A lei do retorno: Como tudo começou a desandar após o embargo ao Hospital infantil. Por Aragão.

Talvez tenha sido ali.
No exato momento em que o prefeito decidiu embargar um hospital infantil.
Uma obra com 80 leitos, 30 UTIs neonatal e pediátrica,
um pronto-socorro 24 horas para crianças.
Tudo pronto para começar.
Tudo interrompido… por birra política.
Depois desse ato — frio, calculado, insensível —
começaram a explodir os escândalos. As coisas começam a dar errado.
Denúncias de corrupção.
Áudios. Empresários acusando cobrança de propina.
Desembargador autorizando investigação.
Ministério Público entrando no jogo.
Seria coincidência?
Talvez.
Mas há quem diga que certas coisas não ficam impunes por muito tempo —
mesmo quando a Justiça dos homens demora a agir.
Talvez seja a lei do retorno.
Talvez seja carma.
Ou talvez seja apenas a consequência inevitável de quem ultrapassou o limite da decência.
Não dar prazo para se conseguiri o documento e já embargar um hospital infantil não é um erro administrativo.
É uma ruptura moral.
É o tipo de escolha que, mesmo que passe pelos olhos da lei,
não escapa dos olhos da consciência.
E quando esse tipo de limite é cruzado…
algo começa a se romper.
A confiança. A imagem. A sorte.
Talvez os escândalos de corrupção tenham vindo à tona por outras razões.
Talvez não.
Mas uma coisa parece certa:
não se prejudicam milhares de crianças impunemente.
Há a lei dos homens, com suas investigações, prazos e brechas.
E há a lei de Deus — que opera em outro tempo e com outra lógica.
E quando se ultrapassa certos limites, como embargar o alívio de inocentes…
alguma conta, cedo ou tarde, começa a chegar. O universo começa a conspirar. A maré vira.
Escândalos de Corrupção, a popularidade caindo nas redes sociais… as próximas pesquisas devem começar a mostrar uma nova realidade.
Foto: Aldenir/Agora RN
Comentários (2)
Bom dia, prezado! Segue o roteiro de sempre… ações emblemáticas, por “birra”, arrogância, impunidade, orgulho, enfim, acabam por desnudar mais cedo que se pensa o verdadeiro perfil de certas entidades… Nada é por acaso.
Exatamente assim!