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ALRN renova parceria com a Festa do Boi e prepara ações para edição de 2025

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte renovou, nesta quinta-feira (11), a parceria com a Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc) para a realização da 63ª edição da Festa do Boi, que acontece de 12 a 18 de outubro no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. A reunião contou com a presença do presidente da Anorc, Felipe Matheus Cavalcanti França, do vice-presidente Eduardo Carlos de Melo, do tesoureiro Yolando Cocentino Neto, além do diretor administrativo e financeiro da ALRN, Pedro Cascudo, e da diretora-geral da Presidência da Casa, Dulcineia Brandão.

O encontro consolidou a continuidade de uma parceria considerada de sucesso pelas duas instituições. Em 2024, o estande da Assembleia somou mais de 32 mil atendimentos ao público, oferecendo serviços de saúde, cidadania e atividades culturais que se tornaram referência durante o evento. Foram realizados testes de glicemia, aferição de pressão arterial, aplicação de flúor, distribuição de kits odontológicos, esmaltação de unhas, design de sobrancelhas e atividades interativas para crianças. Além disso, a Assembleia Cultural levou ao espaço apresentações musicais de artistas locais, teatro infantil e outras atrações, aproximando o Legislativo da população.

Para o presidente da Anorc, Felipe França, a presença da Assembleia fortalece ainda mais a dimensão da Festa do Boi. “Faltam menos de 30 dias para o evento e estamos preparando uma edição especial. Contar com o apoio forte e consolidado da Assembleia mostra o potencial que a festa vem ganhando a cada ano. Essa parceria torna a festa mais bonita para quem visita e mais valiosa para quem expõe, já que envolve negócios, cultura e tradição. Este ano teremos um incremento de leilões e shoppings de animais, além de uma área comercial diversificada, com setores que vão de máquinas agrícolas à construção civil. A expectativa é de uma comercialização ainda maior e de um evento que surpreenda expositores e visitantes”, afirmou.

O diretor administrativo e financeiro da Assembleia Legislativa do RN, Pedro Cascudo, destacou a importância da parceria. “É um momento em que a Assembleia reafirma seu papel de estar junto da comunidade, apoiando um evento tradicional que movimenta a economia do estado. Além de incentivar o agronegócio, a Casa leva para dentro da festa iniciativas próprias, como a Assembleia Cultural, com atrações locais em um palco aberto ao público, e um estande que apresenta projetos legislativos, serviços de saúde e ações de cidadania”, explicou.

Na última edição, a Festa do Boi movimentou cerca de R$ 80 milhões em negócios e atraiu aproximadamente 500 mil visitantes, consolidando-se como a maior vitrine do agronegócio potiguar. Para 2025, a expectativa da Anorc é ampliar os espaços de exposição de animais e fortalecer a área comercial, oferecendo ao público não apenas um encontro com os melhores criatórios do Nordeste, mas também oportunidades em setores diversos da economia.

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Maria de Fátima 16 set 2025

👏👏👏👏

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O Caso Kátia Pires. Vale tudo na política? Por Aragão.

Será que vale tudo na política? Vencer a qualquer preço? Romper laços de amizade, trair a confiança dos aliados, destruir parcerias construídas ao longo do tempo? Os fins justificam todos os meios?

Penso que não. O sabor de uma vitória a qualquer preço sai caro demais — tem gosto de derrota — e, pior, deixa marcas que não se apagam. Quebrar a confiança é como quebrar um cristal. Por mais que se juntem os cacos, a cola sempre deixa cicatrizes visíveis.

O problema não é apenas a ruptura entre duas lideranças locais. É o recado que se transmite: que trair é parte do jogo, que enganar aliados virou estratégia aceitável. Quando isso se banaliza, o maior prejudicado não é a prefeita ou a vice — é a própria confiança do povo na política.

O trágico é que quem planeja a traição não percebe que está sendo observado pelos próprios aliados. E estes, inevitavelmente, se perguntam: “E se fosse comigo?” É nesse momento que a semente da dúvida, da desconfiança e do temor começa a germinar. A erosão é inevitável na sua base.

