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Um Novo Blog e um Doguinho de 46 anos.

Nunca tinha falado para ninguém em como comecei realmente a escrever. Mas vocês merecem saber dessa história que envolve um cachorrinho, uma professora e minha mãe. 

Tudo começou no Instituto do Brasil. Um colégio bem pequeno que existia na rua Trairí onde hoje se localiza o edifício residencial Ewerton Cortês — Quase em frente a kitanda do Lucas.

Pois bem, minha mãe foi chamada a coordenação pela redação que escrevi quando tinha 05 para seis anos. A direção ficou preocupada com o conteúdo pois a professora chorou quando leu, a coordenadora chorou e minha mãe quando chegou, chorou também. 

Era a história do Dálmata que eu tanto queria ganhar. Não Lembro bem da história mas se resumia ao clímax quando o meu sonhado cachorro — vamos chamá-lo de Arial —minha fonte de inspiração — atravessara a rua para me salvar de um ladrão e no confronto meu doguinho morria. Na verdade, Arial morreu porque atravessou a rua para me ajudar, sem olhar para os lados, e um carro bateu nele. Apesar de machucado, ele ainda conseguiu afastar o bandido. Mas no final, ele não resistiu e não conseguiu mais chegar à nossa casa — morrendo na calçada.

Minha mãe me chama ainda meio emocionada e me diz: — Meu filho, você escreve muito bem.

Acreditei e nunca mais esqueci disso e para falar a verdade, nada me marcou em minha vida de redator mais do que aquele momento. Nenhum prêmio superou esse feedback materno pois funcionou como a fundação da minha escrita.

Apesar de não ter ganho o Dálmata, ele continuou sempre comigo. Comecei a trabalhar de redator seja como estagiário ou em grandes agências ou na minha própria e se o momento fosse mais difícil, me lembrava dele. Apenas acessava a lembrança daquele dia — como quem pega num amuleto. Se a situação apertasse, o cachorrinho chegava perto de mim.

Jamais esquecerei os quase 04 anos em que tive a grata satisfação de escrever no blog do BG, publicamos textos que geraram muitos cliques e comentários, como “Por que a Via Costeira não é sua?”, “Felicidade Fake”, “Padre Júlio — o pecador”, “João Bomba — O assassino”, “Madonna, Heineken e o Itaú”, “Dia das mães sem minha mãe”, “Derrubem nossas árvores”,  e tantos outros. Publicamos bons artigos também no Blog do amigo Gustavo Negreiros, como por exemplo, “O PT-18 e a Covid-19”, “Que história é essa de BG prefeito?”, entre outros. Na Tribuna do Norte, apesar do tempo curto também escrevemos artigos interessantes como “Feras na areia” e “Gerações de Cristal” — Enfim, compartilhamos boas histórias. Fica o meu muito obrigado a todos.

Agora, começo uma nova página na minha carreira de escritor articulista lançando o Blog Marcus Aragão. Assim como a arte imita a vida e a vida imita a arte, o Arial agora é real. Saiu do texto escrito por mim lá em 1979 para nascer em 2025 na forma de mascote vivo neste blog e como membro da minha família, pois estou adotando o pequeno Arial. 

Assim como as páginas são brancas e as letras pretas como num dálmata, cada texto deste Blog será fiel aos leitores assim como o cachorrinho Arial foi fiel a mim por toda uma vida.

Bem vindo ao Blog Marcus Aragão. 

Foto: Humberto Lopes

Comentários (17)

admin 11 fev 2025

Muito obrigado, Manoel

Alexandre Pereira 11 fev 2025

Bacana, amigo. Será um sucesso, tenho certeza!

Paulo Ricardo de Oliveira 11 fev 2025

Caro Marcus, a vida é um crescimento e desenvolvimento eterno. Você segue fielmente isso, com a demonstração da cartinha lá nos anos 70. Parabéns, muito mais sucesso, e isso trará alegrias e satisfações a todos os seus amigos e leitores. Estaremos sempre por aqui, com todo apoio. Forte abraço

Manoel honorio 11 fev 2025

Parabéns amigo, vamos segui frente, tamos juntos

admin 11 fev 2025

Muito obrigado, Manoel

Sandra Rufino 11 fev 2025

Parabéns , será um sucesso o seu blog!!

