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“Pena Justa” causa polêmica ao priorizar benefícios para detentos

O Plano Pena Justa, lançado pelo governo federal e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última semana, continua gerando forte repercussão e polêmica.

A iniciativa, que propõe mudanças no sistema prisional sob a alegação de reduzir a superlotação e melhorar a ressocialização dos detentos, tem sido alvo de críticas por priorizar benefícios a criminosos enquanto a população enfrenta desemprego, inflação e uma sensação crescente de insegurança.

Entre as medidas mais controversas, o plano estabelece cotas obrigatórias para a contratação de presos e ex-presidiários por empresas que prestam serviços ao governo federal, além de permitir a redução de penas por meio de trabalho doméstico. Há ainda a flexibilização do uso de tornozeleiras eletrônicas e um pacote de incentivos para a reintegração de detentos, incluindo financiamento para educação e profissionalização.

A falta de mecanismos rigorosos de fiscalização levanta preocupações sobre o risco de que os recursos destinados ao programa acabem beneficiando facções criminosas, que controlam grande parte do sistema penitenciário.

O economista Pedro Fernando Nery apontou, em publicação na rede X, que o governo estaria “criando cotas para condenados em 60% dos contratos e permitindo a redução de pena por trabalho doméstico”, medidas que, segundo ele, chegam em um momento político crítico.

O cientista político Andrei Roman, CEO da Atlas Intel, também criticou o plano, alertando para a desconexão entre as prioridades do governo e o desejo da população.

“Diversas pesquisas mostram com clareza o que os brasileiros desejam: combater a impunidade de maneira firme e justa”, escreveu. Segundo ele, as medidas propostas pelo CNJ e pelo governo, ao invés de fortalecer a punição a criminosos, focam na redução de penas e em benefícios para detentos, o que pode ampliar a insatisfação popular e reforçar a demanda por uma política de segurança mais rígida.

Outro ponto de crítica é a inversão de prioridades. Em um país onde milhões de brasileiros enfrentam dificuldades para conseguir trabalho e educação, o Estado impõe cotas obrigatórias para detentos e financia programas exclusivos para presos.

O governo e o CNJ defendem o plano como uma tentativa de enfraquecer o crime organizado dentro dos presídios e reduzir a reincidência criminal.

O Plano Pena Justa estabelece mais de 300 metas até 2027, organizadas em quatro eixos: redução do encarceramento, melhoria da infraestrutura dos presídios, reintegração social dos detentos e monitoramento da execução penal. Estados deverão criar diretrizes próprias alinhadas à política federal, ampliando a abrangência da iniciativa.

Diante das críticas, parlamentares da oposição já indicaram que irão pressionar o governo a esclarecer como pretende evitar que o plano se transforme em mais uma porta aberta para o avanço das facções criminosas. Enquanto isso, a população segue cobrando medidas concretas para combater a criminalidade e garantir mais segurança nas ruas.

Fonte: O Antagonista

Foto: Policia Penal Paraná

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Recall da Stanley: Veja os modelos que devem ser trocados no Brasil

A Stanley publicou em seu site detalhes sobre o recall de peças defeituosas em garrafas térmicas da marca. O processo envolve dois modelos: a Switchback e a Trigger Action.

Em 18 de dezembro de 2024, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) tornou público que seria realizado o recolhimento de 401.211 produtos, sendo 290.125 canecas Switchback Travel e 111.086 canecas

Trigger Action.

Fonte: Isto é Dinheiro

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Ranking de percepção da corrupção deixa Brasil na pior posição desde 2012

O Brasil registrou em 2024 sua pior posição e nota no Índice de Percepção da Corrupção(IPC) da Transparência Internacional desde 2012, o começo da série histórica.

De 2023 para 2024, o país caiu de 104º para 107º, com uma pontuação de 34 no índice, cuja escala vai de 0 a 100 —quanto maior a nota, maior a percepção de integridade do país. O Brasil fica ainda 9 pontos abaixo da média global (43) e 8 abaixo da média das Américas (42).

