A- A+

Márcio Rêgo e Carla Karini — Uma nova Unimed está chegando. Por Aragão.

“As pesquisas nos colocam em plena vantagem — isso é ótimo. Mas a melhor pesquisa acontece quando encontramos os médicos cooperados nos hospitais, clínicas, consultórios, centros cirúrgicos e nos unimos no sentimento de otimismo pela certeza da mudança que se aproxima. São centenas de mensagens de entusiasmo que recebemos, até de quem nunca esperávamos. Não existe clima de ‘já ganhou’, mas, a cada dia, a certeza da vitória se torna mais tranquila — é a onda da mudança chegando.” — afirmou um médico cooperado.

— O forte diferencial é que a Chapa 2 não tem apenas uma campanha, tem uma causa: trabalhar por uma Unimed livre, democrática e transparente. 

Somente a união que se forma em torno dessa causa tem encorajado o desafio ao poder estabelecido, que parece tão decidido ao continuísmo no controle absoluto dos rumos da Unimed. A gestão atual tem demonstrado não medir esforços para que isso se viabilize.

Até que ponto esse “sentimento de posse” pode ser benéfico para a Unimed? Sua presença na Chapa 1 não seria um terceiro mandato velado? — É preciso mudar isso.

O atual presidente implantou o Conselho de Ética e achou por bem fazer parte do conselho e, ainda, achou por bem também escolher os outros dois participantes. O presidente não deveria se abster? Como um órgão pode ser imparcial sob tais condições? — É preciso mudar isso.

Falando em ética, você, médico cooperado, vem percebendo a mídia atual da Unimed como uma propaganda quase explícita da Chapa 1? A prestação de contas se confunde com uma campanha publicitária pró-Chapa 1? — É preciso mudar isso.

E tem mais. Seria ético o aumento na remuneração para algumas especialidades médicas justamente às vésperas da eleição? Os reajustes não deveriam ocorrer independentemente de eleições? — É preciso mudar isso.

É condizente com uma gestão sensata e equilibrada inaugurar um hospital com vários andares vazios, sacrificando a saúde financeira da Unimed? — É preciso mudar isso.

A propaganda da Chapa 1 insiste em mostrar tanta pujança financeira. Então, o que justifica as tabelas de especialidades e procedimentos dos cooperados estarem tão desatualizadas? — É preciso mudar isso.

É preciso mudar tanta coisa. O médico cooperado sabe que esperou oito (8) longos anos da gestão atual para ter a justa valorização e a redução dos custos administrativos. É justo receber novas promessas para atender antigas demandas? Demandas proteladas que nunca foram prioridade, pois, se assim fossem, não seriam proteladas.

— Não se pode pensar em mudança e em continuísmo ao mesmo tempo — é um contrassenso.

O curioso é que a chapa de Ricardo Queiroz, que representa a situação e o continuísmo, está apresentando propostas de oposição claramente inspiradas nas da Chapa 2, que é a verdadeira oposição. Este é mais um contrassenso que só prosperaria se o cooperado fosse ingênuo.

— Qual a mensagem os cooperados passarão às futuras gestões no dia 31 de março quando votarem na Chapa 2? Se não houver valorização, isonomia e transparência, nós mudaremos!

Uma das maiores mudanças da nova Unimed é que a gestão proposta por Márcio Rêgo será democrática e para todos! Apesar das dificuldades inerentes a uma disputa tão desigual, quando assumir a direção, fará uma gestão plural, pois não vê inimigos, apenas adversários momentâneos que hoje disputam a eleição, mas que amanhã devem trabalhar juntos pelo futuro da Unimed. — Isso faz a diferença.

É possível fazer uma nova Unimed livre, democrática e transparente por meio de propostas que valorizem o cooperado, reduzam os custos administrativos e garantam uma gestão plural?

— “Yes, we can!”

Comentários (9)

9 respostas para “Márcio Rêgo e Carla Karini — Uma nova Unimed está chegando. Por Aragão.”