Sandra Rufino 11 fev 2025

Parabéns pelo blog e pelo dog! Sucesso!!

Sandra Rufino 11 fev 2025

Parabéns pelo blog e pelo dog! Sucesso 👏🏼👏🏼🙏

Romulo Leite 11 fev 2025

Parabéns, prezado… Um “resgate” merecido! Sucesso sempre, felizes ideias e prazerosos artigos!!

Mateus Lins 10 fev 2025

Excelente, como sempre. De resumo, fica a palavra "envolvente". Não se trata de articulação, mas de envolvimento. Parabéns. Deixo aqui meus votos de que o blog acompanhe a estatura de seu Autor.

Paulo Humberto 10 fev 2025

Fantástico!!!Sucesso meu amigo,você é um cara diferenciado. Forte abraço.

Albanisa 10 fev 2025

Eu não tive o prazer de conhecer, pessoalmente a senhora LH, mas agradeço a ela pelo presente que ela nos deu que é você com seus maravilhosos artigos. E agora com o seu próprio Blog está melhor ainda. Leitores e leitores apertem o cinto porque teremos muitas emoções a serem vividas daqui prá frente. Valeu Marcus Aragão.

Francisco Serejo 10 fev 2025

Parabéns pela iniciativa meu amigo !!! Olha a importância de bons mestres e de uma mãe presente na vida de todos. Sucesso !!!

Marcio Pires 10 fev 2025

Tenho certeza de que será um grande sucesso, meu amigo . Talento , vc tem de sobra 👏👏👏

michellemauesbyd 10 fev 2025

Que legal!!! Adorei!!! Boa sorte amigo e muito sucesso!

AGOSTINHO 10 fev 2025

Parabéns Aragão! Com certeza será um sucesso! Sua capacidade de nos transmitir seus comentários, aliado ao conhecimento e criatividade só nos enriquecerá com conteúdos de alto nível!!

Claudio Santos 10 fev 2025

Parabéns! Vamos consumir. Vc acrescentará. 👍👏👍

Fernando Pires 10 fev 2025

Já era tempo! Sucesso!

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Uma cilada para Alysson Bezerra? Por Aragão

O veto da governadora ao projeto que endurecia penalidades contra invasões de propriedades ocorreu poucos dias após uma foto que evidenciava uma aproximação entre Alysson Bezerra, prefeito reeleito de Mossoró, e o governo estadual. Seria esse um teste para medir sua fidelidade, mas com um objetivo oculto de minar sua identidade política? Se Alysson aceita passivamente, perde credibilidade com seus eleitores. Se se opõe, rompe com a esquerda. Se tenta ficar em cima do muro, pode acabar isolado. Afinal, até onde é possível se equilibrar em cima do muro?

— Nem lá, nem lô!

Seu silêncio pode ser interpretado como conivência, enquanto uma crítica pode afastá-lo prematuramente de uma possível nova aliança. E sobre a descriminalização do pequeno furto? Como Alysson responderá a essa pauta? Quanto tempo pode se manter nessa posição ambígua antes que ambos os lados o rejeitem?

Mudar faz parte da política, mas há valores inegociáveis. São eles que formam a base de qualquer liderança autêntica. Existe a necessidade de se manter a identidade politica — preservar a confiança nas palavras. O desejo de disputar o governo do estado claro que é legítimo, mas precisa ser agora?

Se já é difícil convencer torcedores quando um jogador muda de time repentinamente, imagine justificar esse movimento a uma sociedade hiperpolarizada e, muitas vezes, intolerante como a do RN. A política é um jogo de xadrez: é preciso escolher as peças com as quais se joga.

— O homem é bom, mas essa jogada nem tanto.

Alysson Bezerra, sempre se destacou por seu discurso independente e pela gestão focada na eficiência administrativa mas está num xadrez que não precisava. Alguns podem pensar que tudo não passa de um blefe, uma tentativa de pressionar a direita a aceitá-lo como candidato ao governo. No entanto, essa hipótese parece improvável. O desgaste com a direita já é percebido e pode ser irreversível. Esse é, sem dúvida, um jogo arriscado.

