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Fraude no INSS — E eu com isso? Por Aragão.

Você com isso?

É o seu bolso que sente.
É o cafezinho que subiu mais uma vez.
É a feira ainda mais reduzida.
É o salário que não acompanha.
É a inflação que ninguém mais explica — mas todos sentem.
Quando 90 bilhões são desviados, o dinheiro falta em todo lugar.

É o seu serviço público precário.
A consulta médica que demora seis meses.
O colégio público que não tem professor.
O hospital sem médico, a viatura sem combustível.
O que foi roubado não é só o dinheiro — é a saúde, a segurança, a educação, a dignidade do brasileiro.

É a oportunidade que evapora.
É o concurso que não sai.
É a vaga que foi prometida e nunca foi aberta.
É a empresa que fecha as portas por excesso de impostos — impostos que sustentam a máquina que rouba.

É o seu país que não cresce.
Estradas inacabadas, obras paradas, investimentos que minguam.
O Brasil que regride por dentro enquanto finge avançar por fora.
Porque quem governa, muitas vezes, não governa — administra um cartel.

Mas o que espanta já nem é o roubo. É a rotina da impunidade.

Mensalão.
Petrolão.
Agora, o INSS.
A sequência não tem fim.
A mecânica é sempre a mesma:
Alguém cria o esquema, muita gente se serve dele, e você paga a conta.

Eu, sendo você, com isso tudo… votaria melhor nas próximas eleições.

Comentários (4)

Francisco Serejo 09 maio 2025

Boa !!!!👏👏👏👏

Henrique Junqueira 07 maio 2025

Cadê o STF para dar 48 horas para o governo federal se explicar???

Flavio 07 maio 2025

Muito bem colocado, Marcus, mas não adianta só votar melhor , mais vozes como a sua precisamos ter , pois o sistema é podre.

Maria de Fátima Véras 06 maio 2025

Cirúrgico! Exatamente assim!

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WhatsApp? 80% dos abusos sexuais acontecem dentro de casa. Por Aragão.

Enquanto todos os olhos se voltam para o Whatsapp, é preciso dizer o que poucos têm coragem de lembrar: Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, 90% dos abusos sexuais contra crianças e adolescentes são cometidos por pessoas conhecidas da vítima. E 80% acontecem dentro de casa. A comoção com o WhatsApp é legítima, é real. Mas não pode esconder uma verdade incômoda.

O agressor, muitas vezes, é o parente. É o tio. É o amigo dos pais. É o “tio” da família. O irmão mais velho. É alguém que leva no colégio, que abraça no Natal, que está na foto do churrasco. Gente que tem acesso, afeto e silêncio. Lembremos o caso do médico pediatra Fernando Cunha Lima, de 81 anos, acusado de abusar sexualmente de crianças que eram pacientes, inclusive sua sobrinha.

— É preciso dizer que a grande maioria das pessoas são de bem e jamais abusariam de crianças — mas isso não significa que você não deve ficar alerta pois somente sua vigilância pode proteger seus filhos.

Por isso, não basta bloquear conteúdos no celular. Não adianta somente restringir horário de tela, instalar aplicativo de proteção ou desligar o Wi-Fi da madrugada se, ao mesmo tempo, você não enxerga os ambientes que seu filho ou filha circula.

Não é para negligenciar o WhatsApp e as redes sociais. Mas é para lembrar onde está o foco mais urgente — Na infância. Na escuta. Na coragem de ver o que ninguém quer ver.

É hora de agir.

Pais: conversem com seus filhos. Perguntem sem medo. Observem mudanças de comportamento. Verifiquem os grupos de WhatsApp, as mensagens diretas, os seguidores nas redes sociais. Usem ferramentas de controle. Mas, acima de tudo, estejam presentes. Não como vigilantes — mas como porto seguro.

Escolas: ensinem proteção digital. Estimulem denúncias. Criem canais de acolhimento. Façam da educação uma trincheira também contra o abuso.

