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O Brasil é uma Carreta Sem Freios: O Desrespeito Mata Médico no Trânsito. Por Aragão.

Hoje, uma mãe perdeu um filho. Uma esposa perdeu um marido. Filhos perderam um pai. Amigos perderam um amigo. Entre tantas perdas, todos nós perdemos como sociedade.

Mais um ciclista morto pedalando pelas ruas de Natal, esmagado por uma carreta. Amanhã, poderá ser qualquer um de nós — ciclistas, pedestres ou motoristas.

— O que aconteceu não foi um acidente. Foi uma consequência.

Aqui, não se respeita o ciclista, que sai para treinar ou ir ao trabalho e volta em um caixão. Não se respeita o pedestre, que precisa correr para atravessar a faixa. Não se respeita o motorista, que paga impostos caros para trafegar em estradas esburacadas.

O problema não é apenas a imprudência. É a cultura da impunidade, que transforma vidas perdidas em estatísticas frias nos mais variados segmentos. Se pensarmos bem, no Brasil não se respeita o consumidor, não se respeita o eleitor, não se respeita o contribuinte. Resumindo, não se respeita o cidadão.

As leis de trânsito são claras. O Código de Trânsito Brasileiro diz que o ciclista tem prioridade sobre veículos maiores. Mas, na prática, a lógica é inversa: o menor que saia do caminho, o maior que passe como quiser.

Quem pedala em uma cidade brasileira sabe que está vulnerável. Motoristas ignoram a distância mínima de segurança, fecham ultrapassagens e aceleram como se a pressa justificasse a indiferença.

— A Impunidade Nos Torna Cúmplices

Se um motorista atropelar um ciclista hoje, o que acontece? Talvez um boletim de ocorrência, algumas manchetes e, em poucos dias, tudo volta ao normal. A cada ano, milhares morrem no trânsito, e quantos motoristas realmente respondem por isso?

E quando um caso como o de hoje acontece, a indignação dura até o próximo atropelamento. Cada vez que um ciclista morre, a manchete se repete. Cada vez que um motorista foge sem prestar socorro, a história se repete O motorista de hoje não fugiu, mas, geralmente, fogem.

O trânsito brasileiro não é caótico por acaso. Ele reflete exatamente o que somos como sociedade. Quantos Araken Britto teremos que perder para evoluirmos como nação?

Comentários (10)

Marcelo 25 fev 2025

Faz todo sentido seu desabafo é vc foi cirurgico em sua abordagem - falta de educacao, respeito é um largo amparo dá impunidade que comeca no topo!

Julio Costa 25 fev 2025

Triste realidade !

jorge 24 fev 2025

Brilhante o seu artigo ! O caos é aqui, no Brasil

Marcelo 25 fev 2025

Faz todo sentido seu desabafo é vc foi cirurgico em sua abordagem - falta de educacao, respeito é um largo amparo dá impunidade que comeca no topo!

Jedra 24 fev 2025

Nós co Muito oportuno comentários sobre riscos de pedalar no único local disponível - ruas e estradas. Enquando os políticos dão pedaladas nas emendas parlamentares enriquecendo e “lavando a burra”

Ronaldo 24 fev 2025

Perfeito, uma triste realidade da nossa sociedade ! Não valoriza o maior bens, que é a Vida.

Albanisa 24 fev 2025

Até quando vamos continuar "banalizando" esses fatos ocorridos, cada vez mais, em nossos dia a dia. Que lástima!

Paulo Ferraz 24 fev 2025

Carro, moto, caminhão, ninguém respeita ciclista. Acha que alí vai um monte de alumínio e não uma vida. Lamentável. Os carros, motos, caminhões, desviam de um buraco, param em uma lombada, mas não respeitam a distância mínima de segurança nem a velocidade mínima recomendada

Marília 24 fev 2025

Excelente artigo. Absurdo esse acontecimento.

Carlos 24 fev 2025

Absurdo. Perda enorme para todos nós.

Sabrina 24 fev 2025

👏👏👏👏👏👏

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Márcio Rêgo e Carla Karini — Uma nova Unimed está chegando. Por Aragão.

“As pesquisas nos colocam em plena vantagem — isso é ótimo. Mas a melhor pesquisa acontece quando encontramos os médicos cooperados nos hospitais, clínicas, consultórios, centros cirúrgicos e nos unimos no sentimento de otimismo pela certeza da mudança que se aproxima. São centenas de mensagens de entusiasmo que recebemos, até de quem nunca esperávamos. Não existe clima de ‘já ganhou’, mas, a cada dia, a certeza da vitória se torna mais tranquila — é a onda da mudança chegando.” — afirmou um médico cooperado.

