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ARTIGO: Morro do Careca. O RN está com uma doença autoimune? Por Marcus Aragão

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 07/07/24.

Tremores na democracia com a invasão do prédio do Diário de Natal, estradas com erupções, empresas falecendo, calafrios na educação e a violência fazendo o nosso estado sangrar. Esses são apenas alguns sintomas enfrentados pelo nosso Estado de sofrimento.

Agora, vemos o Morro do Careca se esvaindo e continua sem atendimento. Como se esperasse numa urgência e não pudesse ser atendido. É preciso uma licença para ser atendido.

— Não adianta o Estado nadar, nadar e o Morro do Careca morrer na praia.

Vamos explicar o que é uma doença autoimune — é quando o sistema que deveria proteger nosso organismo, ataca erroneamente as próprias células e tecidos do corpo. Seria isso que está acontecendo em nosso estado? Autoridades que deveriam proteger nossa terra, trabalham justamente contra?

— IDEMA, dá licença? Queremos salvar o Morro do Careca!

Talvez seja realmente por conveniência política que o governo parece não cooperar. Não é por maldade. Mas por uma percepção errada do que faz bem para nossa gente. Creio que nossas autoridades pensam que estão fazendo o correto, o certo, o melhor para nosso Estado de arrependimento — não incentivar o empreendedorismo e estimular o assistencialismo, é um bom exemplo.

Voltando ao Morro, ou melhor, à Falésia do Careca, é mais que um símbolo, mais que uma analogia, está se transformando no verdadeiro raio-x da nossa terra. Olhemos para o Morro do Careca e lá está um resumo do nosso Estado de calamidade.

Deixar de construir um Estado de desenvolvimento é uma coisa. Assistir à deterioração de um presente dado por Deus, esculpido pela natureza, é outra bem diferente. A prefeitura já tem os recursos para executar a obra de engorda que resolveria o problema, mas falta a licença do IDEMA. A draga já está ancorada em nosso porto, mas falta o governo liberar a licença.

Já ouviu falar no Cristo Redentor caindo aos pedaços? Ou no Pão de Açúcar? Ou no Elevador Lacerda em Salvador? Não, você nunca vai ver nem ouvir isso. Os governos, por piores que sejam, preservam seus símbolos.

Será que já estamos vivendo num Estado de decomposição?

Marcus Aragão
@aragao01

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ARTIGO: Nossas praias, a Via Costeira e o bunda-lê-lê. Por Marcus Aragão

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 07/07/23.

Nossas praias estão impróprias para o banho, impróprias para o turismo, impróprias para os natalenses.

Durante muito tempo fomos conhecidos em todo o Brasil pelas belezas das nossas praias. A questão é que até o morro está careca de saber que isso está mudando. Se antes os turistas se sentiam atraídos pelas nossas praias, hoje eles se sentem traídos.

— Até tu, Ponta Negra?

Se em Recife precisamos ter cuidado com os tubarões, aqui em Natal a atenção é com ratos, baratas e bocas de lobo. Quem começa a andar pela nossa orla tem que ter cuidado onde pisa. A eterna falta de uma urbanização racional infestou nossas praias com barracas e ambulantes que, pela falta de higiene, atraem ratos e outras pragas, tornando-se alvo involuntário de pisadas distraídas. Fique atento. Banheiros imundos, assaltos frequentes e lixo nas calçadas compõem esse cenário de purgatório — e o inferno é logo ali.

Segundo o presidente da ABIH, o risco do turista ser assaltado é de 90%. A falta de policiamento ostensivo e o domínio da cidade pelas facções estão tornando a vida na cidade do sol um inferno de Dante. Os 10% que não foram assaltados pelos bandidos não resistirão aos preços extorsivos cobrados pelas barracas. Sem falar na prostituição que compõe o cardápio alternativo da orla.

— A boca de lobo é o ânus da cidade.

Um cano enorme que defeca literalmente toneladas de fezes em nossas praias ao ar livre, sem nenhum pudor, para todos assistirem incrédulos esse espetáculo bizarro. Quantas bactérias essa imundície não traz em seu córrego? Se a “boca de lobo” é o ânus, nossa orla é um imenso rego? A “língua preta” é a diarréia da cidade. Quantas crianças, idosos, pais de família e ainda a vida marinha são infectados através dessa imundície? E o pior, temos várias “bocas de lobo” em nossas praias. Se o turista europeu já fica constrangido quando percebe um cachorro fazendo o que o gato enterra em via pública, imaginemos o que não pensa quando se depara com todo o potencial de uma “boca de lobo”. É a cidade fazendo bunda-lê-lê para o turismo.

