Como quase nada foi feito de relevante pela governadora — o que ajuda a explicar os 63,5% de desaprovação apontados pela Paraná Pesquisas —, resta a esperança de que Walter Alves consiga deixar sua marca nos nove meses em que estará à frente do governo.
Ele tem habilidade, inteligência e articulação política. Ou não teria se tornado líder do MDB e conquistado 45 prefeituras em 2024, o que lhe dá influência direta sobre boa parte do eleitorado potiguar. Soma-se a isso a força da Assembleia Legislativa, viabilizada pelo apoio de Ezequiel Ferreira.
Ezequiel tem forte capilaridade no interior e influência entre prefeitos. Atua de forma pragmática e agregadora, colocando-se acima de disputas ideológicas. É um político reconhecido pela capacidade de diálogo, pela firmeza nas articulações e pela condução de consensos — prova disso é sua permanência à frente da Assembleia.
Já está provado e comprovado que a governadora não soube gerar o desenvolvimento que o RN precisa — Ela realmente não sabe fazer. Então, restamos a esperança que a aliança entre Walter e Ezequiel possa garantir não só estabilidade institucional, mas também a abertura de caminhos para que projetos relevantes avancem. Unidos, podem e devem construir uma base sólida capaz de reposicionar o RN no tabuleiro político. — Por que não?
Esses nove meses podem ser muito mais do que um governo-tampão. Podem ser a gestação de um novo projeto político: o nascimento da candidatura de Walter Alves à reeleição ou quem sabe do próprio Ezequiel — Mas para isso uma coisa é certa, vão ter que mostrar serviço nesses 9 meses.
Enquanto isso, a direita segue mergulhada em disputas internas sem fim.
— Estamos todos esperando o nascer de um novo RN!
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