O Brasil é eternamente a terra do “eita porra!”.
A todo instante, somos impactados por algo inacreditável.
Às vezes nem falamos — só pensamos.
É a nossa reação automática quando tudo parece escapar do controle.
Assim como brotam pés de café, soja e frutas do nosso solo, a safra de escândalos também não para de crescer. A colheita diária é farta.
— A renúncia fiscal no país atinge mais de 700 bilhões de reais. Isto é, perda de arrecadação devido a isenção.
— A ANP suspende a fiscalização dos combustíveis nos postos por falta de verba.
— A educação pública do RN está em último lugar no Brasil, segundo o IDEB.
O terreno é fértil. Seja na economia, na educação, na política, no Judiciário ou nas relações internacionais — nossa timeline dá frutos de indignação.
Quando o país já enfrentava uma crise política e econômica sem precedentes, vem o tarifaço de 50% de Trump. Não dá para acreditar.
Não dá para evitar o “eita porra” que salta da garganta a todo instante.
Enquanto isso, a praga dos juros ameaça nossa economia. Taxa de juros média sob governos do presidente Lula é a maior do século. A atual taxa média, de 12,5%, se aproxima dos piores momentos da nossa história. O recorde ainda é do primeiro mandato de Lula, com uma Selic média de 18,7%.
O futuro que se aproxima vai exigir mais “eita porra” do que conseguimos falar.
Prisão de Bolsonaro?
Ministro do STF vítima e juiz no mesmo processo?
Incentivo à luta de classes? Pobres contra ricos?
Briga entre Eduardo Bolsonaro e Tarcísio?
Desemprego e queda na arrecadação por causa do tarifaço?
Uma guerra entre Putin e Trump que vão impactar em nossa economia?
Algoritmos manipulando cada vez mais o que pensamos?
A mudança só virá quando eles começarem a dizer “eita porra!” — por causa das nossas ações. — Aí, sim.
Comentários (3)
3 respostas para ““Eita porra” — Parte 2. Por Aragão.”
Sensacional. Um retrato fiel da situação atual do país. 👏👏👏👏
É o caos total!!!
Brasil com esse
Sistema está caminhando para a Venezulizacao