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INSS — Quando o governo rouba e tortura o brasileiro. Por Aragão.

Não precisamos temer invasões estrangeiras.
Podem relaxar as fronteiras — nenhuma ameaça externa conseguirá ser tão cruel quanto a realidade já implantada dentro do Brasil.
O Estado bárbaro já está inserido em nossa pátria.

Mais uma ofensiva contra a nação foi deflagrada — e desta vez, contra os mais frágeis: aposentados e pensionistas do INSS.

A Operação Sem Desconto revelou o que muitos já desconfiavam: um exército de associações fantasmas, munidas de má-fé e ambição desmedida”, foram autorizadas a descontar mensalidades diretamente do contracheque de milhões de brasileiros.
Resultado: R$ 6,3 bilhões saqueados entre 2019 e 2024.
Com a conivência, o silêncio — e em alguns casos, a participação — da própria diretoria do INSS.

Se fosse o primeiro escândalo de corrupção, ainda caberia o discurso: “pelo menos estamos resolvendo.” Mas, pelos deuses da verdade, este já é o enésimo caso — e infelizmente, não será o último.

Esse ataque ao erário, essa complacência institucional, tornam o massacre ainda mais cruel.
Porque o mesmo INSS que se mostra flexível com a corrupção, é implacável com os doentes.

Brasileiros que mancam, que choram de dor, que se arrastam para tentar uma perícia, são muitas vezes tratados com desprezo e arrogância.
Seriam ordens superiores? Uma diretriz de “apertar o cerco”? Bater meta de corte? Negar por negar?
Nada disso está comprovado — mas a prática grita mais do que o silêncio do governo.

Possivelmente, você que me lê conhece alguém que teve o benefício negado injustamente.
Eu conheço.

Francisca Nunes de Souza Carvalho, atropelada em 2022, teve vários ossos quebrados. Mal consegue andar.
Recebeu auxílio-doença por um período, mas hoje, mesmo ainda aguardando uma cirurgia, está com o benefício suspenso.
Humilhada. Esquecida. Castigada por um sistema que deveria protegê-la.

Enquanto isso, milhões de reais saíam todo mês das contas de aposentados para entidades que nem existiam de fato — mas que sabiam como assinar um Acordo Técnico.

Isso não é falha.
É perversidade.

— O INSS apertava o cerco contra os doentes — enquanto abria caminho para a corrupção oficializada.

Foto: Polícia Federal

Comentários (5)

5 respostas para “INSS — Quando o governo rouba e tortura o brasileiro. Por Aragão.”

  1. Ainda bem que você consegue expressar de forma muito clara e objetiva mais esse ato absurdo e criminoso, justamente com os mais necessitados.

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ABSURDO! O embargo ao Hospital Infantil continua. Por Aragão.

No Rio Grande do Norte, criança pobre não chora — soluça em silêncio. E a prefeitura de Mossoró assiste de braços cruzados pensando nas próximas eleições.

Enquanto alguns políticos se estapeiam por vaidade, um hospital infantil teve sua construção embargada pela Prefeitura de Mossoró. Motivo? A ausência de um alvará.

Por que a Prefeitura não ofereceu prazo, diálogo, bom senso? Custava dar 30, 40, 50 dias de prazo para se conseguir o documento?
Por que não seguir o exemplo da loja Havan, que foi inaugurada com pendências mas com prazo para resolver?
Ali houve pressão, houve mídia, houve flexibilidade.
Agora, com crianças morrendo por falta de atendimento, ninguém se mexe?

Falta coragem. Falta humanidade.

E sobra cálculo eleitoral.
Styvenson é adversário do prefeito Allyson Bezerra. E Allyson sonha com o governo do Estado. Mas o que o povo precisa saber é:
Se o prefeito é capaz de paralisar um hospital infantil por birra política, o que mais seria capaz de fazer se estivesse no comando de todo o Rio Grande do Norte?

É covarde travar um hospital para crianças.
É cruel disfarçar politicagem de legalismo.
E é escandaloso que tantos se calem diante disso.