Sociedade: parem de tratar abuso infantil como tabu. Parem de silenciar vítimas. Parem de culpar a roupa, a criança, o ambiente. O culpado é sempre o agressor.

Denúncias podem ser feitas de forma anônima: Disque Direitos Humanos – Disque 100 ou Polícia 190. 

A verdadeira proteção começa onde termina o nosso silêncio.

Comentários (2)

Romulo Leite 02 maio 2025

Mais que oportuno, necessário abordar este tema! Bom dia!!

Marília 02 maio 2025

👏👏👏👏👏

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Feliz Dia do Trabalho? Por Aragão.

No Brasil de 2025, desejar “feliz Dia do Trabalho” soa quase como provocação. Não por falta de vontade de trabalhar, mas por falta de dignidade no exercício do trabalho. Mais de 39 milhões vivem na informalidade, a CLT virou privilégio, e o chamado “empreendedorismo” virou, muitas vezes, o único jeito de sobreviver — sem direitos, sem garantias, sem segurança.

Ao mesmo tempo, vivemos o paradoxo de sermos um dos campeões mundiais em ações na Justiça do Trabalho. Um sistema que, em vez de garantir segurança jurídica, criou um ambiente de medo para quem emprega.

O excesso de regras, a instabilidade nas interpretações e a cultura do litígio tornaram a contratação formal um risco real — mesmo para quem cumpre a lei.

Essa lógica de risco constante, somada aos altos encargos trabalhistas, se transformou em um dos principais freios à contratação formal no país. O efeito colateral atinge também o trabalhador. Porque onde há medo de contratar, há menos vagas.

Empresários, especialmente os pequenos, se veem encurralados entre a vontade de crescer e o receio de transformar um emprego em uma dor de cabeça jurídica futura.

Como se não bastasse, há uma distorção silenciosa nos índices de desemprego. O Brasil só considera desempregado quem está, de fato, procurando emprego. Ficam de fora os desalentados — aqueles que já desistiram de procurar —, e também os que optaram por não voltar ao mercado de trabalho por estarem recebendo o Bolsa Família.

Não se trata de demonizar o programa — ele cumpre um papel essencial como proteção social. O problema é quando, por falta de critérios bem definidos e fiscalização, ele começa a “aposentar” pessoas em plena capacidade de trabalhar.

Isso não apenas desestimula o esforço e a autonomia, como dificulta encontrar mão de obra até para atividades básicas — num país com milhões de pessoas teoricamente disponíveis.

Quem trabalha é esmagado por impostos, quem emprega é sufocado por insegurança jurídica e encargos, e quem não trabalha, em alguns casos, é mantido por um sistema que pode premiar o ócio.

— Para fazermos o Brasil um país menos hostil para empregado e empregador, ainda temos muito trabalho pela frente.

Foto: freepik

Comentários (6)

Joan 01 maio 2025

Esse governo não quer que nenhuma pessoa empreenda e que fique refem do estado isso sim.

Ricardo 01 maio 2025

A reforma trabalhista , o ônus da sucumbência a quem litiga indevidamente e livre negociação entre empregado e empregador são caminhos para melhorar a situação atual… Mas, ela retira a dependência e isso as vezes “desagrada”!

de Fátima veras 01 maio 2025

Exatamente assim!

Marília 01 maio 2025

👏👏👏👏👏👏

Aflito do rn 01 maio 2025

É muito difícil e arriscado ser empreendedor no Brasil

Paulo Ferrz 01 maio 2025

Perfeito amigo.

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INSS — Quando o governo rouba e tortura o brasileiro. Por Aragão.

Não precisamos temer invasões estrangeiras.
Podem relaxar as fronteiras — nenhuma ameaça externa conseguirá ser tão cruel quanto a realidade já implantada dentro do Brasil.
O Estado bárbaro já está inserido em nossa pátria.

Mais uma ofensiva contra a nação foi deflagrada — e desta vez, contra os mais frágeis: aposentados e pensionistas do INSS.

