Nossa parada obrigatória hoje são os engarrafamentos. Essa rotina irritante nos causa enormes prejuízos, que são diluídos ao longo dos dias, fazendo parecer menos bizarro do que realmente é. No entanto, continuamos pagando caro para ficarmos presos dentro de um carro ou ônibus.
Gastamos combustível e desgastamos peças dos veículos, como pastilhas de freio, câmbio e embreagem, simplesmente por nos arrastarmos pelas ruas. A tensão acumulada tem transformado motoristas pacatos em imprudentes e impacientes ao volante. E o pior: essa irritação se estende aos nossos relacionamentos em casa e no trabalho.
O desafio para a atual gestão é enorme. Mas, com planejamento e tecnologia, esse problema pode ser minimizado. Um exemplo disso é o Programa de Parceria Waze for Cities.
O Waze for Cities (WFC) permite que o aplicativo e cidades do mundo todo compartilhem dados para alcançar três grandes objetivos:
• Melhorar o planejamento urbano com base no tráfego em tempo real.
• Tomar decisões mais inteligentes sobre a infraestrutura viária.
• Aumentar a eficiência das operações diárias no trânsito.
Quem sabe uma parceria como essa não ajudaria a resolver problemas simples, mas que consomem horas de nossas vidas? Como, por exemplo, o desperdício de tempo em um semáforo de três tempos, onde o fluxo de um sentido é muito maior que o do sentido oposto. Seria justo que o semáforo se ajustasse automaticamente para liberar mais tempo ao lado com maior congestionamento. Mas essa é apenas uma ideia.
Natal está estressada e buzinando. Precisamos avançar! Precisamos urgentemente encontrar uma nova rota para recuperar o tempo perdido e seguir na direção do desenvolvimento sustentável.
Foto: Canindé Soares
Comentários (6)
6 respostas para “Cada engarrafamento é uma carreata pedindo mudança. Por Aragão”
Deveríamos dar andamento no projeto e obras das trincheiras propostas para a Hermes da Fonseca
Obrigado pela participação aqui no blog, Marcelo.
Com sensores de frequência nos cruzamentos, os semáforos inteligentes calculariam o tempo de abertura e fechamento automático. A falta de etiqueta e senso de seguridade dos motoristas em Natal não permitem muitas coisas, como: cruzamento à esquerda estando em vermelho, o passo do motorista que está à direita nas vias sem semáforo; ninguém para ao chegar a uma rotatória para permitir a entrada a quem já chegou nele – o dizer é “eu entrei primeiro na rotatória então levo a via”, pouquíssimo respeito no cruzamento de pedestres, a tirania dos motociclistas. Natal é a única cidade onde o motociclista tem área para aguardar o semáforo em vermelho, ‘eles podem passar entre carros para ficar na frente. O pior de tudo é que não há vigilância: Os guardas em moto só passeiam sem ver as faltas arredor deles, os que estão a pé só aparecem durante eventos públicos e assim. Já deveria haver um grupo de estudo para desenhar as rotas para um metrô.
Verdade, Hernando. Obrigado pela participação aqui no blog
O bom mesmo dos seus artigos é que além da análise, você apresenta alternativa de solução. Parabéns!
Obrigado, Albaniza.