— Jamais esqueceremos.
Podem passar dias, meses, anos, décadas, e os nomes de João Batista, vulgo João Bomba, e Igor Cabral permanecerão na infâmia. Criminosos que trouxeram as trevas para pessoas inocentes — e caberá a eles o lugar mais escuro da sociedade.
João Bomba cometeu o crime atroz contra Fabiana Véras em abril do ano passado. João Bomba não queria uma morte rápida — senão a teria estrangulado. Preparou um kit da morte com facas, cordas e até soco inglês, pois queria martirizá-la nos vinte minutos em que ficaram no quarto. Não posso imaginar o suplício que Fabiana Véras passou.
Igor Cabral não parou de bater em Juliana porque achou que era o bastante — parou porque cansou. Nas imagens, vemos o rosto ensanguentado e deformado de Juliana, como que implorando por misericórdia — ser ignorado por Igor. Nada era capaz de deter sua fúria assassina. 61 intermináveis socos.
— A nossa população precisa reagir!
— A mídia e a sociedade dando as mãos para fechar o cerco. — Não passarão!
Atenção, Judiciário do RN — todos sabemos qual é o modus operandi dos criminosos que cometem atos abomináveis: covardes como são e sempre serão, tentam terceirizar a culpa. Ora para o diabo, ora para a loucura.
— Loucura seletiva não é loucura.
João Bomba nunca foi doido para estudar, nunca foi doido para passar em concurso, nunca foi doido para trabalhar, nunca foi doido para treinar, nunca foi doido para dirigir, nunca foi doido para tentar matar uma vítima forte e armada.
Igor Cabral da mesma forma. Nunca foi doido para estudar, passar em Ciências Contábeis, dirigir, disputar jogos pela seleção brasileira de basquete em Nanjing (China). Alegar loucura é provar que não há limites para o cinismo.
— Surto de hipocrisia.
No mesmo dia em que foi preso, algemado e trancado no camburão — que é bem mais apertado, escuro e claustrofóbico que o elevador —, o covarde Igor Cabral não teve surto nenhum. Sereno e tranquilo como um psicopata.
O sangue derramado por Fabiana Véras e Juliana Garcia não foi em vão. Através do suplício de vocês, inúmeras outras pessoas poderão se salvar, pois os psicopatas que circulam entre nós irão testemunhar a força da lei prevalecer.
— Existem monstros entre nós.
                        
                                
                                
                                
                                
                                
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