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Alexandre de Moraes briga com o general Freire Gomes em audiência

O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, tomou uma bronca do ministro Alexandre de Moraes durante seu depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) na ação penal que trata de uma tentativa de golpe de Estado. Ele também confirmou a reunião em dezembro de 2022 com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre isso.

Fonte: UOL

Comentários (1)

Maria 20 maio 2025

👏👏👏👏👏

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Aragão é o novo colunista da Jovem Pan News Alagoas

É com satisfação que informamos que nossos artigos também estarão sendo  divulgados e publicados em Alagoas através da @jovempannewsalagoas.

Comentários (3)

Ubirajara 20 maio 2025

Parabéns Aragão, desejo muito sucesso 👏👏👏👏

Maria de Fátima 20 maio 2025

Ganha a jovempannewsalagoas e seus ouvintes seguidores. Grande "aquisição"!👏👏👏👏👏

Albanisa 20 maio 2025

Parabéns a jovempannewaalagoas pela excelente aquisição. Os artigos de Aragão são sensacionais.

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Mais um Dia das Mães sem minha mãe. Por Aragão

Continuo relatando minhas percepções diretamente deste vácuo eterno que é viver sem você, mãe.
Aqui é escuro e frio.
Mas você me ensinou a ser forte.
E corajoso.
A certeza de que está sempre comigo me faz enfrentar quase tudo.
Exceto um Dia das Mães sem você.

Nos shoppings, nos supermercados, nas ruas que você gostava, sigo confundindo mulheres com você.
Pelo corte de cabelo. Pelo andar. Pelo gesto.
Às vezes pela roupa. Às vezes por nada — só vontade de acreditar.

Ano passado, permiti sonhar: achei que tinha te visto… e acreditei.
Nos abraçamos. Conversamos. Tomamos sorvete de casquinha.
Você riu das minhas histórias e eu chorei no seu ombro.
Até que a realidade me puxou de volta.
Valeu o sonho.
E segui minha queda livre.

Este ano, queria notícias suas.
Como não posso saber o que você faz depois da partida, procurei saber como foi sua chegada — sua infância.
Procurei sua irmã, minha tia, e pedi:
“Me conte como ela era.”

E descobri coisas lindas: suas brincadeiras, suas dificuldades, seus medos e alegrias.
Foi como encontrar uma parte sua que eu não conhecia.
Me abasteceu — e hoje carrego comigo mais um pedaço do seu amor.

Hoje, mãe, eu não te vejo.
Mas sinto você em mim.
Nos meus gestos. Nos meus pensamentos.
Nas minhas escolhas.
Na minha coragem.
Somos um só agora.
Te amo.

A você que lê: se ainda pode, aproveite.
Abrace e beije sua mãe com tudo o que puder.
Não economize presença. Nem afeto.

Porque quando ela se for — e um dia vai —
você vai perceber que todo dia era Dia das Mães.
Só não se sabia.

Feliz Dia das Mães.

Foto: 2019

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Albanisa 11 maio 2025

Meu estimado amigo Aragão! És o filho que toda mãe gostaria de ter. E podes crer que a Sra. LH continua muito feliz pelo tempo que Deus lhe permitiu ao seu lado.

Ricardo 11 maio 2025

Grande Aragão. Tia Lúcia me lembra não só vc… Me lembra o canteiro, o carinho de quem o jardinava com dedicação e esmero! Teve o mesmo sucesso no zelo e educação dos filhos, sou seu amigo há tantos anos que o posso atestar! Ela , como a minha, vivem em nossas melhores memórias, e que elas nunca se apaguem…

Luiz 11 maio 2025

Primeiro dia das maes . Sem a presenca mas so tenho a agradecer . Foram 97 anos de muito amor e sera para sempre . Te amarei sempre.

Maria de Fátima Véras 11 maio 2025

Lindíssimo!!!

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Feliz Dia do Trabalho? Por Aragão.

