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Cada engarrafamento é uma carreata pedindo mudança. Por Aragão

Nossa parada obrigatória hoje são os engarrafamentos. Essa rotina irritante nos causa enormes prejuízos, que são diluídos ao longo dos dias, fazendo parecer menos bizarro do que realmente é. No entanto, continuamos pagando caro para ficarmos presos dentro de um carro ou ônibus.

Gastamos combustível e desgastamos peças dos veículos, como pastilhas de freio, câmbio e embreagem, simplesmente por nos arrastarmos pelas ruas. A tensão acumulada tem transformado motoristas pacatos em imprudentes e impacientes ao volante. E o pior: essa irritação se estende aos nossos relacionamentos em casa e no trabalho.

O desafio para a atual gestão é enorme. Mas, com planejamento e tecnologia, esse problema pode ser minimizado. Um exemplo disso é o Programa de Parceria Waze for Cities.

O Waze for Cities (WFC) permite que o aplicativo e cidades do mundo todo compartilhem dados para alcançar três grandes objetivos:

• Melhorar o planejamento urbano com base no tráfego em tempo real.

• Tomar decisões mais inteligentes sobre a infraestrutura viária.

• Aumentar a eficiência das operações diárias no trânsito.

Quem sabe uma parceria como essa não ajudaria a resolver problemas simples, mas que consomem horas de nossas vidas? Como, por exemplo, o desperdício de tempo em um semáforo de três tempos, onde o fluxo de um sentido é muito maior que o do sentido oposto. Seria justo que o semáforo se ajustasse automaticamente para liberar mais tempo ao lado com maior congestionamento. Mas essa é apenas uma ideia.

Natal está estressada e buzinando. Precisamos avançar! Precisamos urgentemente encontrar uma nova rota para recuperar o tempo perdido e seguir na direção do desenvolvimento sustentável.

Foto: Canindé Soares

Comentários (6)

admin 14 fev 2025

Obrigado, Albaniza.

admin 14 fev 2025

Verdade, Hernando. Obrigado pela participação aqui no blog

admin 14 fev 2025

Obrigado pela participação aqui no blog, Marcelo.

Marcelo 14 fev 2025

Deveríamos dar andamento no projeto e obras das trincheiras propostas para a Hermes da Fonseca

admin 14 fev 2025

Obrigado pela participação aqui no blog, Marcelo.

Hernando Paredes 14 fev 2025

Com sensores de frequência nos cruzamentos, os semáforos inteligentes calculariam o tempo de abertura e fechamento automático. A falta de etiqueta e senso de seguridade dos motoristas em Natal não permitem muitas coisas, como: cruzamento à esquerda estando em vermelho, o passo do motorista que está à direita nas vias sem semáforo; ninguém para ao chegar a uma rotatória para permitir a entrada a quem já chegou nele – o dizer é “eu entrei primeiro na rotatória então levo a via”, pouquíssimo respeito no cruzamento de pedestres, a tirania dos motociclistas. Natal é a única cidade onde o motociclista tem área para aguardar o semáforo em vermelho, ‘eles podem passar entre carros para ficar na frente. O pior de tudo é que não há vigilância: Os guardas em moto só passeiam sem ver as faltas arredor deles, os que estão a pé só aparecem durante eventos públicos e assim. Já deveria haver um grupo de estudo para desenhar as rotas para um metrô.

admin 14 fev 2025

Verdade, Hernando. Obrigado pela participação aqui no blog

Albanisa 14 fev 2025

O bom mesmo dos seus artigos é que além da análise, você apresenta alternativa de solução. Parabéns!

admin 14 fev 2025

Obrigado, Albaniza.

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A Engorda Que Muita Gente Botou Areia. Por Aragão.

A engorda da praia de Ponta Negra — mesmo com muita gente botando areia — deu certo. Foi uma intervenção necessária. Durante anos, assistimos à erosão da faixa de areia, ameaçando um dos principais cartões-postais de Natal. Ainda há desafios, ajustes a serem feitos, críticas sobre a execução? Sem dúvida. Mas, diante da opção de fazer algo ou deixar a praia desaparecer, soterrada por ondas de descaso e politicagem, a escolha foi correta.