E, quando a traição é descoberta com antecedência, consegue ser trágica e patética, revelando incompetência tanto para fazer o certo quanto o errado. Se ficar comprovado que Kátia Pires realmente articulava o impeachment da prefeita Nilda Cruz, teremos mais um retrato de como a política baixou de nível.

E, sinceramente, a defesa de Kátia não convenceu. Foi protocolar, fria, sem substância. Uma fala que não transmitiu credibilidade — no momento em que mais precisava inspirar confiança… não conseguiu.

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PCC controlando bilhões e tem gente pensando que quem comanda está na cadeia. Por Aragão.

É conveniente a narrativa de que o PCC, essa facção — ou melhor, essa multinacional com operações em vários países — seja comandado de dentro das penitenciárias por chefes como Marcola, que caminham no pátio dos presídios federais com a camisa pendurada nos ombros e coçando a barriga.

Conveniente porque reduz um problema de proporções multinacionais a uma questão de presídio. É mais fácil acreditar que basta isolar líderes para desmontar o império. Mas essa é uma meia-verdade — e, como toda meia-verdade, serve para encobrir o essencial.

Certamente, os líderes presos têm força e poder, sobretudo para comandar o braço violento. Mas uma organização que movimenta dezenas de bilhões não se sustenta apenas em ordens vindas de dentro das cadeias. Por trás dela existe uma engrenagem que vai muito além da violência das ruas e das grades dos presídios. Uma estrutura que requer lideranças experientes, com trânsito no meio político e no judiciário, apoiada por advogados sofisticados, contadores especialistas em engenharia financeira e empresários com presença em grandes mercados.

A megaoperação “Carbono Oculto” revelou o tamanho desse império:

• R$ 52 bilhões movimentados via postos de combustíveis (mais de mil unidades em 10 estados) e R$ 46 bilhões por fintechs atuando como “bancos paralelos”;

• 40 fundos de investimento, com R$ 30 bilhões sob gestão, usados para ocultar patrimônio — de usinas de etanol e caminhões a fazendas, imóveis de luxo e até terminal portuário;

• Uma força-tarefa de 1.400 agentes, 350 mandados e o bloqueio de mais de R$ 1 bilhão em bens, chegando à Faria Lima — o coração financeiro do país.

O mito conveniente de Marcola precisa ser rompido. Ele não é a face única, nem a parte mais importante. É apenas o símbolo visível de um sistema que depende de lideranças externas, em liberdade, para operar como uma corporação multinacional. Enquanto isso não mudar, bilhões continuarão a circular — às custas da democracia e da economia formal.

— Os verdadeiros líderes estão em liberdade incondicional.

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Brasil lidera o ranking da governança criminal na América Latina. Por Aragão.

Enquanto 26% da população brasileira  está sob domínio paralelo, a Costa Rica, em segundo lugar, aparece com 13%. Depois vêm Equador e Honduras com 11% cada. México, Panamá e El Salvador ficam com 9%. Somos líderes absolutos do campeonato que ninguém queria disputar.

Um em cada quatro brasileiros. Isso mesmo: 26% da população — entre 50 e 61 milhões de pessoas — já não vivem sob as regras do Estado, mas sob as leis impostas por facções criminosas. O dado não vem de achismo: foi publicado pela Cambridge University Press.

Um levantamento do O Globo mostra que o país possui hoje 64 facções ativas. Dessas, 12 atuam em mais de um estado e 52 têm alcance local. Duas se consolidaram como forças de controle nacional: o PCC e o Comando Vermelho. A Bahia lidera com 17 facções, seguida de Pernambuco (12) e Mato Grosso do Sul (10). O Rio de Janeiro, por sua vez, é o estado que mais originou grupos que se expandiram para outros territórios.

O artigo da Cambridge destaca ainda um paradoxo: em alguns casos, a presença das facções reduz o número de mortes violentas. Como? Através de acordos de paz entre elas próprias. É a criminalidade funcionando como “poder moderador”? 

Já a ação do Estado, quando se limita a prisões em massa ou operações mal planejadas em territórios dominados, costuma ter o efeito contrário. Isso porque pequenos infratores acabam cooptados nas cadeias, a facção ganha novos soldados e, nas comunidades, a população volta a depender ainda mais do crime para sobreviver. Ou seja: a repressão mal feita além de não enfraquecer, poderia alimentar o poder das facções?