No Brasil de 2025, desejar “feliz Dia do Trabalho” soa quase como provocação. Não por falta de vontade de trabalhar, mas por falta de dignidade no exercício do trabalho. Mais de 39 milhões vivem na informalidade, a CLT virou privilégio, e o chamado “empreendedorismo” virou, muitas vezes, o único jeito de sobreviver — sem direitos, sem garantias, sem segurança.

Ao mesmo tempo, vivemos o paradoxo de sermos um dos campeões mundiais em ações na Justiça do Trabalho. Um sistema que, em vez de garantir segurança jurídica, criou um ambiente de medo para quem emprega.

O excesso de regras, a instabilidade nas interpretações e a cultura do litígio tornaram a contratação formal um risco real — mesmo para quem cumpre a lei.

Essa lógica de risco constante, somada aos altos encargos trabalhistas, se transformou em um dos principais freios à contratação formal no país. O efeito colateral atinge também o trabalhador. Porque onde há medo de contratar, há menos vagas.

Empresários, especialmente os pequenos, se veem encurralados entre a vontade de crescer e o receio de transformar um emprego em uma dor de cabeça jurídica futura.

Como se não bastasse, há uma distorção silenciosa nos índices de desemprego. O Brasil só considera desempregado quem está, de fato, procurando emprego. Ficam de fora os desalentados — aqueles que já desistiram de procurar —, e também os que optaram por não voltar ao mercado de trabalho por estarem recebendo o Bolsa Família.

Não se trata de demonizar o programa — ele cumpre um papel essencial como proteção social. O problema é quando, por falta de critérios bem definidos e fiscalização, ele começa a “aposentar” pessoas em plena capacidade de trabalhar.

Isso não apenas desestimula o esforço e a autonomia, como dificulta encontrar mão de obra até para atividades básicas — num país com milhões de pessoas teoricamente disponíveis.

Quem trabalha é esmagado por impostos, quem emprega é sufocado por insegurança jurídica e encargos, e quem não trabalha, em alguns casos, é mantido por um sistema que pode premiar o ócio.

— Para fazermos o Brasil um país menos hostil para empregado e empregador, ainda temos muito trabalho pela frente.

Foto: freepik

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Joan 01 maio 2025

Esse governo não quer que nenhuma pessoa empreenda e que fique refem do estado isso sim.

Ricardo 01 maio 2025

A reforma trabalhista , o ônus da sucumbência a quem litiga indevidamente e livre negociação entre empregado e empregador são caminhos para melhorar a situação atual… Mas, ela retira a dependência e isso as vezes “desagrada”!

de Fátima veras 01 maio 2025

Exatamente assim!

Marília 01 maio 2025

👏👏👏👏👏👏

Aflito do rn 01 maio 2025

É muito difícil e arriscado ser empreendedor no Brasil

Paulo Ferrz 01 maio 2025

Perfeito amigo.

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Felinto Filho leu ao vivo, na 98FM, o artigo do Blog Marcus Aragão.

É com satisfação que recebemos a notícia de que nosso artigo “Quando uma UTI vira palco dos horrores” foi lido na íntegra, ontem, por Felinto Filho, no programa Repórter 98 — alcançando milhares de ouvintes da 98FM.

Foi gratificante ver um texto que nasceu da indignação ser amplificado para ainda mais pessoas.

Afinal, esse é o nosso propósito: levar informação de qualidade, reflexiva e fluida, a uma parcela cada vez maior da população.

Agradecemos a todos que têm nos acompanhado e ajudado nosso conteúdo a chegar cada vez mais longe.

Leia o artigo completo no blog. E, se puder, compartilhe.

Porque há verdades que precisam ser ditas.

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de Fátima veras 25 abr 2025

Q legal! 👏👏👏👏👏👏👏👏

Fabio 25 abr 2025

Excelentes artigos

Claudia 25 abr 2025

👏👏👏👏👏👏👏 Sucesso total

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1 Minuto de Silêncio pelo Futebol Brasileiro. Por Aragão.

No país do futebol, a arquibancada está em silêncio. Não por falta de paixão, mas por excesso de vergonha. Enquanto a Seleção tropeça em campo, fora dele a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vira manchete por jogar fora das 4 linhas da ética — Suspeitas de corrupção, gastos milionários e jogos de bastidores que mais lembram escândalos políticos do que administração esportiva.

