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Desta vez a Fiern foi longe demais. — A indústria do entretenimento. Por Aragão.

— Foi à China.

Enquanto a indústria do RN agoniza em solo, a Fiern arrumou as malas e decolou da realidade, embarcando numa viagem que mais parece entretenimento do que missão de negócios. Pelo menos é o que acha parte dos associados da própria Fiern.

“Mas saíram daqui para fazer isso? Esperávamos coisas concretas, como parcerias firmadas”, disse um associado que prefere manter seu nome em sigilo.

Quanto custa levar uma delegação de empresários e dirigentes sindicais para 14 dias na China? É o que querem saber os associados que irrigam os cofres da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) e que procuraram o Blog do Dina para reclamar que o que veem nos feeds do Instagram mais parece viagem de férias do que de negócios.

A indústria do entretenimento.

A viagem mais recente — uma missão empresarial com roteiro de turismo por duas semanas na China — rendeu postagens e algumas lembranças inesquecíveis. Entre elas, a pergunta: por que não constam esses valores subsidiados pela Fiern em seu site?

A indústria da transparência.

O portal de transparência da FIERN (transparencia.fiern.org.br) está inacessível. No site principal, não há publicação de gastos institucionais, orçamento anual ou prestação de contas pública.

O custo total? Não divulgado.
A fonte de financiamento? Não divulgada.
Resultados concretos, como acordos comerciais ou memorandos de entendimento? Nenhum anunciado.

Em um dos stories publicados por um dos participantes, há a informação de que 38 lideranças estavam no grupo. Conforme o Blog do Dina apurou, os custos da viagem foram subsidiados entre 60% e 70% pela Fiern. Os dirigentes levaram suas esposas, e os custos seriam à parte.

A indústria dos resultados.

Não deveria a Fiern ir em uma missão à Governadoria? Ou ao Ministério da Indústria e Comércio? Cobrar melhorias nos incentivos, assumir uma postura combativa e lutar pelos interesses da categoria? Postar vídeos cobrando mudanças neste Estado que não oferece nem estradas decentes para transportar o que se produz? Um Estado que, inegavelmente, não consegue atrair indústrias.

Uma viagem instagramável.
É para curtir.
É para compartilhar.
É para comentar.

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O dinamismo de Nilda. Por Aragão.

Em tempos em que a política potiguar parece andar em marcha lenta, Parnamirim se move. A cidade tem mostrado que gestão pública não precisa ser sinônimo de burocracia, mas de resultado — de dinamismo. Sob o comando da prefeita Nilda, o município tem acumulado conquistas.

Nos últimos meses, a gestão retomou serviços essenciais e inaugurou novas frentes de cuidado. Na saúde, as cirurgias eletivas da Maternidade Divino Amor voltaram a acontecer após quase dois anos paradas. Em apenas 90 dias, 79 procedimentos foram realizados — entre laqueaduras, histerectomias e vasectomias —, devolvendo dignidade a quem esperava há anos. Somente em 2025, mais de 300 cirurgias ginecológicas já foram feitas, acompanhadas de mutirões e ampliação de exames preventivos.

A rede de atenção também foi reforçada com a compra de 16 autoclaves que modernizaram o atendimento em 29 unidades odontológicas, na Maternidade e no sistema prisional. Outro avanço inédito: o tratamento gratuito da esporotricose em animais, com microchipagem e fornecimento de medicação, tornando Parnamirim pioneira no RN. Uma ação que une saúde humana, animal e meio ambiente — a cidade cuidando de todas as formas de vida.

Os resultados aparecem nos números e nos reconhecimentos. Parnamirim conquistou o segundo lugar geral no Prêmio Band Cidades Excelentes e o primeiro em Mobilidade Urbana. Também subiu posições no Ranking de Competitividade dos Municípios do CLP, consolidando-se como a terceira cidade mais competitiva do Rio Grande do Norte e referência em segurança e limpeza urbana. A cidade também figura entre as que mais geraram empregos em 2025, reflexo de uma gestão que organiza, investe e faz.

Mas talvez o maior diferencial de Nilda esteja no ritmo. Em um cenário onde muitos administram apenas o discurso, ela tem governado pela execução. Planeja, reativa, entrega. Seu estilo combina sensibilidade e eficiência, o que faz de Parnamirim um exemplo de gestão que não apenas promete — realiza.

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Impostocracia. O governo do Imposto, pelo imposto e para o imposto. Por Aragão.

— Tem gente vivendo com o suor do seu rosto.

Sim, na impostocracia, boa parte da nação vive de mesadas — isto é, do assistencialismo. E de onde vem esse dinheiro? Do imposto que você paga.

