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Eleições Unimed — O que mais falta acontecer? Por Aragão.

Nada. Não falta mais nada acontecer nessa eleição, e a liderança consolidada de Márcio Rêgo segue inabalável. Todos os ataques e narrativas possíveis foram superados. Todas as “balas de prata” foram disparadas, e nada debilitou a Chapa 2, pois conta com um sistema imunológico excepcionalmente forte.

Há quase 80 dias sob ataques constantes, a resposta imunológica do grupo não poderia ser melhor. Em vez de enfraquecer, a candidatura segue se fortalecendo, com cada novo embate servindo apenas para unir ainda mais seus integrantes à sua base eleitoral — reforçando a convicção de que a mudança é essencial para a saúde da democracia da Unimed.

A exposição aos primeiros agentes estressores no início da campanha foi funcionando como uma espécie de vacina. E, quando falamos de agentes estressores, eles não faltaram. A lista é extensa:

• Uma mídia que mais se parece com propaganda disfarçada da Chapa 1.

• A tentativa de calar vozes na assembleia dos cooperados.

• Ataques contra a auditoria, que apenas buscava garantir transparência.

• Aumento na remuneração de alguns cooperados de última hora.

• O impedimento de cooperados votarem, algo que deveria ser impensável em uma eleição democrática. (Situação revertida ontem pela Justiça).

• Lançaram o hospital dizendo que Márcio Rêgo era contra a construção — era só o que faltava!

Diante desse cenário, a Chapa 2 convalesceu? Nem um pouco. Se há algo que essa candidatura provou, foi sua resiliência.

— A Chapa 1 diz o contrário?

Pensemos juntos. Se a atual gestão realmente acreditasse nos seus exames, isto é, nas suas pesquisas, se estivesse tão confiante na vantagem da Chapa 1, por que precisaria lançar mão de medidas tão desesperadas, como impedir que cooperados votassem? Pensem nisso… pensem mais um pouco…

— Quem está na frente e acredita na democracia não adoece de raiva, não perde a razão por causa de uma eleição.

A lógica é simples: quem tem certeza da vitória não precisa distorcer as regras do jogo. Quem está seguro do próprio caminho não teme o julgamento das urnas.

— Dia 31 tem vacinação contra autocracia.

— Quando receber um prognóstico sobre essa eleição, peça uma segunda opinião — a sua.

Foto meramente ilustrativa: Shutterstock

Comentários (6)

Maria do Carmo 19 mar 2025

👏👏👏👏👏👏

de Fátima veras 19 mar 2025

👏👏👏👏👏👏

Juliana Souza 19 mar 2025

Texto impecável. Uma empresa do tamanho da Unimed não pode ficar na mão de um único grupo.

Dr bufa 19 mar 2025

Tanta coisa precisa de auditoria com a chapa 1 no comando . Ouvi falar uma conversa de um integrante do alto escalão da chapa 1 que tem prédio alugado a Unimed . Tem esposas empregadas na Unimed . Criaram vagas extras no hospital pra abarcar cooperados . Taaaaaanta coisa …. Tomara que a chapa 2 vença .

Fernanda 18 mar 2025

Excelente

Bianca 18 mar 2025

👏👏👏👏👏👏👏

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Eleições Unimed: A Metástase. Por Aragão

Quanto mais examinamos a questão da eleição na Unimed, mais preocupados devemos ficar, pois a situação da democracia na cooperativa é grave. Os primeiros sintomas de autoritarismo foram percebidos quando o atual presidente achou por bem fazer parte do Conselho de Ética — quem está apto a julgar os próprios atos? Em alguma questão, poderia ser juiz e réu ao mesmo tempo?

Posteriormente, observamos uma recidiva desse comportamento autocrático quando, na Assembleia Geral dos Associados, a palavra não foi aberta aos cooperados. O cenário se agravou com a sua participação na chapa do continuísmo — é a perpetuação no poder? É uma autocracia? Outro marcador preocupante de autoritarismo foi o uso da mídia para prestação de contas, transformando-se, quase, em uma peça publicitária para a Chapa 1.

Um sintoma inquietante foi o incômodo explícito com a auditoria solicitada pelo coordenador do conselho fiscal, Márcio Rêgo. O que teria motivado essa auditoria? Talvez o orçamento, que começou em R$ 115,6 milhões em 2019, subiu para R$ 215 milhões em 2021 e atingiu R$ 395,7 milhões em 2023. Agora, a projeção de gastos já ultrapassa R$ 417,2 milhões.

— Um investimento de quase meio bilhão de reais não deveria ser auditado?

— O diagnóstico é claro: a democracia na Unimed sofre com metástases múltiplas.

Se a situação já era grave, agora se tornou invasiva e de alto grau. O atual presidente está fazendo uma interpretação questionável do estatuto, de forma conveniente para sua permanência no poder. Seu objetivo seria impedir que uma parcela expressiva dos cooperados vote?

