Não precisamos temer invasões estrangeiras.
Podem relaxar as fronteiras — nenhuma ameaça externa conseguirá ser tão cruel quanto a realidade já implantada dentro do Brasil.
O Estado bárbaro já está inserido em nossa pátria.
Mais uma ofensiva contra a nação foi deflagrada — e desta vez, contra os mais frágeis: aposentados e pensionistas do INSS.
A Operação Sem Desconto revelou o que muitos já desconfiavam: um exército de associações fantasmas, munidas de má-fé e ambição desmedida”, foram autorizadas a descontar mensalidades diretamente do contracheque de milhões de brasileiros.
Resultado: R$ 6,3 bilhões saqueados entre 2019 e 2024.
Com a conivência, o silêncio — e em alguns casos, a participação — da própria diretoria do INSS.
Se fosse o primeiro escândalo de corrupção, ainda caberia o discurso: “pelo menos estamos resolvendo.” Mas, pelos deuses da verdade, este já é o enésimo caso — e infelizmente, não será o último.
Esse ataque ao erário, essa complacência institucional, tornam o massacre ainda mais cruel.
Porque o mesmo INSS que se mostra flexível com a corrupção, é implacável com os doentes.
Brasileiros que mancam, que choram de dor, que se arrastam para tentar uma perícia, são muitas vezes tratados com desprezo e arrogância.
Seriam ordens superiores? Uma diretriz de “apertar o cerco”? Bater meta de corte? Negar por negar?
Nada disso está comprovado — mas a prática grita mais do que o silêncio do governo.
Possivelmente, você que me lê conhece alguém que teve o benefício negado injustamente.
Eu conheço.
Francisca Nunes de Souza Carvalho, atropelada em 2022, teve vários ossos quebrados. Mal consegue andar.
Recebeu auxílio-doença por um período, mas hoje, mesmo ainda aguardando uma cirurgia, está com o benefício suspenso.
Humilhada. Esquecida. Castigada por um sistema que deveria protegê-la.
Enquanto isso, milhões de reais saíam todo mês das contas de aposentados para entidades que nem existiam de fato — mas que sabiam como assinar um Acordo Técnico.
Isso não é falha.
É perversidade.
— O INSS apertava o cerco contra os doentes — enquanto abria caminho para a corrupção oficializada.
Foto: Polícia Federal
Comentários (5)
5 respostas para “INSS — Quando o governo rouba e tortura o brasileiro. Por Aragão.”
Ainda bem que você consegue expressar de forma muito clara e objetiva mais esse ato absurdo e criminoso, justamente com os mais necessitados.
Como servidora do INSS aposentada, tenho vergonha do que fazem com os mais necessitados. Parabéns pelo seu texto. Perfeito!
Mais uma vez perfeito seu texto !!! Parabéns amigo.
Mais que oportuno, necessário abordar este tema. Parabéns pela objetividade e racional abrangência. Ótimo dia!
Q chegue a providência Divina sobre nós!