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Cristiane Dantas questiona o governo sobre a renovação do monopólio da Cosern. Por Aragão.

Sergipe, o menor estado do Brasil, tem três distribuidoras de energia elétrica em operação e pratica menor tarifa que o RN: R$ 0,66 por kWh. Isso mesmo: um estado pequeno, com menos recursos naturais, paga menos porque tem mais concorrência. Enquanto isso, o Rio Grande do Norte — líder em geração de energia solar e eólica — enfrenta uma das tarifas mais caras do país: R$ 0,74 por kWh (sem impostos).

Outros estados reforçam essa lógica. Paraná, com cinco distribuidoras, tem tarifas a partir de R$ 0,520. Santa Catarina, com 26 distribuidoras, tem tarifas que partem de R$ 0,46. Rio Grande do Sul e São Paulo, ambos com 19 distribuidoras, também oferecem energia mais barata que a nossa. Até a Paraíba, vizinha direta, tem tarifa inferior à do RN.

— Um choque de realidade.

No RN, a Neoenergia Cosern opera sozinha há décadas. E agora, o contrato de concessão pode ser renovado por mais 30 anos, sem exigências de contrapartidas e com o apoio do governo estadual — apesar de a renovação ser formalmente responsabilidade da União.

Foi esse cenário que motivou a deputada estadual Cristiane Dantas a protocolar um requerimento à governadora Fátima Bezerra. Ela cobra explicações formais sobre o apoio à renovação do contrato com a Cosern, questiona a ausência de audiências públicas, solicita a apresentação de estudos técnicos e quer saber se há exigência de metas tarifárias, investimentos ou melhorias nos serviços. Entre os questionamentos, está também a possibilidade de abertura do setor à concorrência, como ocorre em outros estados que hoje pagam menos pela energia elétrica.

A energia elétrica não é apenas um insumo. É o que liga nosso Estado, aquece a economia e impulsiona o desenvolvimento. Tratar sua concessão como um assunto técnico, sem escuta pública, é uma escolha política — e, como toda escolha política, precisa ser debatida.

A deputada acendeu a luz. Agora, cabe aos potiguares decidirem se vão aceitar mais três décadas de monopólio sem questionar — ou se vão continuar pagando a conta.

Fonte Aneel

Comentários (7)

José Araújo 13 abr 2025

Excelente

Albanisa 13 abr 2025

O meu duplo parabéns a Deputada Cristiane Dantas e a você Aragão que nos trouxe esse importante tema aqui no seu blog alguns dias atrás. E vamos acreditar que o RN colherá bons frutos com essas iniciativas.

AnaMaria 13 abr 2025

Parabéns a deputada Cristiane Dantas pela sua iniciativa. O RN precisa de alguém como vc para enfrentar esse monopólio que vivi nossa terra.

São Tomé 13 abr 2025

Só acredito vendo alguma mudança pra melhor no RN

de Fátima veras 13 abr 2025

Enfim ,alguém p se mexer!

Romulo 13 abr 2025

Excelente iniciativa… demorou!.. Por isso, ainda mais urgente deve ser seguida por toda a “casa”, de histórico tão inerte!!

Claudia 13 abr 2025

👏👏👏👏👏

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Tarifaço de Trump? E o Tarifaço no RN? Por Aragão.

Sergipe, o menor estado do Brasil, tem três distribuidoras de energia elétrica e paga uma tarifa bem menor que a nossa: R$ 0,666. Já a Neoenergia Cosern, que detém sozinha a distribuição de energia no RN, cobra uma das tarifas mais altas do país: R$ 0,744 por kWh (valor base, sem impostos) — Que tarifaço!

Em Santa Catarina, com aproximadamente o dobro da nossa população e 26 distribuidoras, a tarifa parte de R$ 0,468. No Rio Grande do Sul, com 19 empresas, começa em R$ 0,413. Até mesmo a Paraíba, com apenas uma distribuidora, cobra menos: R$ 0,588.