Se o turista escapou dos perigos do calçadão, conseguiu não ser fisgado pelos preços das barracas, desviou as bocas de lobo na areia e resolve dar um mergulho, percebe que está bem no meio do bojo dos problemas. Os relatórios de balneabilidade constantemente apontam a presença de coliformes fecais, ou agora chamados de “termotolerantes”s, em uma presença bem elevada, tornando impróprio entrar na água. Teríamos que substituir o Morro do Careca por uma pastilha sanitária gigante?

A situação do turista é realmente preocupante. Porém, a diferença é que seus problemas se acabam quando ele vai embora. Certamente, a melhor parte da viagem, ou pelo menos a mais segura, é o retorno para casa. Ele está livre. Não precisa dar ouvidos ao canto da sereia dos políticos locais que prometem e nunca resolveram essa questão.

Se para o turista não está fácil, imagine para nós, natalenses, que não temos para onde escapar? O turista, que tem menos, tem mais do que a gente. Aliás, ele ainda tem um direito extra que nos é negado — usufruir da Via Costeira. Podemos passear de carro e de bicicleta, liberam para correr e andar, mas não podemos ficar nem estacionar. Nascemos aqui, mas não é permitido usar a praia que Deus nos deu. A maior faixa litorânea da cidade — é só para as visitas.

Fazendo uma comparação da Via Costeira com uma casa, é como se não nos deixassem jantar na sala. Só podemos fazer as refeições na cozinha — só que somos os donos da casa.

A Via Costeira é admirada por todos, mas usufruída por bem poucos. O pernambucano pode desfrutar tranquilamente, basta se hospedar nos hotéis. O baiano da mesma forma. O capixaba, idem. O gaúcho e o alagoano, também. Enfim, só quem não pode somos nós — os nativos. Afinal, não vamos nos hospedar nos hotéis em nossa própria cidade. Queremos morar com vista para o mar, entendeu? Por que não?

Meu leitor ecochato, não fique verde de raiva, pois não defendo acabar com o meio ambiente. É possível conciliar e planejar com sabedoria. Maceió errou? João Pessoa errou? Claro que não. Ah, quer dizer que temos leis arcaicas? Vamos fazer novas leis para um novo tempo.

Já foi um grande passo a implantação do novo plano diretor que melhorou a situação das edificações em diversos pontos de nossa cidade e na Via Costeira. Excelente, mas, por enquanto, ainda está no papel — é preciso que comecemos a construir. A população não pode esperar ainda mais. Quase 40 anos não foram suficientes?

Fiz o artigo em 2020: “Por que a Via Costeira não é sua?”. Foi realmente um recorde de acessos e compartilhamentos. Fiquei feliz com a repercussão, mas nada comparável à alegria que terei em escrever o artigo comemorando a entrega da Via Costeira ao povo de Natal.

Para não me alongar muito, já vou terminando esse giro pelas praias, passando pelo Forte e indo para a Ribeira. Tenho acompanhado com otimismo as iniciativas da prefeitura para resgatar esse importante bairro. Vamos ver se é para inglês ver ou se é para nossa gente viver. Espero que sim. Quem sabe essa onda de mudança começa pela Ribeira e vai desaguar no mar — trazendo de volta nossas praias! Quando esse dia chegar, bastará um mergulho para lavar a alma de todos nós.
 

Marcus Aragão
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ARTIGO: Dia das Mães sem minha Mãe. Por Marcus Aragão

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 12/05/24.

Quinta-feira, ao entrar em um edifício comercial, mais uma vez, meu olhar foi fisgado por uma senhora que parecia minha mãe. Ela não olhava para mim, sua nuca olhava. Seu corte de cabelo lembrava o da minha mãe. Suspirei triste na iminência de ver seu rosto para saber que não é minha mãe. Mesmo sabendo que ela se foi há 4 anos, sempre sigo com o olhar para comprovar.

Muito frequentemente estou caminhando pelos shoppings, supermercados ou outros lugares que ela gostava de ir e me deparo com alguma mulher que lembre ela. Pode ser o corte de cabelo, a roupa, o andar, qualquer coisa serve. Isso ocorre com mais frequência do que gostaria porque sempre vem seguido de uma esperada tristeza.

Acontece que quinta-feira, decidi que não seria assim. Desviei o olhar para viver aquela breve esperança um pouquinho que fosse. Comecei a pensar, me permiti imaginar que era ela mesma.

— Mãe!!! Que saudade! Como sinto sua falta!