Agora, a pergunta que fica é: por que não vemos essa mesma disposição para fazer a “engorda” da qualidade de vida em toda a cidade?

Se a erosão da praia exigia uma resposta urgente, o que dizer da erosão da saúde pública, da segurança, do transporte, da habitação? O problema é o Idema que não deixa? Está faltando licenças? Ou está faltando vontade?

Quantos postos de saúde precisam ser ampliados? Quantas ruas continuam esburacadas, enquanto o transporte público se deteriora? Quantas comunidades seguem crescendo sem infraestrutura mínima, sem planejamento urbano, sem contenção da favelização? Será que não deveríamos engordar também a segurança, para que os cidadãos possam andar sem medo?

O curioso é que, quando se trata da praia — que dá visibilidade política e eleitoral — há sempre quem defenda que “alguma coisa precisava ser feita”. Mas por que esse raciocínio não se aplica a outros problemas crônicos da cidade e do estado?

Se ajustes forem necessários depois, tudo bem. Melhor corrigir do que não fazer nada. Mas essa lógica precisa valer para todos os setores. Fizemos a engorda da praia. Agora, precisamos engordar o que realmente afeta o dia a dia dos cidadãos.

Será que já tem gente botando areia nas engordas que ainda precisam ser feitas?

Comentários (2)

admin 13 fev 2025

Oi Albaniza, precisamos melhorar a nossa classe politica urgentemente.

Albanisa 12 fev 2025

"Agora, a pergunta que fica é: por que não vemos essa mesma disposição para fazer a “engorda” da qualidade de vida em toda a cidade?" Meu caro amigo, essa é o que se pode chamar de pergunta poderosa. E a resposta? Vamos encontrar nos "Programas de governos" nos períodos de campanhas eleitorais. É impressionante, como os candidatos sabem resolver todos os problemas da cidade no período eleitoral. E, por nossa culpa, enquanto população que não acompanha o cumprimento desses programas, entra político e sai político e vão nos deixando em situações, cada vez piores. '

admin 13 fev 2025

Oi Albaniza, precisamos melhorar a nossa classe politica urgentemente.

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A cobrança sem fim da C&A. Por Aragão

Esta é a saga de um brasileiro que vem recebendo cobranças da C&A sem nunca ter comprado nessa loja. Há meses—ou melhor, anos—recebo ligações perguntando se meu número pertence a “Priscila Valéria”. Embora tenha negado veementemente milhares de vezes, na semana seguinte, lá estão novamente, me ligando para que eu regularize uma dívida que não é minha.

A primeira coisa que tentei foi bloquear os números, mas não adiantou, pois são inúmeros. Houve dias em que recebi chamadas de seis números diferentes. Não me precipitei em escrever este artigo—antes, tentei de tudo.

Pesquisei e liguei para o 0800 721 1506 para resolver o problema, mas me informaram que o número havia mudado e que eu deveria ligar para 0800 000 4335. Depois de muitas tentativas e incontáveis diálogos repetitivos com robôs, fui atendido. A atendente confirmou que meu CPF não estava registrado como cliente da C&A. — Claro, pois não sou cliente da C&A, lembram?

Tentei o WhatsApp da C&A e, mais uma vez, me disseram que meu CPF não foi identificado. — E agora?

Fui ao site da empresa, mas as únicas formas de contato disponíveis eram os números de telefone que eu já havia tentado e o mesmo WhatsApp que não solucionou o problema. Também tentei contato pelo e-mail faleconoscoceapay@cea.com.br, mas nunca obtive resposta.

A essa altura, já começava a me perguntar quanto a Priscila devia. Passava pela minha cabeça dividir esse pagamento, só para me livrar da cobrança abusiva.

Brincadeiras à parte, o fato é que as ligações não param. Não sei se são fruto da inteligência artificial ou de uma falha no sistema automatizado, mas minha paciência estava se esgotando.