— Por que temos que perder sempre?

Não conseguimos atrair indústrias que poderiam reduzir o desemprego e gerar renda. Nossas escolas seguem com estrutura defasada, professores que se desdobram para ensinar e alunos enfrentando uma realidade sem perspectiva. A insegurança se espalha pelos bairros, com facções disputando território à luz do dia. O Estado já não dita regras — apenas assiste ao avanço do medo.

— E quando pensamos que não dá pra piorar, vem aí a renovação do monopólio.

O Governo do Estado demonstra interesse em renovar, com dois anos de antecedência, a concessão federal que garante o monopólio da Cosern por mais três décadas. O contrato atual só vence em 2027, mas uma antecipação garante uma contrapartida estimada em quase R$ 2 bilhões. Será esse movimento eleitoreiro? O objetivo seria influenciar as eleições para o Senado e Governo com esse recurso?

O RN vem se transformando num estado cada vez mais hostil. A economia, a saúde, a segurança e a educação falam por si. Mas essa hostilidade parece seletiva. Uma empresa gigante, como a Cosern, segue com o privilegio do monopólio, enquanto a população segue pagando a conta.

Comentários (7)

Franciedny Valentim 11 abr 2025

É realmente um absurdo o que vivenciamos no RN. Um dos estados mais ricos em energia renovável do nordeste. O monopólio do setor pela COSERN e a ganância dos nossos governantes em querer taxar cada vez mais o trabalhador e as empresas. Causando um rastro de má gestão e corrupção que se alastrarão por décadas.

Orlando 10 abr 2025

Só o quê esse governo faz é taxar,mais não quer ser taxado

Orlando 10 abr 2025

Segundo estudos o RN é o terceiro estado mais rico da região e quê vemos é miséria,tanto imposto e não vemos resultados pra população

Carlos Sena 08 abr 2025

Obrigado, Marcus Aragão, por transmitir para todos nós, o resumo do que há anos nosso Estado perde, para demais Estados. Até quando, RN????

de Fátima veras 08 abr 2025

A mais ,só temos o q é desfavorável à população!

Joan 08 abr 2025

E o tarifaco do fracassado Haddad?

Marília 08 abr 2025

👏👏👏👏👏👏

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Monopólio da Cosern — Quem paga a conta? Você. Por Aragão.

— O RN paga caro. E paga calado.

Atualmente, a tarifa base residencial no RN é de R$ 0,744 por kWh (sem impostos), uma das mais altas do país. Veja alguns exemplos de Estados onde existe mais de uma distribuidora de energia elétrica.

•Paraná, com 5 distribuidoras, tem tarifa a partir de R$ 0,520.

•Santa Catarina, com 26 distribuidoras, oferece tarifas que chegam a R$ 0,468.

•Rio Grande do Sul, com 19 distribuidoras, tem tarifas desde R$ 0,413.

•São Paulo, com 19 distribuidoras, parte de R$ 0,604.

•Minas Gerais, com 3 distribuidoras, chega a R$ 0,578.

•Espírito Santo, com 2 distribuidoras, inicia em R$ 0,641.

•Sergipe tem 3 distribuidoras e a tarifa a partir de R$ 0,666.

A Paraíba, tem 1 distribuidora mas a tarifa é de apenas R$ 0,588 —  bem mais barata  que no RN.

Enquanto todos nós, cidadãos comuns, enfrentamos concorrência acirrada para vender nosso trabalho, nossas ideias ou nossos produtos, a Neoenergia Cosern navega tranquila num mar sem rivais. É a única distribuidora de energia do estado. Um monopólio que perdura e que vem cobrando uma das tarifas mais caras do país. 

Nosso estado tem o sol que brilha mais, tem o vento que sopra mais forte, tem um mar de ondas, tem empresas especializadas em eólica mas continuamos no escuro — na mão de uma única distribuidora de energia elétrica. 