Mas será que o PT realmente dará a Alysson esse espaço nobre? Será que um partido historicamente fechado aos outsiders abriria caminho para alguém que não tem raízes na esquerda? Ou tudo não passa de uma jogada para desestabilizar a direita? Vale lembrar que essa candidatura já havia sido prometida a Walter Alves…

Quando a direita romper definitivamente com Alysson, não será esse o momento ideal para a esquerda escanteá-lo? Se ele não agir com precisão, corre o risco de não ser peça-chave de nenhum tabuleiro. O tempo dirá se essa movimentação foi uma jogada estratégica ou um lance precipitado rumo ao isolamento político.

Foto: Reprodução

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Entenda os projetos que podem derrubar a inelegibilidade de Bolsonaro.

Tramitam na Câmara dos Deputados 2 projetos de lei protocolados pelo PL (Partido Liberal) que propõem mudanças na Lei da Ficha Limpa. Ambas as iniciativas podem beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral. 

O PLP 141 de 2023, de autoria do deputado federal Bibo Nunes (PL-RS), busca alterar o artigo 22 da Lei das Inelegibilidades de 1990. A Lei da Ficha Limpa, de 2010, dentre outras medidas, alterou o tempo de inelegibilidade de 3 para 8 anos. Nunes quer reduzir o tempo para 2 anos.

O projeto foi apresentado pelo congressista cerca de 1 mês depois da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que declarou Bolsonaro inelegível, em junho de 2023.

A justificativa do deputado gaúcho é de que julgamentos na Justiça Eleitoral que têm alterado constantemente a interpretação da Lei causam “instabilidade e insegurança política para políticos e já existem outros mecanismos legais para responsabilizar agentes públicos por condutas indevidas. 

A proposta de Bibo Nunes reduz a condição de inelegibilidade em ¼ do que é atualmente. Para ele, “a inelegibilidade por 2 anos seguintes ao pleito eleitoral é uma sanção mais do que suficiente para os fins que se almeja a inelegibilidadee que a alteração de 3 para 8 anos é “severa e longa

Assim, punição de 2 anos é suficiente em um período eleitoral, dado que afasta qualquer influência que os agentes políticos possam ter neste período, diz o documento.

Na última semana, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse em mais de uma ocasião que 8 anos de inelegibilidade “é uma eternidade”.

Paralelo a isso, o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) propõe condicionar a inelegibilidade à existência de uma condenação penal em última instância. O congressista, que é ligado ao círculo íntimo da família Bolsonaro, apresentou o PLP 14 de 2025 na 1ª semana depois do fim do recesso parlamentar.

Lopes quer alterar o trecho que impõe a inelegibilidade àqueles condenados pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político ou econômico. Esse foi o motivo da condenação de Bolsonaro pelo TSE.

O deputado também propõe que condenados por improbidade administrativa só possam perder seus direitos políticos depois que a decisão for julgada por todos os ministros da Corte e não couber mais recurso.

Além da inelegibilidade, a Lei da Ficha Limpa também determina a suspensão de direitos políticos para pessoas condenadas, em decisão final ou por órgão colegiado, por improbidade administrativa em casos de ato doloso (quando há intenção de cometer uma irregularidade).

Fonte Poder 360

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Comandante do Exército visita Braga Netto no Rio

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, visitou nesta 6ª feira (7.fev.2025) o general da reserva Walter Braga Netto (PL) no Rio de Janeiro. Ele foi preso preventivamente em 14 de dezembro por supostamente tentar obstruir as investigações da PF (Polícia Federal) sobre a tentativa de impedir a posse do governo eleito nas eleições de 2022.

O militar está detido no comando da 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar. A unidade é subordinada ao CML (Comando Militar do Leste), no qual foi comandado por Braga Netto de 2016 a 2019.

A visita é uma prática comum do comandante do Exército. Desde que assumiu a posição em 2023, Paiva tem visitado militares presos.

Fonte Poder 360

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A cobrança sem fim da C&A. Por Aragão

Esta é a saga de um brasileiro que vem recebendo cobranças da C&A sem nunca ter comprado nessa loja. Há meses—ou melhor, anos—recebo ligações perguntando se meu número pertence a “Priscila Valéria”. Embora tenha negado veementemente milhares de vezes, na semana seguinte, lá estão novamente, me ligando para que eu regularize uma dívida que não é minha.