E antes que ela pudesse responder, já lhe daria muitos abraços e beijos, como a gente sempre gostava. Levaria para passear na praia, pois ela também gostava muito de olhar o mar; tomaríamos sorvete, regaríamos suas plantas e assistiríamos TV juntos, como muito fizemos. Conversaríamos sobre a família, trabalho e ela me daria seus conselhos. Sempre conversamos sobre tudo — tudo mesmo.

Antes dela partir, pediria perdão por não ter passado mais tempo com ela. Afinal, todo o tempo do mundo ainda teria sido pouco. Também agradeceria, pois quase tudo de bom que tenho foi ela quem incutiu na minha cabeça. Inclusive, quando ainda tinha 06 anos, que eu sabia escrever bem.

Bem, esse foi um sonho que gostaria de ter realizado na quinta-feira. Você, que ainda vive o sonho real que é ter uma mãe, aproveite muito. Não se sabe até quando terá esse privilégio e não imagina mesmo o vazio, o vácuo eterno que ficará na sua ausência.

Se todos que estão lendo o artigo dessem um abraço em suas mães e passassem mais tempo com elas, me sentiria mais aliviado — Sim, digo aliviado porque todos esses abraços somados ainda seriam uma fração do que eu gostaria de poder dar.

Aproveitem o Dia das Mães.

Marcus Aragão
@aragao01

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ARTIGO: Padre Júlio — o pecador. Por Marcus Aragão

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 05/06/22.

Naquele tempo a Igreja Católica adotou o celibato dos padres e freiras para defender seu patrimônio. Não casava bem o sacerdócio com herdeiros brigando pelo patrimônio do padre. Isto é, o patrimônio da Igreja — era a Idade Média. Foi aí que começou, Deus me perdoe, o inferno dos padres.

Durante o papado de Gregório VII, em 1075, o clero foi obrigado ao celibato. Vejam que foi mais de 1000 anos depois de Cristo. Essa ideia não partiu de Jesus. Hoje em dia, continua na mesma ladainha, apesar de que muito se superou dos absurdos da Idade Média. Um bom exemplo foi o fim da venda de indulgências, ou o perdão divino a quem pagasse por isso. Graças a Deus, acabou. As missas em latim, também. Mas o celibato continua.

A manutenção de algo tão fora de contexto pode trazer, e tem trazido inúmeros problemas. Pedofilia, relações clandestinas com homens ou mulheres e muita repressão para não aceitar a maçã da eva. Ou de Adão.

— Se você ainda vai continuar a leitura deste artigo, reze 10 ave-marias e 10 pai-nossos.

Essa semana tivemos a vida do Pe. Júlio devassada nas redes sociais e antissociais. Pegaram o Júlio para Cristo. Mas o Júlio é humano e, como tal, erra. E é lógico que errou. Afinal, o adultério é um dos pecados mortais, porém, cabível de perdão se o arrependimento é genuíno. Vejam agora a ironia do destino. Particularmente, não conheço o Pe. Júlio, mas sei que todo padre atende fiéis que querem se confessar. Todos nós precisamos de uma segunda chance. Nos confessar, receber a penitência e voltar a vida com esperança de sermos pessoas melhores. Quem vai perdoar os pecados do Pe. Júlio se a arquidiocese e a sociedade já condenaram à fogueira?

— Senhor, tende piedade de nós.

A igreja não evoluiu quando Papa Francisco, em 2018, disse que padres gays devem largar o sacerdócio. O médico gay salva sua vida; o engenheiro gay constrói sua casa; o professor gay ensina sua profissão, mas o padre não pode ser homossexual nem hétero. Não pode ser nada. Deve ser um inferno mesmo.

— Vamos rezar a oração que o Senhor nos ensinou.

Viu? Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos tem ofendido. As partes envolvidas devem pensar em perdoar. É nosso dever e nossa salvação! Por isso, peço aos mais exaltados que guardem a tocha acessa, pois não vamos ter caça às bruxas. O nosso coração está em Deus.

— O amor de Cristo nos uniu.

Agora, tentando amar o próximo como a si mesmo, pergunto-me quem pode perdoar o Pe. Júlio por ter caído em tantas tentações? Antes, gostaria que o padre perdoasse a Igreja por insistir no celibato e em pensamentos vigentes da Idade Média e que perdoasse também a todos nós que expomos sua vida nas mídias.

— Aquele que não tem pecado que atire a primeira pedra.

Após esse momento de fraternidade em que perdoaremos uns aos outros, rogo a Deus que tenha compaixão de nós, perdoe nossos pecados e nos conduza a vida eterna. Amém.

— Vamos em paz e que o senhor nos acompanhe.

Marcus Aragão
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ARTIGO: A invasão do Diário de Natal — um crime organizado. Por MARCUS ARAGÃO

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 05/06/22.