— A livre concorrência vale para todos os setores mas não vale para energia elétrica no RN. 

E o governo do estado quer renovar esse monopólio por mais 30 anos.

Assim como as estradas não podem ser de nenhuma empresa privada, as redes de distribuição, os postes, os fios, também devem poder ser explorados por outras empresas privadas — Rateando os custos entre todas.

Até quando vamos aceitar que o desenvolvimento econômico do estado — principalmente para o setor produtivo — continue sendo sufocado por uma energia inacessível?

A Neoenergia COSERN não é culpada por ter o monopólio. Mas quem permite que isso continue… é.

Renovar essa concessão por mais 3 décadas sem discussão é apagar a luz da democracia e acender a vela da conveniência. 

— Precisamos de uma luz para essa situação.

Fonte: Site Aneel

Foto meramente ilustrativa: Site Neoenergia

Comentários (10)

Marcelo Correia 08 abr 2025

Marcus, Realmente a sua colocação está certissima, só descordo em um ponto, a Paraiba mesmo tendo apenas uma distribuidora o valor por KWH é menor. Assim entendo que o problema está na gestão do governo estadual e sua conhecida incompetência, infelizmente estamos refens de governantes que não tem interesse de fazer com que o estado do Rio Grande do Norte seja GRANDE como seu nome. É muita incompetência ao mesmo tempo.

Alexandre 08 abr 2025

Verdade, ótima reflexão. Ainda não tinha lido nada sobre isso.

Edmilson 07 abr 2025

Vamos acionar nossos representantes, deputados estaduais,federais e senadores para juntos discutirem essa renovação da concessão, convidando outras empresas a participarem da concorrência, abrindo esse monopólio.

Fláviob 07 abr 2025

E o pior é que se pagássemos caro por um bom serviço, ótimo. Mas o serviço da Cosern não é bom em termos de qualidade e pior ainda em termos de atendimento. Vários meios de atendimento que não se comunicam entre si, cada um com uma resposta para um problema

Flavio Lima 06 abr 2025

Está mais do que na hora dessa questão ser resolvida

Alex 06 abr 2025

Vergonhoso o que acontece no RN!

Matheus Aguiar 06 abr 2025

Muito obrigado pelos esclarecimentos. Nossa classe política nada faz.

Alex 06 abr 2025

Vergonhoso o que acontece no RN!

Romulo 06 abr 2025

Parabéns! Mais que pertinente… Além do óbvio - a já definida renovação desse monopólio obscuro, há que considerar também o menosprezo e descaso com os investidores e iniciativas solar e eólicas, visivelmente sendo expulsos para outras regiões!… bom dia!!

de Fátima veras 06 abr 2025

Mais um carimbo para o atraso!

A Júnior 06 abr 2025

Maravilhoso você ACENDER essa discursão pq eu soube que já estão com tudo pronto p renovar o contrato por mais 30 anos

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A Gasolina Mais Cara do Nordeste É a Melhor Propaganda do Carro Elétrico. Por Aragão. 

Existe uma campanha nas ruas para incentivar o uso de carros elétricos no RN de forma não convencional. Não precisa de anúncios, posts ou slogans bem elaborados. A cada posto de combustível, cada bomba, cada abastecimento, lembra ao potiguar sobre as vantagens do carro elétrico. Com a gasolina comum ultrapassando todos os limites, o RN se tornou o estado com o combustível mais caro do Nordeste, e essa realidade está fazendo cada vez mais motoristas fugirem das bombas.

— Soube da última bomba? Gasolina a R$ 6,60 (preço médio).

Não é só quem tem carro que sente o impacto. O preço do combustível afeta toda a economia.

— Fretes ficam mais caros, e isso encarece alimentos, produtos básicos e qualquer mercadoria transportada.

— O transporte público sofre pressão, levando a reajustes nas tarifas de ônibus e aplicativos.