A primeira coisa que tentei foi bloquear os números, mas não adiantou, pois são inúmeros. Houve dias em que recebi chamadas de seis números diferentes. Não me precipitei em escrever este artigo—antes, tentei de tudo.

Pesquisei e liguei para o 0800 721 1506 para resolver o problema, mas me informaram que o número havia mudado e que eu deveria ligar para 0800 000 4335. Depois de muitas tentativas e incontáveis diálogos repetitivos com robôs, fui atendido. A atendente confirmou que meu CPF não estava registrado como cliente da C&A. — Claro, pois não sou cliente da C&A, lembram?

Tentei o WhatsApp da C&A e, mais uma vez, me disseram que meu CPF não foi identificado. — E agora?

Fui ao site da empresa, mas as únicas formas de contato disponíveis eram os números de telefone que eu já havia tentado e o mesmo WhatsApp que não solucionou o problema. Também tentei contato pelo e-mail faleconoscoceapay@cea.com.br, mas nunca obtive resposta.

A essa altura, já começava a me perguntar quanto a Priscila devia. Passava pela minha cabeça dividir esse pagamento, só para me livrar da cobrança abusiva.

Brincadeiras à parte, o fato é que as ligações não param. Não sei se são fruto da inteligência artificial ou de uma falha no sistema automatizado, mas minha paciência estava se esgotando.

Tentei ainda a ouvidoria da C&A pelo 0800 374 6012. Mais uma vez, sem sucesso. Minha última esperança foi ir pessoalmente à C&A do Midway. Lá, falei com Thaíse, uma coordenadora ou supervisora, e expliquei toda a situação. Ela foi muito atenciosa, mas, ao inserir meu CPF no sistema, a resposta foi a mesma: nada poderia ser feito. — Afinal, não devo nada e não sou cliente.

O absurdo dessa história é evidente. Se eu posso comprovar que a linha é minha, por que a empresa não simplesmente remove o número do cadastro da devedora?

Diante da falta de solução, resolvi escrever este artigo. Imagino que muitas outras pessoas possam estar passando pelo mesmo problema. Será que uma multinacional com centenas de lojas pelo mundo não poderia aprimorar seu sistema de cobrança? Chegou a nossa vez de cobrar da C&A e de outras empresas que agem da mesma forma um atendimento mais eficiente e menos invasivo.

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Rio Grande do Medo. Por Aragão.

Na noite de ontem, mais um crime brutal manchou de sangue as ruas de Natal. O ex-prefeito de São Pedro, Miguel Cabral, foi executado no Largo do Atheneu, um dos pontos mais tradicionais da cidade. Um atentado digno de filmes, mas que agora faz parte do nosso cotidiano.

A manchete logo será esquecida, engolida pelo turbilhão de notícias que nos acostumamos a consumir sem sequer sentir indignação. Amanhã ou depois, um novo crime chocante ocupará o lugar do de ontem, e a cidade seguirá vivendo no piloto automático da insegurança. Mas a pergunta que ecoa é: até quando?

— O Estado de insegurança perdeu o controle

Os números da violência no Rio Grande do Norte oscilam conforme os interesses do governo de plantão. De um lado, as autoridades divulgam estatísticas apontando redução nos homicídios. Do outro, a população sente na pele – e às vezes na bala – que a insegurança não está diminuindo, apenas se transformando.

E onde está a resposta do poder público? No discurso. Na promessa de reforço policial. Em operações midiáticas que duram alguns dias e logo desaparecem. Enquanto isso, o cidadão comum tenta se proteger como pode, vivendo entre muros altos, câmeras de segurança e orações. Ao bem da verdade sabemos que o déficit na policia civil e militar é enorme. Não temos contingente para atender o estado com eficiência.

— A sociedade anestesiada

Talvez o pior de tudo seja a normalização da barbárie. Antigamente, uma execução a tiros em plena rua provocaria revolta. Hoje, gera apenas um comentário breve antes de seguirmos para o próximo vídeo do Instagram. O medo virou rotina e o horror perdeu o impacto.