— O forte diferencial é que a Chapa 2 não tem apenas uma campanha, tem uma causa: trabalhar por uma Unimed livre, democrática e transparente. 

Somente a união que se forma em torno dessa causa tem encorajado o desafio ao poder estabelecido, que parece tão decidido ao continuísmo no controle absoluto dos rumos da Unimed. A gestão atual tem demonstrado não medir esforços para que isso se viabilize.

Até que ponto esse “sentimento de posse” pode ser benéfico para a Unimed? Sua presença na Chapa 1 não seria um terceiro mandato velado? — É preciso mudar isso.

O atual presidente implantou o Conselho de Ética e achou por bem fazer parte do conselho e, ainda, achou por bem também escolher os outros dois participantes. O presidente não deveria se abster? Como um órgão pode ser imparcial sob tais condições? — É preciso mudar isso.

Falando em ética, você, médico cooperado, vem percebendo a mídia atual da Unimed como uma propaganda quase explícita da Chapa 1? A prestação de contas se confunde com uma campanha publicitária pró-Chapa 1? — É preciso mudar isso.

E tem mais. Seria ético o aumento na remuneração para algumas especialidades médicas justamente às vésperas da eleição? Os reajustes não deveriam ocorrer independentemente de eleições? — É preciso mudar isso.

É condizente com uma gestão sensata e equilibrada inaugurar um hospital com vários andares vazios, sacrificando a saúde financeira da Unimed? — É preciso mudar isso.

A propaganda da Chapa 1 insiste em mostrar tanta pujança financeira. Então, o que justifica as tabelas de especialidades e procedimentos dos cooperados estarem tão desatualizadas? — É preciso mudar isso.

É preciso mudar tanta coisa. O médico cooperado sabe que esperou oito (8) longos anos da gestão atual para ter a justa valorização e a redução dos custos administrativos. É justo receber novas promessas para atender antigas demandas? Demandas proteladas que nunca foram prioridade, pois, se assim fossem, não seriam proteladas.

— Não se pode pensar em mudança e em continuísmo ao mesmo tempo — é um contrassenso.

O curioso é que a chapa de Ricardo Queiroz, que representa a situação e o continuísmo, está apresentando propostas de oposição claramente inspiradas nas da Chapa 2, que é a verdadeira oposição. Este é mais um contrassenso que só prosperaria se o cooperado fosse ingênuo.

— Qual a mensagem os cooperados passarão às futuras gestões no dia 31 de março quando votarem na Chapa 2? Se não houver valorização, isonomia e transparência, nós mudaremos!

Uma das maiores mudanças da nova Unimed é que a gestão proposta por Márcio Rêgo será democrática e para todos! Apesar das dificuldades inerentes a uma disputa tão desigual, quando assumir a direção, fará uma gestão plural, pois não vê inimigos, apenas adversários momentâneos que hoje disputam a eleição, mas que amanhã devem trabalhar juntos pelo futuro da Unimed. — Isso faz a diferença.

É possível fazer uma nova Unimed livre, democrática e transparente por meio de propostas que valorizem o cooperado, reduzam os custos administrativos e garantam uma gestão plural?

— “Yes, we can!”

Comentários (9)

Pedro Paulo 23 fev 2025

É preciso mudar isso! 👏👏👏👏

Albanisa 23 fev 2025

Sim, nós pudemos! Muda UNIMED!

Alex 23 fev 2025

Liberdade, democracia e transparência em uma mesma frase, já me deixa preocupado a vaidade do ser humano e a sede de poder prova o contrário. O melhor que poderia acontecer, ninguém votar e realmente fazer mudanças na cooperativa, com a formação de um conselho independente e a criação em comum acordo de um administrador para tocar a empresa com metas a ser realizadas. Tipo um modelo, onde tem o primeiro ministro e um presidente, cada um com a suas atribuições!

Giovanna 23 fev 2025

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼 Disse tudo! Excelente reflexão.

Kleber 23 fev 2025

Queremos mudança.

Fe 23 fev 2025

Esclarecedor. Ta na hora de votar certo. 👏👏👏👏

Carlos 23 fev 2025

Yes, we can!

Chico 23 fev 2025

Excelente

Marilia 23 fev 2025

👏👏👏👏👏

Carlos 23 fev 2025

Yes, we can!