Quando um político coloca seu projeto de poder acima da saúde das crianças é um sinal, é um alerta que algo está começando a dar muito errado.

Foto: José Aldenir/Agora RN

 

Comentários (4)

Tadeu 13 maio 2025

Lamentável a postura da prefeitura de Mossoró.

Alex 13 maio 2025

Vergonhoso, e tem gente que elogia esse prefeito, dizendo que o cara é top etc.

Romulo Leite 13 maio 2025

Alerta mais que oportuno! Boa noite!!

Maria de Fátima Véras 13 maio 2025

Já está começando errado!

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Unimed Natal abre Semana da Enfermagem 2025 com programação especial.

Programação celebra o cuidado, promove integração da equipe e destaca competências essenciais da enfermagem e o Jeito de Cuidar Unimed

Entre os dias 12 e 20 de maio, a Unimed Natal realiza a edição 2025 da sua Semana da Enfermagem. A programação marca as comemorações pelo Dia do Enfermeiro (12/5) e pelo Dia do Técnico e Auxiliar de Enfermagem (20/5), reunindo cerca de 900 profissionais dos recursos próprios da cooperativa, incluindo os que atuam no Complexo de Saúde Unimed (CSU).

A abertura do evento aconteceu nesta segunda-feira (12), em dois momentos – manhã e tarde – na sede administrativa II da Unimed Natal, com foco na integração e fortalecimento da cultura organizacional junto à equipe de enfermagem.

O Superintendente de Recursos Próprios da cooperativa, Sebastião Barboza, ressalta o compromisso da Unimed Natal com o desenvolvimento humano e profissional dos seus colaboradores. “A Semana da Enfermagem reforça o quanto cada profissional é fundamental para a excelência dos serviços que prestamos. Reconhecer  que o cuidado com as pessoas começa com quem cuida é essencial”, pontuou. 

A gerente assistencial do CSU, Ruth Lopes, destaca a importância do momento para a equipe. “Esta semana é um convite para celebrarmos o cuidado, refletirmos sobre nossas práticas e reconhecermos o papel essencial da enfermagem na jornada do paciente. É um momento de conexão, de escuta e  partilha”, afirmou.

O diretor médico do CSU, Dr. Hércules Albuquerque, também reforçou a importância da atuação da enfermagem no cuidado integral aos pacientes. “São os profissionais da enfermagem quem estão ao lado do paciente em todos os momentos, com técnica, empatia e humanidade. Valorizar essa equipe é essencial para seguirmos com um cuidado cada vez mais resolutivo e acolhedor.”

A programação inclui momentos de celebração, reflexão e desenvolvimento de competências essenciais, como cooperação, gestão das emoções, encantamento do cliente e busca pela excelência. Entre os destaques estão a missa em ação de graças ao Dia de Nossa Senhora de Fátima, padroeira do CSU, no dia 13, a vivência sobre o “Jeito de Cuidar Unimed”, no dia 19, e o ato ecumênico de encerramento, no dia 20, dedicado aos técnicos e auxiliares de enfermagem.

Foto: Divulgação

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Mais um Dia das Mães sem minha mãe. Por Aragão

Continuo relatando minhas percepções diretamente deste vácuo eterno que é viver sem você, mãe.
Aqui é escuro e frio.
Mas você me ensinou a ser forte.
E corajoso.
A certeza de que está sempre comigo me faz enfrentar quase tudo.
Exceto um Dia das Mães sem você.

Nos shoppings, nos supermercados, nas ruas que você gostava, sigo confundindo mulheres com você.
Pelo corte de cabelo. Pelo andar. Pelo gesto.
Às vezes pela roupa. Às vezes por nada — só vontade de acreditar.

Ano passado, permiti sonhar: achei que tinha te visto… e acreditei.
Nos abraçamos. Conversamos. Tomamos sorvete de casquinha.
Você riu das minhas histórias e eu chorei no seu ombro.
Até que a realidade me puxou de volta.
Valeu o sonho.
E segui minha queda livre.