  1. Liberdade, democracia e transparência em uma mesma frase, já me deixa preocupado a vaidade do ser humano e a sede de poder prova o contrário. O melhor que poderia acontecer, ninguém votar e realmente fazer mudanças na cooperativa, com a formação de um conselho independente e a criação em comum acordo de um administrador para tocar a empresa com metas a ser realizadas. Tipo um modelo, onde tem o primeiro ministro e um presidente, cada um com a suas atribuições!

Deixe um comentário para Fe Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ícone de Comentário
Ícone de Usuário

Compartilhar artigo:
A- A+

Felinto Filho leu ao vivo, na 98FM, o artigo do Blog Marcus Aragão.

É com satisfação que recebemos a notícia de que nosso artigo “Quando uma UTI vira palco dos horrores” foi lido na íntegra, ontem, por Felinto Filho, no programa Repórter 98 — alcançando milhares de ouvintes da 98FM.

Foi gratificante ver um texto que nasceu da indignação ser amplificado para ainda mais pessoas.

Afinal, esse é o nosso propósito: levar informação de qualidade, reflexiva e fluida, a uma parcela cada vez maior da população.

Agradecemos a todos que têm nos acompanhado e ajudado nosso conteúdo a chegar cada vez mais longe.

Leia o artigo completo no blog. E, se puder, compartilhe.

Porque há verdades que precisam ser ditas.

Comentários (3)

de Fátima veras 25 abr 2025

Q legal! 👏👏👏👏👏👏👏👏

Fabio 25 abr 2025

Excelentes artigos

Claudia 25 abr 2025

👏👏👏👏👏👏👏 Sucesso total

Compartilhar artigo:
Publicidade
A- A+

Caro leitor, você tem muita fé em Deus. E Deus tem muita fé em você, também. Por Aragão

Este texto não apareceu na sua vida por acaso.

Talvez você esteja aqui porque alguma força maior quis assim.
Talvez porque Deus, ouvindo as orações de uma criança chamada Bernardo, decidiu tocar alguém que pudesse escutá-las de verdade.
E quem sabe… esse alguém seja você.

O Bernardo é só um menino.
Mas ele carrega no peito uma fé maior do que muitos adultos conseguem compreender.
Ele não pede brinquedos. Não pede presentes.
Ele pede tempo. E uma chance de viver.

Ele precisa de um transplante de medula óssea.
E você pode ser o milagre que ele está esperando.

Você acredita em Deus? Acredita na fé?
Acredita no poder de uma oração feita com o coração?

Pois saiba que Deus acredita em você, também.

Ele vê quando você ora, quando pede com fervor, quando dobra os joelhos por um parente ou por um problema que parecia sem saída em sua vida.
Agora, é possível, é provável que Deus sinta orgulho de você.

Não custa muito.
É só um gesto.
É só ir até o Hemonorte.

Veja como funciona:

– Ter entre 18 e 35 anos, com boa saúde
– Levar um documento com foto
– Ir ao Hemonorte, na Av. Alexandrino de Alencar, 1800 – Tirol, Natal/RN
– Fazer uma coleta simples de sangue
– Preencher um cadastro

Depois disso, seu nome entra no REDOME, o banco nacional de doadores de medula.
Se você for compatível, vão te chamar.
E aí, sim — você poderá salvar uma vida. Ou muitas.

Horário: segunda a sexta, das 8h às 16h
Mais informações no Instagram: @vocefazonossotipo | @hemonorte

Bernardo está esperando.
Mas não está esperando em silêncio. — Ele está orando.
E talvez, ao chegar até aqui,
você tenha acabado de se tornar a resposta dessa oração.

Comentários (3)

de Fátima veras 25 abr 2025

Esse apelo ,Marcus,torna seus textos ,ainda mais interessantes! Q Deus chegue c a providência!

de Fátima veras 25 abr 2025

Esse apelo ,Marcus,torna seus textos ,ainda mais interessantes! Q Deus chegue c a providência!

Vanessa 25 abr 2025

Perfeito. Vamos ajudar a salvar Bernardo.

Compartilhar artigo:
Publicidade
A- A+

A Quando uma UTI vira palco dos horrores. Por Aragão.

Num dia, há quem comemore a morte de um Papa. No outro, há quem aplauda a intimação de um homem internado em uma UTI. Em comum, a desumanização.

