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Virginia Fonseca, Marina Silva e o tratamento desigual nas CPIs. Por Aragão.

Há algo de profundamente revelador na forma como duas mulheres foram tratadas no Senado brasileiro com poucos dias de diferença.

De um lado, Virgínia Fonseca — influencer bilionária, rosto de campanhas publicitárias de bets e símbolo de um novo tipo de entretenimento que vicia, empobrece, destrói famílias e nossa economia. Foi ouvida na CPI das Apostas em 29 de abril como se fosse uma estrela convidada. Fotografada com senadores, tratada com deferência e cercada de elogios. Até carão ela deu na relatora Soraya Thronicke, com altivez. A impressão era a de que a CPI não buscava confrontar o poder das bets, mas sim legitimá-lo. Um teatro onde os parlamentares pareciam levantar a bola para que ela cortasse.

De outro, Marina Silva — ministra do Meio Ambiente, ex-seringueira, respeitada internacionalmente por sua trajetória. No dia 27 de maio, foi chamada de “desonesta” e “má” por um senador em plena audiência. Foi interrompida, hostilizada e, diante da violência verbal, precisou deixar a sessão. Um episódio que não gerou selfies, sorrisos nem tapinhas nas costas. Apenas constrangimento. E silêncio cúmplice.

Há críticas legítimas a se fazer a qualquer figura pública — e Marina não está acima disso. Mas a diferença de tratamento diz muito sobre o Brasil de hoje. Onde quem estimula o vício digital é bajulado, e quem não ostenta o poder digital de milhões de seguidores e defende pautas que incomodam bancadas poderosas, não recebe apenas críticas — é tratado com agressividade desproporcional. E a CPI vira palco, não instrumento de apuração. — Discordo em diversas questões das pautas da Marina Silva mas não acho que a falta de respeito ajude.

Não se trata de esquerda ou direita. Trata-se de respeito. E da inversão moral que tomou conta das instituições.

Até onde a hiperpolarização promovida pelos algoritmos vão estimular a intolerância? Estamos normalizando o absurdo.

Foto: Reprodução TV Senado/CNN

 

Comentários (5)

Francisco Serejo 30 maio 2025

Exatamente assim !!! Absurdo. 👏👏👏👏

Sérgio Aragão 28 maio 2025

O que aconteceu com a Marina foi um absurdo,todos independente de ideologia,sexo etc devem ser tratado com respeito,a CPI mostrou que os deputados só queriam criar fatos para redes sociais

Sérgio Aragão 28 maio 2025

Todos independente de sexo,partido, ideologia etc deve ser tratado com respeito,o que fizeram com Marina foi um absurdo mostra que os deputados só queriam gerar fatos para as redes sociais

Maria de Fátima 28 maio 2025

Exatamente assim!👏👏👏👏👏👏👏

Ana Karina 28 maio 2025

Esse país não pode dar certo! A inversão de valores tá muito grande! Parabéns pelo posicionamento

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Camisa de Força. Marcelo Nova Bosta em Currais Novos. Por Aragão.

Marcelo Nova Bosta ataca mais uma vez.
Além de louco, herege e alucinado, conseguiu ser um empreendedor de feito inédito: bastaram alguns minutos para formar o maior fã-clube às avessas do país — milhares de pessoas vomitam só de ouvir seu nome.

Quando parecia que não dava mais pra descer o nível, já que há anos habita o fundo do poço, Marcelo Nova Decadência bateu no chão como um bate-estaca — e afundou mais um pouco.

O pior nem foram as agressões que ele disse. Nem as injúrias. Nem as blasfêmias.
O pior mesmo foi que ele cantou.
Cantou suas músicas mofadas — isso sim foi imperdoável. Torturou centenas, talvez milhares em Currais Novos, com uma zoada da peste, uma poluição sonora que o Idema devia interditar como desastre ambiental.

— Saudade dos tempos em que cantava músicas boas como “Sonífera Ilha” ou “Bichos Escrotos”.
Ah, não! Essas eram dos Titãs…

Não sei se Marcelo Nova Surtada usou drogas legais, ilegais ou só se intoxicou com os próprios pensamentos.
Mas qualquer um que tivesse o cérebro abastecido com o conteúdo que ele absorveu, os estímulos que recebeu e os neurônios que ainda restam, certamente faria a mesma coisa.

