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A Tornozeleira no Tendão de Aquiles da Democracia. Por Aragão.

Um erro de cálculo. Uma medida que mais agride a lógica jurídica do que protege o devido processo legal.
Sem risco concreto, sem condenação, sem coerência com a prática judicial comum — a decisão escorregou da Justiça para o campo da retaliação simbólica.

— A tornozeleira de Bolsonaro me pareceu uma canelada.

Num país que liberta traficantes, que perdoa os ladrões da Lava Jato — aqueles que desviaram bilhões — e que, por meio de audiências de custódia, solta criminosos diariamente, é o ex-presidente quem termina vigiado por satélite?

Bolsonaro já errou? Sim.
Mas não se conserta um erro com outro.
Não é com exageros que se faz justiça.
É com equilíbrio. Com razão. Com a Constituição na mão — não com o fígado.

A tornozeleira eletrônica não é apenas um símbolo.
Ela mostra, com precisão milimétrica, a localização do exagero.
Aponta o lugar exato onde a retaliação se disfarça de justiça.
Indica, como um GPS do arbítrio, que estamos retaliando Trump.

Enquanto corruptos da Lava Jato, traficantes e homicidas respondem soltos e sem monitoramento eletrônico, um ex-presidente, sem condenação definitiva, recebe tratamento mais severo.
Isso fere o princípio da isonomia.
Fere a presunção de inocência.
E, sobretudo, fere a confiança pública na Justiça como guardiã da imparcialidade.

A democracia continua de pé. Mas manca.
Porque a tornozeleira foi colocada, não no tornozelo de um homem —
mas no tendão de Aquiles da democracia.

A nação prende a respiração.
O que virá pela frente?

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Maria de Fátima 22 jul 2025

Esse texto pode ser considerado a descrição mais autêntica da injustiça! 👏👏👏👏👏👏👏

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Natal com Paulinho Freire. 200 dias.

A Prefeitura do Natal reuniu, nesta segunda-feira (21), todo o secretariado municipal para apresentar um balanço dos 200 dias de gestão. Um momento importante, pois, além de simbólico, reforça o compromisso com a transparência e com resultados concretos.

A apresentação oficial tem seu valor, mas o verdadeiro balanço é aquele que cada natalense faz diariamente, ao caminhar pelas ruas e calçadas da cidade.

É verdade que a cidade está melhorando — mas ainda falta muito, claro. Nestes 200 dias, a gestão zerou a fila nas creches, concedeu aumento para os professores da rede municipal, contratou 710 docentes, realizou o maior Carnaval da história da capital e consagrou o São João de Natal como o maior entre todas as capitais do país. Além disso, vem iniciando melhorias urgentes e estruturando mudanças que exigem tempo para se viabilizarem.

“Nestes 200 dias, mostramos que é possível fazer diferente. Natal vive um tempo de trabalho presente em cada região e na vida das pessoas. A cidade avança com compromisso, responsabilidade e foco no que realmente importa. Com planejamento e ação, Natal segue no rumo certo, olhando pra frente, cuidando da cidade e dos seus cidadãos”, afirmou o prefeito Paulinho Freire.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEINFRA) realizou ações relevantes de manutenção urbana, com destaque para a desobstrução e o monitoramento robotizado da rede de drenagem, alcançando mais de 180 km inspecionados e a retirada de 14 mil toneladas de resíduos. Também promoveu a limpeza de 17 lagoas de captação — muitas delas há anos sem manutenção adequada.

A secretária de Comunicação, Cristina Vidal, destacou a importância da divulgação institucional como ferramenta estratégica para ampliar a visibilidade das ações da Prefeitura e reforçar sua conexão com a população. “Os números positivos apresentados pelas secretarias refletem o trabalho integrado da administração. É fundamental darmos visibilidade ao que está sendo realizado. Há muitas entregas importantes acontecendo, e é nosso papel comunicar isso com clareza e responsabilidade”, afirmou.