Este ano, queria notícias suas.
Como não posso saber o que você faz depois da partida, procurei saber como foi sua chegada — sua infância.
Procurei sua irmã, minha tia, e pedi:
“Me conte como ela era.”

E descobri coisas lindas: suas brincadeiras, suas dificuldades, seus medos e alegrias.
Foi como encontrar uma parte sua que eu não conhecia.
Me abasteceu — e hoje carrego comigo mais um pedaço do seu amor.

Hoje, mãe, eu não te vejo.
Mas sinto você em mim.
Nos meus gestos. Nos meus pensamentos.
Nas minhas escolhas.
Na minha coragem.
Somos um só agora.
Te amo.

A você que lê: se ainda pode, aproveite.
Abrace e beije sua mãe com tudo o que puder.
Não economize presença. Nem afeto.

Porque quando ela se for — e um dia vai —
você vai perceber que todo dia era Dia das Mães.
Só não se sabia.

Feliz Dia das Mães.

Foto: 2019

Comentários (4)

Albanisa 11 maio 2025

Meu estimado amigo Aragão! És o filho que toda mãe gostaria de ter. E podes crer que a Sra. LH continua muito feliz pelo tempo que Deus lhe permitiu ao seu lado.

Ricardo 11 maio 2025

Grande Aragão. Tia Lúcia me lembra não só vc… Me lembra o canteiro, o carinho de quem o jardinava com dedicação e esmero! Teve o mesmo sucesso no zelo e educação dos filhos, sou seu amigo há tantos anos que o posso atestar! Ela , como a minha, vivem em nossas melhores memórias, e que elas nunca se apaguem…

Luiz 11 maio 2025

Primeiro dia das maes . Sem a presenca mas so tenho a agradecer . Foram 97 anos de muito amor e sera para sempre . Te amarei sempre.

Maria de Fátima Véras 11 maio 2025

Lindíssimo!!!

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Papa Leão XIV: Nem progressista nem conservador. Mas o que muda? Por Aragão

A fumaça branca subiu. E com ela, um sinal inesperado: pela primeira vez, a Igreja Católica será liderada por um papa nascido nos Estados Unidos. Robert Francis Prevost, agora Leão XIV, é um nome que ninguém apostava — mas que pode dizer muito sobre o futuro da fé católica e seus dilemas contemporâneos.

Ele vem de Chicago. Viveu no Peru. Foi missionário, depois bispo, depois prefeito do Dicastério para os Bispos no Vaticano.
Ou seja: conhece o centro do poder e as periferias do mundo.
Tem a cabeça de um organizador e o coração de um pastor.
E esse equilíbrio não vem do acaso — vem da tradição que o formou.

Leão XIV é agostiniano. E para os filhos de Santo Agostinho, fé e razão não se opõem — se complementam.
Por isso, os agostinianos costumam estar em escolas, universidades, centros de formação.
Valorizam o estudo, o pensamento crítico, a busca honesta pela verdade.
Mas não ficam na teoria: para eles, justiça social é expressão concreta do amor cristão.
É nesse espírito — reflexivo, engajado, pastoral — que o novo papa chega ao trono de Pedro.

— Mas o que muda?

Leão XIV vem da linha dos que não querem uma Igreja de muros — mas de portas abertas.
Não é um revolucionário, mas tampouco um guardião imutável da tradição.
Não agrada os extremos. Mas talvez seja justamente por isso que o momento peça alguém assim.
Leão XIV é, antes de tudo, um construtor de pontes.

Em um mundo que quer extremos — será que ainda há espaço para o equilíbrio?

Leão XIV assume o trono de Pedro em um mundo hiperpolarizado —
não só entre conservadores e progressistas, mas entre realidades paralelas criadas por algoritmos, bolhas e gritos digitais.
É um tempo em que a escuta perdeu espaço para o ataque, a dúvida virou fraqueza e a fé virou bandeira de guerra.

Talvez o verdadeiro desafio de Leão XIV não seja mudar a doutrina, nem reformar a liturgia —
mas lembrar o mundo de que a fé não grita, não polariza, não cancela.
Ela escuta. Ela acolhe. E, às vezes, só resiste.