Mas o fato é: se tivesse enfiado uma camisa de vênus na própria cabeça, teria feito a primeira poesia concreta da carreira — e evitado esse vexame coletivo, Marcelo Nova Ressaca.

Comentários (4)

Maria de Fátima 26 maio 2025

Nunca tinha visto uma descrição de lixo, tão perfeita!👏👏👏👏👏👏👏👏

Aldenize 26 maio 2025

Camisa de força para esse lixo.

Alexandre de Paula 26 maio 2025

Porque contrataram um camarada que não agrega nada com as suas músicas pra esse evento? Tem tanta banda boa por aí que agrega aos nossos ouvidos

AGOSTINHO 26 maio 2025

Esse lixo ateu, herege e drogado deve ser amarrado numa camisa de forças e jogado num hospital psiquiátrico para sempre! Meu Deus, como estão, cada vez mais, aparecendo anti cristos, zumbis urbanos. Tenha piedade de nós me Deus!!!!!!

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Entre Spinoza e Adam Smith: O mito da mão invisível e o Deus real dos interesses econômicos. Por Fernando Rocha.

A obra “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith, introduziu a metáfora clássica da “mão invisível”, segundo a qual os agentes econômicos, ao buscarem o interesse próprio, acabam promovendo, involuntariamente, o bem-estar coletivo. Para Smith, o funcionamento da economia é, assim, um mecanismo natural, autorregulado, que prescinde de uma força externa ou heterônoma para garantir sua harmonia e eficiência. Esse raciocínio, de caráter eminentemente naturalista, encontra uma curiosa analogia no pensamento de Baruch de Spinoza, que concebe Deus não como uma entidade transcendente e voluntarista, mas como a própria Natureza, ou seja, a substância única cujos modos são todas as coisas existentes.

Tanto Smith quanto Spinoza convergem na crença de que o mundo — seja o econômico, seja o natural — é regido por leis próprias, imanentes, cuja ordenação não depende de uma intervenção externa ou arbitrária. Em Spinoza, a causalidade universal é absolutamente necessária: Deus ou Natureza (Deus sive Natura) é a totalidade do ser, e todos os eventos se sucedem segundo a ordem e a conexão inevitáveis dessa substância única. Do mesmo modo, em Smith, a economia tenderia a um equilíbrio espontâneo, orientado pelos interesses individuais que, como se guiados por uma mão invisível, produzem efeitos coletivos desejáveis, ainda que não intencionais.

No entanto, ao se observar a prática histórica e contemporânea da economia, percebe-se que o suposto caráter “natural” e autônomo do mercado é frequentemente tensionado e contradito por intervenções externas, fruto de interesses políticos e econômicos específicos. A idealizada “mão invisível” é, em larga medida, substituída ou deslocada por uma série de ações estatais que modulam e condicionam o funcionamento do mercado conforme os interesses de ocasião.

O caso brasileiro é paradigmático. Estima-se que o governo federal concede, anualmente, mais de R$ 500 bilhões em benefícios fiscais, renúncias tributárias e subsídios creditícios e financeiros a diversos setores da economia, valor que corresponde a cerca de 6% do PIB. Essas transferências não são fruto de um modelo impessoal ou neutro, mas decorrem de pressões e articulações políticas das chamadas bancadas temáticas, que representam interesses econômicos muito específicos.

Independentemente da coloração político-partidária dos governos — seja de orientação liberal, desenvolvimentista ou progressista —, o Estado brasileiro historicamente favorece setores como o agronegócio, que recebe subsídios bilionários através do Plano Safra e créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); as instituições financeiras, beneficiadas por mecanismos de garantias públicas e resgates em crises sistêmicas; a indústria têxtil e a indústria automobilística, amparadas por políticas de isenção fiscal e proteção tarifária; e, mais recentemente, a chamada bancada da Bíblia, cuja força política orienta isenções tributárias para igrejas e instituições religiosas, em especial sob o argumento de imunidade fiscal prevista na Constituição.

A suposta neutralidade do mercado, portanto, cede lugar a um sistema de regulação profundamente heterônomo, onde o “Deus externo” que comanda o capitalismo não é a metafísica da mão invisível, mas o interesse de ocasião, variável conforme o contexto político e as forças que dominam o cenário institucional. O exemplo do protecionismo reintroduzido pelo governo Donald Trump, com a imposição de tarifas bilionárias a produtos chineses, reforça que, mesmo em economias centrais que defendem a liberdade de mercado, o interesse nacional e os grupos de pressão prevalecem sobre a mística do livre mercado.