— Uma goleada de denúncias. 

A revista Piauí revelou o que seria um padrão de conduta luxuoso e obscuro na entidade: passagens para familiares durante a Copa do Mundo, câmeras escondidas para vigiar funcionários, contratos milionários com escritórios de advocacia e decisões administrativas pouco transparentes.

— A torcida xinga o Juiz.

Mas o ponto mais sensível — e mais simbólico — envolve a própria recondução de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF. Afastado judicialmente, Ednaldo foi reconduzido ao cargo por decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, do STF — o mesmo que mantém relações comerciais com a própria CBF por meio do IDP, seu instituto de ensino. O conflito de interesses merece ser vaiado. E a volta ao cargo não veio acompanhada de humildade ou contenção.

— O troféu bola de ouro deve ter outro significado na CBF.

Logo após reassumir, Ednaldo Rodrigues aumentou os salários da alta cúpula da entidade em até 300%. Isso mesmo: enquanto clubes de base vivem à míngua e federações menores mal conseguem bancar campeonatos regionais, os salários da diretoria explodiram. Um escárnio travestido de reajuste. — No país do futebol, é bola para todo lado?

Agora, um pedido de CPI foi protocolado no Congresso. O deputado Coronel Meira (PL-PE) quer abrir a caixa-preta do futebol brasileiro — mas o histórico de CPIs no país não inspira muito otimismo. Será essa apenas mais uma jogada ensaiada? Ou há finalmente espaço para marcar um gol contra a impunidade?

A verdade é que a CBF opera num limbo jurídico e político: é uma entidade privada que administra um interesse público colossal. O futebol brasileiro é patrimônio cultural, social e econômico do país. A Seleção não pertence à CBF — pertence ao povo. Mas, na prática, os torcedores não têm voz, os clubes pouco apitam, e a transparência é tratada como cartão vermelho.

O Brasil espera por justiça e já estamos na prorrogação e nada muda. Não vamos ter penalidade máxima?… nem mínima?

Por enquanto, a ética parece perder sempre. O problema não é a corrupção na CBF. O problema é que a gente já esperava por ela.

— Continuamos aguardando o apito final para essa série de jogadas que envergonham nosso futebol.

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Orlando 21 abr 2025

O Brasil em tudo a corrupção destroi todos que assume a CBF ou uma federação estadual querem se perpetuar no poder e isso não é democratico,José Vanildo à décadas estar gerindo o futebol potiguar e hj vive essa lástima

Ricardo Cunha 16 abr 2025

Vergonha

Alex 16 abr 2025

Duvido muito que mude alguma coisa, ,precisa de um choque maior, por exemplo a seleção não classificar pra uma copa do mundo ou ir a coparticipação ser eliminada na primeira fase.

de Fátima veras 16 abr 2025

@Marcus Aragão sempre genial,qdo escreve ou qdo descreve, uma situação! No Brasil,infelizmente, nada merece credibilidade...nem o futebol!

Romulo Leite 16 abr 2025

Bom, não há “futebol” ou “esporte” nesta seara!… Por estes meandros, navegam os mesmos “barcos judi$!@r!&$” tão presentes na tutela e domínio das ditas instituições que não existem por aqui… sobra apenas “pão e circo” de papel, sem bola ou artilheiro que justifique um ingresso…

Flávio 16 abr 2025

Bela jogada, Marcus , vamos ver se conseguimos virar esse jogo

José 16 abr 2025

👏👏👏👏👏

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O Bingo, a Porrinha e o Beijo no C*. Por Aragão.

Antes da porrinha, vamos falar do bingo. O penúltimo presidente dos EUA, o Biden, provavelmente já está no bingo. Aliás, ele deveria ter ido marcar suas cartelas antes mesmo de entrar na Casa Branca — não tinha a menor condição de ser presidente da América. Imagino-o gritando “bingo” aleatoriamente e rindo com os amigos — “Não foi dessa vez!”. De vez em quando, levantaria as sobrancelhas com um ar de espanto feliz. Colocá-lo na presidência foi uma temeridade.