Combater facções não é apenas uma questão de polícia: é, também, oferecer educação, saneamento, oportunidades e uma economia que dê futuro ao trabalhador.

Enquanto isso não acontece, milhões de brasileiros vivem sob a sombra da lei do crime, não da Constituição. Talvez já estamos ultrapassando um ponto tão crítico que não terá mais volta.

— Perdeu, perdeu…

— Perdemos o Brasil.

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No RN, vemos Policiais punidos e bandidos absolvidos. Por Aragão.

— A Polícia tá presa.

Presa numa situação inusitada, cretina e frustrante. Se age, pode ser punida. Quando não é punida, vê que o trabalho pode ter sido em vão nas audiências de custódia.

Sabemos que não está fácil para ninguém, mas para a polícia do RN está quase impossível. Vejamos o caso amplamente noticiado no hospital de Santana do Seridó, onde um paciente em surto estava quebrando tudo e a PM foi chamada.

No horário, só havia mulheres tentando conter o surtado. Elas certamente já tinham tentado de tudo antes de decidirem chamar a polícia. Não faltaram pedidos, conselhos e súplicas.

Mesmo com o déficit enorme no efetivo da PM, mesmo sem estrutura adequada, a polícia chegou ao local e, com apenas um tapa, resolveu a situação. Todos ficaram seguros. Inclusive o próprio paciente descontrolado, que poderia ter se machucado durante seu ataque de fúria.

Acontece que um vídeo parcial, que mostrava apenas o momento do tapa, viralizou e culminou na punição indevida do policial. — Não consigo evitar de pensar que a esquerda que tolerou invasões de propriedades privadas, que apoia a liberação das drogas e que apresenta projetos para descriminalizar o pequeno furto, seja tão intolerante com a polícia.

— A polícia pode tudo? Não. Mas também não pode sofrer injustiças. Ninguém pode.

E a segurança dos outros pacientes? E a dos médicos, enfermeiras e funcionárias? E se o surtado atacasse uma criança? O resultado foi o afastamento dos policiais e a governadora classificando a conduta como “inadmissível”.

Mesmo sem efetivo, sem o devido aparelhamento, sem apoio dos governantes, enfrentando criminosos, arriscando a vida, suportando até o calor dentro de uniformes inadequados ao nosso clima, o policial muitas vezes vê seu esforço ser jogado fora em outro ritual: as audiências de custódia. Criminosos flagrados em ação voltam rapidamente às ruas, reforçando a cultura da impunidade.

— A percepção de insegurança só aumenta em nosso Estado.

Foto meramente ilustrativa: Site da Polícia Militar.

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João Bomba e Igor Cabral — Os Algozes do RN. Por Aragão.

— Jamais esqueceremos.

Podem passar dias, meses, anos, décadas, e os nomes de João Batista, vulgo João Bomba, e Igor Cabral permanecerão na infâmia. Criminosos que trouxeram as trevas para pessoas inocentes — e caberá a eles o lugar mais escuro da sociedade.

João Bomba cometeu o crime atroz contra Fabiana Véras em abril do ano passado. João Bomba não queria uma morte rápida — senão a teria estrangulado. Preparou um kit da morte com facas, cordas e até soco inglês, pois queria martirizá-la nos vinte minutos em que ficaram no quarto. Não posso imaginar o suplício que Fabiana Véras passou.

Igor Cabral não parou de bater em Juliana porque achou que era o bastante — parou porque cansou. Nas imagens, vemos o rosto ensanguentado e deformado de Juliana, como que implorando por misericórdia — ser ignorado por Igor. Nada era capaz de deter sua fúria assassina. 61 intermináveis socos.

— A nossa população precisa reagir!

— A mídia e a sociedade dando as mãos para fechar o cerco. — Não passarão!

Atenção, Judiciário do RN — todos sabemos qual é o modus operandi dos criminosos que cometem atos abomináveis: covardes como são e sempre serão, tentam terceirizar a culpa. Ora para o diabo, ora para a loucura.

— Loucura seletiva não é loucura.