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Luciano Huck, e a luta contra o câncer de Luiz Eduardo? Por Aragão

Sensacional a mobilização de Luciano Huck para ajudar Jonny. Já arrecadou mais de R$ 110.000,00 e um carro elétrico 0km — louvável essa comoção para ajudar o próximo. Minha sugestão é ampliarmos essa corrente de solidariedade para apoiarmos, também, outro potiguar que trava uma luta contra o câncer e contra o tempo.

Como Luciano Huck é uma influência nacional e um simples vídeo mobiliza todo o país, não posso deixar de pedir ajuda para Luiz Eduardo Valle — que vem apanhando feio em uma luta desigual e potencialmente mais destrutiva e mortal contra o câncer no pulmão.

Uma luta sem fim que já se arrasta há anos. Primeiro, Luiz foi gravemente atingido nos pulmões, depois nas costelas, na cabeça e agora nos ossos. Esse martírio sem fim só pode ser aliviado através do remédio Everolimo 10mg, que custa em torno de R$ 12.000,00 a caixa — a compra deve ser mensal. Outra batalha que Luiz Eduardo Valle enfrenta é contra o atraso da UNICAT em liberar essa medicação. A Justiça já deu ganho de causa, mas o governo parou de liberar.

— Quem luta pela vida não pode esperar.

Qualquer um de nós pode ajudar pelo PIX 84 99945-0789 (Luiz Eduardo Correia Valle).

Vamos todos juntos — eu, você e Luciano Huck — ajudar a dar pelo menos esperança a esse guerreiro que luta pela vida.

Comentários (5)

Maiza 23 fev 2025

👏👏👏👏👏

Jair Lourenço 22 fev 2025

👏👏👏👏👏👏👏

Agostinho 22 fev 2025

Excelente publicação!!! Todos abracem a causa. É um descaso gigantesco contra a vida humana. Mas, passeios de secretários pela Europa e outras coisas mais tem dinheiro de sobre. Isso é um absurdo contra um ser humano.

Alex 22 fev 2025

Infelizmente por uma porcaria de país, onde o seu próprio povo do responsável, estamos a onde estamos, executivo, legislativo e judiciário podres, corruptos, sem contar o quarto poder, as melancias! Estou na mesma situação com um familiar, precisando de uma duas cirurgias, uma rápida precisa fazer urgente, cadê o dinheiro, 7 mil Reais, isso se correr tudo bem a outra mais de 100 mil reais, já com advogado pra buscar na justiça fazer pelo SUS o mais rápido possível. Isso é o retrato do povo brasileiro, semana passada uma senhora na UPA de Parnamirim, aguardando vaga para uma cirurgia, ela está com um cálculo no rim, muito grande, precisando da cirurgia, e nada, várias desculpas para ir pro Walfredo Gurgel para fazer a cirurgia. Enfim, quando o povo (se acordar) começar a da uma surra nestes 3 cânceres no país, nada vai ser resolvido. A protesto pacífico, uma ova, só resolve de um jeito, porque infelizmente o povo e necio, no geral em todas as esferas!

Jorge 22 fev 2025

Excelente sugestão, Marcus ! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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A Briga. Por Aragão

Nem as lutas de Tyson ou Popó mobilizaram tanto nossa cidade quanto esta entre o praticante de jiu-jitsu e o motoboy. Antes de começar o artigo, quero deixar claro que o lutador errou, pois a violência não é uma opção — sugiro ao caro leitor reler essa frase para que não esqueça até o final da leitura.

Como todos nós somos defensores da paz, independentemente de sexo, cor, religião ou condição social, tenho certeza de que nos uniremos ao longo deste texto. Ora, já concordamos que o Vitor errou, pois, independentemente do que o motoboy fez ou deixou de fazer, um erro não justifica o outro. E, em decorrência disso, estimularmos a violência seria cometer o mesmo erro do Vitor. Ao meu ver, quebrar o portão do prédio que não é de Vitor, e, mesmo que fosse, ainda assim, é uma manifestação de violência, e todos nós, defensores da paz, condenamos. Manifestações de ódio na internet também não condizem com um movimento pacífico.

Acho importante registrar que a terceirização da culpa do Vitor para quem quer que seja é injusta, inclusive para uma academia. Afinal, culparemos as faculdades de direito se um advogado se tornar corrupto? Condenaremos as escolas de tiro se algum aluno, por ventura, cometer algum crime com sua arma? Ou ainda, processaremos o restaurante onde um cliente bebeu antes de dirigir? Não! Seria injusto. Enfim, somos adultos e devemos responder pelos nossos atos. A academia desligou o aluno e isso é suficiente.