Leiam atentamente o trecho do estatuto e entendam a gravidade da questão:

Artigo 44, inciso II, do Estatuto Social:

“Fica impedido de votar e de ser votado, nas Assembleias Gerais, o cooperado que:

I – tenha sido admitido após a respectiva convocação;

II – não tenha operado, sob qualquer forma, com a Cooperativa, durante o ano civil anterior à Assembleia Geral, ainda que tenha operado no mesmo ano de realização desta.”

Leia novamente e me diga: um cooperado que atuou como médico, que prestou serviço à cooperativa, que exerceu suas funções — apenas não recebeu remuneração por alguma razão legítima ou não — não pode votar?

— A democracia segue em cuidados paliativos.

Ainda há tempo! Se hoje já é difícil reverter esse quadro de autoritarismo crítico e enraizado, imagine se esse grupo permanecer no poder por mais 4 ou 8 anos?

Conscientes da gravidade da situação, o prognóstico nos enche de esperança. Não será fácil salvar a democracia, mas é possível. A união entre os cooperados é vital, e a participação de todos tornará possível reverter esse quadro.

— Hoje, a democracia sufoca à espera de um pronto-atendimento que virá no dia 31.

— Não será uma eleição. Será uma cirurgia.

Comentários (6)

Nando 11 mar 2025

Antes da eleição a Administração deve enviar um relatório de sua atuação durante o ano anterior aprovada por uma auditoria externa.

SOARES FRANCA 11 mar 2025

Alexandre de Morais e Nicolas Maduro, exemplos de "Democratas" fazendo escola na Unimed. *Contém muita ironia!

Débora 11 mar 2025

Classe médica revoltada com essa chapa 1

Luciana 11 mar 2025

Excelente

Antonio 11 mar 2025

Falou tudo

Marília 11 mar 2025

Perfeito

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O Brasil é uma Carreta Sem Freios: O Desrespeito Mata Médico no Trânsito. Por Aragão.

Hoje, uma mãe perdeu um filho. Uma esposa perdeu um marido. Filhos perderam um pai. Amigos perderam um amigo. Entre tantas perdas, todos nós perdemos como sociedade.

Mais um ciclista morto pedalando pelas ruas de Natal, esmagado por uma carreta. Amanhã, poderá ser qualquer um de nós — ciclistas, pedestres ou motoristas.

— O que aconteceu não foi um acidente. Foi uma consequência.

Aqui, não se respeita o ciclista, que sai para treinar ou ir ao trabalho e volta em um caixão. Não se respeita o pedestre, que precisa correr para atravessar a faixa. Não se respeita o motorista, que paga impostos caros para trafegar em estradas esburacadas.

O problema não é apenas a imprudência. É a cultura da impunidade, que transforma vidas perdidas em estatísticas frias nos mais variados segmentos. Se pensarmos bem, no Brasil não se respeita o consumidor, não se respeita o eleitor, não se respeita o contribuinte. Resumindo, não se respeita o cidadão.

As leis de trânsito são claras. O Código de Trânsito Brasileiro diz que o ciclista tem prioridade sobre veículos maiores. Mas, na prática, a lógica é inversa: o menor que saia do caminho, o maior que passe como quiser.

Quem pedala em uma cidade brasileira sabe que está vulnerável. Motoristas ignoram a distância mínima de segurança, fecham ultrapassagens e aceleram como se a pressa justificasse a indiferença.

— A Impunidade Nos Torna Cúmplices

Se um motorista atropelar um ciclista hoje, o que acontece? Talvez um boletim de ocorrência, algumas manchetes e, em poucos dias, tudo volta ao normal. A cada ano, milhares morrem no trânsito, e quantos motoristas realmente respondem por isso?

E quando um caso como o de hoje acontece, a indignação dura até o próximo atropelamento. Cada vez que um ciclista morre, a manchete se repete. Cada vez que um motorista foge sem prestar socorro, a história se repete O motorista de hoje não fugiu, mas, geralmente, fogem.

O trânsito brasileiro não é caótico por acaso. Ele reflete exatamente o que somos como sociedade. Quantos Araken Britto teremos que perder para evoluirmos como nação?

Comentários (10)

Marcelo 25 fev 2025

Faz todo sentido seu desabafo é vc foi cirurgico em sua abordagem - falta de educacao, respeito é um largo amparo dá impunidade que comeca no topo!

Julio Costa 25 fev 2025

Triste realidade !

jorge 24 fev 2025

Brilhante o seu artigo ! O caos é aqui, no Brasil

Marcelo 25 fev 2025

Faz todo sentido seu desabafo é vc foi cirurgico em sua abordagem - falta de educacao, respeito é um largo amparo dá impunidade que comeca no topo!