— O comércio e o turismo perdem movimento, pois as pessoas evitam deslocamentos desnecessários.

A lógica é simples: quanto mais caro fica abastecer, menos as pessoas consomem combustível. Esse fenômeno pode ser explicado por uma lógica econômica conhecida como Curva de Laffer, que, embora aplicada geralmente à tributação, se encaixa perfeitamente no mercado de combustíveis. A ideia é simples: quanto mais alto o preço, mais o consumidor reduz seu consumo. No início, os reajustes são absorvidos, mas chega um ponto em que a reação muda. As pessoas passam a evitar o carro, limitar viagens e adotar hábitos para consumir o mínimo possível.

Quanto mais caro for abastecer, mais os motoristas buscam alternativas definitivas. E é aí que os carros elétricos entram na equação. Para muitos, o combustível caro já não é só um incômodo momentâneo – é um motivo real para considerar a mudança.

— O RN Está Perdendo Competitividade

Enquanto estados vizinhos, como Ceará e Pernambuco, conseguem oferecer combustível mais barato, o RN mantém uma das cargas tributárias mais altas do Brasil, tornando-se menos atrativo para empresas e investimentos. O que o setor de combustíveis e o governo podem fazer para reverter a situação?

— Entendeu por que o RN é um dos estados que mais vende carros elétricos?

Comentários (5)

O observador 18 mar 2025

Um absurdo o preço do combustível no RN. O governo não ajuda mas o cartel dos combustíveis tem sua óbvia parcela de culpa

de Fátima veras 18 mar 2025

Genial!👏👏👏👏👏👏👏

tiago 18 mar 2025

e é porque somo o TERCEIRO maior produtor de petróleo do Brasil. Perdendo apenas para o estado do RJ e ES.......REPITO, somo o TERCEIRO maior produtor dos 27 estados da federação.....

Alex 18 mar 2025

Somente de graça eu recebo um carro elétrico!

Claudia 18 mar 2025

👏👏👏👏👏

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Bets — A droga digital que destrói famílias e a economia. Por Aragão.

Segundo Renato Meireles, CEO do Instituto Locomotiva, que pesquisa os hábitos da classe média, o consumidor de baixa renda classifica as bets como investimento e não como despesa ou entretenimento.  

Insônia com as dívidas, tremores dos cobradores, dificuldade de enxergar perspectivas, fraqueza em voltar a jogar, delírios em acreditar que pode ganhar e depressão com o enorme prejuízo. Esses são apenas alguns dos sintomas que vêm assolando a vida de milhares de brasileiros.  

— Apostas online e a dependência. 

Você ficará viciado apenas com a possibilidade de ganhar. Veja como isso ocorre. O Dr. Timothy Fong, do Jane and Terry Semel Institute for Neuroscience and Human Behavior da UCLA, destacou que o vício em jogos online está relacionado ao sistema de recompensa do cérebro, que é acionado pela liberação de dopamina. No entanto, ele também ressalta que, ao contrário de outros vícios, o jogo é frequentemente associado a distorções cognitivas, como a crença de que continuar jogando eventualmente levará à vitória.  

No caso das apostas online, a incerteza e a possibilidade de ganhar disparam altos níveis de dopamina. Mesmo pequenas vitórias ou o simples ato de apostar ativam esse sistema.  

A dopamina não é liberada apenas quando você ganha, mas também na antecipação do ganho, alimentando a excitação e a expectativa. Essa descarga repetida faz o cérebro buscar novamente essa sensação, criando um ciclo vicioso. Percebe que você não se vicia em ganhar, mas sempre na possibilidade de ganhar.  

Além disso, os cassinos online e apostas usam um sistema de reforço intermitente, no qual as recompensas (vitórias) ocorrem de forma imprevisível. Isso mantém o jogador sempre esperando o próximo ganho, o que é altamente viciante.  

— Ficou com vontade de jogar?  