A Operação Sem Desconto revelou o que muitos já desconfiavam: um exército de associações fantasmas, munidas de má-fé e ambição desmedida”, foram autorizadas a descontar mensalidades diretamente do contracheque de milhões de brasileiros.
Resultado: R$ 6,3 bilhões saqueados entre 2019 e 2024.
Com a conivência, o silêncio — e em alguns casos, a participação — da própria diretoria do INSS.

Se fosse o primeiro escândalo de corrupção, ainda caberia o discurso: “pelo menos estamos resolvendo.” Mas, pelos deuses da verdade, este já é o enésimo caso — e infelizmente, não será o último.

Esse ataque ao erário, essa complacência institucional, tornam o massacre ainda mais cruel.
Porque o mesmo INSS que se mostra flexível com a corrupção, é implacável com os doentes.

Brasileiros que mancam, que choram de dor, que se arrastam para tentar uma perícia, são muitas vezes tratados com desprezo e arrogância.
Seriam ordens superiores? Uma diretriz de “apertar o cerco”? Bater meta de corte? Negar por negar?
Nada disso está comprovado — mas a prática grita mais do que o silêncio do governo.

Possivelmente, você que me lê conhece alguém que teve o benefício negado injustamente.
Eu conheço.

Francisca Nunes de Souza Carvalho, atropelada em 2022, teve vários ossos quebrados. Mal consegue andar.
Recebeu auxílio-doença por um período, mas hoje, mesmo ainda aguardando uma cirurgia, está com o benefício suspenso.
Humilhada. Esquecida. Castigada por um sistema que deveria protegê-la.

Enquanto isso, milhões de reais saíam todo mês das contas de aposentados para entidades que nem existiam de fato — mas que sabiam como assinar um Acordo Técnico.

Isso não é falha.
É perversidade.

— O INSS apertava o cerco contra os doentes — enquanto abria caminho para a corrupção oficializada.

Foto: Polícia Federal

Comentários (5)

Albanisa 30 abr 2025

Ainda bem que você consegue expressar de forma muito clara e objetiva mais esse ato absurdo e criminoso, justamente com os mais necessitados.

Vera Coelho 30 abr 2025

Como servidora do INSS aposentada, tenho vergonha do que fazem com os mais necessitados. Parabéns pelo seu texto. Perfeito!

Francisco Serejo 30 abr 2025

Mais uma vez perfeito seu texto !!! Parabéns amigo.

Romulo Leite 30 abr 2025

Mais que oportuno, necessário abordar este tema. Parabéns pela objetividade e racional abrangência. Ótimo dia!

de Fátima veras 30 abr 2025

Q chegue a providência Divina sobre nós!

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Novo Refis. A prefeitura ajuda você. E você ajuda a cidade. Por Aragão.

A Prefeitura de Natal lançou o maior Refis da história do município, oferecendo descontos de até 100% nos juros e até 90% nas multas para quem deseja regularizar seus débitos. É possível parcelar em até 60 vezes, com valores acessíveis, inclusive para quem já havia perdido parcelamentos anteriores por inadimplência.

É mais do que quitar uma dívida.

É a oportunidade de acertar suas pendências e fazer parte da construção de uma cidade melhor.

Segundo o prefeito Paulinho Freire, os recursos são essenciais para manter e ampliar investimentos em áreas vitais como educação, saúde e infraestrutura. “Natal precisa desses recursos para continuar avançando. Temos muitos projetos em andamento, como a modernização da iluminação pública e a melhoria nas escolas”, destacou.

As condições são variadas e favorecem quem optar pelo pagamento à vista, com os maiores descontos, mas também contemplam parcelamentos em até 60 vezes, respeitando o valor mínimo de R$ 50,00 para pessoas físicas e R$ 200,00 para jurídicas.

Todo o processo pode ser feito online, pelo Directa no site da Prefeitura (www.natal.rn.gov.br), ou presencialmente na Secretaria Municipal de Finanças (Sefin). Há também atendimento via WhatsApp (84) 98786-1990, e agora é possível pagar com cartão de crédito, graças a uma parceria inédita com empresas de pagamento.