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) também apresentou avanços expressivos: implantação de 1.870 metros de binários, 28 intervenções com foco em acessibilidade, seis projetos do PAC 2024 finalizados, além da instalação de 925 placas de sinalização, 2.270 metros de alamedas e 240 m² de calçadas acessíveis.

Na Assistência Social, a secretária Nina Souza destacou a atualização de dados de mais de 35 mil usuários do Cadastro Único, com mutirões e a nova Central instalada no bairro do Alecrim. “Estamos cuidando das pessoas — por meio do Banco de Alimentos, do recorde de arrecadação para os Fundos Municipais do Idoso e da Criança e do Adolescente, via campanha Restituição Solidária, e da otimização de processos que ampliam nossa atuação”, pontuou.

Na Cultura, a Funcarte impulsionou o calendário de eventos com resultados expressivos. O Carnaval de 2025 reuniu cerca de 590 mil pessoas e movimentou R$ 196 milhões — crescimento de mais de 34% em relação ao ano anterior. Já os festejos juninos superaram as expectativas, com público estimado em 938 mil pessoas e movimentação econômica de R$ 188 milhões — crescimento superior a 400% em comparação a 2023.

As secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social, Serviços Urbanos, Turismo, Finanças, Meio Ambiente, Segurança Pública, Planejamento, Empreendedorismo e Inovação, Esportes, entre outras, desenvolveram projetos e iniciativas que reforçam o compromisso da gestão com uma cidade mais eficiente, humana e conectada às necessidades da população. O trabalho integrado entre as áreas tem sido essencial para garantir resultados concretos e visíveis em todas as regiões de Natal.

Com 200 dias de gestão, a Prefeitura de Natal reafirma seu compromisso com uma administração moderna, coordenada e orientada por resultados. O balanço apresentado mostra que, com planejamento e ação conjunta, é possível promover mudanças reais e atender às demandas da população com eficiência e transparência.

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Maria de Fátima 22 jul 2025

👏👏👏👏👏👏🙌🏻🙌🏻🙌🏻🙌🏻🙌🏻

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As Chantagens de Trump e o insider trading. Por Fernando Rocha.

Segundo revelou o gestor de fundos Spencer Hakimian, em entrevista ao Jornal Nacional, o que ocorreu no mercado de câmbio brasileiro no dia 9 de julho de 2025 beira o inacreditável — mas infelizmente é real: entre 13h30 e 14h, pouco antes de o ex-presidente Donald Trump anunciar, às 16h17, tarifas comerciais de 50% sobre produtos brasileiros, grandes operadores compraram entre 3 a 4 bilhões de dólares no mercado futuro. O movimento foi rápido, discreto e extremamente fora do padrão.

O impacto foi imediato: o dólar saltou para R$ 5,60 logo após o anúncio, ultrapassando R$ 5,58 já nos minutos seguintes. Em uma operação especulativa de curtíssimo prazo, os mesmos agentes que compraram dólar antecipadamente venderam os contratos logo após o anúncio, com um spread de R$ 0,08 a R$ 0,12 por dólar, o que representa um lucro líquido estimado entre R$ 240 milhões e R$ 480 milhões em menos de três horas — valores dignos de um escândalo internacional.

Essa movimentação não foi fruto de sorte, nem de leitura técnica de cenário. Foi informação privilegiada. E isso, no Brasil, é crime. O art. 27-D da Lei 6.385/76 classifica como insider trading o uso de informação relevante e ainda não pública com o fim de obter vantagem financeira. A pena prevista é de reclusão de até 5 anos, além de multa.

Não estamos diante de um erro de mercado, mas de um indício grave de corrupção informacional: alguém obteve acesso antecipado à política comercial de um chefe de Estado estrangeiro e usou essa informação para obter lucro privado em cima de um dano coletivo — a desvalorização da moeda brasileira.