Jedra 24 fev 2025

Nós co Muito oportuno comentários sobre riscos de pedalar no único local disponível - ruas e estradas. Enquando os políticos dão pedaladas nas emendas parlamentares enriquecendo e “lavando a burra”

Ronaldo 24 fev 2025

Perfeito, uma triste realidade da nossa sociedade ! Não valoriza o maior bens, que é a Vida.

Albanisa 24 fev 2025

Até quando vamos continuar "banalizando" esses fatos ocorridos, cada vez mais, em nossos dia a dia. Que lástima!

Paulo Ferraz 24 fev 2025

Carro, moto, caminhão, ninguém respeita ciclista. Acha que alí vai um monte de alumínio e não uma vida. Lamentável. Os carros, motos, caminhões, desviam de um buraco, param em uma lombada, mas não respeitam a distância mínima de segurança nem a velocidade mínima recomendada

Marília 24 fev 2025

Excelente artigo. Absurdo esse acontecimento.

Carlos 24 fev 2025

Absurdo. Perda enorme para todos nós.

Sabrina 24 fev 2025

👏👏👏👏👏👏

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Márcio Rêgo e Carla Karini — Uma nova Unimed está chegando. Por Aragão.

“As pesquisas nos colocam em plena vantagem — isso é ótimo. Mas a melhor pesquisa acontece quando encontramos os médicos cooperados nos hospitais, clínicas, consultórios, centros cirúrgicos e nos unimos no sentimento de otimismo pela certeza da mudança que se aproxima. São centenas de mensagens de entusiasmo que recebemos, até de quem nunca esperávamos. Não existe clima de ‘já ganhou’, mas, a cada dia, a certeza da vitória se torna mais tranquila — é a onda da mudança chegando.” — afirmou um médico cooperado.

— O forte diferencial é que a Chapa 2 não tem apenas uma campanha, tem uma causa: trabalhar por uma Unimed livre, democrática e transparente. 

Somente a união que se forma em torno dessa causa tem encorajado o desafio ao poder estabelecido, que parece tão decidido ao continuísmo no controle absoluto dos rumos da Unimed. A gestão atual tem demonstrado não medir esforços para que isso se viabilize.

Até que ponto esse “sentimento de posse” pode ser benéfico para a Unimed? Sua presença na Chapa 1 não seria um terceiro mandato velado? — É preciso mudar isso.

O atual presidente implantou o Conselho de Ética e achou por bem fazer parte do conselho e, ainda, achou por bem também escolher os outros dois participantes. O presidente não deveria se abster? Como um órgão pode ser imparcial sob tais condições? — É preciso mudar isso.

Falando em ética, você, médico cooperado, vem percebendo a mídia atual da Unimed como uma propaganda quase explícita da Chapa 1? A prestação de contas se confunde com uma campanha publicitária pró-Chapa 1? — É preciso mudar isso.

E tem mais. Seria ético o aumento na remuneração para algumas especialidades médicas justamente às vésperas da eleição? Os reajustes não deveriam ocorrer independentemente de eleições? — É preciso mudar isso.

É condizente com uma gestão sensata e equilibrada inaugurar um hospital com vários andares vazios, sacrificando a saúde financeira da Unimed? — É preciso mudar isso.

A propaganda da Chapa 1 insiste em mostrar tanta pujança financeira. Então, o que justifica as tabelas de especialidades e procedimentos dos cooperados estarem tão desatualizadas? — É preciso mudar isso.

É preciso mudar tanta coisa. O médico cooperado sabe que esperou oito (8) longos anos da gestão atual para ter a justa valorização e a redução dos custos administrativos. É justo receber novas promessas para atender antigas demandas? Demandas proteladas que nunca foram prioridade, pois, se assim fossem, não seriam proteladas.

— Não se pode pensar em mudança e em continuísmo ao mesmo tempo — é um contrassenso.

O curioso é que a chapa de Ricardo Queiroz, que representa a situação e o continuísmo, está apresentando propostas de oposição claramente inspiradas nas da Chapa 2, que é a verdadeira oposição. Este é mais um contrassenso que só prosperaria se o cooperado fosse ingênuo.

— Qual a mensagem os cooperados passarão às futuras gestões no dia 31 de março quando votarem na Chapa 2? Se não houver valorização, isonomia e transparência, nós mudaremos!

Uma das maiores mudanças da nova Unimed é que a gestão proposta por Márcio Rêgo será democrática e para todos! Apesar das dificuldades inerentes a uma disputa tão desigual, quando assumir a direção, fará uma gestão plural, pois não vê inimigos, apenas adversários momentâneos que hoje disputam a eleição, mas que amanhã devem trabalhar juntos pelo futuro da Unimed. — Isso faz a diferença.

É possível fazer uma nova Unimed livre, democrática e transparente por meio de propostas que valorizem o cooperado, reduzam os custos administrativos e garantam uma gestão plural?

— “Yes, we can!”

Comentários (9)

Pedro Paulo 23 fev 2025

É preciso mudar isso! 👏👏👏👏

Albanisa 23 fev 2025

Sim, nós pudemos! Muda UNIMED!