Não deixe para depois o que pode ser o seu recomeço agora.

Cada dívida regularizada se transforma em mais investimentos para a saúde, a educação, a segurança e a infraestrutura.

Cada adesão é um gesto de responsabilidade e de compromisso com Natal.

O Novo Refis é bom para você, é bom para nossa cidade

Foto: Demis Roussos

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Você não está sozinho — 81% dos brasileiros perderam poder de compra, segundo a Quaest. Por Aragão.

Os números provavelmente fabricados em planilhas da economia brasileira até que tentam sorrir. Mas o povo não sorri de volta. O Produto Interno Bruto cresceu 3,4% em 2024, a taxa de desemprego caiu para 6,6%, e o governo reajustou o salário mínimo para R$ 1.518 em 2025. No papel, tudo parece estar indo bem.

— Só que não está.

O comércio agoniza. Lojas vazias, clientes inseguros, empresários retraídos. O consumo real estagnou — porque o brasileiro, mesmo empregado ou recebendo bolsa familia, perdeu poder de compra. E não é percepção isolada: segundo pesquisa da Genial/Quaest, 81% dos brasileiros afirmam que sua capacidade de consumo caiu no último ano. Isso se chama Brasil real.

Enquanto isso, a taxa Selic foi elevada novamente e está em 14,25% ao ano. É a pá de cal no crédito. Com juros assim, o empresário pensa duas vezes antes de tirar o dinheiro do banco. E a classe média pensa dez antes de parcelar algo ou financiar qualquer investimento. Resultado? Uma economia travada, com aparência de crescimento, mas alma de recessão.

E como se não bastasse a desaceleração, temos um ambiente institucional contaminado. O país vive um estado permanente de tensão: um ex-presidente prestes a ser condenado, um Congresso que legisla por emenda e um Executivo que parece cada vez mais acuado e desarticulado. — A insegurança jurídica paira sobre o país como nuvem espessa.

Em paralelo, escândalos de corrupção seguem surgindo como se fossem rotina. O mais recente: uma fraude bilionária no INSS, revelada pela operação “Sem Desconto”, que detectou R$ 6,3 bilhões desviados entre 2019 e 2024 em descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas.

O que vemos, então, é um Brasil dividido, paralisado e decepcionado. Um país que cresce nos indicadores otimistas e desacreditados, mas definha na realidade concreta das ruas.

Que Lula e sua equipe tomem consciência de que governar é mais do que repetir que “está tudo melhorando”. O povo saberá quando melhorar.

E quando o povo sente que está sozinho, o preço político não vem nos gráficos — vem nas urnas.

— Parece que o brasileiro só consegue sorrir quando descobre que tem um feriado — e pode beber até esquecer que está no Brasil.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil.

Comentários (1)

de Fátima veras 29 abr 2025

Triste constatação, oremos!!!

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Camisa da seleção vermelha? Mais uma bola fora da CBF. Por Aragão.

Não bastasse os escândalos recentes de corrupção na CBF, já entra em campo mais um absurdo: A camisa da seleção vermelha. — Mais um gol contra!

A Seleção Brasileira é mais do que um time de futebol. Ela é a expressão viva de um país inteiro, carregando nas costas a bandeira, o hino e a história de um povo.
Nos últimos dias, surgiram notícias de que a camisa 2 do Brasil para a Copa do Mundo de 2026 seria vermelha — abandonando, pela primeira vez desde 1958, o tradicional azul.

O uniforme, segundo vazamento do site especializado Footy Headlines, seria fabricado pela marca Jordan, da Nike.

O estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em seu capítulo III, artigo 13, inciso III, é claro: os uniformes da Seleção devem obedecer às cores existentes na bandeira da entidade — azul, amarelo, verde e branco —, salvo em casos comemorativos e mediante aprovação da diretoria.
Ou seja: o vermelho — cor ausente tanto na bandeira da CBF quanto na do Brasil — não faz parte da nossa tradição oficial, salvo por exceções muito específicas.