— Vamos ajudar o motoboy Jonny.

É espetacular a mobilização de todos para ajudar o Jonny na vaquinha virtual que o Luciano Huck lançou recentemente — já ultrapassou os 100 mil reais. Isso é sensacional, espero que seja só o início. Ele merece e é sempre gratificante poder ajudar quem precisa. Por outro lado, a escalada da polêmica para acabar com a vida profissional do Vítor pode ser um exagero, um excesso. Vitor errou? Sim! Por isso mesmo está sendo processado. Certamente pagará na justiça pelo erro e também perante a sociedade, através da grande exposição.

— Não queremos caça às bruxas. Queremos justiça.

O caso foi amplamente noticiado na mídia, já foi realizado exame de corpo de delito e colhidos depoimentos de ambas as partes. O processo deve correr naturalmente e, com a comoção nacional, não há possibilidade de ficar impune. Entretanto, essa pressão pelo cancelamento do Vítor começa a se tornar uma extensão da briga. Está na hora de lutarmos pela paz, de focarmos no que interessa, que é ajudar o Jonny. Vitor errou e pagará na justiça por isso. Lutar para prejudicar sua profissão significaria ampliar a briga e atingir também sua família — que é totalmente inocente e não merece pagar por isso. A paz que queremos no mundo depende de todos nós.

— Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe.

Comentários (15)

Milena 20 fev 2025

Perfeito! Coerente em tudo, parabéns.

Sandra Rufino 20 fev 2025

Parabéns, falou tudo!!👏🏼👏🏼👏🏼

Felipe Alexandre Leite 20 fev 2025

Que o texto sensibilize os moralistas de plantão. Parabéns Aragão!

Albanisa 20 fev 2025

PAZ! É o que está faltando no mundo.

Diogo 20 fev 2025

A história é a verdade que prevalece no tempo!!! Não quer dizer que seja a real verdade! Lembrando que quem se defende não é violento se reprime violentamente injusta agressão!!!

Márlon 20 fev 2025

Excelente texto para reflexão 👏👏👏

Marcelo 20 fev 2025

Excelente artigo... talvez a pior parte de todo este acontecido seja a onda de violência que foi comentada agora. Seja ela física, verbal, digital e patrimonial. Percebe-se também, como é impressionante à velocidade com a qual uma pessoa fica famosa nos dias de hoje, graças às mídias sociais (falo sobre ambos envolvidos). Porém, o que também impressiona, chegando a ser bizarro, é como os canais de publicidade (repórteres, blogs, influenciadores, etc.), assim como advogados (os de profissão e os da Internet) abraçam uma causa deste tipo com uma única versão do ocorrido. Sabe-se que em confrontos como este, existem 3 versões: a de cada um envolvido e a verdadeira; aquela que apenas vídeos e testemunhas oculares poderão "provar".

Marco 20 fev 2025
Chico 20 fev 2025

A vida do motoboy já está feita. Vamos ter cuidado para não cairmos nas provocações pois todos vão querer ibope.

Jesus 20 fev 2025

👏👏👏👏👏

Fátima 20 fev 2025

Por mais textos assim. Vamos propagar a paz

Marília 20 fev 2025

Excelente texto. 👏

Fe 20 fev 2025

Situação muito difícil de julgamentos

20 fev 2025

Acho que os 2 erraram.

Carlos 20 fev 2025

Conheço esse rapaz e ele sempre foi tranquilo. Estranho tudo isso. Gostaria de ver as imagens desde o início.

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“Pena Justa” causa polêmica ao priorizar benefícios para detentos

O Plano Pena Justa, lançado pelo governo federal e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última semana, continua gerando forte repercussão e polêmica.

A iniciativa, que propõe mudanças no sistema prisional sob a alegação de reduzir a superlotação e melhorar a ressocialização dos detentos, tem sido alvo de críticas por priorizar benefícios a criminosos enquanto a população enfrenta desemprego, inflação e uma sensação crescente de insegurança.

Entre as medidas mais controversas, o plano estabelece cotas obrigatórias para a contratação de presos e ex-presidiários por empresas que prestam serviços ao governo federal, além de permitir a redução de penas por meio de trabalho doméstico. Há ainda a flexibilização do uso de tornozeleiras eletrônicas e um pacote de incentivos para a reintegração de detentos, incluindo financiamento para educação e profissionalização.