João Bomba nunca foi doido para estudar, nunca foi doido para passar em concurso, nunca foi doido para trabalhar, nunca foi doido para treinar, nunca foi doido para dirigir, nunca foi doido para tentar matar uma vítima forte e armada.

Igor Cabral da mesma forma. Nunca foi doido para estudar, passar em Ciências Contábeis, dirigir, disputar jogos pela seleção brasileira de basquete em Nanjing (China). Alegar loucura é provar que não há limites para o cinismo.

— Surto de hipocrisia.

No mesmo dia em que foi preso, algemado e trancado no camburão — que é bem mais apertado, escuro e claustrofóbico que o elevador —, o covarde Igor Cabral não teve surto nenhum. Sereno e tranquilo como um psicopata.

O sangue derramado por Fabiana Véras e Juliana Garcia não foi em vão. Através do suplício de vocês, inúmeras outras pessoas poderão se salvar, pois os psicopatas que circulam entre nós irão testemunhar a força da lei prevalecer.

— Existem monstros entre nós.

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Igor Eduardo Pereira Cabral – O Covarde. Por Aragão.

Natal ainda não tinha visto uma aberração dessa natureza — Hoje sabemos que existe um monstro entre nós.

— 28 de julho de 2025 — o dia que o covarde Igor Cabral entrou para a Infâmia.

— 61 socos no rosto de uma mulher indefesa.

Todos nós já vimos brigas de rua, lutas entre profissionais, e nunca tínhamos relatado uma explosão de violência dessa magnitude. Um tentativa de homicídio com requintes de crueldade. Igor Cabral conseguiu cometer um crime contra as mulheres, contra as leis dos homens, as leis de Deus e, acredito, até as leis do mundo do crime. Sim, criminoso como é, a partir de agora terá que se ver também com a justiça do crime. Não me admiro se os bandidos não quiserem dividir a cela com ele. Por outro lado, acho que o demônio também não queira a presença dele.

“Foi um surto claustrofóbico.”
Surto, Igor?

— Surto claustrofóbico ou surto de hipocrisia?

Seria essa a primeira vez que Igor Cabral anda de elevador? Não? Outras vezes ele já esmurrou as paredes dos elevadores? Já bateu com a cabeça na parede? Não? Já bateu em alguém mais forte? Não? Só escolhe os mais fracos? Muito conveniente ter um surto justamente com alguém indefeso. Ora, se é surto, não teria consciência para fazer escolhas. Poderia ter agredido um policial, alguém mais capaz de se defender, mas nosso monstro do cinismo fez a escolha conveniente e agora faz uma alegação bombada de inconsistências.

Ora, ora, no mesmo dia quando preso e trancado no camburão, que é bem mais apertado e claustrofóbico que o elevador, o covarde não teve nada. Mesmo sabendo que estava preso, que estava com o rosto em todas as mídias, que enfrentaria processos, que não teria liberdade, que ficaria numa cela em instantes cercado por marginais… o covarde não teve surto nenhum. Sereno e tranquilo como um psicopata.

— É preciso que a nossa sociedade reaja!

A midia deve seguir vigilante contra esse monstro. Vamos acompanhar o desenrolar dessa história para divulgar cada passo nesse processo. Afinal, Igor Cabral agrediu toda população que segue inconformada e clama por justiça.

— Igor Cabral, quem quebrou a cara foi você!

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Maria de Fátima 29 jul 2025

COVARDE MESMO!

Sérvulo Medeiros 29 jul 2025

Muitos que tem físico avantajado, fazem isso com certo prazer...buscam academias de luta e ginástica buscando ter um porte físico maior para amedrontar, intimidar e agredir indefesos, ou menos preparados, não sei e não dizer qual o percentual, mas são muitos.

Silvia Helena 29 jul 2025

Muito triste e revoltante. Muita covardia. Monstruosidade! Sem palavras para definir. Um homem que acabou com a própria vida por causa da sua agressão, covardia e perversidade.

Marília Lima 29 jul 2025

A cadeia é o lugar dele. Vamos ver como os juízes vão julgar.

Manoel Rocha 29 jul 2025

Vergonha ter um canalha desses no RN

Fernando Almeida 29 jul 2025

Barbarie sem fim. Um monstro!!!!