Diferentemente do Deus-Natureza de Spinoza, que é uma entidade ontológica irrefutável e que rege o universo com necessidade lógica, o “Deus do mercado” é uma construção ideológica, manipulável e contingente, que serve, não raro, para legitimar políticas que favorecem determinados grupos sob o pretexto da neutralidade e da eficiência sistêmica.

Assim, ao contrário do que apregoam muitos defensores do livre mercado, o que se observa na prática não é a celebração de uma ordem espontânea e benéfica, mas a defesa obstinada de um Deus específico: o Deus dos interesses econômicos dominantes. O apelo ao “mercado livre” funciona como uma espécie de teologia política que naturaliza desigualdades, justifica intervenções seletivas e oculta a presença de um Estado que atua, paradoxalmente, para preservar os privilégios dos mesmos que proclamam a necessidade de sua abstenção.

Essa constatação impõe uma crítica necessária: a retórica do mercado como esfera autônoma, autorregulada e eficiente serve, muitas vezes, como um discurso de fachada para o predomínio de interesses corporativos, enquanto o verdadeiro “Deus” que governa a economia permanece sempre visível — e visceralmente humano.

Fernando Rocha de Andrade – Procurador da República e Mestre em Direito Internacional.

Comentários (6)

Carlos 25 maio 2025

É mais fácil listar os locais com Livre Mercado que os utópicos Comunistas

Aguida 25 maio 2025

Texto necessário nos dias atuais. Um desenho da realidade.

Francisco Xavier 25 maio 2025

Excelente texto e baseado em um excelente livro, porém creio que cabe considerar que o Trump usa as tarifas como arma geopolítica, nao como modelo econômico como se baseou o argumento.

Gleidson Paulino 25 maio 2025

Muita clareza. Ótimo texto.

Alex 25 maio 2025

Livre mercado é uma utopia, isso não existe e nunca vai existir. Sem a força do Estado, nada acontece, isso vale pra o Brasil como também acontece no resto do mundo. Ingênuo quem acredita em livre mercado no capitalismo, ainda mais nos Estados Unidos, China, Europa etc. Ágora, no nosso país, infelizmente a corrupção seja ela: executivo, legislativo e jurídico com a convivência de um.povo ignorante, atrapalha a nação!

Carlos 25 maio 2025

É mais fácil listar os locais com Livre Mercado que os utópicos Comunistas

Maria de Fátima 25 maio 2025

👏👏👏👏👏👏

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Sem condições. Ciro Nogueira, integrante da CPI das Bets, viaja em jatinho de empresário das Bets. Por Aragão.

— Nas Asas do Tigrinho

Às 23h30 do dia 22 de maio, decolou do interior de SP um jatinho de US$ 70 milhões rumo à Riviera Francesa. A bordo, o empresário Fernandin, dono da 7 Games Bet — uma das maiores plataformas de apostas do país — e, segundo relatos, o senador Ciro Nogueira, membro da CPI das Bets.

Destino? Mônaco. Objetivo? Assistir ao GP de Fórmula 1, com hospedagem em um iate de 80 metros ancorado na marina, postado no Instagram do anfitrião.

Nada mal para quem deveria estar sob investigação.

Fernandin foi à CPI. Gaguejou, pediu desculpas, disse ter estudado até o primeiro ano do ensino médio e estimou o faturamento de sua empresa em R$ 200 milhões por ano. Negou ligação direta com o “Fortune Tiger”, o famoso “jogo do tigrinho” que vicia crianças e adolescentes pelo país.

Ciro, seu conterrâneo e amigo de longa data, estava na plateia. Defendeu Fernandin quando a senadora Soraya afirmou ser mais fácil encontrar o papa Francisco do que intimá-lo à comissão. “Isso não é verdade”, disse Ciro ao microfone. “Eu conheço ele há muito tempo.”

Depois disso, Fernandin foi reconvocado como investigado. Ainda não voltou.

Enquanto isso, o vício digital vai levantando voo, e os brasileiros vão se atolando na lama das dívidas. A economia do país perde bilhões, famílias são destruídas, influenciadores ficam milionários — e políticos voam alto com o dinheiro das apostas.

Porque, quando o fiscal pega carona com o investigado, o jogo já está marcado.