Um regime onde o poder não emana do povo, mas do tributo. Aqui, o cidadão nasce contribuinte, vive de boleto em boleto e morre deixando uma última prestação chamada ITCMD — o imposto sobre a própria morte.

Os governos não desenvolveram a nação. Não capacitaram as pessoas para que, sendo bem remuneradas, possam consumir mais e, assim, fazer a roda da economia girar. O que faria o emprego e a renda acontecerem naturalmente — desfazendo a necessidade de se investir tanto em assistencialismo, já que as pessoas conseguiriam se manter com o suor do próprio esforço. E não por mesadas do governo.

Só que a impostocracia sai cara para o Brasil, pois o contribuinte e as empresas não conseguem prosperar — e o desenvolvimento emperra — já que é muito imposto arrecadado e pouco investido em infraestrutura. A estrada esburacada, o hospital lotado e a escola em ruínas são sintomas crônicos de um Estado que não soube gerir o que arrecadou.

— A nação deve produzir riqueza para todos, e não impostos.

O empresário brasileiro acorda todos os dias para competir não com o mercado, mas com o sistema tributário. São 93 tipos diferentes de cobranças, entre impostos, taxas e contribuições. Uma empresa média gasta cerca de 1.500 horas por ano apenas para cumprir obrigações fiscais. É um recorde mundial — e vergonhoso.

Enquanto o Estado arrecada, o contribuinte asfixia. E, quando não consegue respirar, o próprio governo o acusa de sonegação.

A impostocracia é o regime que pune o empreendedor e premia o ineficiente.

E, como se não bastasse, vem aí mais. O governo já promete cem bilhões de reais em novos programas assistencialistas para 2026. E como o Estado brasileiro nunca corta gastos nem diminui a corrupção — apenas inventa arrecadações — a conta inevitavelmente cairá no colo de quem trabalha.

Somos a favor de políticas sociais. Mas com critério. Que sejam temporárias e tenham o propósito de fazer o brasileiro aprender a pescar — e não continuar recebendo o peixe para sempre.

 

Foto: Ricardo Stuckert

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Por que o curso de Medicina da UnP é mais caro que os das faculdades do Einstein e do Sírio-Libanês? Por Aragão.

Enquanto São Paulo abriga faculdades de ensino médico conectadas a hospitais de ponta, com integração à prática hospitalar, os potiguares veem a UnP cobrar R$ 13.495 — é mais caro que as faculdades do Einstein (R$ 13.100) e do Sírio-Libanês (R$ 13.020).

Num estado sem horizontes claros de desenvolvimento, o curso de Medicina tornou-se o símbolo de ascensão social, e a UnP, ciente disso, parece ter precificado o sonho até o limite do possível — e do impossível.

Em uma sociedade onde a mobilidade social é restrita, o diploma de Medicina ocupa lugar de destaque. E o sonho de ser médico custa caro, ok — mas é razoável cobrar acima do Einstein e do Sírio?

Enquanto a UnP vende esperança a R$ 13.495, o Einstein — com laboratórios integrados ao hospital e ensino voltado à pesquisa — cobra menos para entregar infinitamente mais.
Refiro-me aqui à experiência do aprendizado ser mais completa nas faculdades do Einstein e do Sírio-Libanês. Afinal, elas foram criadas justamente para levar ao ensino o mesmo padrão de excelência e integração prática que tornou essas instituições referência mundial em saúde.

— Qual é o hospital da UnP?

A formação do preço — Sabemos que o ensino da UnP é ótimo e forma grandes profissionais. Mas, quando imagino o valor dos aluguéis dos prédios, a estrutura, os hospitais e demais diferenciais entre as instituições de ensino, fica difícil entender como pode essa diferença nos preços das mensalidades. Imagino que a UnP se viu sozinha em um estado sem desenvolvimento e inserida em uma sociedade que, sem perspectivas, se sacrifica além do limite para oferecer uma esperança de futuro melhor para os filhos.

— A concorrência é o melhor remédio.

Essa situação nos preços das mensalidades serve para ilustrar como a sociedade paga caro quando não temos concorrência. É urgente que cheguem novos cursos de Medicina a Natal. A UniRN lançou recentemente seu curso de Medicina, com qualidade reconhecida e por um valor de R$ 9.975,00. Sabemos que a Unifacex será a próxima a oferecer o curso de Medicina de excelência. — Que o MEC não demore.

— Essa espera está saindo muito caro para os potiguares.

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O Turista está certo em não vir ao RN. Parte 2. Por Aragão.

O mundo inteiro quer conhecer nossas inúmeras belezas naturais e nossa maravilhosa gastronomia.
Mas precisamos fazer nossa parte.