Argélia, Nepal, Tailândia, Maláui, Peru e Níger estão empatados com o Brasil no dado mais atualizado. Há dez anos, de acordo com a Transparência Internacional, o país estava empatado com Bulgária, Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Essuatíni.

O IPC é construído a partir da padronização de 13 outros índices construídos por instituições internacionais, como o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial. Estes, por sua vez, analisam a percepção de corrupção a partir de pesquisas com especialistas e executivos, além de dados quantitativos.

Os indicadores utilizados também são construídos por pesquisas realizadas em períodos distintos que variam tanto em início e fim quanto em duração —algumas produzidas apenas em setembro 2024, outras relativas a período de setembro de 2023 a agosto de 2024, por exemplo.

Como nem todo índice utilizado avalia todos os países do mundo, o IPC considera para seu ranking apenas nações que foram pesquisadas por ao menos 3 dos 13 índices; a pontuação de cada país é a média do escore padronizado dos índices considerados em cada caso.

O dado para o Brasil, por exemplo, considera os 8 índices que pesquisam o país entre os 13 incluídos no relatório, padroniza esses 8 a partir de um referencial para que todos reflitam a mesma escala de 0 a 100 e, então, tira a média deles para chegar aos 34 pontos registrados no relatório deste ano.

No relatório passado, relativo a 2023, o Brasil havia caído dez posições em comparação a 2022 —a pior queda desde 2017. Na ocasião, o texto atribuía o retrocesso ao governo de Jair Bolsonaro (PL), mas também reconhecendo a falha do governo Lula de reconstruir mecanismos de combate à corrupção desmontados pela gestão anterior.

“Em 2024, o Brasil falhou, mais uma vez, em reverter a trajetória dos últimos anos de desmonte da luta contra a corrupção. Ao contrário, o que se viu foi o avanço do processo de captura do Estado pela corrupção”, afirma Bruno Brandão, diretor-executivo da organização no Brasil, com relação ao relatório deste ano.

“A principal evidência de que estamos entrando no estágio avançado desse processo vai se tornando clara: a presença cada vez maior e explícita do crime organizado nas instituições estatais, que anda de mãos dadas com a corrupção. É fundamental que isso soe como um alarme, para que a sociedade e as instituições brasileiras ajam contra esse processo de captura do Estado, que a cada dia se torna mais difícil de reverter”, diz ele.

A Transparência Internacional elenca como destaques negativos a renegociação de acordos de leniência “para beneficiar empresas envolvidas em macrocorrupção”, a falta de transparência no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e a “institucionalização da corrupção em larga escala com a persistência agigantamento e descontrole das emendas orçamentárias, em franca insubordinação às decisões do STF” (Supremo Tribunal Federal).

A organização inclui na lista a aprovação da PEC da Anistia, que absolve partidos de irregularidades eleitorais, e o “silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção”, destacando a permanência no cargo do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, entre outros fatores.

Há também, por outro lado, pontos positivos, de acordo com o relatório. Entre eles estão decisões do STF para dar mais transparência às emendas parlamentares, o lançamento do Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025-2027 pela CGU (Controladoria-Geral da União) e esforços de fiscalização e investigação do desmatamento e de redes de corrupção de juízes.

“Infelizmente, 2024 trouxe muitos mais retrocessos que avanços. Vimos um país onde o presidente da República praticamente não pronunciou a palavra ‘corrupção’, o Judiciário escancarou a impunidade para corruptos poderosos e o Congresso persistiu com o assalto ao orçamento público. Esse quadro se torna ainda mais difícil de reverter graças à polarização política exacerbada, que funciona para desviar a atenção da sociedade da corrupção e da impunidade”, diz Brandão.

Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Ranier Bragon

 

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Um Novo Blog e um Doguinho de 46 anos.