Alex 23 fev 2025

Liberdade, democracia e transparência em uma mesma frase, já me deixa preocupado a vaidade do ser humano e a sede de poder prova o contrário. O melhor que poderia acontecer, ninguém votar e realmente fazer mudanças na cooperativa, com a formação de um conselho independente e a criação em comum acordo de um administrador para tocar a empresa com metas a ser realizadas. Tipo um modelo, onde tem o primeiro ministro e um presidente, cada um com a suas atribuições!

Giovanna 23 fev 2025

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼 Disse tudo! Excelente reflexão.

Kleber 23 fev 2025

Queremos mudança.

Fe 23 fev 2025

Esclarecedor. Ta na hora de votar certo. 👏👏👏👏

Carlos 23 fev 2025

Yes, we can!

Chico 23 fev 2025

Excelente

Marilia 23 fev 2025

👏👏👏👏👏

Carlos 23 fev 2025

Yes, we can!

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Luciano Huck, e a luta contra o câncer de Luiz Eduardo? Por Aragão

Sensacional a mobilização de Luciano Huck para ajudar Jonny. Já arrecadou mais de R$ 110.000,00 e um carro elétrico 0km — louvável essa comoção para ajudar o próximo. Minha sugestão é ampliarmos essa corrente de solidariedade para apoiarmos, também, outro potiguar que trava uma luta contra o câncer e contra o tempo.

Como Luciano Huck é uma influência nacional e um simples vídeo mobiliza todo o país, não posso deixar de pedir ajuda para Luiz Eduardo Valle — que vem apanhando feio em uma luta desigual e potencialmente mais destrutiva e mortal contra o câncer no pulmão.

Uma luta sem fim que já se arrasta há anos. Primeiro, Luiz foi gravemente atingido nos pulmões, depois nas costelas, na cabeça e agora nos ossos. Esse martírio sem fim só pode ser aliviado através do remédio Everolimo 10mg, que custa em torno de R$ 12.000,00 a caixa — a compra deve ser mensal. Outra batalha que Luiz Eduardo Valle enfrenta é contra o atraso da UNICAT em liberar essa medicação. A Justiça já deu ganho de causa, mas o governo parou de liberar.

— Quem luta pela vida não pode esperar.

Qualquer um de nós pode ajudar pelo PIX 84 99945-0789 (Luiz Eduardo Correia Valle).

Vamos todos juntos — eu, você e Luciano Huck — ajudar a dar pelo menos esperança a esse guerreiro que luta pela vida.

Comentários (5)

Maiza 23 fev 2025

👏👏👏👏👏

Jair Lourenço 22 fev 2025

👏👏👏👏👏👏👏

Agostinho 22 fev 2025

Excelente publicação!!! Todos abracem a causa. É um descaso gigantesco contra a vida humana. Mas, passeios de secretários pela Europa e outras coisas mais tem dinheiro de sobre. Isso é um absurdo contra um ser humano.

Alex 22 fev 2025

Infelizmente por uma porcaria de país, onde o seu próprio povo do responsável, estamos a onde estamos, executivo, legislativo e judiciário podres, corruptos, sem contar o quarto poder, as melancias! Estou na mesma situação com um familiar, precisando de uma duas cirurgias, uma rápida precisa fazer urgente, cadê o dinheiro, 7 mil Reais, isso se correr tudo bem a outra mais de 100 mil reais, já com advogado pra buscar na justiça fazer pelo SUS o mais rápido possível. Isso é o retrato do povo brasileiro, semana passada uma senhora na UPA de Parnamirim, aguardando vaga para uma cirurgia, ela está com um cálculo no rim, muito grande, precisando da cirurgia, e nada, várias desculpas para ir pro Walfredo Gurgel para fazer a cirurgia. Enfim, quando o povo (se acordar) começar a da uma surra nestes 3 cânceres no país, nada vai ser resolvido. A protesto pacífico, uma ova, só resolve de um jeito, porque infelizmente o povo e necio, no geral em todas as esferas!

Jorge 22 fev 2025

Excelente sugestão, Marcus ! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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A Briga. Por Aragão

Nem as lutas de Tyson ou Popó mobilizaram tanto nossa cidade quanto esta entre o praticante de jiu-jitsu e o motoboy. Antes de começar o artigo, quero deixar claro que o lutador errou, pois a violência não é uma opção — sugiro ao caro leitor reler essa frase para que não esqueça até o final da leitura.

Como todos nós somos defensores da paz, independentemente de sexo, cor, religião ou condição social, tenho certeza de que nos uniremos ao longo deste texto. Ora, já concordamos que o Vitor errou, pois, independentemente do que o motoboy fez ou deixou de fazer, um erro não justifica o outro. E, em decorrência disso, estimularmos a violência seria cometer o mesmo erro do Vitor. Ao meu ver, quebrar o portão do prédio que não é de Vitor, e, mesmo que fosse, ainda assim, é uma manifestação de violência, e todos nós, defensores da paz, condenamos. Manifestações de ódio na internet também não condizem com um movimento pacífico.