E nossa parte não é jogar nada para debaixo do tapete.
Precisamos jogar fora o tapete que esconde o que está errado.
Jogar luz no que precisa ser feito — e fazer.

Essa é a função deste artigo: expor a real situação, que pode ser incômoda para tantos, mas cômoda para alguns, pois nada fazem.

Bem, depois de fazermos nosso dever de casa, vamos estender o tapete vermelho para o turista — ele retornará.

Enquanto não fazemos, o turista, infelizmente, começou a desistir do RN.
Mais um levantamento reforça esse triste fato: segundo pesquisa da ForwardKeys, divulgada pela PANROTAS, o RN ocupa, em 2025, apenas a 18ª posição nacional em número de voos domésticos.

Quando comparamos com 2015, uma década atrás, o RN registra 20% menos voos e 250 mil assentos a menos.

Já o IBGE registrou que o estado teve a quarta maior retração do Brasil, atrás apenas de Rondônia, Goiás e Rio Grande do Sul.
Caímos duas posições.
Entre os estados nordestinos, o RN ficou em penúltimo lugar, à frente apenas de Sergipe.

— Não adianta fingirmos que está tudo bem — tem algo errado com nosso turismo, ou não?

Precisamos reagir urgentemente.
Não esqueçamos que já perdemos Fernando de Noronha para Pernambuco, porque nossos políticos nada fizeram.
Agora estamos perdendo nossos turistas.
— Quem defende o nosso turismo?

Lembremos que o turista não quer nada demais — apenas o básico bem feito.

Levantando o tapete:

Ele quer pagar um preço justo nas passagens aéreas e não absurdamente mais caro partindo ou chegando ao RN.

Ele quer apenas segurança, para não ser roubado, assaltado nem sequestrado (relâmpago).

Ele quer estradas dignas, sem buracos.

Ele quer praias limpas.

Ele quer não ser explorado nas barracas.

Ele quer um hospital público de qualidade, caso precise de atendimento.

Nosso estado investe em turismo apenas uma pequena fração do que investem outros estados — e o resultado disso sempre aparece.
Ou desaparece.

A melhoria do RN será boa para o turismo e excelente para todos nós, potiguares.
Afinal, o RN é o nosso destino permanente.

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O turista está certo em não vir ao RN. Por Aragão.

No ranking nacional, nosso Estado foi o 17º mais visitado em 2024. O RN registrou a quarta maior retração do Brasil, atrás apenas de Rondônia, Goiás e Rio Grande do Sul.
Caímos duas posições. O RN recebeu 285 mil turistas brasileiros; em 2023 foram 317 mil.
Entre os estados nordestinos, o RN ficou em penúltimo lugar, à frente apenas de Sergipe.

— Respeitemos o turista.

Pra começar: por que o turista tem que pagar um preço extraordinariamente mais alto nas passagens aéreas partindo e chegando ao RN?

Esse recuo do turista não foi à toa. Nosso Estado investe em turismo apenas uma pequena fração do que investem outros estados do Nordeste — e o resultado disso sempre aparece. Ou desaparece.

Por outro lado, Pipa não pode levar o turismo do RN nas costas. É uma praia maravilhosa, mas nosso turismo pode — e deve — ser muito mais.

É preciso começar a consertar uma história de desmandos. São décadas de atraso.
Se, para nós que somos daqui, só temos basicamente a praia e o shopping como opção de lazer, o que o turista vem fazer por aqui?

— Vai para o interior? Seria ótimo, mas com que estradas?

Se resolver ficar por aqui, que tal conhecer nosso bairro histórico da Ribeira?
Bem que poderia se chamar “Parque das Ruínas IPHAN”.
Também podemos conhecer o Centro da cidade, que agoniza principalmente pela falência da Ribeira, que já não gera mais fluxo de passagem.

Gestões municipais anteriores atrapalharam mais do que ajudaram. Lembremos o Plano Diretor, que atrasou imensamente nossos bairros de Petrópolis e Tirol.

Outra opção seria ir ao Parque das Dunas passear?
Mas e o lixo? E os brinquedos quebrados? E os formigueiros?
O Governo não faz a manutenção necessária.

Quer caminhar pelas calçadas do RN? Mas com que segurança?

Vir de navio para cá? Não é possível, pois o Terminal Marítimo da Ribeira foi mal projetado e não consegue receber grandes embarcações — já que elas não passam por baixo da ponte.

— Já pensou se o turista se acidenta?
Ele vai para o Walfredo Gurgel?

Belezas naturais e hotéis de qualidade temos de sobra — problemas para serem resolvidos em nosso Estado, também.

