Política – Blog do Aragão Política – Blog do Aragão

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A Quando uma UTI vira palco dos horrores. Por Aragão.

Num dia, há quem comemore a morte de um Papa. No outro, há quem aplauda a intimação de um homem internado em uma UTI. Em comum, a desumanização.

A política brasileira atravessa o que talvez seja seu momento mais cruel: a dessensibilização do outro.
As redes sociais mostram que não importa se alguém está debilitado, morrendo ou orando.
Se estiver do “lado errado”, que apodreça, que desapareça, que sofra — e, se amanhã for torturado, mereceu. — É isso mesmo?

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado formalmente enquanto se recuperava de uma cirurgia, em um leito de terapia intensiva. O motivo alegado? Ele apareceu em uma live.
Mas entre aparecer alguns minutos e elaborar uma defesa sob risco de prisão, há um abismo.
Uma live não exige concentração contínua, nem horas de raciocínio extenuante.
Uma defesa com a própria liberdade em jogo, em apenas cinco dias, exige — e muito.
Ainda mais de quem está costurado e sob sedação em uma UTI, onde se luta pela vida.

E, convenhamos: o que está em jogo não é apenas a legalidade do gesto.
É o significado simbólico de fazê-lo na UTI.

Como se dissesse: “você pode estar fragilizado, mas ainda assim não merece compaixão”.

É o mesmo espírito que fez com que alguns comemorassem abertamente a morte do Papa Francisco, não por convicção, mas por cálculo — porque, em algum momento, ele teria desagradado a sua bolha. — Existe sede por sangue? O que podemos esperar?

Se um Papa pode ser reduzido a inimigo político, qual é o limite?
Se um adversário pode ser intimado em estado clínico vulnerável, o que mais estamos dispostos a normalizar?

Vivemos a era da razão convertida em revanche.
Da falta de respeito pelo ser humano.
E da justiça que, quando perde o senso de proporção, perde também a legitimidade que sustenta sua autoridade.

Hoje foi Bolsonaro.
Ontem foi o Papa.
Amanhã, será quem?

Porque quando a civilização aplaude a humilhação em nome da justiça,
ela deixa de ser civilização — e vira uma seita.

Comentários (4)

Fábio Pereira 24 abr 2025

Nosso país está entregue nas mãos de bandidos. E o lema deles parece que é o tal de "perdeu, playboy", pois eles fazem o que querem, quando querem, e nem fazem mais questão de esconder os absurdos. Só Nosso Senhor Jesus para nos salvar.

Lílian Rocha 24 abr 2025

Falou a verdade que muita gente gostaria de gritar para o mundo. Parrem que eu quero descer!!! O mundo afunda cada vez mais na maldade. Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós.

HENRIQUE JUNQUEIRA 24 abr 2025

Amanhã será qualquer um.... Menos os deuses assim auto intitulados e homologados pela rede de analfabetos que os adoram. Sociedade doente, subserviente, congelada e conduzida pelas suas ideologias apodrecidas. Mas, importante é que se recebam as bolsas, fantasias de carnaval, as garrafas de cerveja e que o futebol não falte.

de Fátima veras 24 abr 2025

Isso foi o cúmulo do absurdo!!!!! Nem sabia q uma atitude assim,fosse permitida, dentro de um quadro dessa complexidade. Oremos!!!!

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A direita já é maior que Bolsonaro. A esquerda ainda é do tamanho de Lula. Por Aragão

A nova pesquisa da Paraná Pesquisas revelou mais que intenções de voto. Revelou estrutura.
Mostrou que a direita sobrevive sem Bolsonaro — e a esquerda ainda não sobrevive sem Lula.

Mesmo inelegível, Bolsonaro lidera o primeiro turno contra Lula.
Mas o dado mais revelador não está na disputa direta — está no que acontece quando Bolsonaro sai de cena.

Michelle Bolsonaro vence Lula numericamente em um segundo turno: 45% contra 41%.
Tarcísio de Freitas também aparece numericamente à frente: 43,4% contra 40,6%.
Ambos em empate técnico, mas com uma mensagem clara: a direita tem vários nomes com densidade eleitoral real.

