Hoje, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer e no Brasil, o câncer ainda é a doença que mais mata crianças e adolescentes — perdendo apenas para os acidentes. Mas, ao contrário de muitos acidentes, o câncer infantojuvenil tem uma aliada poderosa: a detecção precoce.
O problema é que, muitas vezes, ela chega tarde. Os sinais iniciais são silenciosos: uma febre que não passa, manchas pelo corpo, dores ósseas, cansaço fora do comum. Sintomas que se confundem com os de doenças comuns da infância — e que, por isso mesmo, podem ser ignorados até ser tarde demais.
Cerca de 130 novos casos surgem todos os anos no Rio Grande do Norte. Muitos poderiam ser diagnosticados antes, aumentando as chances de cura, que chegam a 80% quando o tratamento começa no tempo certo.
É aí que entra a importância de iniciativas como a Casa Durval Paiva. Referência nacional no acolhimento e apoio a crianças com câncer e doenças hematológicas, a instituição transforma estatísticas em esperança. Enquanto muitos olham de longe, a CDP cuida de perto — oferece apoio psicológico, social, pedagógico e, acima de tudo, humano.
Mas essa não é uma missão exclusiva da Casa. A responsabilidade é coletiva. Pais, professores, médicos, dentistas, cuidadores — todos precisam estar atentos. Cada dia conta. E informação, neste caso, é remédio.
Neste mês do Dia Mundial de Combate ao Câncer, que a solidariedade vá além do símbolo. Que vire atitude. Que desperte em todos nós a urgência de cuidar do que realmente importa: a vida.
Comentários (1)
Uma resposta para “A Casa Durval Paiva e o Dia Mundial de Combate ao Câncer.”
Um tema pertinente e de mais que oportuno debate. Parabéns por resgatar.