A política brasileira atravessa o que talvez seja seu momento mais cruel: a dessensibilização do outro.
As redes sociais mostram que não importa se alguém está debilitado, morrendo ou orando.
Se estiver do “lado errado”, que apodreça, que desapareça, que sofra — e, se amanhã for torturado, mereceu. — É isso mesmo?

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado formalmente enquanto se recuperava de uma cirurgia, em um leito de terapia intensiva. O motivo alegado? Ele apareceu em uma live.
Mas entre aparecer alguns minutos e elaborar uma defesa sob risco de prisão, há um abismo.
Uma live não exige concentração contínua, nem horas de raciocínio extenuante.
Uma defesa com a própria liberdade em jogo, em apenas cinco dias, exige — e muito.
Ainda mais de quem está costurado e sob sedação em uma UTI, onde se luta pela vida.

E, convenhamos: o que está em jogo não é apenas a legalidade do gesto.
É o significado simbólico de fazê-lo na UTI.

Como se dissesse: “você pode estar fragilizado, mas ainda assim não merece compaixão”.

É o mesmo espírito que fez com que alguns comemorassem abertamente a morte do Papa Francisco, não por convicção, mas por cálculo — porque, em algum momento, ele teria desagradado a sua bolha. — Existe sede por sangue? O que podemos esperar?

Se um Papa pode ser reduzido a inimigo político, qual é o limite?
Se um adversário pode ser intimado em estado clínico vulnerável, o que mais estamos dispostos a normalizar?

Vivemos a era da razão convertida em revanche.
Da falta de respeito pelo ser humano.
E da justiça que, quando perde o senso de proporção, perde também a legitimidade que sustenta sua autoridade.

Hoje foi Bolsonaro.
Ontem foi o Papa.
Amanhã, será quem?

Porque quando a civilização aplaude a humilhação em nome da justiça,
ela deixa de ser civilização — e vira uma seita.

Comentários (4)

Fábio Pereira 24 abr 2025

Nosso país está entregue nas mãos de bandidos. E o lema deles parece que é o tal de "perdeu, playboy", pois eles fazem o que querem, quando querem, e nem fazem mais questão de esconder os absurdos. Só Nosso Senhor Jesus para nos salvar.

Lílian Rocha 24 abr 2025

Falou a verdade que muita gente gostaria de gritar para o mundo. Parrem que eu quero descer!!! O mundo afunda cada vez mais na maldade. Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós.

HENRIQUE JUNQUEIRA 24 abr 2025

Amanhã será qualquer um.... Menos os deuses assim auto intitulados e homologados pela rede de analfabetos que os adoram. Sociedade doente, subserviente, congelada e conduzida pelas suas ideologias apodrecidas. Mas, importante é que se recebam as bolsas, fantasias de carnaval, as garrafas de cerveja e que o futebol não falte.

de Fátima veras 24 abr 2025

Isso foi o cúmulo do absurdo!!!!! Nem sabia q uma atitude assim,fosse permitida, dentro de um quadro dessa complexidade. Oremos!!!!

Compartilhar artigo:
Publicidade
A- A+

Redescobrindo o Brasil: A verdade começa pelo Rio Grande do Norte. Por Aragão.

Crescemos ouvindo que o Brasil foi descoberto em 1500, em Porto Seguro. Mas e se essa história, contada e recontada há mais de 500 anos, estivesse baseada em um equívoco geográfico?

É isso que defende o livro Brasil 1500: A Verdade, do pesquisador potiguar Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto. A obra apresenta, com riqueza documental e rigor histórico, a tese de que a chegada dos portugueses ao território brasileiro se deu, na verdade, no litoral do Rio Grande do Norte — e não na Bahia, como ensinamos nos livros escolares.

Cavalcanti Neto revisita cartas náuticas, registros da esquadra de Cabral, mapas antigos e evidências naturais, como o tipo de vegetação descrita pelos portugueses no primeiro contato. E tudo leva a crer que o local mais compatível da chegada com esses relatos não é o sul da Bahia, mas as praias potiguares, mais precisamente entre Touros e o Cabo de São Roque.

