Arquivo de Segurança - Blog do Aragão Arquivo de Segurança - Blog do Aragão

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Não podemos aceitar essa megaoperação no RJ. — É pouco. Devemos ter uma em cada cidade do Brasil. Por Aragão.

O crime organizado não escolhe fronteiras. Ele domina territórios no Rio, em São Paulo, no interior e por todo país. Facções controlam eleições, extorquem comerciantes, destroem vidas e desafiam o Estado diariamente.

— A reação começou.

Se uma operação dessa magnitude foi necessária no Rio de Janeiro, por que não replicá-la em todas as cidades afetadas? O Brasil inteiro precisa recuperar sua soberania. A segurança pública não pode ser privilégio de uma cidade — tem que ser direito de todos os brasileiros.

Depois de varrer as facções da nossa sociedade, poderíamos ter a megaoperação da corrupção, a megaoperação dos bancos; a megaoperação nos 3 poderes; a megaoperação nos partidos, na saúde, na educação e nos transportes. Adaptaríamos as megaoperações à cada setor da sociedade.

Seria esse o início de um novo tempo para nosso país? Após mais de 500 anos será que finalmente descobriríamos o Brasil no primeiro mundo? Livre do crime organizado e da politica desorganizada?

— Honraríamos o sangue dos 4 heróis que tombaram em combate na primeira megaoperação, germinando a semente de uma nova pátria.

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Na luta contra as facções, defender o fim da Polícia diz muito sobre de que lado você está. Por Aragão.

Pedir o fim da PM é a sequência natural de quem defendeu a descriminalização do pequeno furto. E foi isso mesmo que aconteceu em Natal: Um ato político, em frente ao Midway, com presença de políticos da esquerda defendendo o fim da PM.

É a lógica do “coitadismo”, das “vitimas da sociedade” distorcida ao máximo. Um contorcionismo ideológico tão absurdo que ignora a realidade: 98% da própria favela é formada por gente de bem, trabalhadora, que quer paz e votou majoritariamente em Cláudio Castro, o governador que mais investiu em segurança pública no estado. — Quem conhece a realidade da favela, é a favor da megaoperação e contra as facções.

Dizer que a megaoperação não resolveu o problema da criminalidade é de uma estupidez atroz — tanta que se confunde com maldade. Desde quando alguém acredita que uma única ação resolveria tudo? Desde quando o Judiciário, ao julgar um crime, resolve a violência por completo? Desde quando construir um hospital resolve a saúde ou entregar casas populares resolve a moradia?

São esforços válidos, tijolos colocados na construção de um objetivo maior. A luta contra o crime não é um evento — é um processo.

Pedir o fim da PM é abrir os portões do inferno para que o satanás possa reinar em paz. Vale tudo pelo poder? Não existem limites para uma ideologia faminta de poder que para isso devora o bomsenso?

O Brasil não precisa de menos polícia. Precisa de menos ideologia que espanca nossos valores, que tortura nossos costumes e mata nossa esperança.

Na luta contra as facções, defender o fim da Polícia diz muito sobre de que lado você está.

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Não podemos aceitar essa megaoperação no RJ. — É pouco. Devemos ter uma em cada cidade do Brasil. Por Aragão.

O crime organizado não escolhe fronteiras. Ele domina territórios no Rio, em São Paulo, no interior e por todo país. Facções controlam eleições, extorquem comerciantes, destroem vidas e desafiam o Estado diariamente.

— A reação começou.

Se uma operação dessa magnitude foi necessária no Rio de Janeiro, por que não replicá-la em todas as cidades afetadas? O Brasil inteiro precisa recuperar sua soberania. A segurança pública não pode ser privilégio de uma cidade — tem que ser direito de todos os brasileiros.

Depois de varrer as facções da nossa sociedade, poderíamos ter a megaoperação da corrupção, a megaoperação dos bancos; a megaoperação nos 3 poderes; a megaoperação nos partidos, na saúde, na educação e nos transportes. Adaptaríamos as megaoperações à cada setor da sociedade.

Seria esse o início de um novo tempo para nosso país? Após mais de 500 anos será que finalmente descobriríamos o Brasil no primeiro mundo? Livre do crime organizado e da politica desorganizada?

— Honraríamos o sangue dos 4 heróis que tombaram em combate na primeira megaoperação, germinando a semente de uma nova pátria.

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O Estado finalmente enfrentando o Poder Paralelo das Facções. Por Aragão.

A maior ameaça à nossa soberania começa dentro de casa. O poder das facções não se limita mais ao tráfico de drogas — ele infiltra-se na política, nas licitações, nas eleições, no judiciário, nos postos de combustíveis e até nas bebidas que consumimos. O poder paralelo não para de crescer e o Brasil precisava reagir.

Por isso, é louvável assistir uma operação dessa magnitude. O Estado, enfim, reagindo com estrutura e coordenação. — Mas já começam as críticas contra a operação.