Por outro lado, Trump parece estar jogando porrinha com o mundo. A imagem que se forma é que está meio bêbado, com um palito no canto da boca, blefando com o punho fechado. Um caju mutilado balança no pires branco no Salão Oval, enquanto uma lapada de cana translúcida aguarda resignada.

Trump blefa, grita e diz que os outros jogadores querem beijar seu c*. Isso não é metáfora — ele falou mesmo. E quando todos estão espantados, ele dobra as apostas. Só que o que está em jogo é a estabilidade do mundo — garantida, em grande parte, pelo comércio internacional. Essa tensão global, aliás, já esteve presente no período que antecedeu as duas últimas grandes guerras.

Mas voltando à porrinha: Trump não tem receio de virar a mesa e começar o quebra-pau no bar.

Entre uma rodada e outra, vai ao banheiro e volta reclamando da força da água — “Passei 15 minutos tentando molhar meu cabelo”. Isso também não é metáfora. Ele falou mesmo. E ontem, dia 9, aprovou um ato para aumentar a pressão da água nos EUA.

As pessoas que assistem a essa partida sabem que isso não vai terminar bem. Uma rodada pode até acabar tranquila, mas outra começa — e ninguém sabe como pode terminar.

— Lona.

Por aqui, sigo apostando que um grande presidente para o Brasil chegará em 2026: Tarcísio de Freitas.

Foto: AP

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Flávio 13 abr 2025

Uma temeridade o q está acontecendo! Você, sempre objetivo, mas hoje também sarcástico, mostrou bem como pode acabar esse jogo.

Ricardo Cunha 10 abr 2025

Como de praxe, direto ao ponto.

Albanisa 10 abr 2025

Aragão, você como sempre é muito assertivo em suas exposições tão bem argumentadas. O que me impressiona é que esse "maluco sem beleza", já afirmava que faria tudo isso em sua campanha eleitoral. E mesmo assim, foi eleito.

Thiago Lima 10 abr 2025

Sou de direita mas esse Trump exagera.

de Fátima veras 10 abr 2025

Preocupante! Mas o texto está otimo👏👏👏😁😁😁😁

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“Adolescência” não é uma série para entretenimento. É um alerta. Por Aragão.

A série britânica Adolescência, recém-lançada na Netflix, não é apenas uma produção impactante — é um soco no estômago. Em quatro episódios intensos, ela faz o que muitos pais, escolas e plataformas digitais têm falhado em fazer: mostrar a dor crua e silenciosa da juventude.

Jamie poderia ser brasileiro. Já tivemos nossos “Jamies” — meninos em silêncio, mergulhados em dor, empurrados para o fundo do poço sem que ninguém percebesse. A diferença? Aqui não virou roteiro.

O que assusta não é apenas o crime cometido. É tudo que veio antes.

É o menino que nunca aprendeu a lidar com frustração.

É o jovem que se isolou no quarto e encontrou companhia em fóruns que espalham ódio.

É o bullying que a escola não percebeu — ou fingiu não ver.

É o vício nas redes sociais, onde a vida parece um jogo de curtidas, comparações e filtros.

E, acima de tudo, é o silêncio. O silêncio dos pais, das escolas, da sociedade.

Aquele silêncio que disfarçamos com frases vazias como:

“Todo adolescente é assim.”

“É só uma fase.”

Mas a adolescência de hoje não é como a de ontem.

Eles não brincam mais na rua. Eles não se perdem mais no shopping.

Eles se perdem dentro do próprio quarto, diante de uma tela que nunca os abraça, mas que os prende.

Sozinhos, mas conectados — com o pior lado da internet.

Quantos pais sabem em que universo digital seus filhos estão imersos?

Quantos educadores sabem que tipo de conteúdo seus alunos consomem na madrugada?

Quantos de nós já percebeu que o adolescente calado da sala do lado pode estar gritando por dentro — e ninguém ouve?

A série é só um roteiro. Mas o enredo é real.

Talvez mais real do que gostaríamos de admitir.