Se confirmada a tese de Lenine Pinto — e defendida por Cavalcanti, assim como pelos doutores Carlos Chesman e Cláudio Furtado, da UFRN e da UFPB, com base em trabalhos científicos de física e na influência da Força de Coriolis nas correntes marítimas —, não se reescreve apenas um capítulo da nossa história.

Reposiciona-se o Rio Grande do Norte como o ponto de partida da formação do país.

A repercussão do livro vem crescendo — e ganhou ainda mais força após ser recomendado publicamente pelo jornalista Alexandre Garcia, que destacou a seriedade da pesquisa e a importância de revermos a história do Brasil sob uma nova perspectiva.

Em tempos de desinformação e revisionismos vazios, Brasil 1500: A Verdade se impõe como uma obra séria, feita por um autor que não apenas conhece o tema, mas vive e respira a terra onde o Brasil pode, de fato, ter começado.

Talvez seja hora de redescobrir o Brasil.

E começar, finalmente, por onde ele realmente começou.

Comentários (2)

Claudia 23 abr 2025

👏👏👏👏👏👏

de Fátima veras 23 abr 2025

Q interessante!!!

Compartilhar artigo:
Publicidade
A- A+

A direita já é maior que Bolsonaro. A esquerda ainda é do tamanho de Lula. Por Aragão

A nova pesquisa da Paraná Pesquisas revelou mais que intenções de voto. Revelou estrutura.
Mostrou que a direita sobrevive sem Bolsonaro — e a esquerda ainda não sobrevive sem Lula.

Mesmo inelegível, Bolsonaro lidera o primeiro turno contra Lula.
Mas o dado mais revelador não está na disputa direta — está no que acontece quando Bolsonaro sai de cena.

Michelle Bolsonaro vence Lula numericamente em um segundo turno: 45% contra 41%.
Tarcísio de Freitas também aparece numericamente à frente: 43,4% contra 40,6%.
Ambos em empate técnico, mas com uma mensagem clara: a direita tem vários nomes com densidade eleitoral real.

O bolsonarismo, é uma realidade incontestável, já virou um movimento que não depende mais somente de Jair.
Já a esquerda continua sendo um retrato emoldurado de uma única figura: Lula.

Ele nunca formou uma liderança real. Nunca dividiu poder.
Dilma e Haddad foram escolhas pensadas não por força política, mas por controle.
Não eram sucessores. Eram garantias de obediência. Que no caso de Dilma, nem tão obediente assim…

E não é só na sucessão que a esquerda patina. A direita também venceu no campo da comunicação.
Enquanto figuras da direita dominam o digital com uma linguagem direta, emocional e mobilizadora, a esquerda insiste em se comunicar para dentro — para sua bolha, para seus códigos, para seus rituais.
Apesar dos esforços de Sidônio Palmeira, a pauta identitária segue afastada da realidade cotidiana da maioria dos brasileiros.

A direita fala com o povo. A esquerda fala com a esquerda.
E isso, numa eleição, é a diferença entre eco e voto.

A direita virou movimento.
A esquerda ainda é um homem.

E quando o tamanho da sua causa é igual ao da sua vaidade…
a sucessão se torna sua maior ameaça.

 

Pesquisa Fonte: Poder 360

Comentários (2)

HENRIQUE JUNQUEIRA 23 abr 2025

Bolsonaro SEMPRE liderou à frente de Lula. O que houve na última campanha foi duvidoso.... Daí, o medo do stablishment em mostrar as codificações, a recusa no voto impresso e outros. Em que pese existirem sectários ignorantes da esquerda, muitos, não superariam a Direita. O que houve foi a facilitação desenvolvida pela Corte Suprema, com finalidade de alçar ao poder um sujeito cheio de problemas Morais e legais sobretudo.

de Fátima veras 23 abr 2025

Qta esperança isso traz!!

Compartilhar artigo:
Publicidade
A- A+

Papa Francisco — A morte de quem deu vida à igreja. Por Aragão.

Francisco não foi o papa dos palácios. Foi o papa das ruas.
Não liderou com cetro, mas com silêncio. Não exigiu reverência — preferiu o abraço.

