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Governadora veta projeto que prevê punição a quem invadir propriedades públicas e privadas

A governadora Fátima Bezerra (PT) vetou “integralmente” o Projeto de Lei n° 53/24, que “estabelece multas e sanções administrativas a luem praticar invasões, ocupações, atos de esbulho e turbação contra propriedades privadas e detenções precárias de propriedades públicas”
A matéria é de autoria do deputado estadual Gustavo Carvalho (PL) e havia sido aprovada pela Assembleia Legislativa em sessão realizada em 18 de dezembro do ano passado. Vale lembrar que em 2024 aconteceram algumas invasões a propriedades no estado.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Arquivo TN

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Centrão domina eleição do congresso e cobra fatura alta de Lula

Líderes do centrão celebraram a folgada vitória para o comando do Congresso Nacional como um trunfo para a ampliação de poder sobre o governo e para o aumento de influência sobre a verba pública, num momento de queda de popularidade do presidente Lula (PT). Já na noite de sábado (1°), após a eleição de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e de Hugo Motta (Republicanos-PB) para as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, aliados da dupla discutiam cenários de um possível redesenho do governo e de retomada do controle sobre as emendas parlamentares.

Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Pedro Caldeira

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ARTIGO: O relógio do Juízo final se movimentou. Entenda. Por Aragão

O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947 por cientistas preocupados com o risco de uma guerra nuclear. Inicialmente, ele servia como um alerta sobre a iminente destruição da humanidade. Hoje, esse relógio simbólico reflete ameaças existenciais que vão além do armamento nuclear: conflitos globais, avanço da inteligência artificial e o colapso da verdade na era digital. Quanto mais próximo da meia-noite, maior o risco de uma catástrofe global. O Relógio do Juízo Final está localizado na sede do Boletim dos Cientistas Atômicos (Bulletin of the Atomic Scientists), na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

— É o fim das eras?

Estamos mais próximos do juízo final do que nunca. As guerras que se multiplicam pelo mundo não são mais apenas conflitos localizados; são fagulhas que podem incendiar a civilização. A Ucrânia, o Oriente Médio e as tensões entre China e Taiwan são apenas alguns dos barris de pólvora que ameaçam explodir. Mas, paradoxalmente, a maior guerra que travamos é invisível: a batalha pela consciência humana, travada nos algoritmos das redes sociais.

Os algoritmos não foram projetados para promover a verdade, mas para engajamento. Fake news, polarização e câmaras de eco transformaram sociedades inteiras em tribos em pé de guerra, onde o outro não é apenas um adversário, mas um inimigo a ser destruído. A internet, que prometia democratizar a informação, tornou-se uma ferramenta de manipulação em massa, conduzindo-nos a um caminho perigoso.

Se o Relógio do Juízo Final está próximo da meia-noite, é porque fomos nós que o adiantamos. Vivemos uma era de desconfiança mútua, onde as nações estão mais preocupadas em se proteger do que em dialogar. O que nos separa da catástrofe não é um abismo, mas uma linha tênue, constantemente testada por lideranças imprudentes.

No entanto, a humanidade sempre encontrou formas de recuar do precipício. O Relógio do Juízo Final não precisa chegar à meia-noite. O primeiro passo para afastá-lo é reconhecer o perigo que nos ronda. A paz não é um acaso; é uma escolha. E talvez ainda haja tempo para tomarmos a decisão certa.

— Oremos.

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Dólar emenda 10ª queda seguida e fecha o dia a R$ 5,83

A moeda encerrou janeiro com desvalorização de 5,56%, após ter subido 2,98% em dezembro e 27,34% em 2024
O dólar encerrou esta sexta-feira (31) em sua décima sessão consecutiva de queda, cotado a R$ 5,8366. A moeda encerrou janeiro com desvalorização de 5,56%, após ter subido 2,98% em dezembro e 27,34% em 2024. Foi a maior queda mensal da moeda americana desde junho de 2023 (-5,59%). O dia foi marcado pela disputa entre investidores para a definição da taxa Ptax de fim de mês e pela expectativa em relação à possível implementação de tarifas pelos Estados Unidos sobre produtos do México, Canadá e China.