O Papa do equilíbrio — É exatamente o que o mundo mais precisa agora.

Foto: Divulgação

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Flávio 09 maio 2025

Parabéns , belo texto. Em oração para que Leão XIV consiga tudo isso

Albanisa 09 maio 2025

Sábias são as pessoas que não polarizam. Mas, respeitam as diversas opiniões . A polarização mundial tem nos apresentado tristes situações em todos os segmentos de nossas vidas. Que Deus abençoe grandemente o nosso Papa Leão XIV

Marília 09 maio 2025

👏👏👏👏👏👏

Maria de Fátima Véras 09 maio 2025

AMÉM!ASSIM SEJA!

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Fraude no INSS — E eu com isso? Por Aragão.

Você com isso?

É o seu bolso que sente.
É o cafezinho que subiu mais uma vez.
É a feira ainda mais reduzida.
É o salário que não acompanha.
É a inflação que ninguém mais explica — mas todos sentem.
Quando 90 bilhões são desviados, o dinheiro falta em todo lugar.

É o seu serviço público precário.
A consulta médica que demora seis meses.
O colégio público que não tem professor.
O hospital sem médico, a viatura sem combustível.
O que foi roubado não é só o dinheiro — é a saúde, a segurança, a educação, a dignidade do brasileiro.

É a oportunidade que evapora.
É o concurso que não sai.
É a vaga que foi prometida e nunca foi aberta.
É a empresa que fecha as portas por excesso de impostos — impostos que sustentam a máquina que rouba.

É o seu país que não cresce.
Estradas inacabadas, obras paradas, investimentos que minguam.
O Brasil que regride por dentro enquanto finge avançar por fora.
Porque quem governa, muitas vezes, não governa — administra um cartel.

Mas o que espanta já nem é o roubo. É a rotina da impunidade.

Mensalão.
Petrolão.
Agora, o INSS.
A sequência não tem fim.
A mecânica é sempre a mesma:
Alguém cria o esquema, muita gente se serve dele, e você paga a conta.

Eu, sendo você, com isso tudo… votaria melhor nas próximas eleições.

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Francisco Serejo 09 maio 2025

Boa !!!!👏👏👏👏

Henrique Junqueira 07 maio 2025

Cadê o STF para dar 48 horas para o governo federal se explicar???

Flavio 07 maio 2025

Muito bem colocado, Marcus, mas não adianta só votar melhor , mais vozes como a sua precisamos ter , pois o sistema é podre.

Maria de Fátima Véras 06 maio 2025

Cirúrgico! Exatamente assim!

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WhatsApp? 80% dos abusos sexuais acontecem dentro de casa. Por Aragão.

Enquanto todos os olhos se voltam para o Whatsapp, é preciso dizer o que poucos têm coragem de lembrar: Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, 90% dos abusos sexuais contra crianças e adolescentes são cometidos por pessoas conhecidas da vítima. E 80% acontecem dentro de casa. A comoção com o WhatsApp é legítima, é real. Mas não pode esconder uma verdade incômoda.

O agressor, muitas vezes, é o parente. É o tio. É o amigo dos pais. É o “tio” da família. O irmão mais velho. É alguém que leva no colégio, que abraça no Natal, que está na foto do churrasco. Gente que tem acesso, afeto e silêncio. Lembremos o caso do médico pediatra Fernando Cunha Lima, de 81 anos, acusado de abusar sexualmente de crianças que eram pacientes, inclusive sua sobrinha.

— É preciso dizer que a grande maioria das pessoas são de bem e jamais abusariam de crianças — mas isso não significa que você não deve ficar alerta pois somente sua vigilância pode proteger seus filhos.

Por isso, não basta bloquear conteúdos no celular. Não adianta somente restringir horário de tela, instalar aplicativo de proteção ou desligar o Wi-Fi da madrugada se, ao mesmo tempo, você não enxerga os ambientes que seu filho ou filha circula.