Hakimian também alertou que esse padrão já se repetiu antes, em casos envolvendo tarifas dos EUA contra outros países, como África do Sul, México e União Europeia. Mas agora, atinge diretamente o Brasil — em um momento de tensão diplomática e instabilidade interna.

É imprescindível que a CVM, o Banco Central e o Ministério Público Federal abram investigação urgente para identificar quem operou esses bilhões de reais, com quais vínculos, e com que base de informação. A possível combinação entre decisão política internacional e enriquecimento ilícito com dólar futuro representa um risco sistêmico para o país.

Lucro à custa da desvalorização do real e da soberania econômica brasileira não é mérito financeiro — é crime contra o mercado, contra o país e contra a legalidade.

O Brasil precisa reagir. Porque quando a moeda vira refém de interesses obscuros, não há liberdade, nem confiança que sobreviva.

Fernando Rocha é Procurador da República e Mestre em Direito Internacional.

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Maria de Fátima 20 jul 2025

Só bobo acredita em sorte ou acaso.

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Falta só um dedinho para virarmos a Venezuela. Por Aragão.

Vão dizer que essa imagem é IA, mas é falta de inteligência mesmo. Caminharmos para longe dos EUA sem ter a garantia ao menos da China é uma temeridade sob todos os aspectos. Você sabia que as exportações para a China diminuíram 7,5% no primeiro semestre? Foi motivado pela busca da China por diversificação de parceiros comerciais e pelo preço menor das commodities.
— Até tu, China?

O Brasil ainda não virou a Venezuela. Mas falta pouco.
— Falta um dedinho.

Um dedinho de censura.
Um dedinho de autoritarismo.
Um dedinho de desprezo pela democracia.

A Venezuela não foi do céu ao inferno num pulo. Ela escorregou. Devagar.
Primeiro, o “nós contra eles”, a luta de classes. Depois, calaram as vozes dissonantes.
Em seguida, passaram a governar por decretos e punir quem ousasse discordar.
O povo? Assistia. Desesperava. Emudecia.

— Isso aqui, iô iô… é um pouquinho da Venezuela iá iá…

Temos um presidente que defende ditaduras e silencia sobre abusos, desde que venham dos “companheiros”.
Um STF que legisla, julga, cassa, pune — tudo junto, ao mesmo tempo, e sem contraditório.
E um Congresso que parece não se incomodar com o próprio encolhimento.
Enquanto isso, a população assiste ao país ser governado por algoritmos de vingança.

A economia desacelera. O dólar sobe. As exportações caem. E a resposta do governo?
Dobrar a aposta na polarização.

A China — maior compradora do Brasil —, como falamos, reduz suas importações, suspende contratos e busca novos fornecedores. Já os Estados Unidos não estendem a mão e fecham o punho: erguem barreiras tarifárias, olham para seus próprios interesses.

Ou seja: caminhamos para o isolamento.
Sem apoio de fora. Sem coesão por dentro.
Sozinhos — como Hugo Chávez sonhou.

Lula se alimenta da divisão em prol de uma estratégia eleitoreira. Precisa de um inimigo. Precisa manter Bolsonaro em cena, vivo na memória — mesmo inelegível — para que a eleição continue sendo uma guerra, e não uma escolha.

Talvez, falte só um dedinho.
Para o fim da democracia.

Por outro lado, para reverter isso, falta só um dedinho. O seu.
Nas urnas, nas redes sociais — para dizer ao mundo que não abrimos mão da democracia.

Foto: Esta imagem é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é culpa da própria realidade.

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Maria de Fátima 20 jul 2025

Deus nos proteja!

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Paulinho Freire empossa novo procurador do município de Natal

O prefeito Paulinho Freire empossou o novo procurador do município de Natal, Victor Mangabeira Cruz dos Santos, na manhã desta sexta-feira (18). A solenidade aconteceu na sede da Procuradoria Geral do Município (PGM) e contou com a presença de autoridades, servidores e representantes da advocacia pública.