Sua morte aos 88 anos encerra uma era de gestos.
Eram eles — os gestos — que tornavam sua fé tão eloquente.

Em 2019, ajoelhou-se e beijou os pés de líderes inimigos do Sudão do Sul, implorando por paz.
Na Ceia do Senhor, quebrou protocolos: lavou os pés de presidiários, mulheres, muçulmanos, imigrantes e doentes.
Trocou o trono dourado por uma cadeira simples. A pompa pela presença. O dogma pela escuta.

Escolhia palavras simples para tocar verdades profundas.
“Quem sou eu para julgar?”, disse, diante da questão LGBT.
“A realidade é mais importante que a ideia”, insistia — como quem sabia que Jesus não veio fundar um clube de teólogos, mas viver entre os homens.

E ainda assim — ou por isso — dividia opiniões.

Chamaram-no de populista, de progressista, de ingênuo.
Mas ele seguia, firme, como quem sabia que agradar a todos nunca foi parte do Evangelho.

Doente, frágil, às vezes visivelmente cansado, Francisco nunca deixou de aparecer.
Mesmo com dores, mesmo com máscara de oxigênio, ele abençoava.
Porque entendia que presença é ministério. E presença, no fim, é o que mais falta ao mundo.

— Seu corpo falhou — mas sua mensagem permanece de pé.

Ele enfrentou sua doença como enfrentava as dores da Igreja: sem disfarce.
Não escondeu escândalos, não varreu o passado sob os tapetes da liturgia.
Pediu perdão. Pôs o dedo nas feridas. E por isso, também incomodou.

Francisco era a prova viva de que fé e lucidez podem andar juntas.
De que é possível seguir Jesus sem perder a coragem de enxergar o mundo.
E que o Evangelho não é só para repetir. É para viver.

Agora, a Cúria silencia. A fumaça branca virá em breve, como sempre.
Mas dificilmente carregará o mesmo peso simbólico que trouxe aquele argentino em 2013 —
o primeiro latino-americano, o primeiro jesuíta, o homem que se ajoelhou diante dos pobres e não se levantou mais.

Hoje, a fé se ajoelha em luto.
Mas amanhã… talvez comece a caminhar de novo.
Com a lembrança de que há líderes que não precisam levantar a voz —
porque sua vida inteira já era um lindo sermão.

Foto: vaticano

 

Comentários (6)

Orlando 21 abr 2025

Não gosto muito de opinar sobre religião até porquê tenho pouco conhecimento,mais sempre via ele com umas atitudes muito estranhas e ligados mais ao socialismo defendendo causas ante familiar

de Fátima veras 21 abr 2025

Sua simplicidade foi marcante!

Romulo Leite 21 abr 2025

Receio não agradar, mas discordo completamente da visão mostrada… Tendo acompanhado com interesse e muitas vezes presentemente determinadas “investidas” travestidas de “união” e “caridade”, inicialmente por toda a Europa, com o óbvio suporte ao globalismo, expansão islâmica e dissolução católica, depois expandindo esse esforço por todo o mundo ocidental, com as trágicas consequências tão facilmente vivenciadas nestes dias, não há como o considerar um apóstolo da Igreja! Ao contrário. Sua sucessão deve trazer algo ainda pior, caso sigam sua indicação e um certo “californiano” seja ungido “papa”! Oremos pela igreja… quanto ao futuro dessa criatura, que seja conforme suas escolhas!

Albanisa 21 abr 2025

Uma triste perda de um ser humano exemplo de amor e humildade.

Ubirajara 21 abr 2025

Que Deus o receba em seu reino espiritual e escolha um bom sucessor para sua igreja 🙏🙏🙏🙏🙏🙏

HENRIQUE JUNQUEIRA 21 abr 2025

A autoridade intrínseca ao Papa foi por ele mal utilizada, quando deixou de corrigir as investidas capitaneadas por pessoas do mal. Ao contrário, às recebeu em seu recanto papal, exaltando-as de forma absurda, de certo modo homologando suas condutas nefastas. Desculpa, mas ele não representou com precisão a Igreja Católica como se esperava.