Acho importante registrar que a terceirização da culpa do Vitor para quem quer que seja é injusta, inclusive para uma academia. Afinal, culparemos as faculdades de direito se um advogado se tornar corrupto? Condenaremos as escolas de tiro se algum aluno, por ventura, cometer algum crime com sua arma? Ou ainda, processaremos o restaurante onde um cliente bebeu antes de dirigir? Não! Seria injusto. Enfim, somos adultos e devemos responder pelos nossos atos. A academia desligou o aluno e isso é suficiente.

— Vamos ajudar o motoboy Jonny.

É espetacular a mobilização de todos para ajudar o Jonny na vaquinha virtual que o Luciano Huck lançou recentemente — já ultrapassou os 100 mil reais. Isso é sensacional, espero que seja só o início. Ele merece e é sempre gratificante poder ajudar quem precisa. Por outro lado, a escalada da polêmica para acabar com a vida profissional do Vítor pode ser um exagero, um excesso. Vitor errou? Sim! Por isso mesmo está sendo processado. Certamente pagará na justiça pelo erro e também perante a sociedade, através da grande exposição.

— Não queremos caça às bruxas. Queremos justiça.

O caso foi amplamente noticiado na mídia, já foi realizado exame de corpo de delito e colhidos depoimentos de ambas as partes. O processo deve correr naturalmente e, com a comoção nacional, não há possibilidade de ficar impune. Entretanto, essa pressão pelo cancelamento do Vítor começa a se tornar uma extensão da briga. Está na hora de lutarmos pela paz, de focarmos no que interessa, que é ajudar o Jonny. Vitor errou e pagará na justiça por isso. Lutar para prejudicar sua profissão significaria ampliar a briga e atingir também sua família — que é totalmente inocente e não merece pagar por isso. A paz que queremos no mundo depende de todos nós.

— Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe.

Comentários (15)

Milena 20 fev 2025

Perfeito! Coerente em tudo, parabéns.

Sandra Rufino 20 fev 2025

Parabéns, falou tudo!!👏🏼👏🏼👏🏼

Felipe Alexandre Leite 20 fev 2025

Que o texto sensibilize os moralistas de plantão. Parabéns Aragão!

Albanisa 20 fev 2025

PAZ! É o que está faltando no mundo.

Diogo 20 fev 2025

A história é a verdade que prevalece no tempo!!! Não quer dizer que seja a real verdade! Lembrando que quem se defende não é violento se reprime violentamente injusta agressão!!!

Márlon 20 fev 2025

Excelente texto para reflexão 👏👏👏

Marcelo 20 fev 2025

Excelente artigo... talvez a pior parte de todo este acontecido seja a onda de violência que foi comentada agora. Seja ela física, verbal, digital e patrimonial. Percebe-se também, como é impressionante à velocidade com a qual uma pessoa fica famosa nos dias de hoje, graças às mídias sociais (falo sobre ambos envolvidos). Porém, o que também impressiona, chegando a ser bizarro, é como os canais de publicidade (repórteres, blogs, influenciadores, etc.), assim como advogados (os de profissão e os da Internet) abraçam uma causa deste tipo com uma única versão do ocorrido. Sabe-se que em confrontos como este, existem 3 versões: a de cada um envolvido e a verdadeira; aquela que apenas vídeos e testemunhas oculares poderão "provar".

Marco 20 fev 2025
Chico 20 fev 2025

A vida do motoboy já está feita. Vamos ter cuidado para não cairmos nas provocações pois todos vão querer ibope.

Jesus 20 fev 2025

👏👏👏👏👏

Fátima 20 fev 2025

Por mais textos assim. Vamos propagar a paz

Marília 20 fev 2025

Excelente texto. 👏

Fe 20 fev 2025

Situação muito difícil de julgamentos

20 fev 2025

Acho que os 2 erraram.

Carlos 20 fev 2025

Conheço esse rapaz e ele sempre foi tranquilo. Estranho tudo isso. Gostaria de ver as imagens desde o início.

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Eleições Unimed — Pela saúde da democracia. Por Aragão.

Realmente, não é para menos que a eleição da Unimed está movimentando toda a cidade. Afinal, é uma das maiores empresas do RN, com um faturamento de aproximadamente 1,3 bilhão de reais por ano, estando presente em grande parte dos lares do estado. As duas chapas que concorrem à direção da Unimed reúnem a excelência da medicina local, médicos reconhecidos pela sua competência em suas respectivas áreas de atuação.

Pois bem, sabemos que a atual gestão se mantém no poder desde 2017. Passados quatro anos, foi reeleita para mais quatro, totalizando oito anos na direção da cooperativa. Entretanto, pretende, vencendo as eleições, dar continuidade através da indicação do médico Ricardo Queiroz. O atual presidente, já teve a merecida oportunidade nesses dois mandatos, tendo tempo suficiente para implantar sua gestão.