A moeda abriu o pregão em alta, com máxima a R$ 5,8732, mas perdeu força pela manhã e chegou a atingir 5,80 reais, tocando mínima a R$ 5,8121, em meio à disputa técnica entre “comprados” e “vendidos” pela formação da última taxa Ptax do mês. Depois de rodar entre R$ 5,83 e R$ 5,85 à tarde, o dólar fechou em queda de 0,28%.

O índice DXY, espécie de termômetro do comportamento da moeda americana em relação a uma cesta de seis divisas fortes, subiu mais de 0,50%, acima dos 108,300 pontos, com aceleração dos ganhos à tarde, após a Casa Branca confirmar tarifas de importação de 25% para México e Canadá, além de 10% para a China, a partir de amanhã. Apesar do aumento da aversão ao risco, o peso mexicano teve leve apreciação, enquanto o dólar canadense apresentou um pequeno recuo.

Entre indicadores, o Departamento do Comércio dos EUA informou que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) – medida de inflação preferida pelo Federal Reserve – subiu 0,3% em dezembro e 2,06% em 2024, em linha com as estimativas dos analistas. Os núcleos do PCE – que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia – também vieram em linha com as expectativas.

Na última quarta-feira (29), o Fed optou por uma pausa no processo de redução de juros, ao manter a taxa básica inalterada, na faixa entre 4,25% e 4,50. Mas o presidente do BC americano, Jerome Powell, deixou a porta aberta para a retomada dos cortes. O mercado brasileiro também reagiu hoje aos novos dados do mercado de trabalho divulgados pelo IBGE. A taxa média de desocupação em 2024 foi menor da série histórica, atingindo 6,6%, e encerrou o ano em 6,2%.

Bolsa

Já o Ibovespa, índice da B3, oscilou dos 126.057,34 aos 127.531,99 pontos, e encerrou em baixa de 0,61%, aos 126.134,94, com giro a R$ 21,6 bilhões nesta última sessão do mês. Em janeiro, acumulou ganho de 4,86%, comparado a perda de 4,79% no mesmo mês do ano passado. Na semana, em alta de 3,01%, teve seu melhor intervalo desde o período entre 5 e 9 de agosto (+3,78%).

a última sessão do mês foi turvada, do meio para o fim da tarde, por sinais de que a Casa Branca parece estar disposta a iniciar uma guerra comercial, o que afetou também o desempenho do petróleo, enfraquecendo-o em direção ao fechamento em Londres e Nova York. O sinal negativo obscureceu o efeito proporcionado por Petrobras desde o começo da tarde, após a estatal ter anunciado reajuste de R$ 0,22 por litro para o diesel nas refinarias a partir de amanhã, elevado a R$ 3,72. O combustível estava sem reajuste havia 401 dias, com uma defasagem de 17% em relação aos preços praticados no mercado internacional, reporta a jornalista Denise Luna, do Broadcast.

Com a deterioração da percepção de risco sobre emergentes como o Brasil, o desempenho de Petrobras deixou de ser o suficiente para defender o Ibovespa. No fechamento, Vale ON mostrava queda de 1,56% e as perdas no setor metálico chegavam a 4,09% (Gerdau Met). Os bancos, que operavam em bloco no positivo mais cedo, também em parte oscilaram para baixo, com destaque para Itaú (PN -0,65%, na mínima do dia no fechamento) e Bradesco PN (-0,41%). Na ponta perdedora do Ibovespa, Vibra (-5,07%), RD Saúde (-4,35%) e Gerdau Metalúrgica (-4,09%). No lado oposto, Totvs (+4,45%), BTG (+1,62%) e Cogna (+1,44%).

Fonte Jovem Pan

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Trump ordena remoção de sites que discutem crise climática.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), ordenou na 5ª feira (30.jan.2025) que o Departamento de Agricultura remova sites governamentais que discutem a crise climática.