É importante dizer: o problema não é a cor vermelha em si. O vermelho é usado, comercialmente, por empresas como McDonald’s, Santander, Coca-Cola, Bradesco, Claro — e até por este blog — sem qualquer conotação ideológica. Até porque seria um absurdo todas as empresas serem apenas amarelo, azul e verde.

A cor, isoladamente, não pertence a uma ideologia. Mas quando falamos da Seleção Brasileira, a situação muda de figura. Ela é a pátria de chuteiras.
Aqui, a camisa não é apenas uma peça de marketing. Ela é um símbolo nacional. Representa o país em campo, sob o olhar do mundo inteiro.

A Seleção não é uma empresa privada. Não pertence à Nike, à Jordan, nem a qualquer gestão temporária da CBF. — Ela pertence ao povo brasileiro.
Permitir que o uniforme oficial adote cores alheias às nossas tradições nacionais, abre espaço para distorções, ressentimentos e divisões.

E a última coisa que o Brasil precisa é transformar até mesmo o futebol em mais um campo de batalha ideológica.

Comentários (7)

Albanisa 29 abr 2025

Eita! Que ideia estapafúrdia é essa? A primeira preocupação era formar uma verdadeira seleção brasileira que faz tempo que não a temos. Aí vem com um absurdo desse nos agredindo com uma mudança sem futuro como essa.

Leila Juliana de Araújo 28 abr 2025

Meu Deus, onde estão com a cabeça, prá inventar tal cor? Onde está nosso patriotismo?

de Fátima veras 28 abr 2025

Sem palavras! Indignada!!!

Claudia 28 abr 2025

Excelente artigo. Quem já viu essa camisa vermelha ? Ridículo

AGOSTINHO 28 abr 2025

Aragão, nosso país perdeu sua identidade há tempos… nao os times , digo todos, ou melhor, as modalidades esportivas ja nao mais empolga a maioria dos brasileiros, decepcionados pelos acontecimentos dos últimos tempos, por pessoas que, infelizmente, tentam mudar toda um vida nacional de padrões e valores. Esse Brasil está sem representatividade, para a maioria do seu povo. Triste demais isso tudo. País da palhaçada.

Alex 28 abr 2025

Infelizmente querem o caos!

Camila 28 abr 2025

CHOCADA E DECEPCIONADA! Sério, acabou aquela paixão de assistir os jogos da copa, de parar o país inteiro pra vibrar, torcer… muitos são os interesses atuais, tudo, menos a paixão pelo esporte, pelo futebol e respeito a nossa pátria. Triste viu! Excelente texto Marcus 👏🏻👏🏻

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Carta aberta a quem pensa em desistir da vida. Por Aragão.

Qualquer um pode ler essa carta. Mas ela foi escrita pra chamar a sua atenção.
Porque, sim, ela foi feita especialmente para você.
E eu queria muito te dizer algumas coisas.

Você não quer morrer.
Você só quer parar de sentir essa dor que ninguém vê.
Quer que a cabeça pare de gritar. Que o peito alivie. Que o mundo te esqueça por um instante.

Você já tentou.
Tentou levantar da cama. Tentou parecer bem. Tentou sorrir.
Mas tem dias em que tudo parece pesado demais. Tudo parece mentira.

E aí vem, mais uma vez, o pensamento. Rápido, frio, silencioso:
E se eu sumisse? E se tudo acabasse agora?

Você não é fraco por pensar assim.
Você está machucado. E machucado demais.
Você não quer morrer. Você só quer um alívio.

E ele pode vir — mesmo que você não acredite nisso agora.
Sabe por quê? Porque a dor mente.
Ela faz parecer que nunca vai passar.
Mas o tempo faz passar.

A dor passa. Porque nada dura para sempre.
Assim como as alegrias vão embora, as dores também vão.

E, talvez, essa dor que você está sentindo agora não seja o fim.
Talvez seja o começo. Talvez seja a dor do parto — Porque algo dentro de você está tentando renascer.