84999826656 29 jul 2025

Quero que tire esse vídeo pq qualquer um que vise isso ..quede a educação dos pai ?? Colocar a filiação?? tou revolta cadeia d 30.A 🤬💔🙏

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Bolsonaro entre a cruz e a espada Por Aragão.

Nada é mais importante na vida de um homem do que sua liberdade e sua saúde — e essas duas questões seguem ameaçadas na vida de Bolsonaro. Ontem, o STF abriu ação penal contra o ex-presidente e mais sete réus. Não é fácil para ninguém enfrentar um julgamento onde a suposta vítima também é juiz e relator da ação. — Você já imagina o veredicto? Eu também.

Também ontem, sua debilitada saúde voltou a preocupar. Bolsonaro foi obrigado a interromper sua viagem pelo interior do RN e se hospitalizar. Já foi um milagre seu corpo ter resistido a uma brutal tentativa de assassinato, quando um radical da esquerda apunhalou o ex-presidente no abdômen. — As sequelas serão eternas.

Repare que a questão da facada nunca será uma página virada. Sempre retorna a preocupar. É como se Adélio Bispo ficasse à espreita, aguardando o desfecho.

Bem, paralelamente a tudo isso, têm-se as eleições presidenciais que se aproximam. Essa questão não é tão paralela assim, pois pode estar envolvida nas duas situações anteriores. Ora, se a direita se unir em torno de um nome forte e vencer as eleições, o novo presidente poderá iniciar as mudanças no STF, o que tornará possível alterar futuramente qualquer veredicto que se aproxima. E sem essa ameaça à sua liberdade, a saúde tende a responder com mais pujança.

Como fica difícil desejar um julgamento justo pela frente, termino desejando uma excelente recuperação — tanto para Bolsonaro quanto para a direita nas próximas eleições presidenciais.

— Bolsonaro segue entre o martírio de carregar a pesada cruz do sofrimento físico e a espada vingadora de Themis. 

Oremos.

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RN. Nosso Estado de insegurança — Por que os assassinatos dispararam? Por Aragão.

Você tem medo de usar o celular na rua? De andar sozinho numa calçada à noite? De dirigir de madrugada, mesmo que só vá até a farmácia ou buscar alguém no aeroporto?

Você não está sozinho. A população do RN está vivendo com medo — e não é para menos.

Nos três primeiros meses deste ano, o número de assassinatos cresceu 45% em Natal. Saltamos de 42 mortes violentas no início de 2024 para 61 assassinatos no mesmo período de 2025. E esse dado não está solto: ele reflete o que você sente no peito quando seu filho demora cinco minutos a mais no trajeto da escola ou quando se lembra da última vez que foi assaltado.

Não é só a sensação de insegurança — é a insegurança de verdade.

É o crime organizado avançando onde o Estado recua.

É a polícia enxugando gelo enquanto as facções ditam as regras.

É o comércio fechando mais cedo.

É o bairro onde já não se senta mais na calçada.

O RN virou um estado à parte. À parte da segurança. À parte da justiça. À parte da paz.

E se não nos movermos agora, corremos o risco de normalizar o inaceitável. O absurdo virando rotina.

O Governo fez alguma coisa pela segurança mas falta muito, mas muito mesmo para voltarmos a ter nosso estado de tranquilidade.

 

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Orlando 21 abr 2025

Um país governado pelo PT,o estado governado pelo PT,o presidente um ex presidiário o STF hj é um partido político em fim um sistema todo aparelhado pra favorecer o crime a corrupção.

Romulo 11 abr 2025

Fato… no entanto, desconheço o que este (des)governo teria feito no intuito de garantir qualquer segurança ou tranquilidade ao Estado. Ao contrário, parece óbvia a conivência e estímulo à impunidade e escalada da violência!

Ailton 11 abr 2025

Com a atual governadora nada teria de diferente. Pior é ter que ficar ouvindo propaganda enganosa nas rádios locais e na TV dizendo mentiras. Desinformando a população.

de Fátima veras 11 abr 2025

Foi o governo q deixou a insegurança se instalar. Não tenho esperança de q isso mude!

de Fátima veras 11 abr 2025

O governo não vai fazer nada! Foi esse mesmo governo q deixou a insegurança se instalar. Não tenho esperança!