Porque todos os sinais estavam lá. Mas ninguém quis ver.

Ou não teve tempo. Ou não teve preparo.

Ou acreditou na falácia mais perigosa da vida moderna: “meu filho está bem, sim. Ele não dá trabalho.”

É preciso abrir os olhos.

A dor dos jovens de hoje é profunda, silenciosa e altamente compartilhável.

Mas raramente escutada.

 

— E se o próximo adolescente perdido não for um personagem da Netflix, mas alguém da sua família?

Foto: Netflix/Divulgação.

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Aldenize 31 mar 2025

Parabéns e excelente reflexão.

Felipe Alexandre Leite 31 mar 2025

Excelente 👏🏻👏🏻

Jane 31 mar 2025

Vc como sempre se superando👏👏👏vou procurar ver essa série

de Fátima veras 31 mar 2025

Mais cruel vdd!

Camila Medeiros 31 mar 2025

Já queria assistir, mas agora virou meta. Excelente análise.

Albanisa 31 mar 2025

A preocupação com"a geração do quarto" só aumenta. E os diagnósticos de transtornos mentais e emocionais também.

Romulo 31 mar 2025

Parabéns, excelente análise. Bom dia!

Marcos 31 mar 2025

👏👏👏👏👏👏

Marilia 31 mar 2025

Espetacular

Giovanna Sinedino 31 mar 2025

Análise perfeita, Marcus. Assisti há 1 semana e não paro de pensar no que deixei passar e até hoje não sei....

rodrigo 31 mar 2025

Parabéns grande reflexão

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Unimed — Pense no seu amanhã. Por Aragão.

Peço isso porque a gestão atual fez uma campanha como se não houvesse amanhã. Promoveu ataques gratuitos contra ex-presidentes, adotou narrativas agressivas e protagonizou uma tentativa de se manter no poder que causou surpresa dentro e fora da instituição — evidenciada quando ultrapassou os limites do razoável e proibiu alguns cooperados de votar. Todos foram atingidos por essa medida absurda, posteriormente revertida pela Justiça.

É bem verdade que a gestão atual construiu o hospital — o problema foi querer reconstruir o passado com uma narrativa inverídica de que Márcio Rêgo era contra sua construção. Nunca foi. Por zelo e cuidado, cumpria seu papel de coordenador do conselho fiscal.

Lembremos alguns pontos que a Deloitte evidenciou na auditoria sobre a construção do hospital:

— Falta de controle orçamentário detalhado e de justificativas para certos aditivos contratuais.

— Ausência de critérios objetivos para medições, resultando em avaliações subjetivas.

— Compras sem licitações, exigindo maior controle sobre cronograma e custos.

— Planejamento deficiente na aquisição de materiais, comprometendo a eficiência financeira.

— Não existia estudo de viabilidade. Só ficou pronto no último trimestre de 2024.

A gestão atual é honesta. Porém, ficou evidente que o problema foi de organização e planejamento. E esse pode ser o cerne da questão que explica outros problemas igualmente preocupantes. O market share da Unimed Natal caiu de 36,14% em 2020 para 29,72% em 2024. Isso não é narrativa, não é opinião — é um fato: a Unimed perdeu 12.086 usuários.

Por que a Unimed encolheu? E mais: por que, no mesmo período, a despesa administrativa saltou de 7,18% em relação ao faturamento para 9,5% em 2024? — em números absolutos, saiu de R$ 73.243.430,94 em 2020 para R$ 129.322.028,52 em 2024. A tentativa de continuidade de uma gestão marcada por perdas relevantes exige, no mínimo, uma reflexão séria por parte dos cooperados que irão votar nesta segunda (31).

— O passado te preocupa? Pense no seu amanhã.

— Será que algumas categorias tiveram seus honorários reajustados recentemente ou foram chamadas para conversar a respeito? — O cooperado sabe.

— O médico cooperado sabe que esperou oito (8) longos anos da gestão atual para ter a justa valorização e a redução dos custos administrativos. É justo receber novas promessas para atender antigas demandas? — É preciso mudar isso.