O bolsonarismo, é uma realidade incontestável, já virou um movimento que não depende mais somente de Jair.
Já a esquerda continua sendo um retrato emoldurado de uma única figura: Lula.

Ele nunca formou uma liderança real. Nunca dividiu poder.
Dilma e Haddad foram escolhas pensadas não por força política, mas por controle.
Não eram sucessores. Eram garantias de obediência. Que no caso de Dilma, nem tão obediente assim…

E não é só na sucessão que a esquerda patina. A direita também venceu no campo da comunicação.
Enquanto figuras da direita dominam o digital com uma linguagem direta, emocional e mobilizadora, a esquerda insiste em se comunicar para dentro — para sua bolha, para seus códigos, para seus rituais.
Apesar dos esforços de Sidônio Palmeira, a pauta identitária segue afastada da realidade cotidiana da maioria dos brasileiros.

A direita fala com o povo. A esquerda fala com a esquerda.
E isso, numa eleição, é a diferença entre eco e voto.

A direita virou movimento.
A esquerda ainda é um homem.

E quando o tamanho da sua causa é igual ao da sua vaidade…
a sucessão se torna sua maior ameaça.

 

Pesquisa Fonte: Poder 360

Comentários (2)

HENRIQUE JUNQUEIRA 23 abr 2025

Bolsonaro SEMPRE liderou à frente de Lula. O que houve na última campanha foi duvidoso.... Daí, o medo do stablishment em mostrar as codificações, a recusa no voto impresso e outros. Em que pese existirem sectários ignorantes da esquerda, muitos, não superariam a Direita. O que houve foi a facilitação desenvolvida pela Corte Suprema, com finalidade de alçar ao poder um sujeito cheio de problemas Morais e legais sobretudo.

de Fátima veras 23 abr 2025

Qta esperança isso traz!!

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Da Elegância à Baixeza: Reflexões sobre a Postura Política no Caso Bolsonaro. Por Renato Cunha Lima

Quero iniciar este texto parabenizando a postura republicana da governadora Fátima Bezerra no atendimento ao ex-presidente Bolsonaro, que passou mal no interior do Rio Grande do Norte. O governo estadual agiu com presteza, inclusive disponibilizando um helicóptero para o socorro.

Um episódio marcante na trajetória política da governadora, que, enquanto senadora, ocupou a mesa diretora do Senado ao lado de outras duas senadoras para impedir os trabalhos da Casa. A cena, considerada constrangedora por muitos, incluiu a governadora comendo um bife em uma quentinha.

A falta de educação é algo que sempre “teje” presente na conduta pública dos petistas potiguares e, diferentemente da inédita postura elegante da governadora, os seus companheiros, Fernando Mineiro, Isolda Dantas e Samanda Alves, não a acompanharam e não pouparam o ex-presidente com ironias e ofensas.

As falas precisam ser adjetivadas como, no mínimo, canalhas, abjetas e inaceitáveis para o debate público, com ironias e deboches contra um adversário político que precisou passar por 12 horas de uma cirurgia complicadíssima, em decorrência de um atentado a faca sofrido em 2018 por um militante de esquerda.

Para ficar claro que não devemos tolerar essa sujeira no debate público. Igualmente canalhas foram as piadas, sem nenhuma graça, sofridas por Lula em razão do falecimento de seu neto ou em relação aos seus problemas de saúde, com a diferença de que, nestes episódios, não vimos políticos e figuras públicas adotarem essa postura abjeta.

Volto a dizer: o passado das personagens diz muito sobre elas. Uma é conhecida pelo temperamento destemperado, acumulando gritos e discussões com colegas parlamentares. Do outro, dizem na cidade que iniciou sua militância política invadindo e defecando na mesa do reitor da UFRN. Já a novata demonstra agora que possui o mesmo perfil.

Por fim, diante de tudo isso, com o objetivo de servir como lição, apaziguar o país e promover respeito e urbanidade no debate público, é imprescindível que os políticos citados sejam prontamente processados pelo crime de injúria, previsto no artigo 140 do Código Penal.