Segundo informações do jornal digital Politico, um e-mail foi enviado aos funcionários da agência exigindo a derrubada ou o arquivamento das páginas. Também ordenou a documentação de todos os conteúdos relacionados ao tema para uma possível revisão.

Ainda não está claro o que a agência fará com os sites ou com as políticas e estudos publicados.

Até a publicação desta reportagem, alguns links como o do Climate Hubs da USDA, que são centros regionais que auxiliam agricultores a adaptar suas práticas às mudanças climáticas, e do Forest Service (Serviço Florestal) estavam ativos.

A medida pode reduzir a transparência, prejudicar programas de adaptação agrícola e limitar pesquisas essenciais, dificultando a formulação de políticas públicas e a resposta a desastres naturais. Também pode enfraquecer a posição dos EUA em negociações globais sobre o clima.

Ela está alinhada com a abordagem de Trump durante sua campanha presidencial. O republicano frequentemente minimizou ou rejeitou as evidências e ações relacionadas às mudanças climáticas.

Em 21 de janeiro, 1 dia depois de tomar posse, voltou a retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, tratado internacional para reduzir a emissão de gases poluentes e minimizar os impactos das mudanças climáticas.

Trump também revogou imediatamente o Plano Internacional de Financiamento Climático dos EUA e qualquer compromisso financeiro assumido pelo país na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Clima.

Fonte: Poder 360

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Feras na areia: a convivência entre cães e banhistas nas praias de Natal.

Quem esquece a cena de crianças aterrorizadas sendo atacadas por pitbulls, com seus braços e pernas esmagados por inúmeras mordidas, justamente no parquinho onde deveriam brincar tranquilamente? Entre essas crianças poderia estar o seu filho. E quem nunca viu uma fera caminhando tranquilamente em nossas praias, sem qualquer proteção? Entenda a situação e participe desse debate.

O Brasil registrou, em 2023, o maior número de mortes por ataques de cães desde 1996: 51 pessoas faleceram, conforme dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Este número representa um aumento de 27% em relação a 2022, quando foram contabilizadas 40 mortes. Especialistas apontam que a humanização excessiva dos animais e a falta de socialização com outros cães contribuem para esse crescimento.

Casos recentes ilustram a gravidade da situação:

•São Paulo (novembro de 2024): Duas crianças, de 11 e 12 anos, foram atacadas por dois pitbulls em um parquinho na Vila Guilherme, sofrendo ferimentos graves que exigiram atendimento médico de emergência.

•Ponta Grossa, Paraná (novembro de 2024): Um pedestre foi atacado por um pitbull solto, incidente registrado por câmeras de segurança e amplamente divulgado.

•Londrina, Paraná (novembro de 2024): Um ciclista ficou ferido após ser atacado por cães em via pública, com imagens do ataque circulando nas redes sociais.

Com a chegada do verão, período de maior movimento nas praias de Natal, é crucial adotar medidas para garantir a segurança de todos. Praias como Ponta Negra, Areia Preta e Praia dos Artistas, que atraem moradores e turistas, tornam-se ainda mais lotadas, aumentando o risco de incidentes envolvendo cães de grande porte sem controle adequado.

A mais completa falta de controle

Cães são companheiros leais e afetuosos, mas mesmo os mais dóceis podem reagir de forma imprevisível diante de estímulos como movimentos bruscos, outros animais ou barulhos intensos. Em uma praia lotada, o ambiente propicia incidentes, desde mordidas acidentais até ataques graves. Quando o tutor não tem força ou habilidade para conter o animal, o risco aumenta exponencialmente. Quem nunca viu uma garotinha segurando um pitbull pela coleira com a ponta dos dedos?

Será que medidas não precisam ser impostas para proteger a sociedade?

Responsabilidade legal dos tutores

Conforme a Polícia Civil, os tutores são responsáveis por danos ou lesões causados por seus animais, tanto nas esferas cível quanto criminal. É uma contravenção penal deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente ou não guardar com a devida cautela animal perigoso. A pena pode ser de prisão de até dois anos, multa e apreensão do animal.