Marília 11 abr 2025

U👏👏👏👏👏👏

Leonardo 11 abr 2025

O problema não é a polícia. A polícia prende e a justiça solta. O problema, no Brasil todo é a justiça frouxa com a bandidagem. Tem que pressionar o judiciário e o legislativo.

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A Ucrânia é aqui: Como a guerra das facções explode a paz no RN. Por Aragão.

Não é Kiev, é Mãe Luiza.

Não é Donetsk, é Paço da Pátria.

Não é Mariupol, é Quintas, Felipe Camarão, Guarapes.

Nossa guerra de cada dia não aparece em rede nacional. Nem Putin, nem Zelensky querem nossa cidade, nosso estado — mas nós queremos. E o que vemos são ruas tomadas, escolas fechadas, famílias fugindo, bairros sitiados. Pessoas estão tombando, vítimas de uma violência atroz, perpetrada por duas grandes facções, Comando Vermelho e Sindicato do Crime, que disputam território, impõem regras e estabelecem o medo como método.

E uma população que, sem perceber, vai se acostumando à presença da guerra como se ela fosse apenas mais uma camada do cotidiano.

A diferença entre uma guerra internacional e a que se trava aqui é que lá há câmeras e cobertura ao vivo. Aqui, há silêncio. Um silêncio conveniente para quem governa, mas ensurdecedor para quem vive sob o medo. A taxa de homicídios cresceu 24%, e os casos envolvendo intervenção policial, 40%.

Enquanto o Brasil se indigna com os mísseis russos, crianças da zona Oeste de Natal crescem ouvindo o estalo dos fuzis como trilha sonora. Enquanto jornais narram, com detalhes, o avanço dos tanques em solo europeu, nossos becos, vielas e bairros inteiros já foram ocupados — só que sem repórteres, sem mapas, sem atenção.

O Estado já não consegue conter a onda de violência. Ela é regulada pelas próprias facções. Há locais em que se comete — ou se proíbe — crimes por ordem do tráfico. E o mais grave: enquanto nos acostumamos com essa realidade, a autoridade se inverte. Quem dita a lei não é mais a Constituição, mas o “salve” da comunidade.

Não se trata apenas de segurança pública. Trata-se de soberania. De dignidade. De cidadania.

É a democracia sendo fatiada, rua por rua, até que reste muito pouco dela nas áreas onde o Estado não pisa mais.

— Tá tudo dominado.

Foto: Jean Catuffe/Getty Images

 

Comentários (8)

Flávio R Sousa 30 mar 2025

Mais um texto cirúrgico, indo no cerne da questão. Tudo isso embaixo do nosso nariz e começamos a achar normal. Precisamos fazer algo

Marcelo Barbosa 29 mar 2025

E a propagando do Governo é que a criminalidade diminuiu e muito

Paulo Cortes 29 mar 2025

A questão da segurança pública deveria ser uma das prioridades do governo. Entretanto, parece que andamos para trás.

O observador 29 mar 2025

Texto perfeito. Lamentável a situação que nosso estado se encontra.

Albanisa 29 mar 2025

Hoje o seu artigo merece um "EITA! PORRA", assim mesmo em letras garrafais tamanha é a nossa indignação com o domínio das facções no Brasil. É inconcebível o que vem acontecendo, anualmente, na data de 27 de março. A população acuada aguardando a queima de fogos que anunciam, não a chegada de mais um ano novo, mas sim o quanto estamos dominados pelos bandidos.

Marília 29 mar 2025

👏👏👏👏👏👏

Carlos Sena 29 mar 2025

Já estamos tão acostumados com esse PODER das facções, que parece normal, onde nem cobramos mais.de nossos políticos. Toca da Raposa, Rocas e tantos outros não podemos passar em certas ruas sem acender a luz interna e desligar os faróis. Não é problema na polícia, mas nas políticas públicas, legisladas por nossos políticos.

de Fátima veras 29 mar 2025

Nossa realidade descrita c perfeição!

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