Sem entrar no mérito das gestões, é salutar para a democracia e para as boas práticas de gestão em uma cooperativa a alternância de poder. Normalmente, a falta de alternância, em qualquer esfera de poder, independente do segmento, leva à estagnação administrativa e à concentração de decisões em um único grupo. Quando um mesmo grupo se mantém por muitos anos consecutivos no comando, o risco de acomodação, favorecimento interno e falta de diálogo pode se tornar evidente.

Com o passar do tempo, qualquer líder pode se tornar excessivamente confortável, perdendo a visão crítica necessária para continuar evoluindo e podem surgir dificuldades em manter a pluralidade de ideias — Desligar os microfones na Assembléia Geral dos associados não é um bom exemplo? Uma postura dessas, com plateia, nos permite imaginar que sem a audiência dos cooperados poderíamos ter ainda mais excessos?

É preciso fortalecer a confiança e a representatividade. A alternância garante que diferentes setores da instituição tenham a chance de participar da gestão, evitando que o poder se concentre sempre nas mesmas mãos. Temos que dar voz a novos grupos e perspectivas.

É natural que um sentimento de posse sobre a Unimed possa surgir após tanto tempo no poder. A mudança no estatuto, que postergou a eleição, para coincidir com a inauguração do hospital, levanta reflexões sobre o impacto que esses eventos podem ter no pleito.

Outra questão que não podemos esquecer, é que a melhoria da Unimed estaria comprometida pela fidelidade do candidato do continuísmo, o médico Ricardo Queiroz, à atual gestão? Talvez. Não seria natural o sentimento de gratidão pelo apoio recebido nessa eleição? O candidato da situação poderia ficar constrangido em evidenciar posteriormente qualquer ponto de melhoria que pudesse desagradar seu apoiador? Sabemos que existe essa possibilidade. Todos nós tememos parecer ingratos. Acredito que essas hipóteses são percebidas pelos médicos cooperados, pois a perspicácia e o olhar clínico fazem parte da profissão. O cooperado não sabe de tudo, mas sabe de muita coisa.

— A atual gestão era de difícil acesso? O cooperado sabe. 

— Havia alternativas aos dois anos de taxa extra? O cooperado sabe. 

— A postura de desligar os microfones de toda a audiência na assembleia geral foi um fato isolado do atual presidente? O cooperado sabe. 

— O Hospital Unimed, que ainda será inaugurado, poderia ser mais adequado a realidade da cidade para não comprometer a saúde financeira da cooperativa? O cooperado sabe. 

— A presença massiva na mídia justamente nas vésperas das eleições visa desequilibrar o pleito? O cooperado sabe. 

— O aumento na remuneração para algumas especialidades médicas nas vésperas da eleição foi mera coincidência? O cooperado sabe. 

Bem, o cooperado já deve saber em quem votar. Porém, antes de terminar, é importante lembrar que essa é uma eleição histórica, onde os cooperados devem se unir para passar uma mensagem clara a todas as futuras gestões. A Unimed Natal é uma cooperativa amplamente democrática, a favor de eleições claras e transparentes, onde todos os cooperados são iguais, têm o direito de serem ouvidos e podem ser candidatos quando bem entenderem — Seu voto será a sua voz.

A Unimed é livre! A Unimed é de todos os cooperados!

(Acompanhe nosso próximo artigo com perfis e propostas no Blog Marcus Aragão).

Comentários (11)

Maria de Fátima 16 fev 2025

"Cirúrgico".

Fatima 16 fev 2025

Comentario "cirúrgico".

Fatima Véras 16 fev 2025

Comentário "cirúrgico".

Antonimar 16 fev 2025

Finalmente alguém com coragem para falar a verdade.

Alex Fabiano Soares 16 fev 2025

Como cooperativa todos são donos, por tanto, não deveriam ter brigas por posição e sim contratar uma empresa para administrar os interesses da empresa. Onde os cooperados traçariam metas a serem atingidas, onde o conselho teria a função de fiscalizar e ser informada o andamento dos projetos. E a presidência da cooperativa seria rotativo, a cada 3 ou 4 anos, mudando a presidência, enfim uma opção para evitar o grande pecado do ser humano a vaidade. A administradora, cuidaria da parte comercial, com os parceiros terceirizados(corretoras e concessionárias de planos de saúde) e suas equipes de vendas os quarterizados, respeitando o que está na lei que regulou o sistema de planos de saúde, porque os médicos ( alguns, não todos) acha exagerado pagar uma comissão e premiações em dinheiro e viagens a quem vende o seu produto, enfim quem sabe a nova diretoria não faz mudanças!

Valentim 16 fev 2025

👏👏👏👏👏👏👏

85999412235 16 fev 2025

Me engana que eu gosto....