A falta de mecanismos rigorosos de fiscalização levanta preocupações sobre o risco de que os recursos destinados ao programa acabem beneficiando facções criminosas, que controlam grande parte do sistema penitenciário.

O economista Pedro Fernando Nery apontou, em publicação na rede X, que o governo estaria “criando cotas para condenados em 60% dos contratos e permitindo a redução de pena por trabalho doméstico”, medidas que, segundo ele, chegam em um momento político crítico.

O cientista político Andrei Roman, CEO da Atlas Intel, também criticou o plano, alertando para a desconexão entre as prioridades do governo e o desejo da população.

“Diversas pesquisas mostram com clareza o que os brasileiros desejam: combater a impunidade de maneira firme e justa”, escreveu. Segundo ele, as medidas propostas pelo CNJ e pelo governo, ao invés de fortalecer a punição a criminosos, focam na redução de penas e em benefícios para detentos, o que pode ampliar a insatisfação popular e reforçar a demanda por uma política de segurança mais rígida.

Outro ponto de crítica é a inversão de prioridades. Em um país onde milhões de brasileiros enfrentam dificuldades para conseguir trabalho e educação, o Estado impõe cotas obrigatórias para detentos e financia programas exclusivos para presos.

O governo e o CNJ defendem o plano como uma tentativa de enfraquecer o crime organizado dentro dos presídios e reduzir a reincidência criminal.

O Plano Pena Justa estabelece mais de 300 metas até 2027, organizadas em quatro eixos: redução do encarceramento, melhoria da infraestrutura dos presídios, reintegração social dos detentos e monitoramento da execução penal. Estados deverão criar diretrizes próprias alinhadas à política federal, ampliando a abrangência da iniciativa.

Diante das críticas, parlamentares da oposição já indicaram que irão pressionar o governo a esclarecer como pretende evitar que o plano se transforme em mais uma porta aberta para o avanço das facções criminosas. Enquanto isso, a população segue cobrando medidas concretas para combater a criminalidade e garantir mais segurança nas ruas.

Fonte: O Antagonista

Foto: Policia Penal Paraná

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Lembrando os deputados que votaram a favor do aumento do ICMS. Por Aragão.

  • Não vou tomar muito seu tempo. Apenas devemos nos lembrar quem votou pelo aumento do ICMS. Não tem como esquecer pois a todo instante quando vamos comprar algo, é certeza que está mais caro. 

Além do mais, um estado sem memória não vale muita coisa — Um eleitor, então, nem se fala. Por isso vamos lembrar da votação inesquecível de 17 de dezembro?

Numa terça-feira de sol escaldante, os seguintes deputados fizeram o potiguar suar um pouquinho mais  — O ICMS subiu de 18% para 20% — o que equivale a 11,11% de aumento efetivo. Vale lembrar que quando o copo está cheio, qualquer gota esborrota — E todos nós estamos cheios de impostos até não poder mais.

Deputados que votaram a favor do Aumento:

Francisco do PT;

Isolda Dantas;

Divaneide Basilio;

Dr Bernardo;

Ubaldo Fernandes;

Eudiane Macedo;

Ivanilson Oliveira;

Neilton Diógenes;

Hermano Morais;

Kleber Rodrigues;

Vivaldo Costa;

Ezequiel Ferreira.

Anotou? Bem, vamos ajudar a preservar a memória da nossa gente. Compartilhe.

Foto: Eduardo Maia

Comentários (5)

Paula 19 fev 2025

Há quem os defenda. Fazendo parte das barbáries em série. Lamentável! Muitos desses oportunistas... O que eles querem mesmo? Dinheiro no bolso deles... E a população em extinção de uma moeda no bolso...

Romulo 18 fev 2025

Boa tarde, prezado! Lembranças sempre bem vindas, afinal todos os listados sem exceção mudam vestes e faces ao sabor do oportunismo continuamente… e por óbvio seguirão apoiando absurdos e os criticando ao sabor de suas ambições de momento… e quando for oportuno!