Tentei ainda a ouvidoria da C&A pelo 0800 374 6012. Mais uma vez, sem sucesso. Minha última esperança foi ir pessoalmente à C&A do Midway. Lá, falei com Thaíse, uma coordenadora ou supervisora, e expliquei toda a situação. Ela foi muito atenciosa, mas, ao inserir meu CPF no sistema, a resposta foi a mesma: nada poderia ser feito. — Afinal, não devo nada e não sou cliente.

O absurdo dessa história é evidente. Se eu posso comprovar que a linha é minha, por que a empresa não simplesmente remove o número do cadastro da devedora?

Diante da falta de solução, resolvi escrever este artigo. Imagino que muitas outras pessoas possam estar passando pelo mesmo problema. Será que uma multinacional com centenas de lojas pelo mundo não poderia aprimorar seu sistema de cobrança? Chegou a nossa vez de cobrar da C&A e de outras empresas que agem da mesma forma um atendimento mais eficiente e menos invasivo.

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Rio Grande do Medo. Por Aragão.

Na noite de ontem, mais um crime brutal manchou de sangue as ruas de Natal. O ex-prefeito de São Pedro, Miguel Cabral, foi executado no Largo do Atheneu, um dos pontos mais tradicionais da cidade. Um atentado digno de filmes, mas que agora faz parte do nosso cotidiano.

A manchete logo será esquecida, engolida pelo turbilhão de notícias que nos acostumamos a consumir sem sequer sentir indignação. Amanhã ou depois, um novo crime chocante ocupará o lugar do de ontem, e a cidade seguirá vivendo no piloto automático da insegurança. Mas a pergunta que ecoa é: até quando?

— O Estado de insegurança perdeu o controle

Os números da violência no Rio Grande do Norte oscilam conforme os interesses do governo de plantão. De um lado, as autoridades divulgam estatísticas apontando redução nos homicídios. Do outro, a população sente na pele – e às vezes na bala – que a insegurança não está diminuindo, apenas se transformando.

E onde está a resposta do poder público? No discurso. Na promessa de reforço policial. Em operações midiáticas que duram alguns dias e logo desaparecem. Enquanto isso, o cidadão comum tenta se proteger como pode, vivendo entre muros altos, câmeras de segurança e orações. Ao bem da verdade sabemos que o déficit na policia civil e militar é enorme. Não temos contingente para atender o estado com eficiência.

— A sociedade anestesiada

Talvez o pior de tudo seja a normalização da barbárie. Antigamente, uma execução a tiros em plena rua provocaria revolta. Hoje, gera apenas um comentário breve antes de seguirmos para o próximo vídeo do Instagram. O medo virou rotina e o horror perdeu o impacto.

O problema da violência não se resolve com operações pontuais nem com discursos vazios. Ele nasce da impunidade, da infiltração do crime nas instituições e da falta de políticas de segurança pública efetivas. Mas enquanto os responsáveis fingem que governam, a população segue como refém, caminhando de cabeça baixa e olhando por cima do ombro.

Natal, antes chamada de “Noiva do Sol”, hoje vive como viúva da paz.

O crime tomou conta do RN. E se nada mudar, amanhã pode ser eu, pode ser você.

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Governadora veta projeto que prevê punição a quem invadir propriedades públicas e privadas

A governadora Fátima Bezerra (PT) vetou “integralmente” o Projeto de Lei n° 53/24, que “estabelece multas e sanções administrativas a luem praticar invasões, ocupações, atos de esbulho e turbação contra propriedades privadas e detenções precárias de propriedades públicas”
A matéria é de autoria do deputado estadual Gustavo Carvalho (PL) e havia sido aprovada pela Assembleia Legislativa em sessão realizada em 18 de dezembro do ano passado. Vale lembrar que em 2024 aconteceram algumas invasões a propriedades no estado.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Arquivo TN

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Feras na areia: a convivência entre cães e banhistas nas praias de Natal.