Como seria bom ver os setores do governo federal e estadual que não funcionam, nada produzem, e pudéssemos chegar com uma frota de ônibus cheios de técnicos e profissionais capacitados para promover uma justa reforma administrativa. O resultado seria enorme.

Já pensou como seria nossa economia? A segurança e a educação? Como seria bom que o governo liberasse a invasão de profissionais nas secretarias, verdadeiros terrenos baldios cheios de carrapatos querendo grudar em negociatas.

Que nosso estado também permitisse a invasão de dezenas de indústrias para gerar emprego e renda para milhares de potiguares — derrubando impostos e burocracias a marretadas.

— Quando o governo fica sempre em cima do muro, a sociedade começa a derrubá-los.

A queda do muro do prédio do Diário de Natal é uma ameaça real à democracia — a propriedade privada, que, juntamente com a liberdade de imprensa, a divisão dos poderes, eleições justas e a proteção dos direitos individuais, formam a base sagrada que mantém nosso estilo de vida. Em outras palavras, quem é a favor da invasão é indiscutivelmente contra a democracia.

— As marretadas que derrubaram o muro do Diário de Natal causaram rachaduras nos muros de todas as propriedades do RN.

É assim que vamos inserir os mais necessitados na sociedade? Pela porta dos fundos? Ou melhor, derrubando a porta, o muro e invadindo as terras e imóveis de terceiros? Aceitar essa situação não só destrói a democracia e nosso senso de justiça, mas também a esperança destes invasores de conseguirem seu lugar na sociedade por meios legítimos, ou seja, pela educação, pela capacitação profissional. O Estado falha miseravelmente quando nega aos que mais precisam, um futuro melhor e oferece como consolo a possibilidade de serem invasores ou criminosos. A prisão que o estado falido guarda para eles é a pior possível — viverem presos num sistema de paliativos que não permite sua melhora real pois como Lula falou: “Quem ganha acima de 5 salários já tem dificuldade de votar no PT”.

Não podemos aceitar um governo que não olhe para todos os setores da sociedade. Ninguém pensa que determinado imóvel pode estar abandonado, seja na cidade, na praia ou no campo, porque o proprietário está tentando viabilizar uma melhoria? Ou ainda que a família se sacrificou por anos para comprar o terreno e, no momento, não pode construir ou ainda que tem outras prioridades? Não me refiro ao imóvel especifico na Avenida Deodoro mas qualquer um, inclusive o seu, assustado leitor.

Outra coisa, qual impacto dessa invasão para a vizinhança? Desvalorização, claro. A prefeitura ou o governo podem ceder um local mas nada fazem. É essa politica habitacional do nosso governo? Os ônibus que levaram os invasores à avenida Deodoro não poderiam levar às escolas?

Tenho que interromper este artigo para outra questão absurda. Na escalada para, ao meu ver, implantar o caos no Brasil, eis que essa semana vejo o nosso presidente e o ex-Ministro da Justiça, Flavio Dino, defendendo a tolerância com o pequeno roubo. Só faltam falar: “Tenham paciência com o aprendiz de ladrão!”

Será que nosso presidente enquanto preso, se sensibilizou demasiadamente com os presidiários? Ser contra a prisão de quem comete o pequeno furto é certo? Se aproximar das causas daqueles que sofrem nas penitenciárias, não é um problema — o absurdo é se distanciar do homem de bem.

Faço um apelo geral a todos. Primeiramente a você, jovem da periferia. Leia nossa constituição, a bíblia e não caia nas tentações de entrar na vida louca do crime. Assim como Jesus foi tentado no deserto, os políticos estão tentando você com facilidades sugeridas como as vistas grossas ao pequeno roubo, sem falar nas audiências de custódia, entre outros. Isso tudo não vale o seu caráter. No fundo você sabe que só querem o seu voto. E lembre que se os governantes estivessem fazendo um bom trabalho, você teria emprego digno, teria saúde, habitação, educação e transporte.

Tenho certeza que os invasores do prédio do Diário de Natal também não querem cometer crimes. Querem apenas construir um futuro melhor para sua família — eles não precisam de aval para cometer irregularidades. Muito pelo contrário, merecem que o estado garanta dignidade e um crescimento sustentável através da educação, segurança, saúde, transporte e habitação. É como se o governo quisesse transferir na marra a responsabilidade para a classe privada.

Acredito que a justiça será feita e o proprietário do terreno terá seu imóvel de volta e o mínimo que o governo e a prefeitura devem fazer é ceder um prédio para que esses invasores tenham onde habitar.

