Eis que, no meio da lama, do pântano populista em que anos de maldição peronista atolaram a Argentina em dívidas, assistencialismo barato e retrocessos, vemos, pouco a pouco, Javier Milei levantar o país. Ainda falta muito, demais mesmo. Mas, pelo menos, a mudança já começou.
— ¡Soy un león, no una oveja!
Em seu primeiro ano como presidente, Milei conseguiu reduzir a inflação mensal de 25% para 2,7%, estabilizar o dólar e recuperar a credibilidade do mercado argentino. Ao mesmo tempo, implementou o que chamou de “o maior ajuste fiscal da história da humanidade”, cortando 35% dos gastos públicos. Além disso, valorizou em mais de 40% o peso argentino. Nem tudo, porém, é um mar de rosas na Casa Rosada — a recessão cresceu como efeito colateral do remédio amargo, e há um custo social a pagar. E quem disse que seria fácil?
— ¡Es la Argentina, carajo!
Milei reduziu a quantidade de ministérios na Argentina de 21 para 8. Enquanto isso, o Brasil ostenta atualmente 37, o maior número da história recente. Essa estrutura gigantesca serve mesmo para atender demandas específicas ou é apenas moeda de troca para o Centrão?
Milei extinguiu o Fundo Eleitoral na Argentina. Enquanto isso, no Brasil, Lula sancionou a bagatela de 4,9 bilhões de reais para campanhas eleitorais. Entendeu?
— Quem será nosso Milei?
A coragem de Milei em enfrentar a máquina estatal inchada é um exemplo claro de que mudanças estruturais profundas são possíveis. Mas elas exigem um líder com visão, determinação e disposição para desagradar setores privilegiados.
O Brasil, agora mais do que nunca, precisa de um líder capaz de cortar privilégios, enfrentar corporações que travam o progresso e devolver ao cidadão a liberdade econômica e o protagonismo que o Estado não possibilita. Um líder que, como Milei, tenha o equilíbrio necessário para conjugar austeridade com crescimento sustentável.
Quem terá a coragem de carregar essa bandeira?
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