Quem esquece a cena de crianças aterrorizadas sendo atacadas por pitbulls, com seus braços e pernas esmagados por inúmeras mordidas, justamente no parquinho onde deveriam brincar tranquilamente? Entre essas crianças poderia estar o seu filho. E quem nunca viu uma fera caminhando tranquilamente em nossas praias, sem qualquer proteção? Entenda a situação e participe desse debate.

O Brasil registrou, em 2023, o maior número de mortes por ataques de cães desde 1996: 51 pessoas faleceram, conforme dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Este número representa um aumento de 27% em relação a 2022, quando foram contabilizadas 40 mortes. Especialistas apontam que a humanização excessiva dos animais e a falta de socialização com outros cães contribuem para esse crescimento.

Casos recentes ilustram a gravidade da situação:

•São Paulo (novembro de 2024): Duas crianças, de 11 e 12 anos, foram atacadas por dois pitbulls em um parquinho na Vila Guilherme, sofrendo ferimentos graves que exigiram atendimento médico de emergência.

•Ponta Grossa, Paraná (novembro de 2024): Um pedestre foi atacado por um pitbull solto, incidente registrado por câmeras de segurança e amplamente divulgado.

•Londrina, Paraná (novembro de 2024): Um ciclista ficou ferido após ser atacado por cães em via pública, com imagens do ataque circulando nas redes sociais.

Com a chegada do verão, período de maior movimento nas praias de Natal, é crucial adotar medidas para garantir a segurança de todos. Praias como Ponta Negra, Areia Preta e Praia dos Artistas, que atraem moradores e turistas, tornam-se ainda mais lotadas, aumentando o risco de incidentes envolvendo cães de grande porte sem controle adequado.

A mais completa falta de controle

Cães são companheiros leais e afetuosos, mas mesmo os mais dóceis podem reagir de forma imprevisível diante de estímulos como movimentos bruscos, outros animais ou barulhos intensos. Em uma praia lotada, o ambiente propicia incidentes, desde mordidas acidentais até ataques graves. Quando o tutor não tem força ou habilidade para conter o animal, o risco aumenta exponencialmente. Quem nunca viu uma garotinha segurando um pitbull pela coleira com a ponta dos dedos?

Será que medidas não precisam ser impostas para proteger a sociedade?

Responsabilidade legal dos tutores

Conforme a Polícia Civil, os tutores são responsáveis por danos ou lesões causados por seus animais, tanto nas esferas cível quanto criminal. É uma contravenção penal deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente ou não guardar com a devida cautela animal perigoso. A pena pode ser de prisão de até dois anos, multa e apreensão do animal.

Merecemos um verão com mar, sol, paz e tranquilidade

Com a alta temporada se aproximando, é fundamental adotar medidas concretas para proteger a sociedade e permitir uma convivência harmoniosa:

•Campanhas preventivas: Informar tutores sobre as normas e a importância de equipamentos como coleiras curtas e focinheiras.

•Reforço na fiscalização: A presença de agentes fiscalizadores nas praias pode inibir comportamentos inadequados.

•Espaços pet-friendly: Criar áreas exclusivas para cães nas praias pode reduzir riscos e oferecer um ambiente controlado para os animais.

•Multas exemplares: Penalizar quem não respeitar as regras reforça a importância da responsabilidade.

Uma questão de responsabilidade

Cães refletem a criação que recebem. Tutores responsáveis treinam, socializam e respeitam os limites impostos por normas de segurança. Contudo, a convivência harmoniosa também depende de fiscalização eficaz e de uma sociedade que valorize o respeito ao próximo.

As praias de Natal, frequentadas por moradores e turistas, são patrimônio público, e a segurança deve ser prioridade. Permitir que cães – por mais dóceis que pareçam – circulem sem controle é ignorar os riscos. Cabe aos tutores, autoridades e à comunidade buscar soluções que garantam a segurança de todos, sem abrir mão da alegria que os cães podem trazer aos nossos dias.

Com o verão batendo à porta, estamos preparados para dividir nossas areias com eles de forma segura?

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