Merecemos um verão com mar, sol, paz e tranquilidade

Com a alta temporada se aproximando, é fundamental adotar medidas concretas para proteger a sociedade e permitir uma convivência harmoniosa:

•Campanhas preventivas: Informar tutores sobre as normas e a importância de equipamentos como coleiras curtas e focinheiras.

•Reforço na fiscalização: A presença de agentes fiscalizadores nas praias pode inibir comportamentos inadequados.

•Espaços pet-friendly: Criar áreas exclusivas para cães nas praias pode reduzir riscos e oferecer um ambiente controlado para os animais.

•Multas exemplares: Penalizar quem não respeitar as regras reforça a importância da responsabilidade.

Uma questão de responsabilidade

Cães refletem a criação que recebem. Tutores responsáveis treinam, socializam e respeitam os limites impostos por normas de segurança. Contudo, a convivência harmoniosa também depende de fiscalização eficaz e de uma sociedade que valorize o respeito ao próximo.

As praias de Natal, frequentadas por moradores e turistas, são patrimônio público, e a segurança deve ser prioridade. Permitir que cães – por mais dóceis que pareçam – circulem sem controle é ignorar os riscos. Cabe aos tutores, autoridades e à comunidade buscar soluções que garantam a segurança de todos, sem abrir mão da alegria que os cães podem trazer aos nossos dias.

Com o verão batendo à porta, estamos preparados para dividir nossas areias com eles de forma segura?

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Nikolas, faz um vídeo aê!

Aliás, faz vários. Começa fazendo um vídeo mostrando que o Brasil gasta 50 bilhões de reais com emendas parlamentares — enquanto falta verba para segurança, transporte, saúde e educação. 

Falando em educação, muda o cenário, vai para frente de um colégio da rede pública e faz outro vídeo sobre os 12 milhões de analfabetos segundo o senso de 2022. 

Depois, veste a camisa da saúde e faz outro vídeo, pra fechar a primeira temporada, sobre o SUS. O caos dos hospitais e a falta de médicos, remédios e assistência digna aos que mais precisam. Não é por acaso que somos o 4° pior pais em saúde mental no planeta. 

Faz ainda um longa metragem sobre nossa economia. Onde os juros são coisa de cinema e a inflação estreia mais uma temporada por aqui. 

Respira um pouco para descansar, tomar um arzinho e continuar, poderia fazer um Vídeo sobre as queimadas da Amazônia. “Amazônia em chamas” é um bom título? Você poderia convidar o Leonardo DiCaprio e a Greta Thunberg para uma participação especial.

— Luzes, câmeras, corrupção!!!

Esse tema é tão imenso que lançaríamos uma série com infinitas temporadas. Do descobrimento aos dias atuais. Um episódio explicando como a metástase desse câncer vem devorando nosso pais e comprometendo o funcionamento de todos os órgãos. Uma série que arremataria todos os outros vídeos. Por que nosso Brasil é coisa de cinema e fica sempre na lanterninha?

Aproveitando a proximidade do Oscar, poderíamos fazer um especial com a Fernanda Montenegro lá em Caracas, Venezuela. “Ainda estamos aqui… esperando nosso país combater a ditadura na Venezuela”. 

— Nikflix? Que tal?

Quem sabe você inspira que os brasileiros façam vídeos mostrando o que deve ser mudado em nossa cidade, nosso estado e pais. Compartilhemos mudanças.

Você pode não Ganhar o Globo de ouro mas vai fazer o Globo inteiro olhar pra gente. 

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Enem. E só tem medicina?

O Brasil vive um paradoxo. Enquanto o mercado de trabalho em diversas áreas sofre com a falta de profissionais qualificados, os melhores talentos acadêmicos continuam a se concentrar em um único campo: a medicina. Não se trata apenas de vocação, mas de uma escolha racional baseada em um cenário econômico desolador. Em um país marcado pela estagnação econômica, altos índices de desemprego e a precarização de diversas profissões, a medicina surge como uma das poucas áreas que ainda oferece segurança financeira e prestígio social. Mas que tipo de sociedade estamos construindo ao canalizar quase todos os esforços para uma única profissão?

