Quando embarcamos nessa verdadeira viagem com o comando do leme nas mãos da esquerda já sabíamos que o destino seria incerto. A promessa da viagem era — ”O melhor está por vir”.
Navegamos no mar revolto da economia onde enjoados com a situação na saúde, na educação e na segurança esperávamos uma mudança de rumo — similar ao que outros estados fizeram e conseguiram atracar no porto seguro do desenvolvimento. Pernambuco, Ceará, SP, Santa Catarina para citar apenas alguns.
— O iceberg do caos fiscal estava à vista.
Poderíamos ter desviado com movimentos que estimulassem a indústria, o comércio, a infraestrutura, a capacitação do cidadão, enfim, preferimos observar o iceberg se aproximar enquanto todos os indicadores financeiros mostravam que o desastre seria iminente.
— Um estado afogado em dívidas.
As dívidas do RN são enormes. A dívida consolidada líquida é de R$ 6,34 bilhões. Segundo relatório do Tesouro Nacional, o estado potiguar é o primeiro entre todos do país no ranking de gastos percentuais com pessoal. A folha de pagamento de pessoal poderá passar de R$ 1,2 bilhão em abril de 2026. O 13o salário dos servidores só será finalizado em 09/01/26.
Walter Alves bem que tentou evitar o desastre pois conseguiu R$ 1,2 bilhão mas a governadora conseguiu antecipar e como foi provado e comprovado não sabe lidar com finanças. Aliás antecipar é a vocação do governo. É excelente em antecipar ICMS e agora antecipou o triste fim.
Quando começa a “entrar água” em todos os setores da administração e o estado “imbica” rumo as profundezas do descontrole fiscal, a governadora se prepara para saltar para o barco salva-vidas do senado. Enquanto isso, a esquerda critica ferozmente Walter por se negar a se afogar como na cena chave do filme — Se revoltam porque ele sabe nadar? Lutar pela sobrevivência faz parte da nossa natureza.
Lembrei que enquanto o Titanic naufragava tinha uma bandinha que tocou heroicamente até o final. Enquanto a governadora se prepara para dar adeus de seu barquinho salva-vidas, eu pediria a essa bandinha, agora imaginária, que tocasse: “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia.”
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