 

Foto: CNN

Comentários (3)

Araújo 18 abr 2025

Milagres acontecem. Parabéns Governadora por este lapso de civilidade

Marília 15 abr 2025

👏👏👏👏👏👏

Araújo 18 abr 2025

Milagres acontecem. Parabéns Governadora por este lapso de civilidade

HENRIQUE JUNQUEIRA 15 abr 2025

Relativamente à cessão do helicóptero e apoio médico, seria o mínimo obrigatório e nada de louros à governadora por isso. É a RES pública, sob administração do Estado e, por ora, na responsabilidade dela. Os bens em comento não são propriedades dela. Sobre comentários desairosos de ambos os lados, é a constatação inequívoca do analfabetismo acadêmico e moral de uma sociedade que pouco se importa com esses valores.

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O Tabuleiro da Direita no RN para 2026. Por Aragão.

Com a aproximação das eleições estaduais de 2026, o campo da direita ou da quase direita no começa a se movimentar com mais nitidez. Alguns nomes despontam como os principais protagonistas desse tabuleiro: Rogério Marinho, Álvaro Dias e Ezequiel Ferreira. Cada um representa uma vertente distinta: o ideológico, o gestor e o articulador institucional. E, à margem desse triângulo central, um nome tenta permanecer no jogo — mas foi uma peça comida pela esquerda: Alysson Bezerra.

— Rogério Marinho: o comandante da direita ideológica.

Senador da República, ex-ministro de Bolsonaro e autor da Reforma Trabalhista, Rogério Marinho é hoje o nome mais consolidado da direita no RN. Com discurso técnico, experiência administrativa no governo federal e apoio direto do bolsonarismo, tornou-se o candidato natural de uma base fiel e bem estruturada.

Tem o respaldo do PL, influência no interior, prestígio empresarial e fala direta ao eleitor conservador. Seu perfil, porém, é mais racional do que popular, o que pode limitar sua projeção fora da bolha ideológica. Se o cenário for de confronto, ele cresce. Se for de moderação, precisará construir pontes.

— Álvaro Dias: o ex-prefeito que busca projeção estadual.

Álvaro Dias encerrou seu mandato como prefeito de Natal no fim de 2024, deixando a gestão com boa avaliação e um capital político relevante, especialmente entre servidores públicos, idosos e o eleitorado conservador urbano. Agora, fora do cargo, articula sua possível candidatura ao governo do estado.

Seu maior ativo é a popularidade consolidada na capital, onde liderou uma administração marcada por estabilidade, investimentos e moderação. No entanto, para ser competitivo em 2026, precisará romper o isolamento geográfico e político, construindo alianças fora da Grande Natal e se posicionando com mais clareza no cenário estadual. Se conseguir isso, pode surpreender.

— Ezequiel Ferreira: o nome do sistema.

Presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira é o fiel da balança. Com ampla capilaridade no interior, forte influência entre prefeitos e um discurso institucional, apresenta-se como pragmático, agregador e “pró-RN” — acima de ideologias.

Apesar de ser do PSDB, Ezequiel tem sido um aliado funcional do governo Fátima Bezerra, garantindo a governabilidade sem se alinhar ideologicamente à esquerda. Seu nome é cogitado como possível candidato ao governo com apoio do sistema estadual — ou até mesmo como alternativa da própria governadora, caso o PT não tenha nome viável. Ele representa moderação, estabilidade e articulação — três moedas políticas importantes em tempos de radicalização.

— Allyson Bezerra: a peça isolada no tabuleiro.

Em “Uma cilada para Allyson Bezerra?” Artigo que escrevemos em fevereiro, analisamos como a aproximação institucional entre o prefeito de Mossoró e o governo estadual poderia ser uma armadilha cuidadosamente desenhada. À época, levantamos a hipótese de que a esquerda usaria sua imagem até o momento em que se tornasse mais vantajoso descartá-lo — justamente quando o desgaste com a direita fosse visível.

Esse movimento se confirmou há poucos dias.