A engenharia é um exemplo claro de como o Brasil tem desperdiçado talentos. Dados recentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que o Brasil tem um déficit de 75 mil engenheiros. Se investíssemos mais na indústria, entre tantas outras áreas, absorveríamos mais talentos. Afinal, uma indústria forte demanda mão de obra especializada, desde técnicos até engenheiros, cientistas e gestores.

— Brasil: Um país doente

O impacto dessa concentração de talentos na medicina vai além do mercado de trabalho. Ele afeta diretamente o desenvolvimento social e econômico do país. Quem vai desenvolver novas tecnologias? Quem vai educar as próximas gerações? Quem vai projetar as infraestruturas que sustentam uma nação?

Enquanto os melhores cérebros são direcionados para a medicina, a sociedade sofre com a ausência de talentos em áreas fundamentais. Isso cria um círculo vicioso: o Brasil continua dependente da importação de tecnologia e de soluções externas, enquanto suas próprias capacidades internas permanecem subutilizadas.

É evidente que o Brasil precisa de mais médicos, mas também é urgente que o país invista em engenheiros, professores, cientistas e tantos outros profissionais que sustentam o progresso de uma sociedade. A concentração de talentos em uma única área é o reflexo de um governo que não oferece alternativas e de uma economia que não inspira confiança.

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Milei para presidente do Brasil.

Eis que, no meio da lama, do pântano populista em que anos de maldição peronista atolaram a Argentina em dívidas, assistencialismo barato e retrocessos, vemos, pouco a pouco, Javier Milei levantar o país. Ainda falta muito, demais mesmo. Mas, pelo menos, a mudança já começou.

— ¡Soy un león, no una oveja!

Em seu primeiro ano como presidente, Milei conseguiu reduzir a inflação mensal de 25% para 2,7%, estabilizar o dólar e recuperar a credibilidade do mercado argentino. Ao mesmo tempo, implementou o que chamou de “o maior ajuste fiscal da história da humanidade”, cortando 35% dos gastos públicos. Além disso, valorizou em mais de 40% o peso argentino. Nem tudo, porém, é um mar de rosas na Casa Rosada — a recessão cresceu como efeito colateral do remédio amargo, e há um custo social a pagar. E quem disse que seria fácil?

— ¡Es la Argentina, carajo!

Milei reduziu a quantidade de ministérios na Argentina de 21 para 8. Enquanto isso, o Brasil ostenta atualmente 37, o maior número da história recente. Essa estrutura gigantesca serve mesmo para atender demandas específicas ou é apenas moeda de troca para o Centrão?

Milei extinguiu o Fundo Eleitoral na Argentina. Enquanto isso, no Brasil, Lula sancionou a bagatela de 4,9 bilhões de reais para campanhas eleitorais. Entendeu?

— Quem será nosso Milei?

A coragem de Milei em enfrentar a máquina estatal inchada é um exemplo claro de que mudanças estruturais profundas são possíveis. Mas elas exigem um líder com visão, determinação e disposição para desagradar setores privilegiados.

O Brasil, agora mais do que nunca, precisa de um líder capaz de cortar privilégios, enfrentar corporações que travam o progresso e devolver ao cidadão a liberdade econômica e o protagonismo que o Estado não possibilita. Um líder que, como Milei, tenha o equilíbrio necessário para conjugar austeridade com crescimento sustentável.

Quem terá a coragem de carregar essa bandeira?

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ARTIGO: CPI da Violência no RN, por Marcus Aragão

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 08/10/21.

Existem as cidades violentas; as extremamente perigosas; as zonas de guerra; e Natal. Poliana lendo este texto deve achar exagero. Vamos ao tiroteio dos fatos.

Entre as 38 mil cidades do mundo, Natal é a 4ª cidade mais perigosa do planeta Terra e a mais violenta do Brasil, segundo o Word Population Review 2020.