Não é para negligenciar o WhatsApp e as redes sociais. Mas é para lembrar onde está o foco mais urgente — Na infância. Na escuta. Na coragem de ver o que ninguém quer ver.

É hora de agir.

Pais: conversem com seus filhos. Perguntem sem medo. Observem mudanças de comportamento. Verifiquem os grupos de WhatsApp, as mensagens diretas, os seguidores nas redes sociais. Usem ferramentas de controle. Mas, acima de tudo, estejam presentes. Não como vigilantes — mas como porto seguro.

Escolas: ensinem proteção digital. Estimulem denúncias. Criem canais de acolhimento. Façam da educação uma trincheira também contra o abuso.

Sociedade: parem de tratar abuso infantil como tabu. Parem de silenciar vítimas. Parem de culpar a roupa, a criança, o ambiente. O culpado é sempre o agressor.

Denúncias podem ser feitas de forma anônima: Disque Direitos Humanos – Disque 100 ou Polícia 190. 

A verdadeira proteção começa onde termina o nosso silêncio.

Comentários (2)

Romulo Leite 02 maio 2025

Mais que oportuno, necessário abordar este tema! Bom dia!!

Marília 02 maio 2025

👏👏👏👏👏

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Feliz Dia do Trabalho? Por Aragão.

No Brasil de 2025, desejar “feliz Dia do Trabalho” soa quase como provocação. Não por falta de vontade de trabalhar, mas por falta de dignidade no exercício do trabalho. Mais de 39 milhões vivem na informalidade, a CLT virou privilégio, e o chamado “empreendedorismo” virou, muitas vezes, o único jeito de sobreviver — sem direitos, sem garantias, sem segurança.

Ao mesmo tempo, vivemos o paradoxo de sermos um dos campeões mundiais em ações na Justiça do Trabalho. Um sistema que, em vez de garantir segurança jurídica, criou um ambiente de medo para quem emprega.

O excesso de regras, a instabilidade nas interpretações e a cultura do litígio tornaram a contratação formal um risco real — mesmo para quem cumpre a lei.

Essa lógica de risco constante, somada aos altos encargos trabalhistas, se transformou em um dos principais freios à contratação formal no país. O efeito colateral atinge também o trabalhador. Porque onde há medo de contratar, há menos vagas.

Empresários, especialmente os pequenos, se veem encurralados entre a vontade de crescer e o receio de transformar um emprego em uma dor de cabeça jurídica futura.

Como se não bastasse, há uma distorção silenciosa nos índices de desemprego. O Brasil só considera desempregado quem está, de fato, procurando emprego. Ficam de fora os desalentados — aqueles que já desistiram de procurar —, e também os que optaram por não voltar ao mercado de trabalho por estarem recebendo o Bolsa Família.

Não se trata de demonizar o programa — ele cumpre um papel essencial como proteção social. O problema é quando, por falta de critérios bem definidos e fiscalização, ele começa a “aposentar” pessoas em plena capacidade de trabalhar.

Isso não apenas desestimula o esforço e a autonomia, como dificulta encontrar mão de obra até para atividades básicas — num país com milhões de pessoas teoricamente disponíveis.

Quem trabalha é esmagado por impostos, quem emprega é sufocado por insegurança jurídica e encargos, e quem não trabalha, em alguns casos, é mantido por um sistema que pode premiar o ócio.

— Para fazermos o Brasil um país menos hostil para empregado e empregador, ainda temos muito trabalho pela frente.

Foto: freepik

Comentários (6)

Joan 01 maio 2025

Esse governo não quer que nenhuma pessoa empreenda e que fique refem do estado isso sim.

Ricardo 01 maio 2025

A reforma trabalhista , o ônus da sucumbência a quem litiga indevidamente e livre negociação entre empregado e empregador são caminhos para melhorar a situação atual… Mas, ela retira a dependência e isso as vezes “desagrada”!

de Fátima veras 01 maio 2025

Exatamente assim!

Marília 01 maio 2025

👏👏👏👏👏👏

Aflito do rn 01 maio 2025

É muito difícil e arriscado ser empreendedor no Brasil

Paulo Ferrz 01 maio 2025

Perfeito amigo.