O pior crime quem comete são os governantes que roubam nossa esperança de um futuro melhor para todos.

Marcus Aragão
@aragao01

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ARTIGO: Lula — A Política Pão e Circo dos Horrores. Por MARCUS ARAGÃO

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 25/02/24.

Lula, olhemos também para as nossas Faixas de Gaza. O Brasil está sendo devassado pelo poder das facções com influência em praticamente todas as esferas do poder. A violência ocorre numa progressão nunca vista, onde o cidadão, o trabalhador, não tem mais segurança alguma. As milícias disputam com o tráfico de drogas os morros e favelas do país. Enquanto isso, nosso presidente segue na busca por holofotes diplomáticos.

— Essa postura internacional representa, no máximo, nossa indignação.

Lula foi eleito com apenas 50,83% dos votos válidos. É unanimidade que uma parte desses votos foi devido à rejeição a Bolsonaro, que não necessariamente queria Lula. E ainda que um grande percentual da base de seus eleitores sejam pessoas sem instrução, beneficiárias de programas assistencialistas.

Sou a favor do Estado de Israel e também a favor da formação de um Estado Palestino. Todos somos contra a loucura que o Hamas fez em invadir e atirar nos inocentes. Somos contra a morte de civis na Faixa de Gaza, mas jamais faríamos a comparação desse ato com o Holocausto sofrido pelos judeus. Se houvesse uma nova guerra mundial, penso que, infelizmente, estaríamos fazendo parte do eixo do mal.

— Diz-me com quem tu andas e te direi quem tu és.

Nosso presidente é amigo dos nossos inimigos. O brasileiro tem sua cultura enraizada no ocidente. Somos a favor da democracia, da liberdade de imprensa, da propriedade privada; somos contra a violência, contra ditaduras. Sempre fomos aliados dos Estados Unidos, Inglaterra e demais países do ocidente, pois essa é a nossa identidade. Lula é aliado do Irã, Cuba, Venezuela de Maduro, Nicarágua de Daniel Ortega, Rússia de Putin, Hamas… Isso tudo é muito anti-Brasil.

Não sei se essa falta de filtro nas palavras vem da idade avançada ou da ânsia de ser visto como um estadista ou ainda se é fruto da forte influência de Janja. Já cheguei a pensar que no Brasil o regime não é o presidencialismo, mas sim o casamentalismo — Um regime onde o poder executivo é exercido pela esposa do presidente eleito. O presidente aparenta ter um papel cerimonial e representa a nação no exterior sempre que possível. Que saudades de D. Marisa…

É possível que a repercussão dessa postura possa trazer problemas enormes para o turismo, economia e relações exteriores. Como o brasileiro será recebido no exterior?

Os desatinos não param. Depois de amargarmos prejuízos bilionários com financiamentos descabidos para países como Cuba, Angola, Argentina, Venezuela, República Dominicana, Equador, nosso presidente vai doar para a agência da ONU (UNRWA), mesmo sabendo, após denúncias, que os funcionários da agência tinham envolvimento com o Hamas. Lembremos que nosso país está quebrado e sem dinheiro para este tipo de despesa.

E olhe que hoje não iremos falar na política interna com casos de corrupção, suposta relação com o crime organizado e cerceamento da liberdade de imprensa. Essa postura que parece não se importar com as consequências, aproxima nosso presidente de um perfil ditatorial — se colocando acima do bem e do mal.

Bem, Lula se portando como o “Cavalo do Cão”, na verdade mostra que ele galopa forte para o apocalipse onde o cavaleiro e cavalo se confundem num só, como um centauro com a faixa presidencial.

Marcus Aragão
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Artigo: Rei Charles, o bobo da corte e a liberdade. Por Marcus Aragão

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 07/05/23.

A coroação do Rei da Inglaterra é um carnaval. Feito não só para os ingleses verem, mas para mostrar ao mundo todo. É uma bela ação de publicidade com objetivo de divulgar o país.

— Deus salve o marketing!

Desde a Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra em 1688, que acabou com os poderes da monarquia absolutista, isto é, o rei fazia o que queria, e substituiu pela monarquia constitucional, a vida da família real mais se parece com a biografia de uma planta. Afinal, eles nascem, crescem, se reproduzem e morrem — e só! Tudo isso muito bem registrado pelas lentes dos paparazzi. Se ao menos realizassem a fotossíntese, teriam a única e útil função de trocar um pouco do gás carbônico por oxigênio na atmosfera.