Durante a cerimônia, o prefeito Paulinho Freire destacou a importância da nomeação de novos servidores para fortalecer o serviço público e reafirmou o compromisso da gestão com a valorização profissional. “Estamos muito felizes em dar posse a mais um procurador concursado. É mais um passo no nosso esforço contínuo de aumentar o efetivo de servidores públicos e garantir um serviço cada vez mais eficiente à população. A Prefeitura do Natal segue firme na missão de investir em qualidade e oferecer o melhor para os natalenses”, afirmou o prefeito.

O procurador Victor Mangabeira relatou estar emocionado e entusiasmado com a oportunidade de contribuir com o serviço municipal. “Estou muito feliz e honrado em tomar posse como procurador do município. Este é um dia marcante na minha trajetória. É com entusiasmo e senso de dever que passo a integrar esta equipe comprometida e com o objetivo de servir à população natalense com dedicação, responsabilidade e zelo”, declarou o procurador.

A procuradora-geral do município, Dra. Celina Maria Lins Lobo, também deu as boas-vindas ao novo colega e destacou o papel essencial da PGM na defesa do interesse público. “Recebemos o procurador Victor Mangabeira com grande alegria. Nossa equipe é formada por profissionais comprometidos com a excelência na prestação de serviços jurídicos ao município, e é com esse espírito de responsabilidade e dedicação que seguimos atuando em favor dos cidadãos de Natal”, ressaltou a procuradora-geral.

Estiveram presentes a Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social, Nina Souza; o presidente da Associação dos Procuradores do Município do Natal (APROCONAT), Flávio de Almeida Oliveira; além de procuradores, servidores e demais convidados.

Atuação 

Victor Mangabeira Cruz dos Santos é graduado em Direito pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), com formação concluída em 2014. Com uma sólida trajetória de 10 anos na advocacia, é sócio-fundador do escritório Victor Mangabeira Sociedade Individual de Advocacia. Possui especialização em Direito e Prática Tributária, bem como em Direito Processual Civil, ambas pela Faculdade Baiana de Direito.

Foto: Demis Roussos

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Desordem e Regresso. Por Aragão.

“Ordem e Progresso.” A promessa que tremula no centro da bandeira brasileira nunca pareceu tão descontextualizada. Estamos vivendo um outro lema — aquele ainda não escrito, mas já sentido e percebido nas mentes dos que testemunham nossa nova realidade — Desordem e Regresso.

— Nossa democracia cambaleante tenta ficar em pé. Há anos que tropeça. Ainda não aprendeu a andar.

Quando se levantou após uma ditadura, já começou pisando em falso, com dois presidentes empichados e três que já foram presos: Temer, Collor e Lula. Um quarto, Bolsonaro, pode ser levado algemado nos próximos meses e já está com tornozeleira eletrônica.

As colunas que mantêm nossa república sentem os abalos. O pilar que sustenta a liberdade de imprensa apresenta rachaduras; o que apoia o Judiciário está ruindo; e o que mantém a divisão dos poderes — já caiu.

O tarifaço de Trump é um terremoto que faz tremer ainda mais nossa economia. A maioria não concorda com o tarifaço, mas creio que a totalidade dos brasileiros sente medo e insegurança em relação ao nosso futuro. Trump erra em se meter noutro país, mas vamos escalar com os EUA? O STF dobra a aposta a todo instante. Esse fardo não é muito pesado?

É bem verdade que nunca vi um líder de outra nação ajudar qualquer país sem interesses econômicos. Democracia? Todos negociam com Arábia Saudita e Qatar. Os africanos morrem diariamente de fome, miséria e doenças, submetidos a ditaduras brutais — e ninguém faz nada. O meio ambiente, nem se fala.

Por outro lado, nos assusta ver nosso presidente se aproximar de ditaduras — mas por quê? E até quando? Irã? China? Rússia? Venezuela? — Seria o novo eixo?