Aposto que a CPI das Bets não dará em nada. E você?

Foto: Folhapress.

Fonte: Revista Piauí

Comentários (3)

Alex 25 maio 2025

,,,🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 Temos que rir, de um escândalo desses, porque, em um país sério, o MP, já teria acionado a polícia Federal e a Interpol, para prender o senador na Riviera francesa e trazer algemado e colocado no presídio no Brasil. Além do empresário do "tigrinho"!

Romulo Leite 25 maio 2025

Por óbvio que não. Um circo que carece até da lona…

Maria de Fátima 25 maio 2025

Mais o escândalo q ficará impune.

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COMPARTILHE VIDA: Doar medula óssea é um gesto de amor que pode salvar vidas

Muitas crianças e adolescentes em tratamento precisam dessa chance e você pode ser a esperança que elas aguardam. Para se tornar um doador, é muito simples: basta ter entre 18 e 34 anos e meio, estar em boas condições de saúde e levar seu documento de identidade ao Hemonorte. A coleta é feita por meio de uma amostra de sangue, rápida e indolor, assim, você passa a fazer parte do Banco Nacional de Doadores de Medula Óssea. Não custa nada, não dói e pode fazer toda a diferença na vida de alguém. Que tal transformar seu simples ato em uma história de cura e esperança?!

10 ANOS DE VITÓRIA
Um momento cheio de emoção e gratidão permeou a Casa Durval Paiva, na última semana, quando foi realizado um lanche comemorativo, em homenagem à incrível jornada da Francyane Paulino. Ela completou uma década de transplante bem-sucedido. Há 10 anos, alguém disse “sim” para a doação e, hoje, podemos dizer ” muito obrigada” com grandes sorrisos e uma certeza: toda luta vale a pena, quando a gente luta junto. Faça parte dessa corrente do bem!

ESTRATÉGIA DE SAÚDE
A Casa Durval Paiva realiza novas capacitações direcionadas para profissionais da Atenção Básica da Saúde, dentro do projeto “Qualificar para Salvar”. Elas ocorrerão em São Miguel, Coronel João Pessoa, Venha Ver, Marcelino Vieira, Tenente Ananias, Rafael Fernandes, Riacho de Santana, Major Sales e Paraná. O objetivo é habilitar agentes comunitários de saúde e demais integrantes das equipes de Estratégia de Saúde da Família para a identificação de sinais e sintomas do câncer infantojuvenil, além de otimizar, dentro do sistema da Regulação, os encaminhamentos para o diagnóstico precoce da doença. O projeto é realizado com apoio do MINISTÉRIO DA SAÚDE, por meio do PRONON.

BAZAR DE BRINQUEDOS
A Casa Durval Paiva promove, nesta quinta (22) e sexta (23), uma nova edição do Bazar Solidário de Brinquedos. São várias opções de brinquedos e artigos infantis, com opções a partir de R$15. O bazar acontecerá das 9h às 12h e das 13h às 17h, na sede da CDP, localizada na Rua Professor Clementino Câmara, 234, Barro Vermelho. Os itens à venda foram doados pela Receita Federal do Brasil e a renda será revertida para a manutenção dos serviços da instituição.

IMPACTO POSITIVO
“Ver de perto o impacto positivo da Casa Durval Paiva reforça o papel da Receita Federal na 4ª Região Fiscal, em prol da cidadania. Atuar ao lado de organizações como ela, renova nossa motivação, para seguir firmes na missão. Parcerias como essa fortalecem os laços com a sociedade civil e evidenciam o nosso compromisso social.” Wyllo Marques – Delegado da Receita Federal em Natal

MARCOS ANTÔNIO
Marcos Antônio Gomes da Silva tem 2 anos, reside em Natal e foi acolhido pela Casa Durval Paiva, em maio de 2024, com diagnóstico de Anemia Falciforme.

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A lei do retorno: Como tudo começou a desandar após o embargo ao Hospital infantil. Por Aragão.

Talvez tenha sido ali.

No exato momento em que o prefeito decidiu embargar um hospital infantil.
Uma obra com 80 leitos, 30 UTIs neonatal e pediátrica,
um pronto-socorro 24 horas para crianças.
Tudo pronto para começar.
Tudo interrompido… por birra política.

Depois desse ato — frio, calculado, insensível —
começaram a explodir os escândalos. As coisas começam a dar errado.