Na pressa de apagar o passado dolorido, você pode acabar apagando o futuro também.
E o futuro… o futuro é o seu presente que ainda não chegou.

No Brasil, a cada 45 minutos, uma pessoa tira a própria vida.
E pra cada uma que parte, 20 resolvem ficar.
Vinte pessoas que pensaram o mesmo que você — decidem continuar vivendo.

Tem muita gente, mas muita mesmo, que se importa contigo.
E eu sou uma delas.
Mesmo sem te conhecer, me importo.
Tanto que fiz essa carta pra você.

E não foi fácil escrever — Mas você merece.
Pois você tem nas mãos o maior presente que alguém pode receber: a vida.
Ela vem cheia de desafios — e quase nunca temos todas as respostas.
Mas o tempo tem.

Amanhã há de ser outro dia.
E talvez o seu maior presente… seja justamente esse amanhã.

Se você está passando por um momento difícil, procure ajuda. Pode ser um psicologo, psiquiatra ou ligar para 188 — atendimento gratuito, 24h, com total sigilo (CVV).

Se essa carta ajudar ao menos uma pessoa, já terá valido muito a pena.

Comentários (14)

Umberto 29 abr 2025

Texto motivador. Que Deus continue iluminando suas palavras.

de Fátima veras 27 abr 2025

Q lindo! Pode ses chamada de "carta de amor."

Ana Tereza 27 abr 2025

Imaginei que esse texto tá aberto na tela do celular de alguém que amanhã não estaria mais aqui , se não fosse esse texto . Pois por mais que seja óbvio , sempre é necessário relembrar que amanhã o sol nascerá novamente . Nunca saberemos quantas pessoas vc salvou com esse texto , mas independente disso Parabéns pela iniciativa .

miro&wgrupo.com.br 27 abr 2025

Aragão aqui da Bahia te mando um afetuoso abraço ! Nem só de política vivemos neste difícil momento ! Parabéns !!!!

Albanisa 27 abr 2025

Aragão que Deus continue lhe concedendo muitas bênçãos e sabedoria para que você continue despertando nas pessoas o valor da vida. A cada artigo você se supera. Parabéns!

Francisco Serejo 27 abr 2025

Parabéns amigo ! Excelente iniciativa.

HENRIQUE JUNQUEIRA 27 abr 2025

Excelente abordagem, Aragão... No atual estágio desse mundo conturbado, seu texto traz um significativo alerta para esse mal que se avolumou e alastrou pelo planeta. O resgate de uma "normalidade" depende exclusivamente na manutenção da fé no Criador. Forte abraço e que Deus lhe abençoe sempre 🙏.

Sérgio Aragão 27 abr 2025

Muito bom. Essa carta vai ajudar muitos, parabéns primo.

Sérgio Aragão 27 abr 2025

Muito bom,vai ajudar muita gente, parabéns primo

Erik Procopio 27 abr 2025

Perfeito, Primo.

Aldenize 27 abr 2025

Parabéns e excelente reflexão

bezerra jr 27 abr 2025

massa demais , parabéns !!! poderá ajudar muitas pessoas

Claudia 27 abr 2025

Excelente. Parabéns pelo artigo

Romulo Leite 27 abr 2025

Bom dia!.. Sempre vai valer à pena!! Abençoado domingo…

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Styvenson, Allyson, o Hospital Infantil e a Havan. Por Aragão.

Vamos começar pela inauguração da loja Havan em 2022 — bem ali na BR 101. Quem esquece a comoção porque não se podia inaugurar a loja sem a licença dos bombeiros? Luciano Hang chegou a dizer que o RN era o “Estado da burocracia”. A pressão foi grande. E a loja foi liberada para abrir, com um prazo para apresentar o documento pendente. Justo. Deu tudo certo. A loja é um sucesso.