— Se ficou duvidando, digite no google: World’s most dangerous cities.

O pior é que os quatro primeiros colocados estão próximos, enquanto que o quinto está mais distante. Isso quer dizer que podemos subir nesse ranking em breve.

  • 1o) Los Cabos, México (111,3 mortes por 100mil habitantes)
  • 2o) Caracas, Venezuela (111,2)
  • 3o) Acapulco, México (107)
  • 4o) Natal, Brazil (102,7)
  • 5o) Tijuana, México (84)

Para você ter uma ideia, a taxa de homicídios em Nova York é de 3,4 para cada 100 mil habitantes. Pronto. Agora você não precisa mais viajar para locais como o Rio de Janeiro e ficar com medinho de ser assaltado. Não precisa esconder relógio, celular e olhar para os lados. Pare com isso! Você é selva! É mais fácil terem medo de você, quando souberem que é de Natal.

— Deveríamos ter a CPI da violência?

Duvido muito. Apesar desses números, acredite, nosso efetivo da Policia Civil ainda está com déficit de quase 76% e a responsabilidade dessa falta de policiais é do Governo. Hoje, na Policia Civil, existem 980 agentes, 178 escrivães e 150 delegados. Totalizando 1.308 policiais para garantir a segurança de todo RN. Você talvez não saiba, mas deveríamos ter 5.150. O concurso que está em andamento oferece 350 vagas que não servirão nem para repor as aposentadorias.

E na PM? Hoje, dos 13.466 cargos da Polícia Militar somente 8.000 estão preenchidos, mostrando um déficit de 40%. Meu perplexo leitor, está entendendo porque não tem como reduzir os crimes se nem o básico nós temos? Claro que somente o acréscimo do efetivo não resolve. O problema é muito enraizado, amplo e complexo. É preciso investimentos em Educação, Políticas Públicas e muito mais. No entanto, sem polícia é impossível. Não vou falar do aparelhamento das polícias. Vou deixar com sua imaginação.

— É a economia, estúpido!

A frase cunhada por James Carville, estrategista político de Bill Clinton, durante a campanha de 1992 contra George H. W. Bush, deveria ser repetida para nossos políticos. Seja em NY, Rio de Janeiro ou Natal, a violência sempre é consequência da economia. Não é fácil morar em Natal, RN, Brasil. Não é só nossas vidas e pertences que perdemos com a criminalidade. A inflação tem roubado nosso poder de compra; a corrupção nos rouba a esperança; e as fake news nos roubam a verdade.

— É a eleição, idiota!

A situação deve piorar.

Uma educação que não ensina e está disponível para bem poucos devido a pandemia, trará resultados ainda mais desesperadores para a economia e, por conseguinte, aumentará a criminalidade.

Infelizmente, é mais fácil manipular as pessoas sem instrução. Outra coisa, Natal é cercada de favelas por todos os lados. Uma rota de fuga sempre próxima para bandidos. Desapropriar e remanejar parque local melhor? Nem pensar! No outro dia, apareceriam políticos caça-votos defendendo que a favela fique onde está. O politicamente correto também nos rouba soluções.

Não deve estar longe o dia em que as agências de turismo oferecerão opções de safari urbano, no qual os turistas testemunhariam nossa violência batendo selfies — protegidos dentro de carros blindados.

A situação não está assim por sua causa, assustado leitor. Mas depende de você ela continuar assim. Não é só nas urnas que você deve fazer sua parte, mas também nas redes sociais. Você já postou foto do seu chopp, do seu cachorro, do treino pago na academia, da sua roupa nova no elevador e do prato de macarrão. Agora chegou a hora de você pedir a CPI da Violência no RN. Temos que saber o porquê, entre 38 mil cidades no mundo, somos a 4a mais violenta. Por que o déficit enorme nas policias? Por que as audiência de custodia liberam tantos marginais? São tantos os porquês.

Por que você não faz alguma coisa?

Marcus Aragão
@aragao01

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