O país do futuro não pode retroceder na história e abrir mão da democracia — nem para a direita, nem para a esquerda. Ditaduras não prestam, independente da ideologia. Se não conseguimos ser realmente o país do futuro, que não sejamos o país do passado.

Talvez ainda haja tempo.

Tempo de consertar os alicerces antes do desabamento.

De erguer uma democracia mais madura, mais justa, mais sólida.

Que o Brasil pare de tropeçar na própria história — e finalmente aprenda a andar com os próprios passos.

— Vamos levantar a bandeira branca.

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Por que Trump investe contra o PIX? Por Fernando Rocha

O PIX representa uma das mais bem-sucedidas inovações tecnológicas brasileiras no setor financeiro. Responsável atualmente por cerca de 38% de todo o volume de transferências eletrônicas no país — com expectativa de que essa participação dobre nos próximos anos — o sistema tem provocado um impacto significativo em empresas estrangeiras que tradicionalmente dominam esse mercado, como Visa, Mastercard, American Express, PayPal, Stripe e as big techs Meta (com o WhatsApp Pay), Google (Google Pay) e Apple (Apple Pay).

Diante desse cenário, o ex-presidente Donald Trump tem adotado uma postura hostil à difusão internacional do PIX. A motivação é estratégica: impedir que o Brasil exporte esse modelo para outros países, o que poderia representar uma ruptura profunda no modelo de negócios das gigantes americanas. Em outras palavras, a expansão do PIX ameaça desintermediar o setor global de pagamentos digitais — um mercado altamente lucrativo e até agora fortemente concentrado nas mãos de empresas dos Estados Unidos.

Fernando Rocha é Procurador da República e Mestre em Direito Internacional.

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Maria de Fátima 17 jul 2025

👏👏👏👏👏👏👏

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Presidência gastou R$ 55 milhões com o cartão corporativo. — Um cartão sem limites, mesmo. Por Aragão.

Números do TCU indicam que Lula ja gastou R$ 55,4 milhões no cartão corporativo presidencial
desde a sua posse, em janeiro de 2023, até abril deste ano. Isso significa que o presidente tem um gasto médio de R$ 1,98 milhão por mês com o cartão corporativo, sendo que 99,55% desses gastos são classificados como sigilosos, ou seja, não tem detalhamentos.

Que é muito dinheiro ninguém pode negar. Mas por que o sigilo? Por que não mostra com o que gastou? Tem receio de que? Sendo gastos normais não seria uma boa ideia tirar o sigilo para que todos pudessem entender?

Comparando, Bolsonaro teve um gasto médio de R$ 941mil por mês, totalizando R$ 45,19 milhões durante seus quatro anos de governo. Também 99% das despesas foram classificadas como sigilosas.

Na plataforma, por exemplo, há o registro de que 35.109 reais foram gastos em um único posto de gasolina em uma região nobre da cidade de São Paulo entre janeiro de 2023 e abril deste ano, mas não existe nota fiscal nem qualquer detalhamento que permita aferir se os dispêndios foram com combustíveis ou com uma despesa potencialmente irregular.

Apesar das promessas de transparência os cartões corporativos continuam sendo um dos
pontos mais opacos dos governos — seja para Lula ou Bolsonaro. E o TCU cobra
que, ao fim dos mandatos, todo esse sigilo caia.

— Quem age assim, merecia outro cartão… o vermelho.

Foto: Ricardo Stuckert

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Fernando Lima 17 jul 2025

👏👏👏👏👏Muito bem colocado

Observador 17 jul 2025

Sem condições essa situação. Mais uma vergonha

Maria de Fátima 17 jul 2025

"Cartão do absurdo".

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“Eita porra” — Parte 2. Por Aragão.

O Brasil é eternamente a terra do “eita porra!”.
A todo instante, somos impactados por algo inacreditável.