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Novo Refis. A prefeitura ajuda você. E você ajuda a cidade. Por Aragão.

A Prefeitura de Natal lançou o maior Refis da história do município, oferecendo descontos de até 100% nos juros e até 90% nas multas para quem deseja regularizar seus débitos. É possível parcelar em até 60 vezes, com valores acessíveis, inclusive para quem já havia perdido parcelamentos anteriores por inadimplência.

É mais do que quitar uma dívida.

É a oportunidade de acertar suas pendências e fazer parte da construção de uma cidade melhor.

Segundo o prefeito Paulinho Freire, os recursos são essenciais para manter e ampliar investimentos em áreas vitais como educação, saúde e infraestrutura. “Natal precisa desses recursos para continuar avançando. Temos muitos projetos em andamento, como a modernização da iluminação pública e a melhoria nas escolas”, destacou.

As condições são variadas e favorecem quem optar pelo pagamento à vista, com os maiores descontos, mas também contemplam parcelamentos em até 60 vezes, respeitando o valor mínimo de R$ 50,00 para pessoas físicas e R$ 200,00 para jurídicas.

Todo o processo pode ser feito online, pelo Directa no site da Prefeitura (www.natal.rn.gov.br), ou presencialmente na Secretaria Municipal de Finanças (Sefin). Há também atendimento via WhatsApp (84) 98786-1990, e agora é possível pagar com cartão de crédito, graças a uma parceria inédita com empresas de pagamento.

Não deixe para depois o que pode ser o seu recomeço agora.

Cada dívida regularizada se transforma em mais investimentos para a saúde, a educação, a segurança e a infraestrutura.

Cada adesão é um gesto de responsabilidade e de compromisso com Natal.

O Novo Refis é bom para você, é bom para nossa cidade

Foto: Demis Roussos

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Você não está sozinho — 81% dos brasileiros perderam poder de compra, segundo a Quaest. Por Aragão.

Os números provavelmente fabricados em planilhas da economia brasileira até que tentam sorrir. Mas o povo não sorri de volta. O Produto Interno Bruto cresceu 3,4% em 2024, a taxa de desemprego caiu para 6,6%, e o governo reajustou o salário mínimo para R$ 1.518 em 2025. No papel, tudo parece estar indo bem.

— Só que não está.

O comércio agoniza. Lojas vazias, clientes inseguros, empresários retraídos. O consumo real estagnou — porque o brasileiro, mesmo empregado ou recebendo bolsa familia, perdeu poder de compra. E não é percepção isolada: segundo pesquisa da Genial/Quaest, 81% dos brasileiros afirmam que sua capacidade de consumo caiu no último ano. Isso se chama Brasil real.

Enquanto isso, a taxa Selic foi elevada novamente e está em 14,25% ao ano. É a pá de cal no crédito. Com juros assim, o empresário pensa duas vezes antes de tirar o dinheiro do banco. E a classe média pensa dez antes de parcelar algo ou financiar qualquer investimento. Resultado? Uma economia travada, com aparência de crescimento, mas alma de recessão.

E como se não bastasse a desaceleração, temos um ambiente institucional contaminado. O país vive um estado permanente de tensão: um ex-presidente prestes a ser condenado, um Congresso que legisla por emenda e um Executivo que parece cada vez mais acuado e desarticulado. — A insegurança jurídica paira sobre o país como nuvem espessa.

Em paralelo, escândalos de corrupção seguem surgindo como se fossem rotina. O mais recente: uma fraude bilionária no INSS, revelada pela operação “Sem Desconto”, que detectou R$ 6,3 bilhões desviados entre 2019 e 2024 em descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas.

O que vemos, então, é um Brasil dividido, paralisado e decepcionado. Um país que cresce nos indicadores otimistas e desacreditados, mas definha na realidade concreta das ruas.

Que Lula e sua equipe tomem consciência de que governar é mais do que repetir que “está tudo melhorando”. O povo saberá quando melhorar.