Compartilhar artigo:
Publicidade
A- A+

A Páscoa e a Quaresma Eterna. Por Aragão.

Jesus enfrentou a tentação durante quarenta dias no deserto. Quarenta. Não mais. Porque era Jesus. Porque era inteiro em fé, firme em espírito.

Nós, ao contrário, somos frágeis, divididos por dentro. E por isso, a nossa tentação é eterna.

O deserto não é mais de areia — é de estímulos.

Não é o diabo quem oferece reinos, mas os algoritmos.

Não é o pão que nos atrai, mas o açúcar, o ego inflado, o prazer imediato, a fuga constante pela dopamina.

As tentações de hoje são quase irresistíveis — pois reforçam nosso viés de confirmação a todo instante. Como se defender de uma ideia que acreditamos ser nossa?

Não precisam de demônio. Precisam de wi-fi — Lembremos o caso dos desafios que matam crianças.

Nossos filhos são tentados antes mesmo de saberem falar.

Por telas, por modas, por padrões inalcançáveis de beleza e sucesso — por aceitação.

E, ao contrário de Jesus, eles não estão em jejum — estão sendo alimentados o tempo todo com o que há de mais vazio.

Hoje, o errado virou moda. O certo virou piada.

Vivemos num mundo que transformou o pecado em hábito.

A pureza agora é careta.

Se Jesus venceu a tentação por quarenta dias, é porque esteve conectado ao Pai.

Talvez essa seja a única resposta possível para nós também.

Sem consciência, afundamos no automático.

Sem Deus, o deserto nos engole.

Nossa Quaresma não pode durar apenas 40 dias. Não termina na quinta-feira.

É um estado de alerta. A luta é diária.

Porque o deserto, hoje, está dentro da casa. Dentro do bolso.

E se a tentação é eterna, a vigilância também precisa ser.

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.

O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”

(Mateus 26:41)

Feliz Páscoa — pois é aqui que encontramos forças para seguir confiantes, sem medo.

Porque a Páscoa não é apenas um domingo no calendário.

É a ressurreição de Cristo dentro de cada um de nós,

e é com Ele que continuamos no nosso longo caminho pelo deserto.

Comentários (7)

Flávio 20 abr 2025

Que a Ressurreição de Cristo, a vida vencendo a morte, nos traga coragem para também vencermos esses desafios que estão se tornando cotidianos. Belo texto para reflexão diária

de Fátima veras 20 abr 2025

Perfeito,primo!!! Obrigada por esta reflexão!!!

admin 20 abr 2025

Muito obrigado. Pelas palavras e por estar sempre participando aqui no blog. Feliz Páscoa.

Carlos Cantídio 20 abr 2025

Escreve muito bem como já sabemos, mas o texto em questão, certamente contou com uma expiração divina, direto ao cerne, esse é o tipo de leitura que da vontade de compartilhar , e que nos faz refletir, parabéns, muito raramente releio algo, e nesse caso, desejo uma feliz Páscoa para todos, Exatamente como externado nas suas palavras.

admin 20 abr 2025

Muito obrigado. Pelas palavras e por estar sempre participando aqui no blog. Feliz Páscoa.

Alexandre de Paula 20 abr 2025

É por aí mesmo orai e vigiai sempre e com muita fé

Romulo Leite 20 abr 2025

Feliz Páscoa!

Fabia 20 abr 2025

Perfeito

Compartilhar artigo:
Publicidade
A- A+

Mensagem de Páscoa. Por Dom João Cardoso.

“A esperança não engana” (Rm 5,5)

Prezada Senhora, Prezado Senhor,

Com afeto pastoral e espírito fraterno, dirijo-me a você que, nos mais diversos espaços da vida pública e social, se dedica à promoção do bem comum e à construção de uma sociedade mais justa, solidária e pacífica. Que a luz da Ressurreição do Senhor o(a) envolva com esperança, alegria e paz!

A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo é o fundamento da fé cristã e o sinal definitivo do amor incondicional de Deus por nós. Trata-se do evento mais extraordinário da história humana: o que era humanamente impensável aconteceu — “Jesus de Nazaré… Deus o ressuscitou, libertando-o dos grilhões da morte” (At 2, 22-24).