Às vezes nem falamos — só pensamos.
É a nossa reação automática quando tudo parece escapar do controle.

Assim como brotam pés de café, soja e frutas do nosso solo, a safra de escândalos também não para de crescer. A colheita diária é farta.

— A renúncia fiscal no país atinge mais de 700 bilhões de reais. Isto é, perda de arrecadação devido a isenção.

— A ANP suspende a fiscalização dos combustíveis nos postos por falta de verba.

— A educação pública do RN está em último lugar no Brasil, segundo o IDEB.

O terreno é fértil. Seja na economia, na educação, na política, no Judiciário ou nas relações internacionais — nossa timeline dá frutos de indignação.

Quando o país já enfrentava uma crise política e econômica sem precedentes, vem o tarifaço de 50% de Trump. Não dá para acreditar.

Não dá para evitar o “eita porra” que salta da garganta a todo instante.

Enquanto isso, a praga dos juros ameaça nossa economia. Taxa de juros média sob governos do presidente Lula é a maior do século. A atual taxa média, de 12,5%, se aproxima dos piores momentos da nossa história. O recorde ainda é do primeiro mandato de Lula, com uma Selic média de 18,7%.

O futuro que se aproxima vai exigir mais “eita porra” do que conseguimos falar.

Prisão de Bolsonaro?
Ministro do STF vítima e juiz no mesmo processo?
Incentivo à luta de classes? Pobres contra ricos?
Briga entre Eduardo Bolsonaro e Tarcísio?
Desemprego e queda na arrecadação por causa do tarifaço?
Uma guerra entre Putin e Trump que vão impactar em nossa economia?
Algoritmos manipulando cada vez mais o que pensamos?

A mudança só virá quando eles começarem a dizer “eita porra!” — por causa das nossas ações. — Aí, sim.

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Wladimir 15 jul 2025

Sensacional. Um retrato fiel da situação atual do país. 👏👏👏👏

Maria de Fátima 15 jul 2025

É o caos total!!!

Joan 15 jul 2025

Brasil com esse Sistema está caminhando para a Venezulizacao

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CSU amplia tecnologia no serviço de endoscopia com aquisição de bisturi elétrico avançado.

Equipamento multifuncional oferece também tecnologia de coagulação com argônio, garantindo mais segurança e eficácia nos procedimentos.

O Complexo de Saúde Unimed (CSU) passa a contar com um novo equipamento que reforça a qualidade e segurança do serviço de endoscopia: um bisturi elétrico avançado, que possui múltiplas funções, incluindo a tecnologia de coagulação com argônio. O dispositivo possibilita procedimentos endoscópicos mais seguros, com menor risco de complicações e resultados mais eficazes para os pacientes.

Em funcionamento desde abril, o serviço de endoscopia do CSU tem atendido pacientes internados e, desde maio, realizado também exames e procedimentos eletivos em agendas abertas para beneficiários da Unimed Natal. Com três salas exclusivas para endoscopia, o setor possui capacidade para atender até 40 pacientes por dia e conta com uma equipe multiprofissional preparada, incluindo 12 endoscopistas experientes e equipe de enfermagem treinada.

Segundo o coordenador do serviço, Dr. Raimundo Neto, o novo bisturi elétrico chega para somar ao parque tecnológico de ponta do CSU. “Esse equipamento é altamente capacitado para procedimentos endoscópicos porque gera energia de cauterização específica, trazendo melhores resultados aos pacientes, com menos trauma tecidual e mínima possibilidade de complicações”, destaca, acrescentando que toda a equipe passou por treinamento para uso do novo equipamento na última quarta-feira (9).

O bisturi elétrico avançado é utilizado em procedimentos terapêuticos, principalmente para hemostasia (controle de sangramentos) e tratamento de lesões no trato gastrointestinal, sendo indispensável em centros de referência em endoscopia digestiva.

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Maria de Fátima 15 jul 2025

👏👏👏👏👏👏👏👏👏

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