Fe 18 fev 2025

👏👏👏👏👏

Tiago 18 fev 2025

Osmar Terra, Bia Kicis, Gustavo Gayer, Nikolas Ferreira, Ricardo Sales, Marcel Van Haten, Bibo Nunes, Abílio Brunini, Zambelli.......chega. Sabem o que estes deputados federais votaram contra? Uma reforma tributária que é modelo em praticamente TODOS OS PAÍSES DESENVOLVIDOS e que resultará em ISENÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE ITENS DA CESTA BÁSICA a partir de 2027. Já que o assunto aqui é " refrescar a memória" sobre assuntos que irão refletir diretamente no bolso do potiguar, sejamos justos... PAU QUE DÁ EM CHICO DA EM FRANCISCO

Patriota 18 fev 2025

Boa lembrança!

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Escolas off-line  — Por que celulares foram proibidos em sala de aula? Por Aragão

Por muito tempo, justificou-se o uso do celular como um instrumento pedagógico, uma forma de trazer a tecnologia para o aprendizado. Mas sejamos sinceros: quantos alunos realmente estavam assistindo videoaulas e quantos estavam no WhatsApp ou no TikTok?

O argumento da “educação digital” perdeu força quando os próprios professores passaram a perceber que os celulares estavam roubando o protagonismo da sala de aula.

Em vez de ouvirem a explicação do professor, os alunos estavam rolando a tela sem parar.

Em vez de interagirem entre si, estavam imersos em redes sociais, conversando com quem não estava ali. Em vez de enfrentarem os desafios da aprendizagem, estavam buscando respostas prontas no Google.

— Como competir com um universo inteiro dentro de uma tela?

A ciência já nos alertava há tempos. Pesquisas ao redor do mundo demonstram os impactos negativos do uso excessivo de celulares na escola:

Menos aprendizado, mais distração → Um estudo da London School of Economics mostrou que escolas que baniram celulares tiveram melhora de 6% no desempenho acadêmico dos alunos.

Menos criatividade, mais respostas prontas → Pesquisadores da Universidade de Stanford demonstraram que crianças expostas a telas excessivas têm dificuldades para interpretar expressões faciais e desenvolver empatia.

Mais ansiedade, menos interação → A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que adolescentes que passam mais de 3 horas por dia no celular apresentam maior risco de ansiedade, depressão e dificuldades de socialização.

Lívia, de cinco anos, costuma usar o celular desde pequenininha. Começou como uma estratégia dos pais para entrete-la enquanto faziam as tarefas domésticas. Mas acabou virando hábito: todo dia, ela abre o YouTube e vê um vídeo atrás do outro.

A rotina, no entanto, começou a preocupar os pais. Não só pelo que a pequena vê no celular, mas, principalmente, pelas reações dela quando está sem o aparelho. É o que conta a mãe de Lívia, a fisioterapeuta Bruna Rosa. Pesquisas traduzem em números o problema que ela vive em casa.

“Essa irritabilidade quando acaba a bateria do celular, quando a gente tira do celular porque acabou o horário (de usar o aparelho). Ou quando não pode pegar o celular naquele momento, ou não tem como pegar o celular naquele momento. Essa mudança de comportamento dela, de ficar mais estressada, mais agitada a gente começou a perceber que talvez ela estivesse passando para um nível de vício mesmo. De vício em telas.”

Ou seja, estamos criando uma geração cada vez mais conectada também aos problemas advindos do uso excessivo dos smartphones — além de ficarem mais desconectada do mundo real.

Noventa e cinco por cento das pessoas entre 9 e 17 anos acessam a internet. A grande maioria usa o celular para isso. 24% delas começam a usar a internet antes dos seis anos. Em 2015, esse percentual era de 11%.

O ambiente escolar precisa de foco, disciplina e troca real entre alunos e professores. Não há aprendizado profundo sem atenção plena. 

A ideia de banir o uso de celulares nas escolas acompanha mobilizações semelhantes de pais nos Estados Unidos e na Inglaterra e vem na esteira da decisão de países como Holanda, Finlândia e França, que aboliram o aparelho das salas de aula.

A proibição não significa um retrocesso, mas um passo necessário para que os alunos redescubram a arte de pensar sem distrações. A forma como as escolas irão proibir deve ser combinada com pais e alunos para evitar desgastes desnecessários. 

Porque no fim das contas, não estamos apenas proibindo um aparelho — estamos tentando resgatar o que foi perdido. Porque o mundo é on e off-line — o desafio será sempre equilibrar esses dois mundos.

E você, acha que ainda dá tempo?

Comentários (9)

Felipe leite 17 fev 2025

Difícil, mas ainda dá tempo.