Na manhã da Ressurreição, ressoa o anúncio que transforma o mundo: Cristo ressuscitou! A vida venceu a morte, o amor triunfou sobre o pecado, e a luz dissipou as trevas! Este anúncio reacende a esperança! O Ressuscitado caminha à nossa frente, precede-nos em nossos caminhos e, assim como pediu aos discípulos (Mt 28,7), também nos convida a voltar à Galileia — ao primeiro amor, às origens da fé — para recomeçar com esperança viva e coração renovado.

A Páscoa não é uma simples lembrança de um fato passado. É a celebração de uma presença viva e transformadora: o Senhor ressuscitado, que nos impulsiona a caminhar com coragem, alegria e confiança. Cristo vive! Com Ele, sempre é possível recomeçar. Com Ele, tudo pode ser recriado!

Neste Ano Jubilar, como Peregrinos de Esperança, somos chamados a contemplar os desafios do presente com os olhos da fé. O Ressuscitado nos inspira a promover uma cultura de paz, justiça, ternura e reconciliação.

A Arquidiocese de Natal reafirma sua disposição de caminhar com você, fortalecendo os laços de comunhão, diálogo e cooperação, certos de que, juntos, podemos ser sinais do Reino de Deus na história.

Sigamos unidos como parceiros e peregrinos da esperança! Que o Cristo Ressuscitado abençoe e renove sua vida, sua missão e sua família!

João Santos Cardoso
Arcebispo Metropolitano de Natal

Comentários (3)

Flávio 20 abr 2025

Amém

de Fátima veras 19 abr 2025

Vdd...Jesus vive entre nós!

Fernanda 18 abr 2025

Amém 🙏

Compartilhar artigo:
Publicidade
A- A+

A internet que mata — os desafios que destroem crianças. Por Aragão.

O Brasil está de luto. Mais uma criança morreu, vítima de um “desafio” que circula nas redes sociais. Sarah Raíssa Pereira de Castro tinha apenas 8 anos. Foi encontrada desacordada, em casa, segurando um frasco de desodorante — parte de um ritual insano que a internet disfarçou de brincadeira. Sofreu uma parada cardiorrespiratória. Teve morte cerebral.

A infância, que deveria ser território de proteção, virou campo minado. Crianças e adolescentes, movidos por curiosidade, por aceitação, ou apenas por falta de supervisão, são atraídos por conteúdos tóxicos, algoritmicamente promovidos, que os empurram para o abismo — entre um vídeo de dancinha e outro de maquiagem.

Desafios como “o desodorante”, “apagão”, “corda no pescoço” ou “jogo do silêncio” não são brincadeiras. São armadilhas. São maldades disfarçadas de diversão.

Segundo o Ministério da Justiça, 56 crianças e adolescentes morreram nos últimos anos no Brasil por causa desses desafios. Não é um acidente. É uma epidemia silenciosa.

As plataformas lucram com o engajamento, mas lavam as mãos. Os vídeos circulam livremente. Os algoritmos os recomendam. As moderações vêm tarde — quando não vem nunca. E quem paga o preço são nossos filhos que não têm sequer noção do risco que correm.

Mas essa culpa não é só das redes.

Ela se espalha. Vai para os pais que deixaram a educação digital nas mãos do YouTube. Para as escolas que ainda não incluíram cidadania online como prioridade. Para o Estado, que assiste a tudo como se fosse um problema privado, familiar — e não uma questão de saúde pública. O que estamos esperando para agir?

Não é normal enterrar uma criança por causa de um vídeo.

Não é aceitável tratar a morte de Sarah como se fosse uma fatalidade.

Não é admissível que ainda haja pais que desconhecem o que seus filhos veem.

Não é mais possível fingir que isso não está acontecendo nas nossas casas.

Se você é pai, mãe, tio, professora — faça alguma coisa. Fale sobre isso. Pergunte o que seus filhos assistem. Olhe para a tela com eles. Ensine o que é perigo. Explique o que é manipulação. Proteja. Corrija. Esteja presente.