Particularmente, a coroação do Rei Charles pode ser vista como uma história de superação onde o bobo da corte é levado ao trono. Tudo obra do destino, é claro. Apesar de uma vida de trapalhadas, nosso rei do baralho que, conseguiu trocar a Lady Di por Camila Parker Bowles, foi coroado sob o risinho indisfarçável dos líderes de Estado. Sua personalidade infantil se revela no olhar imaturo e jeito titubeante meio ressacado de ser. Sem perder o ar de desdém típico dos que não tiveram que enfrentar as dificuldades da vida.

Meu leitor plebeu, quero que se lembre de uma única frase dita pelo pequeno príncipe inglês, em algum momento difícil da humanidade ao longo dos seus 74 anos que não fosse protocolar. Nas suas viagens, nada faz mais do que visitar o líder local, assistir a uma apresentação cultural e tirar fotos em comunidades carentes e hospitais — para mostrar que, apesar de viver de frivolidades, também é humano. Isto é, se preocupa com a imagem.

Infelizmente, outras causas mais importantes não recebem tanta atenção das autoridades e da mídia. Um bom exemplo é a dependência forçada da Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales em relação ao Reino Unido. Como pode, em pleno século 21, esses países não terem podido declarar independência? O mundo aceita essa situação bizarra sem nenhuma sanção contra a Inglaterra. Não foram poucas as vezes em que esses países derramaram sangue para tentar serem livres. O sistema trata essa situação de forma mais branda. Os livros abordam com certa normalidade a criação do Reino Unido e a população, muitas vezes, só aprende história através do cinema — uma rara exceção de conteúdo de qualidade é o filme Coração Valente, onde Mel Gibson interpreta William Wallace, líder escocês que lutou e morreu pela independência da Escócia.

Quando Putin cometeu a insanidade de invadir a Ucrânia, o mundo reagiu ferozmente. Mas o governo britânico poder interferir nas decisões políticas da Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, tudo bem. Esses países sofrem essa influência na saúde, educação, infraestrutura, meio ambiente e finanças – é o governo britânico que define a política monetária, o orçamento e as políticas fiscais que afetam a todos. Isso tudo é tão pouco abordado na mídia que tendemos a achar normal o absurdo.

A Escócia já travou diversas guerras de independência contra a Inglaterra ao longo dos séculos XIII e XIV. A Irlanda lutou em inúmeros momentos, como na Revolta de 1916 e na Guerra da Independência (1919-1921). Em 2014, a Escócia fez um referendo sobre a independência, mas o governo britânico realizou uma intensa campanha contra e não conseguiu aprovação. O novo primeiro-ministro escocês, Humza Yousaf, é independentista e promete lutar pela soberania: “O povo escocês precisa de independência agora mais do que nunca, e seremos a geração que vai conquistar a independência”.

Vários países já se libertaram das algemas inglesas e hoje são livres. Estados Unidos (1776), Canadá (1867), Índia (1947), Austrália (1901), Nova Zelândia (1907), Jamaica (1962), Nigéria (1960), Gana (1957), Paquistão (1947) e a África do Sul (1931) conseguiram sua independência da Inglaterra. O mundo vai aceitar a situação da Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales até quando?

A independência desses países era o assunto que queria tratar com vocês – mas fiz como a Inglaterra e usei a família real só como marketing para chamar atenção.

Ucrânia livre!!
Escócia Livre!!
Irlanda do Norte Livre!!
País de Gales Livre!!

Marcus Aragão
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ARTIGO: O Político Ultraprocessado. Por Marcus Aragão

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 26/02/23.

Toda compra é uma eleição. Isso vale também para quando você vai ao supermercado ou ao restaurante, lanchonete. Você elege os alimentos que vão entrar no seu corpo promovendo saúde ou doença. Você analisa as opções e escolhe. Às vezes se arrepende, mas parece que não aprende com o erro.

Você sabe que as redes de fast-food oferecem carne ultraprocessada. É comprovado que os alimentos ultraprocessados produzem câncer, no entanto você faz essa escolha pela emoção. Esquece, ou melhor, tenta esquecer o que sabe a respeito. Se racionalizasse, votaria nulo ou escolheria outra opção mais saudável. Até porque não é difícil escolher algo melhor que uma carne ultraprocessada.

Os ultraprocessados são alimentos que recebem uma grande quantidade de aditivos, corantes, aromatizantes que simplesmente matam todos os nutrientes e, o pior, esses aditivos são imensamente prejudiciais a sua saúde. Mas visando apenas o lucro, as empresas escolhem esse procedimento para que os produtos durem muito. Ora, trabalhar com alimentos mais saudáveis exigiria mais investimento em logística e em armazenagem, o que reduziria o retorno financeiro.