Denúncias de corrupção.
Áudios. Empresários acusando cobrança de propina.
Desembargador autorizando investigação.
Ministério Público entrando no jogo.

Seria coincidência?
Talvez.

Mas há quem diga que certas coisas não ficam impunes por muito tempo —
mesmo quando a Justiça dos homens demora a agir.
Talvez seja a lei do retorno.
Talvez seja carma.
Ou talvez seja apenas a consequência inevitável de quem ultrapassou o limite da decência.

Não dar prazo para se conseguiri o documento e já embargar um hospital infantil não é um erro administrativo.
É uma ruptura moral.
É o tipo de escolha que, mesmo que passe pelos olhos da lei,
não escapa dos olhos da consciência.

E quando esse tipo de limite é cruzado…
algo começa a se romper.
A confiança. A imagem. A sorte.

Talvez os escândalos de corrupção tenham vindo à tona por outras razões.
Talvez não.

Mas uma coisa parece certa:
não se prejudicam milhares de crianças impunemente.

Há a lei dos homens, com suas investigações, prazos e brechas.
E há a lei de Deus — que opera em outro tempo e com outra lógica.

E quando se ultrapassa certos limites, como embargar o alívio de inocentes…
alguma conta, cedo ou tarde, começa a chegar. O universo começa a conspirar. A maré vira.
Escândalos de Corrupção, a popularidade caindo nas redes sociais… as próximas pesquisas devem começar a mostrar uma nova realidade.

Foto: Aldenir/Agora RN

Comentários (2)

Romulo Leite 24 maio 2025

Bom dia, prezado! Segue o roteiro de sempre… ações emblemáticas, por “birra”, arrogância, impunidade, orgulho, enfim, acabam por desnudar mais cedo que se pensa o verdadeiro perfil de certas entidades… Nada é por acaso.

Maria de Fátima 24 maio 2025

Exatamente assim!

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Unimed Natal é homenageada pela Câmara Municipal como parceira da ExpoEduc.

A Unimed Natal foi homenageada pela Câmara Municipal de Natal, na noite desta quinta-feira (22), durante sessão solene em reconhecimento ao ExpoEduc, o segundo maior evento do setor educacional do Brasil. A solenidade, realizada no plenário da Casa Legislativa por proposição do vereador Cláudio Custódio, reuniu empresas e instituições parceiras da feira. Representando a cooperativa, a vice-presidente da Unimed Natal, Dra. Carla Karini, recebeu a honraria.

Parceira da ExpoEduc pela quarta edição consecutiva, a Unimed Natal tem contribuído para o fortalecimento do evento, que movimenta a economia local e transforma a cidade na capital brasileira da educação durante seus três dias de realização. A próxima edição da feira já está confirmada para os dias 24, 25 e 26 de julho de 2025, no Centro de Convenções de Natal.

“Receber essa homenagem é um reconhecimento ao compromisso da Unimed Natal com iniciativas que promovem o conhecimento, a inovação e o desenvolvimento da nossa sociedade. A educação é um pilar essencial para o cuidado com as pessoas e com o futuro”, destacou Dra. Carla Karini.

A ExpoEduc reúne entre 8 e 10 mil participantes por dia, vindos de todas as regiões do país, e conta com uma programação extensa de palestras, mesas redondas e atividades interativas. Em sua 6ª edição, o evento abordará temas como inclusão digital, formação de professores para o uso de tecnologias, impactos da conectividade na aprendizagem e os desafios da educação no mundo digital.

Além do conteúdo técnico e inovador, o evento gera impacto direto na economia do Estado, com reflexos positivos na rede hoteleira, nos restaurantes e no comércio em geral, fomentando empregos e movimentando diversos setores.

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Fábio de Melo. O padre que atirou a primeira pedra. Por Aragão.

Fábio de Melo aprendeu a cantar e a dançar.

Aprendeu a ser influencer,

a se apresentar para multidões,

a celebrar missas pelas redes sociais

e a usar marcas caras como Hermès e Ferragamo.

— Só não aprendeu a perdoar.

Não podemos esquecer todas as coisas boas que ele já falou e fez, mas o caso recente ocorrido em Joinville trouxe à tona uma questão importante: é correto pregar uma coisa e fazer outra?

O padre Fábio defende: “Amarás ao próximo como a ti mesmo.”