Recentemente, Raimundo Alves, chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, declarou publicamente que o PT não apoiará Allyson Bezerra como candidato ao governo em 2026. A fala veio após meses de gestos sutis de aproximação entre Allyson, Fátima e até Lula, como recepções institucionais em Mossoró e acenos em eventos públicos.

O recado foi claro: ele não pertence a nenhum dos lados. Desgastado com a direita, rejeitado pela esquerda, Allyson entra em 2025 como uma peça que saiu do tabuleiro e agora deve esperar uma nova partida começar em 2030.

— Que comecem os jogos.

Foto: reprodução

Comentários (6)

Orlando 21 abr 2025

Esse Ezequiel pra mim é o político mais sem futuro desses q estão aí, ele e Robson farias hj são um dos piores

Claudia 15 abr 2025

Esclarecedor

de Fátima veras 15 abr 2025

Tudo muito bem esclarecido!

Romulo Leite 15 abr 2025

Lamentável que os citados além do Rogério Marinho sejam por aqui considerados algo próximo do conservador , próximo da direita de fato. Nenhum dos três sequer projeta uma leve semelhança com os valores conservadores… Enfim, apenas traduzem o Estado em si, isso sim não posso negar. Ótimo dia!!

Tobias Costa 15 abr 2025

Concordo plenamente. Alysson já é carta fora do baralho.

AGOSTINHO 15 abr 2025

Excelente análise da atual situação. Espero maturidade e união para entrar nessa campanha forte.

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O Texto Que Bolsonaro e Lula Não Querem Que Você Leia. Por Aragão.

A democracia não morre de tiro, morre de preguiça intelectual. Não precisa de golpes, apenas de eleitores que acreditam que já sabem tudo. O veneno não está apenas na classe política, mas no eleitor que desliga o cérebro e aperta o “curtir” e o “confirmar” no automático.

A política moderna não quer que você pense. Quer que você reaja. Quer que você sinta raiva, medo, esperança cega. Quer que você escolha um lado não porque acredita nele, mas porque odeia o outro.

E agora? Foi você quem escolheu esse lado, ou alguém escolheu por você?

— O Algoritmo Que Decide Sua Opinião

Você se informa, lê notícias, acompanha debates. Acha que tem uma visão crítica. Mas há algo que você não percebe: o filtro invisível que decide o que chega até você e o que é escondido.

A política, há muito tempo, deixou de ser somente sobre ideologia. Agora, é um jogo de controle de narrativa, e os algoritmos são os verdadeiros estrategistas. O que você vê não é aleatório. Os conteúdos que aparecem no seu feed, as manchetes que despertam sua fúria, os vídeos que confirmam tudo o que você já pensa… tudo isso foi escolhido para você.

As redes sociais não entregam verdade. Entregam dopamina.

Elas te mostram o que te revolta.

Elas te mostram o que te valida.

Elas escondem o que poderia te fazer questionar.

— Bolhas de Filtro: Quando a Realidade é Fabricada.

Você já percebeu como tudo o que você lê confirma o que você já acredita? Como as manchetes parecem escritas para reafirmar suas convicções? Isso não acontece por acaso.

Você vive em uma bolha de filtro, um ecossistema digital onde o algoritmo ajusta o que você vê e o que você nunca verá. Se uma informação contraditória ameaça sua visão de mundo, ela simplesmente não aparece para você.

As câmaras de eco são ainda piores. Lá dentro, não basta acreditar no seu lado — você precisa acreditar que o outro lado é perverso, irracional e uma ameaça. O extremismo se retroalimenta: cada novo conteúdo fortalece a certeza de que você está certo e os outros estão errados.

E qual é a consequência disso? Você para de buscar argumentos e começa a buscar conforto. Afinal, é mais fácil confirmar o que já acreditamos do que admitir que podemos estar errados.

— Como Escapar do Jogo da Manipulação?

Não há solução fácil. Mas há duas regras essenciais para sair do piloto automático:

Leia opiniões contrárias. Se você só consome um lado, você não está informado, está sendo programado.

Antes de odiar, pergunte-se: “Por que me fizeram odiar isso? Quem ganha com esse sentimento?”

A democracia não precisa de torcedores. Precisa de cidadãos.