O político ultraprocessado segue a mesma lógica. Para ter uma vida mais longa na política, ele é processado pelo sistema — recebe aditivos como subornos, propinas, afinal as campanhas custam caro, lembra? Realizam conchavos com outros poderes, devem favores para empresários mesmo que prejudique toda a população. Enfim, esse procedimento mata todas as suas virtudes e seu resultado é prejudicial não só para saúde, mas para a educação, transporte, habitação, segurança.

— Como fazer para reconhecer o político ultraprocessado?

É simples. Aqui no Brasil, o político orgânico não sobrevive. O sistema destrói e ele fica encostado na prateleira até apodrecer. O político orgânico não recebe suborno; não tem proteção do judiciário; não é promovido pela mídia, nem por um grande partido politico, nem recebe apoio de empresários inescrupulosos. Se o político tem uma durabilidade grande, as chances de ele ser ultraprocessado são enormes.

Evitei até essa linha fazer o comparativo dos ultraprocessados com os que recebem muitos processos, mas foi inevitável. Geralmente, esses políticos respondem a vários processos na justiça, quase nunca são condenados, pois recebem os aditivos que impedem o desdobramento natural da justiça.

Não se deixe enganar pelo tipo de propaganda política que distorce. Nas próximas eleições, irão colocar as carnes ultraprocessadas ao lado de outros alimentos saudáveis. Mas você não é mais bobo, certo? Sabe que uma salsicha numa salada será sempre uma salsicha.

Pior do que o hambúrguer do fast food, o político ultraprocessado pode levar até 8 anos para ser expelido.

Marcus Aragão
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Lula, Janja e Casamentalismo: bodas de aflição

POSTADO ORIGINALMENTE EM guiadoinvestidor.com.br EM 30/09/24.

O mundo conhece três sistemas de governo: o presidencialismo, o semipresidencialismo e o parlamentarismo. Parece que o Brasil lançou o quarto, o “Casamentalismo” — onde o poder executivo é exercido pela esposa do presidente eleito. O presidente aparenta ter um papel cerimonial e representa a nação no exterior sempre que possível.

Segundo o jornal francês Le Monde, a primeira-dama, Rosângela da Silva, se tornou uma das figuras políticas mais influentes do país. “Passaram-se meses, quase um ano, e Rosângela da Silva não saiu dos palcos, muito pelo contrário. Aos 57 anos, ela se tornou até uma das figuras políticas mais relevantes”. O Le Monde relata também a influência na escolha de algumas cadeiras nos ministérios e cita o caso da ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Janja ganhou quase 800 mil seguidores desde o início do governo Lula, o que é muito. A título de comparação, na esplanada dos ministérios, só perde para Flávio Dino, que ganhou 900 mil seguidores. Janja ganhou o triplo de seguidores em relação à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o quádruplo do vice-presidente Geraldo Alckmin. Atualmente, Janja tem 2,3 milhões de seguidores no Instagram e 1,2 milhão no X (Twitter).

A última solicitação foi pedir um gabinete no palácio do planalto. Por que não oficializar o home office da primeira-dama? Se Janja quer ampliar seu horizonte, mãos à obra. Para começar, não apenas defendendo os sem-terra, mas também os sem educação, sem saúde e sem segurança.

Não apenas levantando bandeiras sectárias, mas uma grande bandeira branca para unificar uma população tão dividida. União e reconstrução, certo?

Colocar a casa em ordem para garantir o progresso é um desafio do tamanho do Brasil — será necessário muita D.R. entre Lula, Janja e o povo brasileiro.

A Janja vai ver que, por enquanto, tudo que podemos comemorar são as bodas de aflição.

Desejamos muita boa sorte e que possamos viver em paz ou seremos infelizes até que as eleições nos separem.

Por Marcus Aragão, nascido em Natal, Rio Grande do Norte, é empresário, publicitário, formado pela ESPM em Redação e Criação Publicitária e fundador da Aragão Publicidade e Aragão Empreendimentos.

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ARTIGO: Felicidade Fake. Por Marcus Aragão

POSTADO ORIGINALMENTE NO BLOG DO BG EM 16/04/23.

A felicidade das redes sociais realmente não dá para curtir. Simplesmente porque não compartilhamos a vida como ela é. Postamos a vida que queremos mostrar. Nosso personagem feliz e realizado é quem aparece. Sempre sorrindo, sem problemas, rodeado de amigos, bebendo e comendo bem. O que esperar mais da vida além de likes? Acontece que esse não é o padrão da vida.

Esse mundo perfeito que alimenta os feeds e stories pode estar nutrindo a angústia de muita gente através de uma comparação equivocada. Claro, pois ninguém é feliz como parece nas redes sociais, mas o impacto na saúde mental das pessoas é bem verdadeiro.