Ana Lúcia 17 fev 2025

Essa abstinência vem depois de qq vício q e cortado. Mas, antes tarde do q nunca. Sofre um pouco agora, pra sofrer menos depois..

Jurema 17 fev 2025

Sensatíssimo 👏👏👏

Carlos 17 fev 2025

Pela saúde dos nossos filhos 🙏

Fe 17 fev 2025

Exatamente assim. Parabéns pelo artigo

Romulo 17 fev 2025

Argumentos fortes e interessantes. No entanto, considerando a origem da ideia, o meio de efetivação do projeto, e seu desenrolar até a aprovação e efetivação, ofereço um contraponto, também fundamentado em um sem número de ocorrências nos países citados e também por aqui: até onde ficarão os alunos privados de registrar e denunciar os assédios, ideológicos e de gênero, principalmente, daqui para a frente? E como pais e efetivos responsáveis pelas condutas em sala de aula ficarão ainda mais alheios do que realmente acontece em sala de aula nestes tempos sombrios? A refletir! Feliz dia!

Maria de Fátima 17 fev 2025

Ótima e necessária proibição, as crianças estão viciadas mesmo. Nesse momento estão em abstinência, algumas nem querem ir p a escola.

Maria de Fátima 17 fev 2025

Ótima e necessária proibição, as crianças estão viciadas mesmo. Nesse momento estão em abstinência, algumas nem querem ir p a escola.

Maria de Fátima 17 fev 2025

Ótima e necessária iniciativa. As crianças estão viciadas mesmo...nesse momento ,estão em abstinência!

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Recall da Stanley: Veja os modelos que devem ser trocados no Brasil

A Stanley publicou em seu site detalhes sobre o recall de peças defeituosas em garrafas térmicas da marca. O processo envolve dois modelos: a Switchback e a Trigger Action.

Em 18 de dezembro de 2024, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) tornou público que seria realizado o recolhimento de 401.211 produtos, sendo 290.125 canecas Switchback Travel e 111.086 canecas

Trigger Action.

Fonte: Isto é Dinheiro

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Com corte na Argentina, Brasil passa a ter maior juros reais do mundo.

O Banco Central da Argentina reduziu a sua taxa básica de juros de 32% para 29% ao ano, em meio a expectativas de inflação menor. Com isso, o Brasil assumiu a liderança do ranking de juros reais do mundo.

Com Selic a 13,25%, os juros reais no Brasil estão em 9,18% ao ano, conforme levantamento da MoneYou. Na sequência do ranking, agora estão Rússia, Argentina, México e Indonésia.

Leia mais em IstoÉ Dinheiro. Foto: Reprodução

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Eleições Unimed — Pela saúde da democracia. Por Aragão.

Realmente, não é para menos que a eleição da Unimed está movimentando toda a cidade. Afinal, é uma das maiores empresas do RN, com um faturamento de aproximadamente 1,3 bilhão de reais por ano, estando presente em grande parte dos lares do estado. As duas chapas que concorrem à direção da Unimed reúnem a excelência da medicina local, médicos reconhecidos pela sua competência em suas respectivas áreas de atuação.

Pois bem, sabemos que a atual gestão se mantém no poder desde 2017. Passados quatro anos, foi reeleita para mais quatro, totalizando oito anos na direção da cooperativa. Entretanto, pretende, vencendo as eleições, dar continuidade através da indicação do médico Ricardo Queiroz. O atual presidente, já teve a merecida oportunidade nesses dois mandatos, tendo tempo suficiente para implantar sua gestão.

Sem entrar no mérito das gestões, é salutar para a democracia e para as boas práticas de gestão em uma cooperativa a alternância de poder. Normalmente, a falta de alternância, em qualquer esfera de poder, independente do segmento, leva à estagnação administrativa e à concentração de decisões em um único grupo. Quando um mesmo grupo se mantém por muitos anos consecutivos no comando, o risco de acomodação, favorecimento interno e falta de diálogo pode se tornar evidente.

Com o passar do tempo, qualquer líder pode se tornar excessivamente confortável, perdendo a visão crítica necessária para continuar evoluindo e podem surgir dificuldades em manter a pluralidade de ideias — Desligar os microfones na Assembléia Geral dos associados não é um bom exemplo? Uma postura dessas, com plateia, nos permite imaginar que sem a audiência dos cooperados poderíamos ter ainda mais excessos?

É preciso fortalecer a confiança e a representatividade. A alternância garante que diferentes setores da instituição tenham a chance de participar da gestão, evitando que o poder se concentre sempre nas mesmas mãos. Temos que dar voz a novos grupos e perspectivas.