Nunca tinha falado para ninguém em como comecei realmente a escrever. Mas vocês merecem saber dessa história que envolve um cachorrinho, uma professora e minha mãe. 

Tudo começou no Instituto do Brasil. Um colégio bem pequeno que existia na rua Trairí onde hoje se localiza o edifício residencial Ewerton Cortês — Quase em frente a kitanda do Lucas.

Pois bem, minha mãe foi chamada a coordenação pela redação que escrevi quando tinha 05 para seis anos. A direção ficou preocupada com o conteúdo pois a professora chorou quando leu, a coordenadora chorou e minha mãe quando chegou, chorou também. 

Era a história do Dálmata que eu tanto queria ganhar. Não Lembro bem da história mas se resumia ao clímax quando o meu sonhado cachorro — vamos chamá-lo de Arial —minha fonte de inspiração — atravessara a rua para me salvar de um ladrão e no confronto meu doguinho morria. Na verdade, Arial morreu porque atravessou a rua para me ajudar, sem olhar para os lados, e um carro bateu nele. Apesar de machucado, ele ainda conseguiu afastar o bandido. Mas no final, ele não resistiu e não conseguiu mais chegar à nossa casa — morrendo na calçada.

Minha mãe me chama ainda meio emocionada e me diz: — Meu filho, você escreve muito bem.

Acreditei e nunca mais esqueci disso e para falar a verdade, nada me marcou em minha vida de redator mais do que aquele momento. Nenhum prêmio superou esse feedback materno pois funcionou como a fundação da minha escrita.

Apesar de não ter ganho o Dálmata, ele continuou sempre comigo. Comecei a trabalhar de redator seja como estagiário ou em grandes agências ou na minha própria e se o momento fosse mais difícil, me lembrava dele. Apenas acessava a lembrança daquele dia — como quem pega num amuleto. Se a situação apertasse, o cachorrinho chegava perto de mim.

Jamais esquecerei os quase 04 anos em que tive a grata satisfação de escrever no blog do BG, publicamos textos que geraram muitos cliques e comentários, como “Por que a Via Costeira não é sua?”, “Felicidade Fake”, “Padre Júlio — o pecador”, “João Bomba — O assassino”, “Madonna, Heineken e o Itaú”, “Dia das mães sem minha mãe”, “Derrubem nossas árvores”,  e tantos outros. Publicamos bons artigos também no Blog do amigo Gustavo Negreiros, como por exemplo, “O PT-18 e a Covid-19”, “Que história é essa de BG prefeito?”, entre outros. Na Tribuna do Norte, apesar do tempo curto também escrevemos artigos interessantes como “Feras na areia” e “Gerações de Cristal” — Enfim, compartilhamos boas histórias. Fica o meu muito obrigado a todos.

Agora, começo uma nova página na minha carreira de escritor articulista lançando o Blog Marcus Aragão. Assim como a arte imita a vida e a vida imita a arte, o Arial agora é real. Saiu do texto escrito por mim lá em 1979 para nascer em 2025 na forma de mascote vivo neste blog e como membro da minha família, pois estou adotando o pequeno Arial. 

Assim como as páginas são brancas e as letras pretas como num dálmata, cada texto deste Blog será fiel aos leitores assim como o cachorrinho Arial foi fiel a mim por toda uma vida.

Bem vindo ao Blog Marcus Aragão. 

Foto: Humberto Lopes

Comentários (17)

admin 11 fev 2025

Muito obrigado, Manoel

Alexandre Pereira 11 fev 2025

Bacana, amigo. Será um sucesso, tenho certeza!

Paulo Ricardo de Oliveira 11 fev 2025

Caro Marcus, a vida é um crescimento e desenvolvimento eterno. Você segue fielmente isso, com a demonstração da cartinha lá nos anos 70. Parabéns, muito mais sucesso, e isso trará alegrias e satisfações a todos os seus amigos e leitores. Estaremos sempre por aqui, com todo apoio. Forte abraço

Manoel honorio 11 fev 2025

Parabéns amigo, vamos segui frente, tamos juntos

admin 11 fev 2025

Muito obrigado, Manoel

Sandra Rufino 11 fev 2025

Parabéns , será um sucesso o seu blog!!