O turista não é bobo.
Talvez os bobos sejamos nós, que ainda achamos que ele virá sem as mudanças necessárias.

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Novo Hub. Veja como os preços das passagens aéreas podem baixar no RN. Por Aragão.

Para quem está cansado de pagar passagens mais caras do que os estados vizinhos, a simples notícia de que o Nordeste pode estar prestes a receber um financiamento para construir um HUB internacional de grande porte e alta tecnologia soa como um sopro de esperança. 

— Temos que embarcar nessa oportunidade.

A aprovação do Projeto de Lei nº 4.392, que autoriza empresas estrangeiras a operarem voos domésticos no Brasil (a chamada cabotagem), é o ponto de partida para o financiamento para a construção de um novo aeroporto internacional no Nordeste. Empresas como TAP, Iberia, Air France e outras poderiam oferecer voos para trechos internos no Brasil.

Esse novo hub internacional foi anunciado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, em SP, no último dia 16. O projeto conta com possíveis incentivos do Programa de Aceleração do Turismo Internacional, iniciativa federal voltada a ampliar a conectividade aérea do país e atrair mais visitantes estrangeiros.

— A Paraíba já decolou na frente.

A ideia já despertou a cobiça de vizinhos. O governador da Paraíba, João Azevedo, presente no evento, declarou que o estado “vai concorrer” para receber o terminal e que pode oferecer condições fiscais atrativas. 

Aumentando a concorrência as tarifas — tanto para fora do país quanto nas rotas internas — tendem a cair. Em alguns trechos, especialistas falam em reduções que podem chegar a 40%.

Se Pernambuco, Ceará ou Paraíba conquistarem o hub, o potiguar terá que pegar estrada para embarcar de lá, porque os preços serão ainda mais imbatíveis nos aeroportos vizinhos.

— Nosso destino é a redução do ICMS e a articulação para trazer o Hub para o RN.

O querosene de aviação (QAV) responde por até 30% do custo de uma passagem. Estados que reduziram o ICMS desse combustível conquistaram mais voos e atraíram novas rotas. Aliado a isso, o governo do RN deve iniciar sua articulação política urgente tentar reduzir o preço das nossas caras passagens aéreas de uma vez por todas.

Fonte da informação: Panrotas

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Luiz Fernando 28 set 2025

Se for depender de "nossa desgovernadora" estamos lascados

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O deputado estúpido, Napoleão, Brasil do Norte e Brasil do Sul. Por Aragão na

 

Certa vez, Napoleão, cansado de se deparar com absurdos, disse que nada é pior do que um imbecil com iniciativa. O imperador, claro, não imaginaria que um dia as redes sociais dariam megafones aos idiotas — que, com uma estupidez na cabeça e um smartphone na mão, conseguem viralizar o impensável.

São capazes de defender causas absurdas e têm a coragem de atacar moinhos de bom senso como um Dom Quixote surtado.

— O deputado federal Paulo Bilynskyj quer dividir o Brasil em dois.

Sei que ele poderia não entender nenhum dado sobre economia — mas você entende, caro leitor.  O Nordeste é o segundo maior mercado consumidor do Brasil: responde por cerca de 20% a 22% de todo o consumo nacional, ultrapassando o Sul (15% a 16%) e o Centro-Oeste (8% a 9%). Sozinho, consome mais do que o Sul inteiro e mais do que o Centro-Oeste e o Norte somados. E isso sem falar em energias renováveis, minérios, petróleo, gás e muito mais.

Teria ele capacidade de sugerir uma solução racional? Não. Se tivesse, já teria feito. Em vez disso, aproveitou sua diarreia cerebral para produzir uma arte degenerada e repugnante, pintando um Brasil partido ao meio.

Somos um só povo. Um país indivisível que ainda tem muito a melhorar para alcançar o desenvolvimento merecido, mas que sabe estender a mão ao irmão de outra região quando este precisa. Que tipo de canalhas seríamos se abandonássemos nossos irmãos nas trincheiras da luta pela independência, pela democracia e pelo futuro do Brasil?

Esse é o problema do idiota: ele não se percebe idiota. Se o fizesse, deixaria de ser.

Não satisfeito, ainda inventa fake news. Como a de que países grandes são ditatoriais e os pequenos, democracias. Ora, os Estados Unidos e o Canadá são imensas democracias. Já Venezuela, Cuba e Nicarágua são pequenos, mas ditatoriais.

— Gigante pela própria natureza.

A única separação aceitável é excluir da vida pública, através do voto, aqueles que, em vez de lutar pela melhoria de todos, sonham em dividir nossa Pátria Amada, Brasil.