É natural que um sentimento de posse sobre a Unimed possa surgir após tanto tempo no poder. A mudança no estatuto, que postergou a eleição, para coincidir com a inauguração do hospital, levanta reflexões sobre o impacto que esses eventos podem ter no pleito.

Outra questão que não podemos esquecer, é que a melhoria da Unimed estaria comprometida pela fidelidade do candidato do continuísmo, o médico Ricardo Queiroz, à atual gestão? Talvez. Não seria natural o sentimento de gratidão pelo apoio recebido nessa eleição? O candidato da situação poderia ficar constrangido em evidenciar posteriormente qualquer ponto de melhoria que pudesse desagradar seu apoiador? Sabemos que existe essa possibilidade. Todos nós tememos parecer ingratos. Acredito que essas hipóteses são percebidas pelos médicos cooperados, pois a perspicácia e o olhar clínico fazem parte da profissão. O cooperado não sabe de tudo, mas sabe de muita coisa.

— A atual gestão era de difícil acesso? O cooperado sabe. 

— Havia alternativas aos dois anos de taxa extra? O cooperado sabe. 

— A postura de desligar os microfones de toda a audiência na assembleia geral foi um fato isolado do atual presidente? O cooperado sabe. 

— O Hospital Unimed, que ainda será inaugurado, poderia ser mais adequado a realidade da cidade para não comprometer a saúde financeira da cooperativa? O cooperado sabe. 

— A presença massiva na mídia justamente nas vésperas das eleições visa desequilibrar o pleito? O cooperado sabe. 

— O aumento na remuneração para algumas especialidades médicas nas vésperas da eleição foi mera coincidência? O cooperado sabe. 

Bem, o cooperado já deve saber em quem votar. Porém, antes de terminar, é importante lembrar que essa é uma eleição histórica, onde os cooperados devem se unir para passar uma mensagem clara a todas as futuras gestões. A Unimed Natal é uma cooperativa amplamente democrática, a favor de eleições claras e transparentes, onde todos os cooperados são iguais, têm o direito de serem ouvidos e podem ser candidatos quando bem entenderem — Seu voto será a sua voz.

A Unimed é livre! A Unimed é de todos os cooperados!

(Acompanhe nosso próximo artigo com perfis e propostas no Blog Marcus Aragão).

Comentários (11)

Maria de Fátima 16 fev 2025

"Cirúrgico".

Fatima 16 fev 2025

Comentario "cirúrgico".

Fatima Véras 16 fev 2025

Comentário "cirúrgico".

Antonimar 16 fev 2025

Finalmente alguém com coragem para falar a verdade.

Alex Fabiano Soares 16 fev 2025

Como cooperativa todos são donos, por tanto, não deveriam ter brigas por posição e sim contratar uma empresa para administrar os interesses da empresa. Onde os cooperados traçariam metas a serem atingidas, onde o conselho teria a função de fiscalizar e ser informada o andamento dos projetos. E a presidência da cooperativa seria rotativo, a cada 3 ou 4 anos, mudando a presidência, enfim uma opção para evitar o grande pecado do ser humano a vaidade. A administradora, cuidaria da parte comercial, com os parceiros terceirizados(corretoras e concessionárias de planos de saúde) e suas equipes de vendas os quarterizados, respeitando o que está na lei que regulou o sistema de planos de saúde, porque os médicos ( alguns, não todos) acha exagerado pagar uma comissão e premiações em dinheiro e viagens a quem vende o seu produto, enfim quem sabe a nova diretoria não faz mudanças!

Valentim 16 fev 2025

👏👏👏👏👏👏👏

85999412235 16 fev 2025

Me engana que eu gosto....

84999452346 16 fev 2025

Só firulas e mais firulas... quando usam o termo "democracia" para justificar determinados métodos ideológicos tá na cara para que serve toda esta política.

Albanisa 16 fev 2025

Eu sou radicalmente contra a reeleição em qualquer esfera organizacional. E eu acho interessante porque quem se submete a isso, faz um planejamento estratégico (PE) para ser cumprido em determinado prazo e depois justifica que o tempo não foi suficiente para dar conta do que planejou fazer. E já compromete o seu PE, porque vai precisar do dobro do tempo para fazer o que comprometeu. CHEGA DE CONTINUISMO!

16 fev 2025

Certissimo

Marília 16 fev 2025

👏👏👏👏👏

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