Sandra Rufino 11 fev 2025

Parabéns pelo blog e pelo dog! Sucesso!!

Sandra Rufino 11 fev 2025

Parabéns pelo blog e pelo dog! Sucesso 👏🏼👏🏼🙏

Romulo Leite 11 fev 2025

Parabéns, prezado… Um “resgate” merecido! Sucesso sempre, felizes ideias e prazerosos artigos!!

Mateus Lins 10 fev 2025

Excelente, como sempre. De resumo, fica a palavra "envolvente". Não se trata de articulação, mas de envolvimento. Parabéns. Deixo aqui meus votos de que o blog acompanhe a estatura de seu Autor.

Paulo Humberto 10 fev 2025

Fantástico!!!Sucesso meu amigo,você é um cara diferenciado. Forte abraço.

Albanisa 10 fev 2025

Eu não tive o prazer de conhecer, pessoalmente a senhora LH, mas agradeço a ela pelo presente que ela nos deu que é você com seus maravilhosos artigos. E agora com o seu próprio Blog está melhor ainda. Leitores e leitores apertem o cinto porque teremos muitas emoções a serem vividas daqui prá frente. Valeu Marcus Aragão.

Francisco Serejo 10 fev 2025

Parabéns pela iniciativa meu amigo !!! Olha a importância de bons mestres e de uma mãe presente na vida de todos. Sucesso !!!

Marcio Pires 10 fev 2025

Tenho certeza de que será um grande sucesso, meu amigo . Talento , vc tem de sobra 👏👏👏

michellemauesbyd 10 fev 2025

Que legal!!! Adorei!!! Boa sorte amigo e muito sucesso!

AGOSTINHO 10 fev 2025

Parabéns Aragão! Com certeza será um sucesso! Sua capacidade de nos transmitir seus comentários, aliado ao conhecimento e criatividade só nos enriquecerá com conteúdos de alto nível!!

Claudio Santos 10 fev 2025

Parabéns! Vamos consumir. Vc acrescentará. 👍👏👍

Fernando Pires 10 fev 2025

Já era tempo! Sucesso!

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Comandante do Exército visita Braga Netto no Rio

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, visitou nesta 6ª feira (7.fev.2025) o general da reserva Walter Braga Netto (PL) no Rio de Janeiro. Ele foi preso preventivamente em 14 de dezembro por supostamente tentar obstruir as investigações da PF (Polícia Federal) sobre a tentativa de impedir a posse do governo eleito nas eleições de 2022.

O militar está detido no comando da 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar. A unidade é subordinada ao CML (Comando Militar do Leste), no qual foi comandado por Braga Netto de 2016 a 2019.

A visita é uma prática comum do comandante do Exército. Desde que assumiu a posição em 2023, Paiva tem visitado militares presos.

Fonte Poder 360

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ARTIGO: O relógio do Juízo final se movimentou. Entenda. Por Aragão

O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947 por cientistas preocupados com o risco de uma guerra nuclear. Inicialmente, ele servia como um alerta sobre a iminente destruição da humanidade. Hoje, esse relógio simbólico reflete ameaças existenciais que vão além do armamento nuclear: conflitos globais, avanço da inteligência artificial e o colapso da verdade na era digital. Quanto mais próximo da meia-noite, maior o risco de uma catástrofe global. O Relógio do Juízo Final está localizado na sede do Boletim dos Cientistas Atômicos (Bulletin of the Atomic Scientists), na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

— É o fim das eras?