“Todo mundo tem dias bons e dias ruins. Mas geralmente as pessoas postam apenas o que é bom. O que se enxerga são ‘fragmentos’ do outro. Quem está em um dia ruim, vai vendo os posts e pensando ‘como aquela pessoa é mais bonita que eu, como o outro viaja mais, como aquele tem mais dinheiro.’ E isso acaba gerando uma programação de inferioridade na emotividade de quem está fazendo a comparação. E ela sempre tende a achar que é inferior aos outros”, explica Daniela Londe, doutora em Ciências da Saúde da FacUnicamps.

Tanta gente postando fotos felizes, mas que está com o coração chorando; desfile de corpos bonitos que escondem gastrites, esofagites, labirintites e muita bomba; quantas juras de amor escondem directs proibidos? A felicidade do consumo desenfreado que dura tão pouco e não mostra a insônia das dívidas; e a broderagem? Amigos de todas as horas que desaparecem no minuto que você mais precisa. Quantos salmos e mensagens de autoajuda apenas para mostrar a bunda? A questão é que essa vida fake está cobrando um preço.

Segundo pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, as taxas de ansiedade e depressão entre jovens de 14 a 24 anos aumentaram 70% nos últimos 25 anos. Ao todo, 1.479 participantes das pesquisas falaram sobre o nível de envolvimento com aplicativos como Youtube, Twitter, Instagram e Snapchat e como eles influenciavam em seus sentimentos. Nos EUA, 22% dos Millennials não têm nenhum amigo e 25% dizem não ter nenhum conhecido.

O resultado indicou que o compartilhamento de fotos pelo Instagram impacta negativamente no sono, na autoimagem e aumenta o medo de jovens de ficar fora dos acontecimentos. Cerca de 70% dos jovens revelaram que o aplicativo fez com que eles se sentissem piores em relação à própria autoimagem e, quando a fatia analisada são as meninas, esse número sobe para 90%.

Para Jackeline Giusti, psiquiatra da infância e adolescência do Instituto de Psiquiatria da USP, o uso inadequado das redes sociais pode impactar negativamente na vida de adultos, mas sobretudo na de crianças e jovens. “Estudos mostram que as redes sociais desenvolvem maior irritabilidade entre crianças que utilizam mais de duas horas diárias. Isso pode acabar desenvolvendo sintomas depressivos, diminuição do rendimento escolar e diminuição de atividades lúdicas e esportivas, que auxiliam na saúde mental”, avaliou.

A comparação da sua vida com o que você vê nas redes sociais é constante: estética, viagens, vida social; tudo te leva a se sentir inferior. Você começa a buscar a felicidade que está na sua timeline e deixa de enxergar as alegrias que têm na sua vida real. Se você se identificou com esse comportamento, cuidado! São sinais de que a sua presença nas redes sociais está excessiva e, junto a outros fatores, pode acarretar quadros de depressão e ansiedade.

A verdade é que conhecemos mais pessoas bem-sucedidas do que felizes. Afinal, se todo mundo é tão feliz, por que se vende tanto remédio para dormir? Por que será que os consultórios de psicólogos e psiquiatras estão tão lotados? E tanta gente se queixando de síndromes do pânico, ansiedade, insônia e depressão? Isso, o Instagram não mostra.

— Nenhum incêndio começa grande.

Quanto antes impedirmos o crescimento desse problema, mais rápido será a solução. E ela só pode ser encontrada dentro de cada um de nós. Somos únicos e por isso mesmo não existe receita de bolo. Como disse Cecília Meireles, “O vento é o mesmo, mas a reação de cada folha é diferente.” A sociedade impõe sua profissão, suas amizades, seu lazer, seu padrão e até seu esporte. Como ser feliz atendendo a essa pressão? A unanimidade é burra, mas a pressão social pode ser estúpida.

Como dizia Aristóteles, o caminho para a felicidade parte de suas escolhas, exercícios físicos, amor, amizade, comedimento e espírito comunitário. Veja que não tem beleza nem riqueza. Por que será? Não estou defendendo que você seja feio e pobre. Apenas que não precisa se sentir infeliz nessa situação, pois como falei uns parágrafos para trás, geralmente conhecemos mais pessoas bem-sucedidas do que felizes.

Ainda lembrando de Aristóteles, escolha sempre o caminho do meio. Fuja dos extremos. Seja em relação ao uso de redes sociais, busca pela beleza, orientação política, uso de bebidas ou até na interpretação deste texto – ele, assim como você, não é perfeito. E está tudo bem.

Marcus Aragão
Instagram @aragao01

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