Longe das polarizações que estressam as relações e empobrecem o debate — tão úteis a candidatos que, sem soluções reais, preferem vender a alma aos algoritmos em troca de engajamento —, Marconi Perillo representa a experiência sólida em gestão pública.
Sem bravatas, sem extremismos, sem fake news — apenas com planejamento arrojado e execução precisa — Marconi colocou a educação de Goiás em primeiro lugar no Brasil, segundo o IDEB. — Vale lembrar ao leitor que o ensino médio da rede pública do RN ocupa o último lugar no mesmo ranking.
Perillo também desenvolveu o parque industrial goiano. Quando assumiu, havia apenas 12 indústrias de álcool e açúcar; ao final, o estado contava com 38. Criou ainda o Polo da Indústria Farmacêutica e o Polo da Indústria Alimentícia, diversificando a economia e atraindo novos investimentos.
Na segurança pública, realizou concurso para mais de 10 mil policiais, elevou os salários ao maior patamar do país, reestruturou as corporações e resolveu o problema da criminalidade.
Na saúde, construiu hospitais e zerou as filas, contratando a rede privada para atender quem não tinha plano de saúde.
Marconi Perillo irá receber nesta quinta-feira (6), o título de cidadão norte-rio-grandense — uma decisão acertada do deputado Ezequiel Ferreira, autor da proposição.
Digo isso porque temos a chance de nos aproximar de um gestor que fez Goiás dar uma guinada para o futuro, com uma administração estruturante e modernizante — cujos frutos continuam sendo colhidos até hoje no estado em que foi quatro vezes governador, além de senador e deputado federal.
Mais do que promessas, entregou resultados.
Por aqui, nosso governo continua entregando desculpas.
Todos os possíveis candidatos ao governo do RN deveriam estar presentes na solenidade, ao menos para entender o que é possível fazer por um estado quando se planeja com seriedade e se executa com método.
Que o próximo governador do Rio Grande do Norte saiba estreitar relações com esse novo cidadão potiguar.
É uma homenagem justa — e um exemplo de gestão que deveríamos importar.
Precisamos de mais cidadãos assim. Especialmente, para ocupar a Governadoria.

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