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O Vexame dos Advogados no STF. Por Aragão.

O desempenho de alguns advogados de defesa no julgamento de Bolsonaro foi vergonhoso pela bajulação desmedida. Tenho certeza de que a corte não se envaidece; no máximo, pode se divertir com o entretenimento. É uma peça teatral ensaiada e planejada. Os atores? Alguns dos maiores advogados do Brasil. Infelizmente, o que pode parecer cômico é trágico, pois o advogado entrega um pouco de sua dignidade em oferenda aos deuses da justiça.

Faz parte? Não, não faz parte! É uma deformação do respeito, uma anomalia, uma mutação da referência que se faz liturgia.

É entretenimento puro para os ministros que assistem às apresentações também de contorcionismo da retórica, onde alongam uma simples cortesia até romper os tendões do bom senso. É dolorido e carrega uma tensão disfarçada.

Se fosse à noite, e os ministros estivessem nas sacadas, teríamos advogados dedilhando alaúdes — aqueles violões medievais em formato de pêra — e cantando serestas melosas, enquanto recitavam versos que fariam Shakespeare chorar de vergonha.

— Quem é o bobo da corte? Sou eu!

Penso verdadeiramente que seja eu mesmo. Pois acreditei que assistiria à força dos argumentos aliados à coragem baterem nas muralhas da intransigência das acusações até libertarem a justiça — independentemente do resultado que fosse.

— Quem é a testemunha? Você.

Todos nós. O país inteiro. Testemunhamos não apenas um julgamento histórico de réus e acusados, mas também o julgamento de advogados e juízes diante da opinião pública.

 

 

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Josebel Urib 06 set 2025

Infelizmente o Brasil tem um judiciário, não apenas o STF, que julga mais pelos órgãos internos dos que carregam (fígado, umbigo, Bile, coração) a caneta do que a lei.

Maria de Fátima 05 set 2025

Chega a dar pena!

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Já expulsamos os franceses e os holandeses. Agora, expulsamos os potiguares. Por Aragão.

— A história agora é outra.

Expulsar os invasores do passado, ok. Mas a própria gente? Todo mundo tem um amigo que foi morar no exterior. Quem não conhece alguém que partiu para os EUA, Canadá, Portugal ou algum país da Europa?

No RN, ao contrário da Paraíba, tem saído mais gente do que entrado. Pessoas que nasceram, estudaram e viveram entre nós precisam buscar uma alternativa para a vida, porque por aqui as coisas não andam nada fáceis.

Imagino o duplo desafio para aqueles que moram fora da sua terra: a saudade da família, dos costumes, da cultura… e, ao mesmo tempo, a necessidade de enfrentar um modo de vida muito diferente do nosso. Muitas vezes encarando o preconceito e, quem sabe, a xenofobia.

— Por que estamos expulsando nossa gente?

Se não oferecemos condições para que nosso povo permaneça aqui, enfrentando conosco os problemas do dia a dia, é porque falhamos miseravelmente.

E o que esperar de um estado em que a educação do ensino médio da rede pública tem a pior avaliação do país? Onde áreas privadas são invadidas e o poder público se arrasta para agir? Onde temos candidatos que assinam projetos de lei que tentam descriminalizar o pequeno furto? Poderia falar da saúde, da segurança, das estradas… e você sabe que é verdade.

Quais fábricas estão vindo para o RN? Qual comércio abre suas portas em nossas ruas que não seja Farmácias ou Pet Store?

Para que não pense que a questão é nacional, lembro mais uma vez: na Paraíba acontece o contrário. Lá há mais gente chegando do que saindo. O paraibano está num estado em desenvolvimento.

Enfim, o RN forma gente, mas não consegue mantê-la. Continuaremos exportando esperança — se não mudarmos essa rota — até que só reste saudade, enquanto outros escrevem o futuro que deixamos para trás.

— Até quando o caminho da prosperidade no RN será a estrada para o aeroporto?

Precisamos de uma mudança histórica em nosso Estado.

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Fábio 24 ago 2025

Não se iluda!

Maria de Fátima 24 ago 2025

Potiguares expulsos,quase,de forma compulsória. Triste!

Ubirajara 24 ago 2025

Parabéns Aragão, o RN precisa mudar para facilitar o empreendedor e o desenvolvimento pois atualmente só abrem as portas para fuga de recursos e nossos talentos

Ubirajara 24 ago 2025

Parabéns Aragão talvez seus comentários despertem nossas autoridades para abrirem nossas portas para facilidade do empreendimento e do desenvolvimento, e não para saída de nossos talentos

Fábio 24 ago 2025

Não se iluda!

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