Você já leu as frases do Léo Lins?
•“O uísque pra mim tem que ser igual à mulher: puro e com 12 anos.”
•“Sou totalmente contra a pedofilia, sou mais a favor do incesto […] abusa do seu filho, ele vai fazer o quê? Contar para o pai?”
•“Uma vez vi uma enquete: ‘O que vocês falam quando terminam de transar?’ Aí eu escrevi: ‘Não conta para sua mãe que te dou uma boneca.’ Me xingaram muito… Esse dia fiquei mal. Eu só fiquei melhor no dia seguinte, quando fui no parquinho olhar as crianças.”
•“Tem ser humano que não é 100% humano. O nordestino do avião? 72%.”
•“Se tiver algum anão aqui, no final do show a gente estoura […] vai ser pequenas causas.”
É impressionante como tanta gente julgou esse caso — para defender ou para condenar — sem nunca ter lido uma única frase. Apenas absorveram narrativas prontas, embaladas para confirmar o que já pensavam. Mas quase ninguém leu o conteúdo real. E é por isso que este artigo começa com algumas dessas frases: porque o leitor tem o direito — e o dever — de formar sua própria opinião com base em fatos, não em versões.
Tem piada do Léo Lins que, sinceramente, considero bobagem. E sim — tem muita gente por aí que vê problema em tudo. Que vem deixando o mundo chato e a isso podemos chamar de mimimi.
Mas há uma linha que não se cruza. E quando ele fez piadas com pedofilia e autismo, ultrapassou esses limites.
Algumas coisas simplesmente não se dizem. Nem em nome da arte. Nem em nome da liberdade. Porque há valores inegociáveis. Pela família, pela fé em Deus, pelas crianças do Brasil e pela pátria que queremos deixar para os nossos filhos.
E sim — ele merece alguma punição. Mas com proporcionalidade. Oito anos de prisão com 2 milhões de reais em multa e indenizações é realmente um absurdo. Não poderia ser uma prestação de serviço à comunidade? Bem, a Justiça precisa ser firme, mas também justa. Por outro lado, é preciso ficar atento para não utilizar esse caso para instituir a censura.
Léo Lins não é santo, nem diabo. É um ser humano e, como tal, erra. E errando, deve ser punido sem arbitrariedade, ideologia ou exageros. Porque, quando exageramos na sentença, podemos estar errando tanto quanto quem cometeu o crime.
Foto: Reprodução
Comentários (3)
3 respostas para “Léo Lins. Santo ou diabo? Por Aragão.”
Concordo com vc Aragão A punição exagerada do
Léo é um caminho para a censura, Acorda Brasil,
Muito bem colocado
Vdd! Tem q ser punido,até pq,faz piada c o q não tem a menor graça, é um chato metido a engraçado ,mas talvez,tenha sido exagerado dentro da nossa tradição de impunidade.