— Pensar é um Ato de Rebeldia – Você Está Pronto Para Isso?

O jogo não muda porque as peças continuam as mesmas.

Se a política virou um jogo, você tem duas opções: continuar jogando ou mudar as regras. O Brasil não precisa de mais do mesmo, mas de alguém que continue o que deu certo e avance no que ainda precisa ser feito.

Para mim, essa pessoa já mostrou sua capacidade de gestão, equilíbrio e compromisso com o país.

Seu nome é Tarcísio de Freitas.

Essa é a minha análise.

E a sua?

 

Foto: Reprodução/O Globo

Comentários (12)

Diogo 23 mar 2025

Perfeito! 👏🏻👏🏻👏🏻

Flávio 22 mar 2025

Mais textos como esse para ver se saímos dessa miopia politica tão bem expressada por você , Marcus. Parabéns

Fco Serejo 21 mar 2025

Perfeito !!! Cirúrgico.

Michel Pipolo 21 mar 2025

Como potiguar morando em SP posso ratificar que o Tarcisio tem demonstrado um elevado espírito publico. Imprimindo uma velocidade de gestão diferenciada no governo do estado.

de Fátima veras 21 mar 2025

Espetacular!!!

Romulo Leite 21 mar 2025

Sair do lugar comum da mídia sistêmica certamente é o primeiro passo… o planeta em efervescência está muito além do que se permite “ver” por aqui. Ampliar horizontes, estudar a movimentação geopolítica mundial, ir além é fundamental… os ponteiros giram e cobram cada segundo desperdiçado. Bom dia!

Artur 21 mar 2025

Uma triste realidade.

Fábio 21 mar 2025

Clareza e sensatez

Bárbara 21 mar 2025

👏👏👏👏👏👏

Fernanda 21 mar 2025

Espetacular

Ana Lucia 20 mar 2025

Perfeito.

O observador 20 mar 2025

Sensacional. Finalmente um texto sensato sobre a influência das redes sociais nas eleições.

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A Perseguição de Paulinho Freire. Por Aragão.

Os opositores profissionais seguem uma perseguição implacável a Paulinho Freire. Ora, quem, em apenas 60 dias de governo, consegue apresentar resultados concretos? Herdando uma dívida colossal de mais de 800 milhões de reais, este é o momento de diagnosticar a situação, estruturar um planejamento estratégico e tomar decisões assertivas. Os frutos desse trabalho serão colhidos no tempo certo, com medidas bem pensadas e focadas na melhoria contínua do município. Mas, Paulinho já conseguiu colher alguns bons frutos como zerar a fila de espera nas creches. 

— A política do “quanto pior, melhor” não pode prevalecer.

Como estamos comprovando, a oposição vaia a engorda de Ponta Negra, vaia o carnaval, vaia as ruas e calçadas, mas não vaia o espelho. Sim, claro. Cobram os 10, os 20, os 40 e os 60 dias de Paulinho, mas esquecem de cobrar a governadora, que já está há mais de seis anos no poder. O RN vai bem? Sabemos que não. Mesmo com o apoio do presidente Lula, nosso estado amarga índices precários na educação, saúde e segurança. Nossas estradas merecem vaia? Nosso ensino médio da rede pública? E nossos hospitais? Isso, o Instagram da esquerda não mostra. O governo de Lula merece vaia ou não?

Para o bem da verdade, não precisamos desse antagonismo exacerbado — ele não constrói nada de bom. Críticas? Ok, fazem parte. Mas seria muito utópico pensarmos que um dia poderíamos construir uma cidade todos juntos, sem esticar tanto a corda?

Paulinho Freire deve dar continuidade ao trabalho iniciado com uma fé inabalável de que dias melhores virão. Trabalho sério, com determinação e profissionalismo, sempre alcança os grandes resultados.

— Vamos perseguir, juntos, o crescimento da nossa cidade?

Comentários (10)

Pollyanna Nunes 07 mar 2025

Paulinho não poderia mostrar outro trabalho… homem íntegro, com anos de carreira pública, conhecido por seu trabalho sério, com determinação e profissionalismo… e a esquerda: “minha gente… deixem de vexame, arrume as malas e deixem a gnt em paz…”

LEONARDO 28 fev 2025

Paulinho,trará um tempo novo,um tempo de avanço e prosperidade!