Escrevendo este artigo e imaginando como tudo isso funciona, confesso que, apesar de assustado com a engenhosidade, fiquei com vontade de jogar. Olhe o perigo! Nem ao menos joguei e já comecei a ser envolvido. Não se pode começar.  

Voltando, porque há muito mais manipulação. O Dr. Luke Clark, da Universidade da Colúmbia Britânica, esclarece que o córtex pré-frontal, responsável por decisões racionais e controle de impulsos, é prejudicado durante o jogo compulsivo. Sob forte estímulo da dopamina e do desejo de continuar apostando, a capacidade de resistir à tentação diminui, resultando em escolhas impulsivas. Ou seja, não adianta pensar que vai parar, pois seu poder de decisão será alterado.  

Semelhante a outras formas de vício, com o tempo, o cérebro começa a desenvolver tolerância à quantidade de dopamina liberada pelas apostas. Isso significa que a pessoa precisa apostar mais ou com maior frequência para obter o mesmo nível de satisfação. A dependência emocional e psicológica faz com que o indivíduo continue apostando para evitar o desconforto e a frustração que vêm com a falta do jogo, mesmo que as perdas financeiras e pessoais se acumulem.  

Além da dopamina, muitos cassinos online e apps de apostas utilizam elementos sensoriais (sons, luzes, animações) para reforçar a sensação de vitória ou proximidade dela. Isso ajuda a manter o jogador envolvido e a aumentar o prazer, prolongando o tempo gasto no jogo.  

Esses processos criam um ciclo no qual o jogador é levado a apostar compulsivamente, gerando tanto dependência química (ligada à dopamina) quanto emocional, tornando o abandono do hábito extremamente difícil sem intervenção adequada.  

— Quando você aposta, você não ganha e o Brasil perde. 

Um estudo da consultoria KPMG Strategy&Innovation indica que a indústria de bets no Brasil teve um crescimento expressivo, movimentando entre R$ 60 bilhões e R$ 100 bilhões em 2023. Em 2024, nosso varejo perdeu R$ 103 bilhões. As apostas online podem reduzir em 11,25% a atividade varejista no país.  

Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 46% dos apostadores já renunciaram a algum consumo para poder apostar. A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) indica que o crescimento do mercado de apostas está impactando principalmente as compras de vestuário e serviços, como restaurantes e viagens.  O pagamento de contas também é afetado: 15% dos apostadores já deixaram de quitá-las para usar o dinheiro nas bets.  

A pressão para conter o uso do Bolsa Família para pagamento de apostas esportivas cresceu após o Banco Central revelar que beneficiários gastaram cerca de R$ 3 bilhões em transferências via Pix para casas de apostas em agosto. Dos aproximadamente 20 milhões de beneficiários, 5 milhões (25%) fizeram bets. O valor gasto por essa parcela da população pode ser ainda maior, uma vez que o cálculo não levou em consideração o uso de outros métodos de pagamento. No mesmo mês de agosto, o Bolsa Família pagou R$ 14,2 bilhões aos seus beneficiários, com valor médio de R$ 681 por pessoa.  

— Se você parar de jogar, vai ganhar muito mais. — Nisso, eu aposto contigo.

Foto: Internet/Reprodução

Comentários (7)

Jorge 15 mar 2025

Excelente artigo ! 👏🏼👏🏼

admin 14 mar 2025

Obrigado, Ricardo.

admin 14 mar 2025

Obrigado, Flávio.

Fllávio 13 mar 2025

E um vício q pode levar a outros, como o alcoolismo, Parabéns pelo aprofundamento do artigo

admin 14 mar 2025

Obrigado, Flávio.

Ricardo 12 mar 2025

Parabéns por mais este belíssimo texto e nos remeter a uma reflexão profunda sobre o hábito de jogar.

admin 14 mar 2025

Obrigado, Ricardo.