A mídia, as ONGs e todos aqueles que questionam o número de mortos deveriam, ao menos, propor uma alternativa. Como enfrentar facções que possuem armamento de guerra, impõem toque de recolher e desafiam o Estado diariamente? Uma nação ajoelhada diante do crime precisa decidir se quer se levantar — e, quando finalmente o faz, não pode ser condenada por reagir.

A operação conjunta do BOPE, CORE e Polícia Civil do Rio de Janeiro, realizada nesta terça-feira (28), já é considerada a maior desde 2021. O saldo até as 16h30 é expressivo: 60 criminosos mortos, 2 policiais civis e 2 militares caídos em combate, além de 10 baleados — entre eles um delegado, um policial do BOPE e três civis inocentes. Foram 81 presos, 76 fuzis apreendidos e uma grande quantidade de drogas.

A ofensiva ocorreu nos Complexos da Penha e do Alemão, redutos do Comando Vermelho, e envolveu 2.500 agentes. Em retaliação, traficantes interditaram vias, lançaram granadas por drones e espalharam o terror em bairros vizinhos. Escolas suspenderam as aulas, empresas liberaram funcionários e o transporte público foi parcialmente paralisado.

A operação prova que ações coordenadas de alto impacto são possíveis. O desafio agora é transformar esse êxito pontual em estratégia permanente: repressão inteligente, presença do Estado e políticas de longo prazo que ataquem as causas da violência.

— Ainda não vencemos a guerra. Apenas uma batalha.

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Maria de Fátima Véras 29 out 2025

Na torcida por mais batalhas vencidas.

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Quando jovens e crianças são assassinados em assaltos, entendemos que a violência no RN ultrapassou todos os limites. Por Aragão.

Será que ainda podemos nos indignar?
Será que podemos exigir melhorias urgentes, já que a violência agora atinge até crianças inocentes?
Indefesos, todos nós somos.
E o mínimo que podemos fazer é nos indignar amplamente, sem precisar ouvir que “os índices da criminalidade melhoraram” — Melhorou onde? No papel?

Enquanto morrerem jovens indefesas como Bruna Maria, baleada na estrada de Ceará-Mirim em julho, ou a pequenina Cecília Cândido, de apenas 7 anos, assassinada por bandidos na estrada de São José de Mipibu, não há estatística que conforte.

Você, leitor, não reclamou quando Bruna foi baleada.
Ontem, foi Cecília.
E amanhã, quem será?
Qualquer um de nós.

É por isso que sobrevive nossa sensação de insegurança — porque ela é construída, dia após dia, por notícias como essas.
E, sinceramente, não me lembro de outro tempo em que crianças estivessem sendo baleadas no Rio Grande do Norte.
É um golpe baixo até no mundo do crime.

Que essas vidas não tenham sido em vão.
Que sirvam, ao menos, para marcar o início de uma mudança verdadeira em nosso Estado.

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Nosso sistema prisional deixou os presos ‘roubarem’ na prova? Por Aragão.

Nosso ensino médio das escolas públicas é o pior do Brasil. Isso, dito pelo Inep. Será que agora o RN busca destaque na educação dos presos? Seria bom pois todos merecem educação — mas não liberando cola para que consigam os certificados.

As imagens que circulam sobre a aplicação do Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos) no sistema prisional do RN são perturbadoras. Presos circulando entre carteiras, provas trocando de mão, conversas abertas e até o flagrante de detento pegando material que não era seu.

O Encceja foi criado para ser uma oportunidade real de recomeço pela educação, mas, diante do que se vê, a porta que deveria conduzir ao futuro abre espaço para o passado dos detentos: a contravenção.

— O sistema prisional não era para preparar o detento para o retorno à sociedade?

A Secretaria de Administração Penitenciária do RN (SEAP-RN) precisa explicar. Se havia fiscalização, deve mostrar como foi feita, porque as imagens apontam o contrário. Se não havia, trata-se de negligência grave com repercussão nacional — já que cada aprovação entra nas estatísticas e pode significar repasses federais para o sistema penitenciário. — Peraí, quanto mais aprovados, mais repasses chegariam para o sistema prisional?

— Vamos pensar juntos: se o nosso sistema prisional receber mais verba devido ao fato de fazer vista grossa na aplicação das provas, isso também não seria uma forma de roubo?

Não se trata de acusar indivíduos específicos, mas de cobrar transparência. O que o público espera é simples: divulgação das escalas de fiscais, relatórios de aplicação e imagens integrais das câmeras. Silêncio só alimenta a desconfiança.

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Rosa Elena Tenorio 26 set 2025

Parabéns pra você!!! Nossos pêsames ao país!!

Maria de Fátima 25 set 2025

Eh de se perder a esperança!

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Imoral. As mortes violentas cresceram 37,9% no RN. Olha aí, a violência taí. Por Aragão.

 

O Blog Marcus Aragão teve acesso aos relatórios da Polícia Civil que mostram a situação da violência em nosso estado.

— Em julho de 2025, as mortes violentas cresceram 37,9% no RN, quando comparadas com julho de 2024.