Marília 28 fev 2025

Viva Paulinho!

Mara 28 fev 2025

Ótimo artigo

Carlos 28 fev 2025

Boa explanação. 👏

28 fev 2025

👏👏👏👏👏👏

TIAGO 28 fev 2025

não esqueça que a dívida herdada ( recorde) foi da prefeitura que ele FEZ PARTE.

Alex 28 fev 2025

Como em sã consciência, alguém pode cobrar um prefeito, governador ou até presidente, algo em 60 dias. Isso só pode acontecer após os primeiros 12 meses de governo. Mas enfim, essa turma do contra que aí está já faz tempo, eu mesmo vi o inciar de muitos deles na década de 80, são os famosos defensores dos "pobres" com seus iPhones!

Romulo Leite 28 fev 2025

A “oposição” é profissional.. todos sabemos de onde parte, cuidadosamente planejada e executada. Como sua origem, não é legítima! Maturidade para compreender e executar o que pode ser realizado no tempo disponível é o que se deve perseguir. Assim, os “profissionais” perdem voz na mesma proporção em que resultados aparecem, não pela insistência deles, mas justamente por os ignorar. Ótimo dia!

Socorro melo 28 fev 2025

Sábias palavras ... o povo precisa de ação e não de ideologias baratas, isso não coloca o pão na mesa dos nossos filhos ... o município vem fazendo o quê o estado se nega a fazer, cumprir o seu papel.

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Nem Caiado nem Michelle. Por que Tarcísio é o melhor nome em 2026? Por Aragão.

Com Jair Bolsonaro inelegível e na iminência de ser preso, a direita pode se dar ao luxo de perder tempo fragmentando-se diante das possíveis escolhas para 2026? Alguém aqui acredita mesmo que ele não terminará preso nesse processo?

Se o objetivo é vencer e oferecer uma alternativa viável à reeleição de Lula ou à ascensão de um sucessor petista, a direita precisa de um nome que alie credibilidade, experiência e capacidade de expansão eleitoral. Esse nome existe — e é Tarcísio de Freitas.

— Michelle Bolsonaro — Apenas carisma não é suficiente

Michelle Bolsonaro, sem dúvidas, conquistou um espaço importante no imaginário da base bolsonarista. Sua defesa de pautas conservadoras e sua identidade cristã a tornam uma figura respeitada entre o eleitorado mais fiel ao ex-presidente. No entanto, ser primeira-dama e ser chefe de Estado são desafios completamente distintos.

Governar o Brasil exige habilidade para lidar com crises, experiência em gestão pública e capacidade de negociação com o Congresso. Michelle não possui nenhuma dessas credenciais. Além disso, sua candidatura teria enorme dificuldade para atrair eleitores moderados, que muitas vezes são decisivos no segundo turno.

Ao insistir na viabilidade de Michelle, Bolsonaro pode estar desperdiçando tempo e capital político que poderiam ser empregados para fortalecer um nome mais competitivo.

— Ronaldo Caiado — Um nome forte, mas com limitações

Ronaldo Caiado é um nome tradicional da direita. Médico, ruralista e ex-senador, construiu uma trajetória política respeitável e hoje governa Goiás com uma base sólida de apoio — conseguiu reduzir significativamente a criminalidade. No entanto, enfrenta um entrave jurídico significativo: foi declarado inelegível por oito anos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) por abuso de poder político nas eleições de 2024.

Mesmo que consiga reverter essa decisão, Caiado enfrenta outro problema: seu perfil tem pouca penetração fora do agronegócio e de Goiás. Sua capacidade de agregar votos em centros urbanos e entre setores mais amplos da direita é limitada.

— Tarcísio de Freitas — Vinde a mim os isentões!

Dentre os nomes disponíveis, Tarcísio de Freitas se apresenta como a melhor opção da direita para 2026. Com um histórico técnico e administrativo incontestável, ele reúne características que poucos candidatos podem oferecer.