OrOrlando Gomes da Silva 12 mar 2025

Os exemplos estão aí entra quem quer,jogo de apostas armação do diabo

Alexandre 12 mar 2025

👏👏👏👏👏👏

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Com corte na Argentina, Brasil passa a ter maior juros reais do mundo.

O Banco Central da Argentina reduziu a sua taxa básica de juros de 32% para 29% ao ano, em meio a expectativas de inflação menor. Com isso, o Brasil assumiu a liderança do ranking de juros reais do mundo.

Com Selic a 13,25%, os juros reais no Brasil estão em 9,18% ao ano, conforme levantamento da MoneYou. Na sequência do ranking, agora estão Rússia, Argentina, México e Indonésia.

Leia mais em IstoÉ Dinheiro. Foto: Reprodução

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Armínio Fraga vê Brasil na UTI e pede que Galípolo convença governo a resolver questão fiscal

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga afirmou nesta quarta-feira (12) que o atual cenário econômico do Brasil apresenta sintomas muito graves de um “paciente na UTI”, citando que os juros futuros estão “na lua a perder de vista” e que a única área que pode ajudar a autoridade monetária é a política fiscal.

Em seminário do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças, no Rio de Janeiro, Fraga defendeu que o atual presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, convidado do evento, convença o governo a atuar nessa área.

“Você, como uma pessoa de confiança das altas autoridades do nosso país, talvez possa convencê-las de que não tem mágica e que isso que aconteceu até agora foi muito bom, o desemprego está baixo, é um sonho, mas agora a festa meio que acabou, não é um problema de comunicação”, disse.

Fraga, que comandou o BC entre 1999 e 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso, demonstrou preocupação com uma dívida pública acima de 75% do PIB (Produto Interno Bruto), e em trajetória de alta, associada a uma atividade econômica que fatalmente vai desacelerar.

“O Banco Central não faz milagre, sei que é difícil comentar, mas isso precisa acontecer. Eu considero que o paciente está na UTI, não precisa nem entrar nas discussões sobre dominância fiscal, isso é muito acadêmico. O mix macro precisa mudar, e eu acho que isso não parece estar na agenda”, afirmou.

Em resposta a Fraga, Galípolo disse que tem o desafio pessoal de encontrar o limite e a medida certa do que cabe à autoridade monetária falar. Ele ponderou que tem tido espaço e voz para poder se pronunciar sobre o que pensa dos movimentos de mercado e explicar o que está acontecendo na economia.

“Faz parte do desafio você não cruzar uma linha e não transcender o que é o quadrado da autoridade monetária”, ponderou.

Galípolo avaliou que o “remédio” da política monetária vai funcionar para arrefecer a inflação, sublinhando que essa avaliação é compartilhada pelo mercado, que espera uma desaceleração da atividade.

No entanto, ele afirmou que o mercado está menos focado no efeito da política monetária, e observando mais qual será a reação do governo a partir de uma desaceleração da atividade.

“Isso não é simples de você endereçar enquanto autoridade monetária. Uma coisa é você ser preventivo a algo que está presente, outra coisa é você lutar com algo que não existe ainda, ou que possa nem existir”, disse.

Na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a economia brasileira crescerá neste ano, e argumentou que isso vai acontecer porque, segundo ele, o dinheiro circulará nas mãos da população, o que gerará expansão da economia.

Como é que é?  O que esperar do governo Lula este ano?

Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Bruno Santos/Folhapress

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Após 4 anos, Coco Bambu vence batalha contra o Outback.

DISPUTA DE GIGANTES – O Coco Bambu venceu uma disputa judicial contra o Outback e o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e recuperou a permissão para usar o slogan “o melhor restaurante do Brasil”. O imbróglio começou há quatro anos, quando o Outback denunciou o slogan “Coco Bambu – o melhor restaurante do Brasil” ao Conar por propaganda irregular.