E quando o povo sente que está sozinho, o preço político não vem nos gráficos — vem nas urnas.

— Parece que o brasileiro só consegue sorrir quando descobre que tem um feriado — e pode beber até esquecer que está no Brasil.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil.

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de Fátima veras 29 abr 2025

Triste constatação, oremos!!!

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Camisa da seleção vermelha? Mais uma bola fora da CBF. Por Aragão.

Não bastasse os escândalos recentes de corrupção na CBF, já entra em campo mais um absurdo: A camisa da seleção vermelha. — Mais um gol contra!

A Seleção Brasileira é mais do que um time de futebol. Ela é a expressão viva de um país inteiro, carregando nas costas a bandeira, o hino e a história de um povo.
Nos últimos dias, surgiram notícias de que a camisa 2 do Brasil para a Copa do Mundo de 2026 seria vermelha — abandonando, pela primeira vez desde 1958, o tradicional azul.

O uniforme, segundo vazamento do site especializado Footy Headlines, seria fabricado pela marca Jordan, da Nike.

O estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em seu capítulo III, artigo 13, inciso III, é claro: os uniformes da Seleção devem obedecer às cores existentes na bandeira da entidade — azul, amarelo, verde e branco —, salvo em casos comemorativos e mediante aprovação da diretoria.
Ou seja: o vermelho — cor ausente tanto na bandeira da CBF quanto na do Brasil — não faz parte da nossa tradição oficial, salvo por exceções muito específicas.

É importante dizer: o problema não é a cor vermelha em si. O vermelho é usado, comercialmente, por empresas como McDonald’s, Santander, Coca-Cola, Bradesco, Claro — e até por este blog — sem qualquer conotação ideológica. Até porque seria um absurdo todas as empresas serem apenas amarelo, azul e verde.

A cor, isoladamente, não pertence a uma ideologia. Mas quando falamos da Seleção Brasileira, a situação muda de figura. Ela é a pátria de chuteiras.
Aqui, a camisa não é apenas uma peça de marketing. Ela é um símbolo nacional. Representa o país em campo, sob o olhar do mundo inteiro.

A Seleção não é uma empresa privada. Não pertence à Nike, à Jordan, nem a qualquer gestão temporária da CBF. — Ela pertence ao povo brasileiro.
Permitir que o uniforme oficial adote cores alheias às nossas tradições nacionais, abre espaço para distorções, ressentimentos e divisões.

E a última coisa que o Brasil precisa é transformar até mesmo o futebol em mais um campo de batalha ideológica.

Comentários (7)

Albanisa 29 abr 2025

Eita! Que ideia estapafúrdia é essa? A primeira preocupação era formar uma verdadeira seleção brasileira que faz tempo que não a temos. Aí vem com um absurdo desse nos agredindo com uma mudança sem futuro como essa.

Leila Juliana de Araújo 28 abr 2025

Meu Deus, onde estão com a cabeça, prá inventar tal cor? Onde está nosso patriotismo?

de Fátima veras 28 abr 2025

Sem palavras! Indignada!!!

Claudia 28 abr 2025

Excelente artigo. Quem já viu essa camisa vermelha ? Ridículo

AGOSTINHO 28 abr 2025

Aragão, nosso país perdeu sua identidade há tempos… nao os times , digo todos, ou melhor, as modalidades esportivas ja nao mais empolga a maioria dos brasileiros, decepcionados pelos acontecimentos dos últimos tempos, por pessoas que, infelizmente, tentam mudar toda um vida nacional de padrões e valores. Esse Brasil está sem representatividade, para a maioria do seu povo. Triste demais isso tudo. País da palhaçada.

Alex 28 abr 2025

Infelizmente querem o caos!

Camila 28 abr 2025

CHOCADA E DECEPCIONADA! Sério, acabou aquela paixão de assistir os jogos da copa, de parar o país inteiro pra vibrar, torcer… muitos são os interesses atuais, tudo, menos a paixão pelo esporte, pelo futebol e respeito a nossa pátria. Triste viu! Excelente texto Marcus 👏🏻👏🏻

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