Além disso, possui grande capacidade de expansão eleitoral — e é aqui que entra o voto dos moderados. O termo “isentão” deveria ser abolido e substituído por “moderado”, pois a direita precisa se tornar atrativa para esse grupo que pode decidir uma eleição.

Pois bem, Tarcísio consegue conquistar esses eleitores com mais facilidade — e sem eles, é quase impossível vencer uma eleição presidencial.

— Não basta vencer as eleições, é preciso fazer o Brasil renascer

Tarcísio tem experiência de gestão pública, algo que se tornou ainda mais evidente durante sua passagem pelo Ministério da Infraestrutura, onde entregou projetos estruturantes e consolidou sua credibilidade nacional. Como governador de São Paulo, vem mostrando governabilidade e pragmatismo, mantendo uma gestão equilibrada e eficiente.

Além disso, sua capacidade de diálogo com o setor produtivo é um ativo valioso. Empresários e investidores enxergam nele um líder confiável, o que fortalece seu apelo econômico e amplia sua aceitação além da base bolsonarista tradicional.

— Vamos continuar perdendo tempo com disputas internas enquanto a esquerda segue unida?

Comentários (3)

Ricardo 25 fev 2025

Concordo plenamente.

Ricardo Cunha 25 fev 2025

Parabéns pela clarividência do texto.

Ricardo Cunha 25 fev 2025

Concordo plenamente. Em gênero, número e grau 👏👏👏

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Lembrando os deputados que votaram a favor do aumento do ICMS. Por Aragão.

  • Não vou tomar muito seu tempo. Apenas devemos nos lembrar quem votou pelo aumento do ICMS. Não tem como esquecer pois a todo instante quando vamos comprar algo, é certeza que está mais caro. 

Além do mais, um estado sem memória não vale muita coisa — Um eleitor, então, nem se fala. Por isso vamos lembrar da votação inesquecível de 17 de dezembro?

Numa terça-feira de sol escaldante, os seguintes deputados fizeram o potiguar suar um pouquinho mais  — O ICMS subiu de 18% para 20% — o que equivale a 11,11% de aumento efetivo. Vale lembrar que quando o copo está cheio, qualquer gota esborrota — E todos nós estamos cheios de impostos até não poder mais.

Deputados que votaram a favor do Aumento:

Francisco do PT;

Isolda Dantas;

Divaneide Basilio;

Dr Bernardo;

Ubaldo Fernandes;

Eudiane Macedo;

Ivanilson Oliveira;

Neilton Diógenes;

Hermano Morais;

Kleber Rodrigues;

Vivaldo Costa;

Ezequiel Ferreira.

Anotou? Bem, vamos ajudar a preservar a memória da nossa gente. Compartilhe.

Foto: Eduardo Maia

Comentários (5)

Paula 19 fev 2025

Há quem os defenda. Fazendo parte das barbáries em série. Lamentável! Muitos desses oportunistas... O que eles querem mesmo? Dinheiro no bolso deles... E a população em extinção de uma moeda no bolso...

Romulo 18 fev 2025

Boa tarde, prezado! Lembranças sempre bem vindas, afinal todos os listados sem exceção mudam vestes e faces ao sabor do oportunismo continuamente… e por óbvio seguirão apoiando absurdos e os criticando ao sabor de suas ambições de momento… e quando for oportuno!

Fe 18 fev 2025

👏👏👏👏👏

Tiago 18 fev 2025

Osmar Terra, Bia Kicis, Gustavo Gayer, Nikolas Ferreira, Ricardo Sales, Marcel Van Haten, Bibo Nunes, Abílio Brunini, Zambelli.......chega. Sabem o que estes deputados federais votaram contra? Uma reforma tributária que é modelo em praticamente TODOS OS PAÍSES DESENVOLVIDOS e que resultará em ISENÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE ITENS DA CESTA BÁSICA a partir de 2027. Já que o assunto aqui é " refrescar a memória" sobre assuntos que irão refletir diretamente no bolso do potiguar, sejamos justos... PAU QUE DÁ EM CHICO DA EM FRANCISCO

Patriota 18 fev 2025

Boa lembrança!