Agora, por que não vemos a mesma mobilização por algo muito mais urgente que uma loja de variedades? Algo vital para a vida de inúmeras crianças mossoroenses, como um hospital infantil? Será que nossas crianças não têm vez nem voz?

Preste atenção: sabemos que o alvará é necessário. Ninguém aqui defende que se inaugure um hospital sem estar em conformidade. Mas custava conceder 15 ou 20 dias a mais para a chegada do documento, enquanto a construção avançava?

A Prefeitura de Mossoró enxerga tudo pela lente da política? Não vê o caos da saúde no RN? Não vê a taxa de mortalidade infantil? Pois bem. A gestão municipal decidiu embargar a construção de um hospital infantil financiado com recursos do senador Styvenson Valentim. A justificativa? Ausência de alvará.

Tenho que defender essa flexibilidade pontual porque estamos num Estado miserável onde falta tudo para todos — e principalmente, saúde para as crianças. Isso precisa ser levado em conta.
Pergunto mais uma vez e perguntarei sempre: Não se podia dar mais 15 dias de prazo?

O senador tinha que reagir com indignação.
Styvenson não integra o círculo político do prefeito Allyson Bezerra.
E justo agora, quando os caminhos se distanciam, surge um embargo?

— Será mesmo que todas as obras da cidade são embargadas tão rapidamente?

Travar a construção de um hospital infantil não é apenas uma decisão técnica. É uma demonstração clara de que, em Mossoró, a política pode falar mais alto do que o bem-estar social.

E se Allyson virar governador?
Quantos outros projetos importantes podem ser travados por motivos políticos?

Fotos: Styvenson — Roque de Sá. Allyson Bezerra — João Gilberto.

Comentários (6)

Flávio 27 abr 2025

Esses são os nossos políticos Dane-se o povo

HENRIQUE JUNQUEIRA 26 abr 2025

Havan, embargos, reclamações, idiotices, comprometimento na oferta de empregos, tudo capitaneado por uma massa esquerdista, apoiadora do PT, PSOL e afins, certamente comprovando que a preocupação com o povo é o que menos importa. A coisa se repete agora na questão do hospital e, infelizmente, enquanto não houver reação direcionada a esses sujeitos analfabetos os problemas se arrastarão por tempo indefinido.

Carlos 26 abr 2025

Excelente analise

Kassandra Bezerra 26 abr 2025

Perfeitas colocações. Alisson se juntando ao PT, essa mesma que nos desgoverna, é isso que merecemos ???? Continuar com um Estado quebrado e sem oportunidades??? Que só sabe travar projetos de crescimento??? A população tem que escolher, espero que avaliem a realidade e escolham mudar e voltarmos a ser um Estado onde o empreendedorismo, à saúde, à educação e à segurança sejam colocados como prioridade.

de Fátima veras 26 abr 2025

Comentário perfeito!!👏👏👏👏👏👏👏

Romulo Leite 26 abr 2025

Fico realmente pensando “quem é Allysson na fila do pão?”… Êta povo tolo!!!

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Felinto Filho leu ao vivo, na 98FM, o artigo do Blog Marcus Aragão.

É com satisfação que recebemos a notícia de que nosso artigo “Quando uma UTI vira palco dos horrores” foi lido na íntegra, ontem, por Felinto Filho, no programa Repórter 98 — alcançando milhares de ouvintes da 98FM.

Foi gratificante ver um texto que nasceu da indignação ser amplificado para ainda mais pessoas.

Afinal, esse é o nosso propósito: levar informação de qualidade, reflexiva e fluida, a uma parcela cada vez maior da população.

Agradecemos a todos que têm nos acompanhado e ajudado nosso conteúdo a chegar cada vez mais longe.

Leia o artigo completo no blog. E, se puder, compartilhe.

Porque há verdades que precisam ser ditas.

Comentários (3)

de Fátima veras 25 abr 2025

Q legal! 👏👏👏👏👏👏👏👏

Fabio 25 abr 2025

Excelentes artigos

Claudia 25 abr 2025

👏👏👏👏👏👏👏 Sucesso total

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