— A infância de seus filhos não pode ser entregue ao algoritmo.

Comentários (0)

Nenhum comentário recente.

Compartilhar artigo:
Publicidade
A- A+

1 Minuto de Silêncio pelo Futebol Brasileiro. Por Aragão.

No país do futebol, a arquibancada está em silêncio. Não por falta de paixão, mas por excesso de vergonha. Enquanto a Seleção tropeça em campo, fora dele a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vira manchete por jogar fora das 4 linhas da ética — Suspeitas de corrupção, gastos milionários e jogos de bastidores que mais lembram escândalos políticos do que administração esportiva.

— Uma goleada de denúncias. 

A revista Piauí revelou o que seria um padrão de conduta luxuoso e obscuro na entidade: passagens para familiares durante a Copa do Mundo, câmeras escondidas para vigiar funcionários, contratos milionários com escritórios de advocacia e decisões administrativas pouco transparentes.

— A torcida xinga o Juiz.

Mas o ponto mais sensível — e mais simbólico — envolve a própria recondução de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF. Afastado judicialmente, Ednaldo foi reconduzido ao cargo por decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, do STF — o mesmo que mantém relações comerciais com a própria CBF por meio do IDP, seu instituto de ensino. O conflito de interesses merece ser vaiado. E a volta ao cargo não veio acompanhada de humildade ou contenção.

— O troféu bola de ouro deve ter outro significado na CBF.

Logo após reassumir, Ednaldo Rodrigues aumentou os salários da alta cúpula da entidade em até 300%. Isso mesmo: enquanto clubes de base vivem à míngua e federações menores mal conseguem bancar campeonatos regionais, os salários da diretoria explodiram. Um escárnio travestido de reajuste. — No país do futebol, é bola para todo lado?

Agora, um pedido de CPI foi protocolado no Congresso. O deputado Coronel Meira (PL-PE) quer abrir a caixa-preta do futebol brasileiro — mas o histórico de CPIs no país não inspira muito otimismo. Será essa apenas mais uma jogada ensaiada? Ou há finalmente espaço para marcar um gol contra a impunidade?

A verdade é que a CBF opera num limbo jurídico e político: é uma entidade privada que administra um interesse público colossal. O futebol brasileiro é patrimônio cultural, social e econômico do país. A Seleção não pertence à CBF — pertence ao povo. Mas, na prática, os torcedores não têm voz, os clubes pouco apitam, e a transparência é tratada como cartão vermelho.

O Brasil espera por justiça e já estamos na prorrogação e nada muda. Não vamos ter penalidade máxima?… nem mínima?

Por enquanto, a ética parece perder sempre. O problema não é a corrupção na CBF. O problema é que a gente já esperava por ela.

— Continuamos aguardando o apito final para essa série de jogadas que envergonham nosso futebol.

Comentários (7)

Orlando 21 abr 2025

O Brasil em tudo a corrupção destroi todos que assume a CBF ou uma federação estadual querem se perpetuar no poder e isso não é democratico,José Vanildo à décadas estar gerindo o futebol potiguar e hj vive essa lástima

Ricardo Cunha 16 abr 2025

Vergonha

Alex 16 abr 2025

Duvido muito que mude alguma coisa, ,precisa de um choque maior, por exemplo a seleção não classificar pra uma copa do mundo ou ir a coparticipação ser eliminada na primeira fase.

de Fátima veras 16 abr 2025

@Marcus Aragão sempre genial,qdo escreve ou qdo descreve, uma situação! No Brasil,infelizmente, nada merece credibilidade...nem o futebol!

Romulo Leite 16 abr 2025

Bom, não há “futebol” ou “esporte” nesta seara!… Por estes meandros, navegam os mesmos “barcos judi$!@r!&$” tão presentes na tutela e domínio das ditas instituições que não existem por aqui… sobra apenas “pão e circo” de papel, sem bola ou artilheiro que justifique um ingresso…

Flávio 16 abr 2025

Bela jogada, Marcus , vamos ver se conseguimos virar esse jogo

José 16 abr 2025

👏👏👏👏👏

Compartilhar artigo:
Publicidade