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Líder do PL propõe isentar IR de quem recebe até R$ 10.000.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), apresentou um projeto de lei nesta 3ª feira (11.fev) para isentar do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) quem recebe até R$ 10.000 mensais.

A proposta surge no momento em que o governo federal discute formas de compensação para a isenção do IRPF de quem recebe até R$ 5.000 por mês.

O projeto do deputado da oposição amplia a faixa para o dobro do que o governo propõe e estabelece o início da vigência para fevereiro de 2025, sem formas de compensação. “A defasagem na tabela do Imposto de Renda chega a 167,02% entre 1996 e 2024, segundo dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco)”, diz o líder na justificativa.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu na Câmara com o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) no dia 5 de fevereiro, 4 dias depois da eleição da Mesa Diretora, para apresentar 25 prioridades, com ênfase na isenção do imposto de renda.

Na ocasião, ele disse que o ministério já tem desenhada a forma de compensação da mudança, mas que só falaria depois de autorizado pelo Palácio do Planalto. A medida é uma promessa de campanha de Lula.  Motta tem afirmado que a Câmara não irá mais votar aumento de impostos. O governo havia sinalizado que a compensação ocorreria por meio da taxação de quem recebe mais de R$ 50.000 por mês, mas há indícios de que a proposta enfrente resistência entre os deputados.

Fonte: Poder 360

Foto Sérgio Lima

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Uma cilada para Alysson Bezerra? Por Aragão

O veto da governadora ao projeto que endurecia penalidades contra invasões de propriedades ocorreu poucos dias após uma foto que evidenciava uma aproximação entre Alysson Bezerra, prefeito reeleito de Mossoró, e o governo estadual. Seria esse um teste para medir sua fidelidade, mas com um objetivo oculto de minar sua identidade política? Se Alysson aceita passivamente, perde credibilidade com seus eleitores. Se se opõe, rompe com a esquerda. Se tenta ficar em cima do muro, pode acabar isolado. Afinal, até onde é possível se equilibrar em cima do muro?

— Nem lá, nem lô!

Seu silêncio pode ser interpretado como conivência, enquanto uma crítica pode afastá-lo prematuramente de uma possível nova aliança. E sobre a descriminalização do pequeno furto? Como Alysson responderá a essa pauta? Quanto tempo pode se manter nessa posição ambígua antes que ambos os lados o rejeitem?

Mudar faz parte da política, mas há valores inegociáveis. São eles que formam a base de qualquer liderança autêntica. Existe a necessidade de se manter a identidade politica — preservar a confiança nas palavras. O desejo de disputar o governo do estado claro que é legítimo, mas precisa ser agora?

Se já é difícil convencer torcedores quando um jogador muda de time repentinamente, imagine justificar esse movimento a uma sociedade hiperpolarizada e, muitas vezes, intolerante como a do RN. A política é um jogo de xadrez: é preciso escolher as peças com as quais se joga.

— O homem é bom, mas essa jogada nem tanto.

Alysson Bezerra, sempre se destacou por seu discurso independente e pela gestão focada na eficiência administrativa mas está num xadrez que não precisava. Alguns podem pensar que tudo não passa de um blefe, uma tentativa de pressionar a direita a aceitá-lo como candidato ao governo. No entanto, essa hipótese parece improvável. O desgaste com a direita já é percebido e pode ser irreversível. Esse é, sem dúvida, um jogo arriscado.

Mas será que o PT realmente dará a Alysson esse espaço nobre? Será que um partido historicamente fechado aos outsiders abriria caminho para alguém que não tem raízes na esquerda? Ou tudo não passa de uma jogada para desestabilizar a direita? Vale lembrar que essa candidatura já havia sido prometida a Walter Alves…

Quando a direita romper definitivamente com Alysson, não será esse o momento ideal para a esquerda escanteá-lo? Se ele não agir com precisão, corre o risco de não ser peça-chave de nenhum tabuleiro. O tempo dirá se essa movimentação foi uma jogada estratégica ou um lance precipitado rumo ao isolamento político.

Foto: Reprodução

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