84999452346 16 fev 2025

Só firulas e mais firulas... quando usam o termo "democracia" para justificar determinados métodos ideológicos tá na cara para que serve toda esta política.

Albanisa 16 fev 2025

Eu sou radicalmente contra a reeleição em qualquer esfera organizacional. E eu acho interessante porque quem se submete a isso, faz um planejamento estratégico (PE) para ser cumprido em determinado prazo e depois justifica que o tempo não foi suficiente para dar conta do que planejou fazer. E já compromete o seu PE, porque vai precisar do dobro do tempo para fazer o que comprometeu. CHEGA DE CONTINUISMO!

16 fev 2025

Certissimo

Marília 16 fev 2025

👏👏👏👏👏

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Cada engarrafamento é uma carreata pedindo mudança. Por Aragão

Nossa parada obrigatória hoje são os engarrafamentos. Essa rotina irritante nos causa enormes prejuízos, que são diluídos ao longo dos dias, fazendo parecer menos bizarro do que realmente é. No entanto, continuamos pagando caro para ficarmos presos dentro de um carro ou ônibus.

Gastamos combustível e desgastamos peças dos veículos, como pastilhas de freio, câmbio e embreagem, simplesmente por nos arrastarmos pelas ruas. A tensão acumulada tem transformado motoristas pacatos em imprudentes e impacientes ao volante. E o pior: essa irritação se estende aos nossos relacionamentos em casa e no trabalho.

O desafio para a atual gestão é enorme. Mas, com planejamento e tecnologia, esse problema pode ser minimizado. Um exemplo disso é o Programa de Parceria Waze for Cities.

O Waze for Cities (WFC) permite que o aplicativo e cidades do mundo todo compartilhem dados para alcançar três grandes objetivos:

• Melhorar o planejamento urbano com base no tráfego em tempo real.

• Tomar decisões mais inteligentes sobre a infraestrutura viária.

• Aumentar a eficiência das operações diárias no trânsito.

Quem sabe uma parceria como essa não ajudaria a resolver problemas simples, mas que consomem horas de nossas vidas? Como, por exemplo, o desperdício de tempo em um semáforo de três tempos, onde o fluxo de um sentido é muito maior que o do sentido oposto. Seria justo que o semáforo se ajustasse automaticamente para liberar mais tempo ao lado com maior congestionamento. Mas essa é apenas uma ideia.

Natal está estressada e buzinando. Precisamos avançar! Precisamos urgentemente encontrar uma nova rota para recuperar o tempo perdido e seguir na direção do desenvolvimento sustentável.

Foto: Canindé Soares

Comentários (6)

admin 14 fev 2025

Obrigado, Albaniza.

admin 14 fev 2025

Verdade, Hernando. Obrigado pela participação aqui no blog

admin 14 fev 2025

Obrigado pela participação aqui no blog, Marcelo.

Marcelo 14 fev 2025

Deveríamos dar andamento no projeto e obras das trincheiras propostas para a Hermes da Fonseca

admin 14 fev 2025

Obrigado pela participação aqui no blog, Marcelo.

Hernando Paredes 14 fev 2025

Com sensores de frequência nos cruzamentos, os semáforos inteligentes calculariam o tempo de abertura e fechamento automático. A falta de etiqueta e senso de seguridade dos motoristas em Natal não permitem muitas coisas, como: cruzamento à esquerda estando em vermelho, o passo do motorista que está à direita nas vias sem semáforo; ninguém para ao chegar a uma rotatória para permitir a entrada a quem já chegou nele – o dizer é “eu entrei primeiro na rotatória então levo a via”, pouquíssimo respeito no cruzamento de pedestres, a tirania dos motociclistas. Natal é a única cidade onde o motociclista tem área para aguardar o semáforo em vermelho, ‘eles podem passar entre carros para ficar na frente. O pior de tudo é que não há vigilância: Os guardas em moto só passeiam sem ver as faltas arredor deles, os que estão a pé só aparecem durante eventos públicos e assim. Já deveria haver um grupo de estudo para desenhar as rotas para um metrô.

admin 14 fev 2025

Verdade, Hernando. Obrigado pela participação aqui no blog

Albanisa 14 fev 2025

O bom mesmo dos seus artigos é que além da análise, você apresenta alternativa de solução. Parabéns!

admin 14 fev 2025

Obrigado, Albaniza.

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A Engorda Que Muita Gente Botou Areia. Por Aragão.

A engorda da praia de Ponta Negra — mesmo com muita gente botando areia — deu certo. Foi uma intervenção necessária. Durante anos, assistimos à erosão da faixa de areia, ameaçando um dos principais cartões-postais de Natal. Ainda há desafios, ajustes a serem feitos, críticas sobre a execução? Sem dúvida. Mas, diante da opção de fazer algo ou deixar a praia desaparecer, soterrada por ondas de descaso e politicagem, a escolha foi correta.