Mas parece que não seguiu esse mandamento quando não só jogou a primeira pedra, mas promoveu o apedrejamento do rapaz pelos seus 26 milhões de seguidores.

— “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.”

Esse cancelamento público fez o humilde gerente perder o emprego. E mais do que isso: ser hostilizado nas ruas da cidade. Quem é o gerente, perto de uma figura midiática como padre Fábio de Melo?

Ele é simples. É pobre. Mas sua história tocou muita gente que não suporta injustiças provocadas por atitudes desproporcionais.

O gerente pode ter errado na questão do preço. Mas o padre não poderia ter feito uma reclamação formal?

Precisava mesmo expor para milhões de pessoas algo tão banal quanto o preço de uma lata de doce de leite? O gerente não consegue mais sair de casa sem receber insultos.

Seu depoimento na internet revela o linchamento virtual e as grosserias que está sofrendo. Não seria essa uma penitência grande demais?

— “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.”

A luta entre o bem e o mal também acontece na mente e no coração do padre Fábio. Ele é humano. E pode errar. Mas o Evangelho é claro:

“Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará. Mas se não perdoardes, tampouco vosso Pai vos perdoará.”

(Mateus 6:14-15)

Padre Fábio, o Brasil está esperando que você perdoe o gerente.

Somente assim, você também será perdoado pelo que fez.

Não estamos jogando pedras. Estamos enviando bênçãos cheias de esperança, para que você possa voltar a seguir os passos das suas próprias pregações.

— Vamos em paz, e que o Senhor nos acompanhe.

Foto: Reprodução TV Globo

Comentários (7)

Adriana Medeiros 22 maio 2025

Acredito que as pessoas estão tão viciadas nas postagens, que perderam a noção do bom-senso.

Romulo Leite 22 maio 2025

Respeitando os demais, apenas afirmo que jamais senti a menor empatia, muito menos simpatia por este cidadão… vai das lamúrias da “depressão” aos arroubos da insensatez em segundos! E acabou por expor a muitos e a si mesmo a um escrutínio desnecessário, tolamente alimentado por ele mesmo! Enfim, que a vida lhe seja longa e lhe traga aprendizado, porém com bem menos hipocrisia e quem sabe mais sabedoria!

Felipe Alexandre Leite 22 maio 2025

Excelente

Aldenize 22 maio 2025

Bom dia...Lamento em dizer que a mídia ao seu redor.. postura zero .

Albanisa 22 maio 2025

E agora Pe.Fábio? Como sua admiradora fiel, eu devo seguir o que escuto em suas pregações, leio nos seus livros ou me espelhar em suas atitudes? Eu só espero que as sábias palavras desse artigo o levem a reflexões e não a retaliações.

Fernando 22 maio 2025

Excelente artigo.

Maria de Fátima 22 maio 2025

É perfeição q chama? Texto impecável!!! O pé Fábio teve seu ataque de estrelismo em cima q,na hierarquia social,estava abaixo.Oremos!

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Assustador. 14.000 Bebês podem morrer na Faixa de Gaza.

O diretor de ajuda humanitária da ONU, Tom Fletcher, disse à BBC nesta terça-feira (20) temer que 14 mil bebês possam morrer nas próximas 48 horas se a ajuda humanitária não chegar a Gaza.

Israel está promovendo um bloqueio à Gaza. Nenhum alimento, combustível ou remédio estava sendo autorizado a entrar em Gaza desde 2 de março — uma situação que a ONU já descreveu como um “preço desastroso” a ser pago pela população palestina.

No domingo (18), Israel passou a autorizar a entrada de ajuda humanitária, mas em pequena quantidade.

Mas Fletcher, que é secretário-geral-adjunto para Assuntos Humanitários das Nações Unidas, diz que os cinco caminhões de ajuda chegaram a Gaza na segunda-feira (19) são apenas uma “gota no oceano” comparado com o que é necessário. E que é preciso “inundar a Faixa de Gaza com ajuda humanitária”.

Fonte G1

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Alexandre de Moraes briga com o general Freire Gomes em audiência

O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, tomou uma bronca do ministro Alexandre de Moraes durante seu depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) na ação penal que trata de uma tentativa de golpe de Estado. Ele também confirmou a reunião em dezembro de 2022 com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre isso.

Fonte: UOL

Comentários (1)

Maria 20 maio 2025

👏👏👏👏👏

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