O impacto da violência molda nosso dia a dia. Vivemos assustados, muitas vezes com receio de ir e vir a lugares que antes transitávamos sem medo. Alteramos nosso trajeto, nossos horários, investimos em segurança eletrônica, mas o temor de sermos a próxima vítima não passa.

Toda noite é a mesma coisa: ruas vazias, praças sem vida e calçadas sem as senhoras conversando em frente às casas — paisagem muito comum até poucos anos atrás. Nas áreas mais residenciais, ninguém ousa sair para conversar, as crianças não brincam nas praças; só sai de casa quem precisa. É um entra e sai ligeiro, atento, olhando para os lados. É como se um alerta interno ficasse ligado 24 horas por dia.

O Estado tenta reagir, mas não consegue controlar a escalada da violência, em parte pelo déficit absurdo nas polícias Civil e Militar. Para você ter uma ideia, a Civil conta com apenas 34,83% do seu efetivo. Por que não faz mais concursos? Como vencer a criminalidade? Você entende por que a percepção de insegurança é enorme em nosso estado?

É verdade que as mortes por 100 mil habitantes diminuíram de 68,78 em 2017 para 24,23 em 2024. Foi uma conquista. Mas o crime, de forma geral, tem crescido, e a percepção de insegurança cresce junto. É preciso fazer muito mais.

— Pense e responda: você se sente seguro nas ruas do RN?

Com a economia em frangalhos, a pior nota do país no ensino médio segundo o IDEB, polícias sem efetivo nem estrutura, e um presídio federal em Mossoró, o RN se torna terreno fértil para as facções. Uma guerra silenciosa para quem vê de fora, mas real e mortal para quem vive aqui.

Nossa guerra não aparece em rede nacional. Nossa gente vive assustada e tem tombado, vítima de uma violência atroz, perpetrada por duas grandes facções, Comando Vermelho e Sindicato do Crime, que disputam território, impõem regras e estabelecem o medo como método.

— Tá tudo dominado.

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As Estradas sem Vida do RN. Por Aragão.

A estrada da vida da Bruna Maria era linda. Em seu caminho havia alegria, talento e esperança de chegar lá… de realizar seus sonhos. Seu destino deveria ser a felicidade mas a vida foi cruel e colocou ela num estado onde as estradas matam. Estradas esburacadas, mal sinalizadas, escuras e sem segurança — Onde poderia haver um poste de iluminação, tinha um marginal; onde poderia ter uma blitz, tinha um bando de assaltantes. 

Vivemos em um estado, que não soube oferecer oportunidades para todos, que falhou quando não ofereceu saúde e educação pois sabemos que esse é o melhor programa de segurança que existe. Esse problema é estrutural e não se restringe apenas ao governo atual. Mas, infelizmente, atualmente, a violência é cada dia maior. 

— Olhaí, o crime taí! O Governo taí? Tá resolvendo?

O próximo disparo atingirá quem? Todos somos alvo numa sociedade que não oferece segurança. O governo atual tentou resolver a questão, sim, acredito que sim. — Mas não conseguiu. Infelizmente. A propaganda governamental é bem feita mas não tem respaldo na realidade. Não adianta mostrar índices se a percepção de violência é tão nítida como o sangue da Bruna.

Quem não sente medo quando dirige em nossas estradas, ruas e avenidas? Quem não tem pavor de ir ao aeroporto na madrugada? Quantas relatos não já escutamos de pessoas assaltadas, vítimas de sequestro relâmpago?

— Qual mensagem passamos ao mundo do crime quando os governantes tentam descriminalizar o pequeno roubo? 

Ronaldo Caiado resolveu a criminalidade em Goiás. E por que não conseguimos no RN? Por que tolerância com o intolerável? Por que o congresso não retira o direito ao voto dos criminosos? Precisamos que tenham representantes deles? Será que sem o direito ao voto não acabaria com as políticas complacentes com o crime?

— Como a bandidagem se sente com as audiências de custódia?

O judiciário quase sempre apresenta um viés para o executivo do momento? Se a ideologia dominante é mais tolerante, o judiciário segue? É assim mesmo? 

— Os tristes caminhos do RN.

Bem, a morte é uma estrada sem volta. A bala que atingiu Bruna Maria poderia ter acertado qualquer um de nós. O próximo disparo alvejará quem? Eu? Você? Sua filha?

Comentários (4)

Renato Gomes Netto 09 jul 2025

triste Rio Grande sem Sorte, e sem norte.....

Albanisa 09 jul 2025

É muito triste e lamentável, diariamente, nos depararmos com essas situações. E mais triste ainda é convivermos com as propagandas enganosas que insistem em divulgar um " Estado sem problemas".

Silvia Helena Gomes 08 jul 2025

Muito triste sim Aragão, essa realidade que vivemos no Estado do RN. Sempre viajo a trabalho e a primeira justificativa que coloco pra não comprar passagem na madrugada , exatamente a que você registrou tão bem " SEGURANÇA " . INFELIZMENTE, TRISTE REALIDADE! Mais uma vítima.

Maria de Fátima 08 jul 2025

Triste realidade!

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