Em decisão publicada no final de janeiro, a juíza Larissa Gaspar Tunala, da 1ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), afirmou que essa forma de publicidade conhecida como “puffing”, que faz adjetivação exagerada de um produto, é legal desde que não resulte em concorrência desleal ou propaganda enganosa.

“Entendo que a autora se utilizou de lícita propaganda comparativa, buscando expandir seus negócios no mercado, sem atacar a imagem do Outback ou de qualquer outro restaurante”, escreveu na sentença.

A juíza também afirmou que o Conar já teve decisões contraditórias em casos semelhantes. O conselho permitiu que a Heinz Brasil usasse o termo “a melhor maionese do Brasil” apesar de reclamação formal da Unilever, proprietária da marca Hellmann’s e concorrente da Heinz.

Fonte: O Tempo

Foto: Divulgação

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Meta começa demissões em massa para foca em IA.

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, começou nesta 2ª feira (10.fev.2025) um processo de demissões em massa. A redução será de aproximadamente 5% dos seus funcionários de “menor desempenho”.

A medida visa a reestruturação da empresa e contratação de engenheiros especializados em aprendizado de máquina. As informações são da Reuters.

Os funcionários afetados pelas demissões na Europa, Ásia e África começaram a ser notificados desde as 10h (horário de Brasília) desta 2ª feira (10.fev). Essas notificações vão se dar até o dia 18 de fevereiro. 

Por causa de regulamentações locais, os Estados Unidos, França, Itália e Holanda ficaram isentos dos cortes. 

Um memorando do vice-presidente de engenharia para monetização, Peng Fan, ressaltou a importância dessas novas contratações para alinhar a empresa com as suas prioridades para 2025. O período de contratação dos engenheiros está previsto para se dar entre 3ª feira (11.fev) e 13 de março.

Zuckerberg já havia destacado a importância de construir tecnologias significativas, como inteligência artificial e óculos como a próxima plataforma de computação. 

“Este vai ser um ano intenso, e quero garantir que temos as melhores pessoas em nossas equipes”, afirmou.

Fonte: Poder 360

Foto: Divulgação

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MAGA, NÃO. MANGABA! Por Aragão.

Trump está virado num tetéu, parece que nem dorme. Toda hora um muído diferente. Agora, ameaça mais uma vez o Brasil com um tarifaço de 25%. Lula respondeu falando em reciprocidade e deve aumentar as tarifas dos produtos americanos. — Nesse caso, ele está certo.

— Se o penhor dessa igualdade, conseguimos conquistar com braço forte…

Se Trump tem razão em pensar na América, temos também em pensar no Brasil e ficarmos contra esse tarifaço. Se ele aumenta, aumentamos também. É o mínimo que podemos fazer. Ou seria melhor baixar a cabeça? Claro que gostamos dos EUA mas Brasil First!

— Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó pátria amada.

É por essas e outras que não podemos pensar no MAGA (Make America Great Again) — deixemos isso para os americanos. Nosso foco deve ser o Brasil, nossa terra adorada. Devemos pensar no MANGABA (Make America Not Great Again, Brazil Again).

Vamos retomar os períodos de crescimento que tivemos no passado. Além de patrióticos, devemos defender o liberalismo econômico, que prega o livre comércio e a redução de barreiras comerciais. Enquanto isso, o presidente americano se mostra um intervencionista com uma visão arcaica, baseada no protecionismo e no nacionalismo econômico.

— Ó pátria amada, idolatrada, salve! Salve!

Sabemos que esse aumento de tarifas não tem nada de ideológico em relação ao Brasil. Não tem nada a ver com Lula, nem com o STF, nem com a cultura woke.

É simplesmente um movimento econômico buscando lucro. Afinal, ele está aumentando as tarifas para o Canadá, México, Panamá e União Europeia — incluindo países aliados na sua ideologia.

Só não taxaremos MANGABA, que exportaremos em abundância para os EUA.

— Verás que um filho teu não foge à luta.

Foto: Alex Brandon/AP

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