O problema da violência não se resolve com operações pontuais nem com discursos vazios. Ele nasce da impunidade, da infiltração do crime nas instituições e da falta de políticas de segurança pública efetivas. Mas enquanto os responsáveis fingem que governam, a população segue como refém, caminhando de cabeça baixa e olhando por cima do ombro.

Natal, antes chamada de “Noiva do Sol”, hoje vive como viúva da paz.

O crime tomou conta do RN. E se nada mudar, amanhã pode ser eu, pode ser você.

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Governadora veta projeto que prevê punição a quem invadir propriedades públicas e privadas

A governadora Fátima Bezerra (PT) vetou “integralmente” o Projeto de Lei n° 53/24, que “estabelece multas e sanções administrativas a luem praticar invasões, ocupações, atos de esbulho e turbação contra propriedades privadas e detenções precárias de propriedades públicas”
A matéria é de autoria do deputado estadual Gustavo Carvalho (PL) e havia sido aprovada pela Assembleia Legislativa em sessão realizada em 18 de dezembro do ano passado. Vale lembrar que em 2024 aconteceram algumas invasões a propriedades no estado.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Arquivo TN

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Centrão domina eleição do congresso e cobra fatura alta de Lula

Líderes do centrão celebraram a folgada vitória para o comando do Congresso Nacional como um trunfo para a ampliação de poder sobre o governo e para o aumento de influência sobre a verba pública, num momento de queda de popularidade do presidente Lula (PT). Já na noite de sábado (1°), após a eleição de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e de Hugo Motta (Republicanos-PB) para as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, aliados da dupla discutiam cenários de um possível redesenho do governo e de retomada do controle sobre as emendas parlamentares.

Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Pedro Caldeira

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ARTIGO: O relógio do Juízo final se movimentou. Entenda. Por Aragão

O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947 por cientistas preocupados com o risco de uma guerra nuclear. Inicialmente, ele servia como um alerta sobre a iminente destruição da humanidade. Hoje, esse relógio simbólico reflete ameaças existenciais que vão além do armamento nuclear: conflitos globais, avanço da inteligência artificial e o colapso da verdade na era digital. Quanto mais próximo da meia-noite, maior o risco de uma catástrofe global. O Relógio do Juízo Final está localizado na sede do Boletim dos Cientistas Atômicos (Bulletin of the Atomic Scientists), na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

— É o fim das eras?

Estamos mais próximos do juízo final do que nunca. As guerras que se multiplicam pelo mundo não são mais apenas conflitos localizados; são fagulhas que podem incendiar a civilização. A Ucrânia, o Oriente Médio e as tensões entre China e Taiwan são apenas alguns dos barris de pólvora que ameaçam explodir. Mas, paradoxalmente, a maior guerra que travamos é invisível: a batalha pela consciência humana, travada nos algoritmos das redes sociais.

Os algoritmos não foram projetados para promover a verdade, mas para engajamento. Fake news, polarização e câmaras de eco transformaram sociedades inteiras em tribos em pé de guerra, onde o outro não é apenas um adversário, mas um inimigo a ser destruído. A internet, que prometia democratizar a informação, tornou-se uma ferramenta de manipulação em massa, conduzindo-nos a um caminho perigoso.

Se o Relógio do Juízo Final está próximo da meia-noite, é porque fomos nós que o adiantamos. Vivemos uma era de desconfiança mútua, onde as nações estão mais preocupadas em se proteger do que em dialogar. O que nos separa da catástrofe não é um abismo, mas uma linha tênue, constantemente testada por lideranças imprudentes.

No entanto, a humanidade sempre encontrou formas de recuar do precipício. O Relógio do Juízo Final não precisa chegar à meia-noite. O primeiro passo para afastá-lo é reconhecer o perigo que nos ronda. A paz não é um acaso; é uma escolha. E talvez ainda haja tempo para tomarmos a decisão certa.

— Oremos.