— Tudo tem limite. Mas os R$ 126 milhões de prejuízo da Unimed neste último mandato parecem extrapolar o razoável.

— A hora da verdade está chegando.

Chega de passado. — Amanhã há de ser outro dia.

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Alex 30 mar 2025

E quem paga a conta disso também é o comercial, onde vendedores ficaram proibidos de vender para a faixa etária de 0 a 14 anos, isto é, só podemos vender para pessoas com 15 anos ou mais! A Unimed teve um salto com vendedores em vendas, aumentou o seu quadro e hoje, você diz que perdeu mais de 12 mil clientes? Bem, isso tbm acontece quando não valoriza o vendedor. Mas fazer o que, quando médicos vendo o sucesso de vendas e campanhas boas para incrementar as vendas e eles ficaram irritados com os ganhos financeiros dos vendedores!

José Ferreira 30 mar 2025

A Unimed precisa mudar urgentemente.

de Fátima veras 30 mar 2025

Hora de avaliar bem!!!

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Eita Porra! Por Aragão.

O Brasil é a terra do Eita Porra!

Às vezes nem falamos — só pensamos.

É a nossa reação automática quando parece que tudo está escapando do controle.

 

É o preço da gasolina. É a decisão absurda da Justiça.

É o celular que nunca para, a política que nunca muda, o dinheiro que nunca dá.

É o absurdo virando rotina.

 

— Eita Porra nas redes sociais.

 

A gente acorda e já tá rolando o dedo.

Vê notícia ruim, gente indignada e os algoritmos manipulando as emoções.

Parece que o mundo inteiro virou uma guerra de versões — e se você não escolher um lado, é cancelado por todos.

Você lê, compartilha, comenta — mas, no fim do dia…

Tá cansado. E nem sabe por quê.

 

— Eita Porra na Justiça.

 

Um pichador pega 14 anos.

Um corrupto milionário pega 4.

A gente cresce ouvindo que a Justiça é cega…

Mas parece que ela tirou a venda — e é míope.

Só vê bem quem está perto. Não enxerga quem está distante.

 

— Eita Porra na política.

 

Promessa não falta. Solução que é bom, nada.

E, quando aparece, vem com a desculpa:

“Não dá pra fazer porque o outro deixou tudo bagunçado.”

 

— Eita Porra no supermercado.

 

Você vai no mercado e volta com duas sacolas.

Tá tudo mais caro. Tudo subiu, menos o salário.

O poder de compra virou o poder de dizer: “deixa pra próxima”.

 

— Mas olha… o problema não é dizer “Eita Porra”.

 

O problema é a gente acostumar.

Começar a achar que é normal.

Que a vida é isso mesmo: aguentar, engolir — e torcer pra não piorar.

Reclamar cansa. Fingir que tá tudo bem, mais ainda.

A gente não precisa de salvador.

Precisa de consciência. De ação. De coragem.

A mudança só virá quando os governantes começarem a dizer “Eita Porra” — por causa das nossas ações. — Aí, sim.

 

— Agora me diga: Qual foi seu último Eita Porra?

Comentários (9)

Joan 30 mar 2025

Eita porra, o absurdo virou padrão

Mauro Santos 27 mar 2025

Eita Porra!

Pupilo 27 mar 2025

Que texto! muito preciso e zero agressividade.

O Observador 27 mar 2025

Só vi verdades. Parabéns pela qualidade do texto.

Fabio 27 mar 2025

Eita porra! É assim mesmo.

de Fátima veras 27 mar 2025

Nem sei ...basta entrar nas redes sociais é um "eita porra"atrás do outro!

de Fátima veras 27 mar 2025

Nem sei ...basta entrar nas redes sociais é um "eita porra"atrás do outro!

HENRIQUE JUNQUEIRA 27 mar 2025

Malfeitores na sanha constante de implementar um regime pernicioso no país, uma meia dúzia de muitos, enquanto o povo reage apenas com um "eita porra". O final caótico se avizinha e muitos se arrependerão das suas passividades...

Alves 27 mar 2025

Concordo em grau, número e gênero. Eita p****!

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