Agora, a pergunta que fica é: por que não vemos essa mesma disposição para fazer a “engorda” da qualidade de vida em toda a cidade?

Se a erosão da praia exigia uma resposta urgente, o que dizer da erosão da saúde pública, da segurança, do transporte, da habitação? O problema é o Idema que não deixa? Está faltando licenças? Ou está faltando vontade?

Quantos postos de saúde precisam ser ampliados? Quantas ruas continuam esburacadas, enquanto o transporte público se deteriora? Quantas comunidades seguem crescendo sem infraestrutura mínima, sem planejamento urbano, sem contenção da favelização? Será que não deveríamos engordar também a segurança, para que os cidadãos possam andar sem medo?

O curioso é que, quando se trata da praia — que dá visibilidade política e eleitoral — há sempre quem defenda que “alguma coisa precisava ser feita”. Mas por que esse raciocínio não se aplica a outros problemas crônicos da cidade e do estado?

Se ajustes forem necessários depois, tudo bem. Melhor corrigir do que não fazer nada. Mas essa lógica precisa valer para todos os setores. Fizemos a engorda da praia. Agora, precisamos engordar o que realmente afeta o dia a dia dos cidadãos.

Será que já tem gente botando areia nas engordas que ainda precisam ser feitas?

Comentários (2)

admin 13 fev 2025

Oi Albaniza, precisamos melhorar a nossa classe politica urgentemente.

Albanisa 12 fev 2025

"Agora, a pergunta que fica é: por que não vemos essa mesma disposição para fazer a “engorda” da qualidade de vida em toda a cidade?" Meu caro amigo, essa é o que se pode chamar de pergunta poderosa. E a resposta? Vamos encontrar nos "Programas de governos" nos períodos de campanhas eleitorais. É impressionante, como os candidatos sabem resolver todos os problemas da cidade no período eleitoral. E, por nossa culpa, enquanto população que não acompanha o cumprimento desses programas, entra político e sai político e vão nos deixando em situações, cada vez piores. '

admin 13 fev 2025

Oi Albaniza, precisamos melhorar a nossa classe politica urgentemente.

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A cobrança sem fim da C&A. Por Aragão

Esta é a saga de um brasileiro que vem recebendo cobranças da C&A sem nunca ter comprado nessa loja. Há meses—ou melhor, anos—recebo ligações perguntando se meu número pertence a “Priscila Valéria”. Embora tenha negado veementemente milhares de vezes, na semana seguinte, lá estão novamente, me ligando para que eu regularize uma dívida que não é minha.

A primeira coisa que tentei foi bloquear os números, mas não adiantou, pois são inúmeros. Houve dias em que recebi chamadas de seis números diferentes. Não me precipitei em escrever este artigo—antes, tentei de tudo.

Pesquisei e liguei para o 0800 721 1506 para resolver o problema, mas me informaram que o número havia mudado e que eu deveria ligar para 0800 000 4335. Depois de muitas tentativas e incontáveis diálogos repetitivos com robôs, fui atendido. A atendente confirmou que meu CPF não estava registrado como cliente da C&A. — Claro, pois não sou cliente da C&A, lembram?

Tentei o WhatsApp da C&A e, mais uma vez, me disseram que meu CPF não foi identificado. — E agora?

Fui ao site da empresa, mas as únicas formas de contato disponíveis eram os números de telefone que eu já havia tentado e o mesmo WhatsApp que não solucionou o problema. Também tentei contato pelo e-mail faleconoscoceapay@cea.com.br, mas nunca obtive resposta.

A essa altura, já começava a me perguntar quanto a Priscila devia. Passava pela minha cabeça dividir esse pagamento, só para me livrar da cobrança abusiva.

Brincadeiras à parte, o fato é que as ligações não param. Não sei se são fruto da inteligência artificial ou de uma falha no sistema automatizado, mas minha paciência estava se esgotando.

Tentei ainda a ouvidoria da C&A pelo 0800 374 6012. Mais uma vez, sem sucesso. Minha última esperança foi ir pessoalmente à C&A do Midway. Lá, falei com Thaíse, uma coordenadora ou supervisora, e expliquei toda a situação. Ela foi muito atenciosa, mas, ao inserir meu CPF no sistema, a resposta foi a mesma: nada poderia ser feito. — Afinal, não devo nada e não sou cliente.

O absurdo dessa história é evidente. Se eu posso comprovar que a linha é minha, por que a empresa não simplesmente remove o número do cadastro da devedora?

Diante da falta de solução, resolvi escrever este artigo. Imagino que muitas outras pessoas possam estar passando pelo mesmo problema. Será que uma multinacional com centenas de lojas pelo mundo não poderia aprimorar seu sistema de cobrança? Chegou a nossa vez de cobrar da C&A e de outras empresas que agem da mesma forma um atendimento mais eficiente e menos invasivo.

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