Trump está virado num tetéu, parece que nem dorme. Toda hora um muído diferente. Agora, ameaça mais uma vez o Brasil com um tarifaço de 25%. Lula respondeu falando em reciprocidade e deve aumentar as tarifas dos produtos americanos. — Nesse caso, ele está certo.
— Se o penhor dessa igualdade, conseguimos conquistar com braço forte…
Se Trump tem razão em pensar na América, temos também em pensar no Brasil e ficarmos contra esse tarifaço. Se ele aumenta, aumentamos também. É o mínimo que podemos fazer. Ou seria melhor baixar a cabeça? Claro que gostamos dos EUA mas Brasil First!
— Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó pátria amada.
É por essas e outras que não podemos pensar no MAGA (Make America Great Again) — deixemos isso para os americanos. Nosso foco deve ser o Brasil, nossa terra adorada. Devemos pensar no MANGABA (Make America Not Great Again, Brazil Again).
Vamos retomar os períodos de crescimento que tivemos no passado. Além de patrióticos, devemos defender o liberalismo econômico, que prega o livre comércio e a redução de barreiras comerciais. Enquanto isso, o presidente americano se mostra um intervencionista com uma visão arcaica, baseada no protecionismo e no nacionalismo econômico.
— Ó pátria amada, idolatrada, salve! Salve!
Sabemos que esse aumento de tarifas não tem nada de ideológico em relação ao Brasil. Não tem nada a ver com Lula, nem com o STF, nem com a cultura woke.
É simplesmente um movimento econômico buscando lucro. Afinal, ele está aumentando as tarifas para o Canadá, México, Panamá e União Europeia — incluindo países aliados na sua ideologia.
Só não taxaremos MANGABA, que exportaremos em abundância para os EUA.
— Verás que um filho teu não foge à luta.
Foto: Alex Brandon/AP
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