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Dólar emenda 10ª queda seguida e fecha o dia a R$ 5,83

A moeda encerrou janeiro com desvalorização de 5,56%, após ter subido 2,98% em dezembro e 27,34% em 2024
O dólar encerrou esta sexta-feira (31) em sua décima sessão consecutiva de queda, cotado a R$ 5,8366. A moeda encerrou janeiro com desvalorização de 5,56%, após ter subido 2,98% em dezembro e 27,34% em 2024. Foi a maior queda mensal da moeda americana desde junho de 2023 (-5,59%). O dia foi marcado pela disputa entre investidores para a definição da taxa Ptax de fim de mês e pela expectativa em relação à possível implementação de tarifas pelos Estados Unidos sobre produtos do México, Canadá e China.

A moeda abriu o pregão em alta, com máxima a R$ 5,8732, mas perdeu força pela manhã e chegou a atingir 5,80 reais, tocando mínima a R$ 5,8121, em meio à disputa técnica entre “comprados” e “vendidos” pela formação da última taxa Ptax do mês. Depois de rodar entre R$ 5,83 e R$ 5,85 à tarde, o dólar fechou em queda de 0,28%.

O índice DXY, espécie de termômetro do comportamento da moeda americana em relação a uma cesta de seis divisas fortes, subiu mais de 0,50%, acima dos 108,300 pontos, com aceleração dos ganhos à tarde, após a Casa Branca confirmar tarifas de importação de 25% para México e Canadá, além de 10% para a China, a partir de amanhã. Apesar do aumento da aversão ao risco, o peso mexicano teve leve apreciação, enquanto o dólar canadense apresentou um pequeno recuo.

Entre indicadores, o Departamento do Comércio dos EUA informou que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) – medida de inflação preferida pelo Federal Reserve – subiu 0,3% em dezembro e 2,06% em 2024, em linha com as estimativas dos analistas. Os núcleos do PCE – que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia – também vieram em linha com as expectativas.

Na última quarta-feira (29), o Fed optou por uma pausa no processo de redução de juros, ao manter a taxa básica inalterada, na faixa entre 4,25% e 4,50. Mas o presidente do BC americano, Jerome Powell, deixou a porta aberta para a retomada dos cortes. O mercado brasileiro também reagiu hoje aos novos dados do mercado de trabalho divulgados pelo IBGE. A taxa média de desocupação em 2024 foi menor da série histórica, atingindo 6,6%, e encerrou o ano em 6,2%.

Bolsa

Já o Ibovespa, índice da B3, oscilou dos 126.057,34 aos 127.531,99 pontos, e encerrou em baixa de 0,61%, aos 126.134,94, com giro a R$ 21,6 bilhões nesta última sessão do mês. Em janeiro, acumulou ganho de 4,86%, comparado a perda de 4,79% no mesmo mês do ano passado. Na semana, em alta de 3,01%, teve seu melhor intervalo desde o período entre 5 e 9 de agosto (+3,78%).

a última sessão do mês foi turvada, do meio para o fim da tarde, por sinais de que a Casa Branca parece estar disposta a iniciar uma guerra comercial, o que afetou também o desempenho do petróleo, enfraquecendo-o em direção ao fechamento em Londres e Nova York. O sinal negativo obscureceu o efeito proporcionado por Petrobras desde o começo da tarde, após a estatal ter anunciado reajuste de R$ 0,22 por litro para o diesel nas refinarias a partir de amanhã, elevado a R$ 3,72. O combustível estava sem reajuste havia 401 dias, com uma defasagem de 17% em relação aos preços praticados no mercado internacional, reporta a jornalista Denise Luna, do Broadcast.

Com a deterioração da percepção de risco sobre emergentes como o Brasil, o desempenho de Petrobras deixou de ser o suficiente para defender o Ibovespa. No fechamento, Vale ON mostrava queda de 1,56% e as perdas no setor metálico chegavam a 4,09% (Gerdau Met). Os bancos, que operavam em bloco no positivo mais cedo, também em parte oscilaram para baixo, com destaque para Itaú (PN -0,65%, na mínima do dia no fechamento) e Bradesco PN (-0,41%). Na ponta perdedora do Ibovespa, Vibra (-5,07%), RD Saúde (-4,35%) e Gerdau Metalúrgica (-4,09%). No lado oposto, Totvs (+4,45%), BTG (+1,62%) e Cogna (+1,44%).

Fonte Jovem Pan

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