Estamos mais próximos do juízo final do que nunca. As guerras que se multiplicam pelo mundo não são mais apenas conflitos localizados; são fagulhas que podem incendiar a civilização. A Ucrânia, o Oriente Médio e as tensões entre China e Taiwan são apenas alguns dos barris de pólvora que ameaçam explodir. Mas, paradoxalmente, a maior guerra que travamos é invisível: a batalha pela consciência humana, travada nos algoritmos das redes sociais.

Os algoritmos não foram projetados para promover a verdade, mas para engajamento. Fake news, polarização e câmaras de eco transformaram sociedades inteiras em tribos em pé de guerra, onde o outro não é apenas um adversário, mas um inimigo a ser destruído. A internet, que prometia democratizar a informação, tornou-se uma ferramenta de manipulação em massa, conduzindo-nos a um caminho perigoso.

Se o Relógio do Juízo Final está próximo da meia-noite, é porque fomos nós que o adiantamos. Vivemos uma era de desconfiança mútua, onde as nações estão mais preocupadas em se proteger do que em dialogar. O que nos separa da catástrofe não é um abismo, mas uma linha tênue, constantemente testada por lideranças imprudentes.

No entanto, a humanidade sempre encontrou formas de recuar do precipício. O Relógio do Juízo Final não precisa chegar à meia-noite. O primeiro passo para afastá-lo é reconhecer o perigo que nos ronda. A paz não é um acaso; é uma escolha. E talvez ainda haja tempo para tomarmos a decisão certa.

— Oremos.

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ARTIGO: Dia das Mães sem minha Mãe. Por Marcus Aragão

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 12/05/24.

Quinta-feira, ao entrar em um edifício comercial, mais uma vez, meu olhar foi fisgado por uma senhora que parecia minha mãe. Ela não olhava para mim, sua nuca olhava. Seu corte de cabelo lembrava o da minha mãe. Suspirei triste na iminência de ver seu rosto para saber que não é minha mãe. Mesmo sabendo que ela se foi há 4 anos, sempre sigo com o olhar para comprovar.

Muito frequentemente estou caminhando pelos shoppings, supermercados ou outros lugares que ela gostava de ir e me deparo com alguma mulher que lembre ela. Pode ser o corte de cabelo, a roupa, o andar, qualquer coisa serve. Isso ocorre com mais frequência do que gostaria porque sempre vem seguido de uma esperada tristeza.

Acontece que quinta-feira, decidi que não seria assim. Desviei o olhar para viver aquela breve esperança um pouquinho que fosse. Comecei a pensar, me permiti imaginar que era ela mesma.

— Mãe!!! Que saudade! Como sinto sua falta!

E antes que ela pudesse responder, já lhe daria muitos abraços e beijos, como a gente sempre gostava. Levaria para passear na praia, pois ela também gostava muito de olhar o mar; tomaríamos sorvete, regaríamos suas plantas e assistiríamos TV juntos, como muito fizemos. Conversaríamos sobre a família, trabalho e ela me daria seus conselhos. Sempre conversamos sobre tudo — tudo mesmo.

Antes dela partir, pediria perdão por não ter passado mais tempo com ela. Afinal, todo o tempo do mundo ainda teria sido pouco. Também agradeceria, pois quase tudo de bom que tenho foi ela quem incutiu na minha cabeça. Inclusive, quando ainda tinha 06 anos, que eu sabia escrever bem.

Bem, esse foi um sonho que gostaria de ter realizado na quinta-feira. Você, que ainda vive o sonho real que é ter uma mãe, aproveite muito. Não se sabe até quando terá esse privilégio e não imagina mesmo o vazio, o vácuo eterno que ficará na sua ausência.

Se todos que estão lendo o artigo dessem um abraço em suas mães e passassem mais tempo com elas, me sentiria mais aliviado — Sim, digo aliviado porque todos esses abraços somados ainda seriam uma fração do que eu gostaria de poder dar.

Aproveitem o Dia das Mães.

Marcus Aragão
@aragao01

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